sábado, 14 de junho de 2014

Cartas de Buenos Aires: Jujuy, perto do coração selvagem


Gabriela Antunes
Na coluna passada, escrevi sobre o estado de Salta, uma parte da Argentina desconhecida, o portal para o norte indígena, selvagem, a caatinga do sul do continente onde civilizações milenares deixam rastros e cadeias de montanhas desafiam a presença humana.
Nenhuma visita ao norte argentino estaria completa sem uma ida ao seu extremo geográfico: Jujuy.
Possivelmente um dos estados mais pobres do país, com população basicamente indígena, nativa da região há mais de dez mil anos, Jujuy está aí para quebrar todos os clichês do que se imagina da Argentina.
De Salta até a capital San Salvador de Jujuy, por terra, são menos de 100 km. No entanto, as atrações turísticas se encontram um pouco além, em uma região conhecida como Quebrada de Humahuaca, uma seção da cordilheira oriental com enormes vazios populacionais, predominada por chapadas rochosas, vales, desertos e montanhas. É um prato cheio para o turismo de aventura, histórico, montanhismo e muito mais.
“As coisas principais assaltavam-na em quaisquer momentos, também nos vazios, enchendo-os de significados”, escreveu Clarice Lispector em seu livro Perto do Coração Selvagem. É justamente esse vazio que arrebata o viajante que vai à essa região.

Jujuy

De Salta a Tilcara (parte da Quebrada de Humahuaca) são 175 km. Trata-se de um desses povoados com ares de faroeste que convém como um dos pontos de partida.
São Tilcara e Purmamarca as duas vilas que servem de hospedagem para o turista. Ambas possuem agradáveis alternativas de pernoite, restaurantes, locais de interesse cultural e vistas espetaculares dos cerros, como o Cerro Siete Colores, com um vale cuja sedimentação das rochas pintou uma paisagem multicolor que pode ser vista de Pumamarca.
À cerca de um quilômetro ao sul de Tilcara está a antiga fortaleza Inca de Pucará, um labirinto de edificações de pedra com mais de nove séculos. Trata-se de um testamento de reinos pré-hispânicos.
A 70 km de Tilcara, por uma rota montanhosa que ascende até os 4.170 metros de altura, há uma das três maiores salinas do planeta. Salinas Grandes se desdobra por 212 km na zona limítrofe entre as províncias de Salta e Jujuy. Foi criada pela evaporação paulatina das águas provenientes da atividade vulcânica, entre 5 e 10 milhões de anos atrás.
Nada prepara o turista para a salina. Uma espécie de branquidão que parece refletir o céu e estender-se a até a curva do mundo. Uma paisagem tão consoladora que o converte em criança.
É o norte argentino, a terra de ninguém que, como berço dessa civilização sul-americana, deveria ser terra de todos.

Gabriela G. Antunes é jornalista e nômade. Cresceu no Brasil, mas morou nos Estados Unidos e Espanha antes de se apaixonar por Buenos Aires. Na cidade, trabalhou no jornal Buenos Aires Herald e hoje é uma das editoras da versão em português do jornal Clarín. 

O “respeito ao cargo” surge apenas quando interessa


O deputado Jean Wyllys foi mais um que engrossou o coro dos indignados com o ataque verbal sofrido pela presidente Dilma na abertura da Copa. Há que se ter respeito à representante de uma instituição, ele disse. O mesmo deputado, porém, havia chamado o Papa Bento XVI de “hipócrita” e “potencial genocida”. Onde estava o respeito ao representante de uma instituição com mais de um bilhão de fiéis?
Duplo padrão moral é o melhor resumo para a esquerda hipócrita. Essa gente simula um conservadorismo aos costumes que simplesmente não possui, apenas quando é de seu interesse. Não é exclusividade nossa. Os artistas de Hollywood também adotam o duplo padrão: atacar Bush era patriotismo; atacar Obama é falta de respeito ao cargo de representante máximo da nação. Mostrei isso com um caso concreto em Esquerda Caviar:
Whoppi Goldberg
A atriz de Ghost é uma raivosa defensora dos “progressistas”. Quando participou de um debate na televisão, em que seu oponente atacou (com argumentos) o presidente Obama, Whoopi Goldberg perdeu a linha. Aquilo era demais da conta. Como alguém ousava criticar Obama?!
Sem ter meios de rebater as críticas, partiu ao que a esquerda caviar faz melhor: atacou as intenções do oponente e blindou seu guru de qualquer crítica, afirmando: “Quando você mostra esse desrespeito insano ao presidente de seu país, outros países pensam que somos idiotas”.
Curioso, já que a própria atriz fora uma das vozes mais desrespeitosas quando o presidente era George W. Bush! Um peso, duas medidas. Quando os “progressistas” amigos de Goldberg chamaram Bush de Hitler, ninguém viu a atriz surgir revoltada, alegando que esse tipo de desrespeito era prejudicial aos próprios americanos.
Pelo visto, ser um “dissidente” é patriótico apenas quando algum Republicano está na Casa Branca; quando é um Democrata, deve-se ter “respeito ao ofício” em homenagem aos valores democráticos e ao patriotismo.
Talvez a explicação esteja nos critérios ideológicos da atriz. Afinal, Whoopi já afirmou que não vê o comunismo como algo ruim, de forma alguma. Muito pelo contrário: citou sua própria experiência de vida, nos anos 1980, na Alemanha Oriental, como ponto positivo para o regime. Lembremos que o lado oriental era aquele com o muro que impedia a saída do próprio povo…
Foi Olavo de Carvalho quem melhor resumiu a incoerência quase esquizofrênica dessa turma, que fomenta o desrespeito a todos os valores e tradições, e depois se quer blindada do mesmo tipo de ataque:
Olavo
O PT vem semeando vento há décadas, e agora colhe a tempestade.
Rodrigo Constantino

