12/11/2012
Giulio Sanmartini
No governo petista encontram-se de três categorias: os competentes que roubam, tipo Antonio Palocci, os incompetentes que também roubam, como Orlando Silva e os que não tem competência nem para roubar, como foi o caso do hoje deputado federal, Luiz Sérgio (PT-RJ).
Sua aparição como que surgido do nada, deu-se no governo Dilma, quando de saída foi nomeado ministro de Relações Institucionais. Esse ministério foi criado em 2005 e basicamente deve coordenar a política do governo, conduzir o relacionamento com o Congresso Nacional e os partidos políticos, gerenciar a interlocução com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e finalmente coordenar o funcionamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Sua incompetência foi de tal monta, que foi substituído, nada mais nada menos, por Ideli Salvatti (PT-SC). Não deve ser fácil ser considerado menos apto que a Ideli.
Mas como gozava das simpatias pessoais da “presidenta”, deram-lhe como prêmio do consolação o ministério da Pesca e Aqüicultura, que era ocupado por Ideli, portanto o que houve foi uma troca de cadeiras e de incompetências.
Em sua posse no novo cargo, lançou uma frase lapidar: “O Ministério da Pesca é muito importante, tem um peso econômico muito significativo. Para quem é de Angra dos Reis, que nem eu, pescar é mais que uma obrigação. É uma atividade que dá prazer”.
Ele confunde ministério com pescaria recreativa, e o fato de citar o lugar de sua origem como um fator positivo ao novo cargo, isso faz-nos pensar, que segundo ele, o rei da Suécia ao enfiar do dedo no nariz, está fazendo ginástica sueca.
Numa demonstração da importância que tinha para o governo, ele estava de férias, quando recebeu o comunicado que não era mais ministro pois o governo precisava da cadeira para dá-la ao senador Marcelo Crivela, como pagamento pelo apoio que estava recebendo do PRB.
O pobre diabo, voltou ao pequeno clero da Câmara dos Deputados, recolhendo-se em sua insignificância.
Mas nesse domingo (11/11) no lançamento da pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do estado, em 2014, ele resolveu aparecer fazendo um discurso onde atacava o Supremo Tribunal Federal STF. Segundo ele o Supremo “se submeteu à pauta da elite” e “errou feio”. Para o deputado, as condenações de petistas como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares atrapalharam o PT nas últimas eleições municipais e tiveram o objetivo de “diminuir o raio de ação política do ex-presidente Lula”.
“Ao colocar o julgamento do chamado mensalão no mesmo momento das eleições, o Supremo se transformou no grande programa eleitoral que a oposição não tinha”.
Um ditado medieval que se usa por esses meus lados, caber-lhe-ia como uma luva: “Do esfincter de um burro jamais sairá uma romança”.
(1) Fotomontagem: Atenção, o deputado é aquele que está à esquerda
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