HUMOR - CHARGE DO SPONHOLZ


Bomba-relógio - Celso Ming


Bombas sempre podem ser desarmadas. Mas ninguém sabe ainda como o próximo governo, seja ele qual for, desarmará a bomba dos preços administrados.
Nada menos que um quarto dos preços da economia está represado por decisão do governo. Entre eles, os da energia elétrica, dos combustíveis e dos transportes urbanos. O objetivo foi segurar a inflação para evitar problemas políticos, especialmente em tempos de eleição. Há entre os analistas certo consenso de que esse represamento pesa entre 1,5 e 2,0 pontos porcentuais sobre a inflação. Ou seja, não fosse essa artificialidade, a inflação medida em 12 meses estaria acima dos 7%.
É uma situação que cria insegurança e, como o Banco Central (BC) tem avisado, também cria inflação, já que os formadores de preços estão levando em conta que, cedo ou tarde, as comportas serão levantadas e produzirão vagalhões. O problema é que a expectativa do represamento também cria inflação e insegurança, porque não deixa noção antecipada sobre que tamanho de tranco enfrentará a economia a partir de quando os ajustes forem providenciados. Em termos mais técnicos, a administração das expectativas fica prejudicada pela falta de clareza no horizonte.
A presidente Dilma já sugeriu que esses preços serão realinhados por um processo prolongado, a começar, provavelmente, logo depois das eleições. Questionado sobre os atrasos no reajuste dos combustíveis, o principal candidato da oposição à Presidência da República, Aécio Neves, respondeu um tanto vagamente que mais importante do que o tamanho do ajuste é a definição de regras do jogo. Mas não adiantou quais seriam.
Maquiavel ensinou que, em política, as maldades devem ser feitas de uma vez e as bondades, aos poucos. Isso sugere que melhor seria se as correções fossem feitas numa paulada só. Doeria mais, mas ficaria a certeza de que o problema estaria resolvido. Pior é ficar esperando mais pauladas de intensidades variáveis.
Interlocutor da presidente Dilma, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo tem recomendado que, iniciado o novo mandato, ou mesmo antes, os reajustes venham de uma só vez, para não deixar serviço por fazer.
Esse raciocínio vem levando observadores a prever para 2015 uma inflação de 7% a 8%. É um cálculo difícil porque implica variáveis fora de controle, como o realinhamento das cotações do dólar, também em fase de represamento (âncora cambial), e o nível de aperto da política de juros a ser adotada.
Por ora, o BC parece ter enveredado para a heterodoxia. Diz que ainda espera pelos efeitos do aperto dos juros, mas, na prática, parece ter desistido de contra-atacar a inflação, mesmo sabendo que, nos próximos meses, estará estourando o teto da meta (os tais 6,5% em 12 meses). Está mais impressionado com a desaceleração (para não dizer eventual retração) da atividade econômica.
A falta de direção clara deverá deixar o mercado financeiro descalço sobre brasas de fogueira de São João. Como está difícil prever as trajetórias da inflação, do nível dos juros e do próprio câmbio, também a formação dos preços financeiros futuros está sujeita a turbulências.

Sinatra and Louis Armstrong Birth of the Blues

OPOSIÇÃO INCOMPETENTE NÃO CONSEGUE DESVENDAR O MAIOR SEGREDO DA PETROBRAS

 QUANTOS BARRIS PASADENA REFINA POR DIA?


Carlos Newton
Tribuna da Internet

Já está ficando monótono. A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, já depôs quatro vezes no Congresso; o ex-diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, também já apresentou seu show aos parlamentares em várias ocasiões; o ex-diretor do Abastecimento (leia-se: Refino), Paulo Roberto Costa, já esteve duas vezes falando ao Legislativo; e o ex-presidente Sérgio Gabrielli, também, mas nenhum deles revelou o segredo mais bem guardado da Petrobras.
Trabalhei durante dois anos na Área do Abastecimento, que chamamos de Abast, fiz muitos amigos lá. Antes da compra de Pasadena, havia transparência nas informações, qualquer funcionário poderia saber quanto cada refinaria estava produzindo efetivamente.
Agora, não. A Petrobras passou a estar envolvida em segredos impenetráveis. Seu site não tem mais a necessária transparência. Os números são guardados a sete chaves, como se dizia antigamente, ou cercados pelos sete lados, como ainda se diz no linguajar do jogo-do-bicho.
Perguntei a doze funcionários da Área do Abastecimento quanto produz por dia a refinaria de Pasadena. Nenhum deles soube informar, porque não se consegue acesso a esses números tenebrosos.
Esta semana, a presidente da estatal, Graça Foster (como prefere ser chamada), voltou a depor no Congresso e admitiu que a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, não foi um bom negócio, mas veio novamente com aquela velha estória de que a proposta se mostrava boa no momento em que foi apresentada (2006), observados o mercado da época e as condições da economia mundial. No entanto, segundo ela, após a crise de 2008, a situação mudou e o negócio deixou de ser vantajoso. “Olhando todo esse conjunto, a Petrobras considera que não foi um bom negócio com as condições atuais”, reiterou.
Mas novamente não disse (será que algum parlamentar perguntou?) quantos barris a refinaria processa por dia. E este é justamente o ponto principal da questão, a informação mais importante e decisiva. Diante da passividade dos parlamentares, que parecem não saber a diferença entre capacidade nominal e capacidade real de refino, Graça Foster, Sergio Gabrielli, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa afirmaram que Pasadena tem capacidade de Pasadena de processar 100 mil barris/dia.
Mas nenhum deles revelou quanto a unidade efetivamente está refinando. E nenhum parlamentar perguntou nada. Todos engoliram os tais de 100 mil barris (de capacidade nominal).
Quando foi construída pela dinastia Rockefeller em 1934, a refinaria tinha realmente capacidade de processar 100 mil barris diários de óleo leve. Hoje, só Deus sabe quantos barris processa por dia, porque a Petrobras não quer divulgar mesmo.
Se Pasadena estivesse processando realmente 100 mil barris/dia, estaria dando um baita lucro à Petrobras, Graça Foster & Cia. Ltda. já teriam esfregado esses números nos narizes dos parlamentares da oposição e o assunto teria se esgotado, não haveria escândalo algum. E o ex-diretor Paulo Roberto Costa não teria declarado que, para comprar Pasadena, a Petrobras fez “contas de padaria”, sem conferir os números…
Os parlamentares têm poder para exigir essa informação sobre o total do refino, que matará a charada dessa grande negociata internacional.  E por que não o fazem? Ora, é só por incompetência, mesmo.Essa oposição é como o governo – não vale mesmo nada.

Dilma leva vaia e xingamento da classe média na abertura da Copa em que Brasil vence – sem convencer



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Dilma Rousseff, que joga tudo em sua reeleição, foi a grande derrotada no jogo de abertura da Copa do Mundo da Fifa. Predominantemente de classe média, a torcida na Arena Corinthians, que aplaudiu uma Seleção Brasileira que venceu, porém não convenceu, vaiou e xingou a Presidenta. Para piorar, uma pesquisa feita na saída do estádio (para estratégia eleitoral, que não será divulgada), reprovou o governo petista. A maioria esmagadora avisou que não vota em Dilma e que deseja mudanças.

A tal “estratégia do medo”, adotada em comum acordo entre os impopulares dirigentes da Fifa e os marketeiros do governo brasileiro, foi um golaço contra Dilma. Foi uma covardia extrema a Presidenta da República do País organizador da Copa do Mundo não ter coragem de falar ao público. Quem tem medinho de vaias, além de não ter capacidade psicológica para governar, não merece qualquer chance de reeleição.

Vestida de verde, Dilma experimentou a cor da vergonha ao ser hostilizada, na tribuna de honra. Dilma sentou ao lado do “presidente” Joseph Blatter e do Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon. Na hora da vaia-palavrão, comentou algo com sua filha Paula, que vestia a camisa amarela da seleção. Embaixo de Dilma, estava sentado seu vice, o maçom inglês Michel Temer, de terno com gravata em tirinhas patrióticas, ao lado de sua bela e jovem esposa, de blusa social azul.



A hostilidade contra Dilma só não foi amplificada em rede nacional de televisão porque a Rede Globo minimizou o incidente. Na primeira grande vaia, após a execução do Hino Nacional Brasileiro, o locutor Galvão Bueno fez uma pequena menção de que os apupos no estádio eram para a “presidente” Dilma. Os gritos e xingamentos partiram da área vip e ecoaram pelo resto das arquibancadas. Só a TV Bandeirantes, menos contida na oposição ao governo, veiculou os ataques contra Dilma e a “Dona Fifa”. A galera gritou: “Ei, Dilma, vai tomar no c...”.


Oficialmente, Dilma não falou porque não quis. O medo da Presidenta atrapalhou o alemão Josef Blatter, que queria falar, mas, por protocolo, não poderia abrir a boca se a mandatária do país-sede não falasse também. Na versão do Palácio do Planalto, vendida pela própria Dilma, teria sido Blatter quem recomendou que ele não falasse. Já o diretor da Fifa, Walter de Gregório, assegura que a decisão foi compartilhada. Enfim, foi Dilma quem, com sua covardia, perdeu a chance de dar sua versão sobre um evento histórico (apesar de polêmico) que o Brasil ajudou a promover...



A “Copa das Copas” (ainda com jeito de Copa do Jegue) começou muito bem... Melhor que o previsto...

Ausência sentida



Quem deve ter sentido o maior peso das vaias foi o maior ausente de ontem na Arena Corinthians.

Luiz Inácio Lula da Silva deve ter ficado muito PT da vida por não ter podido desfrutar a honra de dar as caras no estádio que o empenho pessoal dele ajudou a erguer, do nada, em Itaquera, em um ponto distante da Zona Leste de São Paulo.

Corinthiano roxo, Lula ainda terá seu momento de glória no “Itaquerão”. 

Assim que morrer, conforme promessa de dirigentes do clube, o lugar vai se chamar “Arena Luiz Inácio Lula da Silva”.

Será a glória eterna e derradeira...

Procure o Psicólogo



Se a Dilma ficou abalada emocionalmente com as vaias e xingamentos, seus problemas acabaram.

As Organizações Tabajara recomendam que ela faça uma visita ao psicólogo – como o paciente acima.

O Doutor Drummond de Andrade, na beira da praia, é capaz de curar qualquer maluquice.

Semduvidamente...



Do terrível delegado Romeu Tuma, uma indagação diante da foto da torcida:

“A propósito, será que a moça é filha da Dilma ou da Graça Foster?

A Paula é filha da Dilma, mas muita gente pensou que fosse a Presidente da Petrobras, depois de uma cirurgia de rejuvenescimento...



Salve (por favor) a Seleção!

A Seleção do Felipão superou o primeiro dos sete jogos rumo ao sonhado hexacampeonato mundial de futebol.

Ficou claro que o time depende das jogadas individuais de craques como Neymar e Oscar (este último foi decisivo para os três gols).

Razoável na marcação do adversário e bom no combate quando perde a bola, o time ainda é lento e pouco objetivo no toque de bola, principalmente nas ações ofensivas, com o meio de campo omisso em tais jogadas.

Como em Copa do Mundo interessa o resultado, a torcida que vaiou a Dilma delirou com a vitória de 3 a 1 contra a bem entrosada Croácia.

Releia o artigo: A Taça da Insensatez é nossa?

Pintadinha...



Postagem no face do gaiato professor Rodolfo Nakamura – um legítimo Paraguaio do Japão -, para livre interpretação nos tempos imagéticos de Copa da Fifa...  

Previsão do Lloyd´s

Se depender do maior valor segurável no mercado internacional, quem leva a taça do mundo é a Alemanha.

A conclusão é de uma pesquisa da seguradora Lloyd`s com o CEBR (Centre For Economics & Business Research) que avalia cada equipe na Copa com base no valor segurável do time de cada país.

O valor somado de todos os times é estimado em £ 6.2 bilhões (€ 7.7 bilhões / US$ 10.5 bilhões).

Final do seguro

Considerando os valores de todos os grupos, o Lloyd’s prevê que a final será entre a Alemanha e a Espanha.

Alemanha, Espanha, Inglaterra e Brasil têm os quatro times mais caros, em termos de valor segurável.

Alemanha, Espanha e Inglaterra valem mais de £ 1,7 bilhões somados – valor que é maior do que os outros 20 times combinados.

Consolo...

Comentário irônico – e de alívio – do cineasta Paulo Halm, um petista roxo, no facebook:

“Deve estar chato pros editores dos grandes jornais. O Brasil não perdeu, o Itaquerão não desabou, não houve caos aéreo nem terrestre...

Confraria do Garoto

Sexta-feira 13 é data magna da poderosa Confraria do Garoto.

Os meninos do Nelson Xerife estarão no Aeroporto Internacional Tom Jobim recepcionando quem chega ao Brasil, para lhes desejar sorte.

Estarei lá de coração e em espírito, mentalizando muita arruda para todos...

Sexta 13 com Lua cheia

Hoje é dia de jantar cheio para a turma que ama uma superstição. 

Teremos uma noite de Lua Cheia, nesta sexta-feira 13 de junho, coisa que não acontece desde o ano de 1919.

Nossos astrólogos recomendam aos petistas que não comam Lula de jeito nenhum...

Também aconselham aos petralhas que não guardem seus dólares na Suíça, Mônaco, Paris e na Cueca, porque os lobisomens da Interpol estão de olho...

Primeiro gol a gente nunca esquece...




Problema de Produção


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 13 de Junho de 2014.

A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 1 – FILHO DE ERENICE, QUE É SOMBRA DE DILMA, COMANDA INTERMEDIAÇÃO MILIONÁRIA DE VERBA PÚBLICA. PIOR: ERENICE PARTICIPA DE REUNIÕES. COMISSÃO: 6%


Dilma (à dir.) também tem a sua criatura: Erenice Guerra. Uma manda, a outra obedece
Dilma (à dir.) também tem a sua criatura: Erenice Guerra. Uma manda, a outra obedece
Veio à luz a mãe de todos os escândalos do governo Lula-Dilma. É muito mais grave do que o mensalão. Israel Guerra, filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra — sucessora de Dilma na pasta e seu braço-direito, como todos sabem —, montou um grupo para fazer a intermediação de verbas públicas. Ele cobra uma taxa de sucesso: 6%. É pouco? Erenice, que já andou metida em outros casos nada republicanos do governo Lula, participou de reuniões. IMPORTANTE: a um empresário com o qual o grupo fez negócios, Erenice deixou claro: a dinheirama cobrada era para “saldar compromissos políticos”.
A matéria de  capa da VEJA é de estarrecer. Posts abaixo, reproduzo trechos da reportagem de Diego Escosteguy, que contou com a colaboração de Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira. Ainda que espantosos, dão uma idéia pálida do que vai na revista. Eis um exemplar que se deve ter à mão como documento de um tempo.
A “Carta ao Leitor” de VEJA, que segue abaixo, faz uma síntese do caso. Leiam:
“A reportagem desta edição de VEJA revela que Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff enquanto ela foi a incontrastável ministra-chefe da Casa Civil e sua sucessora na pasta, comanda um escritório de lobby em Brasília que trabalha azeitando negócios de empresários com o governo. A Casa Civil fica no 4° andar do Palácio do Planalto, exatamente acima do gabinete do presidente da República. Fossem os tempos que correm menos relativos em termos éticos, isso bastaria para deixar clara a inadequação do arranjo familiar montado no ministério mais próximo de Lula e mais poderoso da hierarquia administrativa do país.
Existem evidências de que a ministra, pessoa da intimidade e da mais estrita confiança de Dilma Rousseff, é responsável pelo sucesso dos negócios do filho com órgãos públicos. Empresários que desfrutaram da confiança de Israel e Erenice contam que a ministra participa de reuniões com clientes do filho e se compromete a abrir portas. O caso assume feições nigerianas de gestão pública quando a reportagem desce a detalhes do que se passa logo acima da cabeça do presidente. Um empresário do setor aéreo contou como conseguiu contratos de 84 milhões de reais nos Correios mediante a intervenção direta de Erenice Guerra, a cuja presença ele foi levado pelo filho. O negócio só saiu depois de assinado compromisso de pagamento de uma “taxa de sucesso” de 6% do valor dos contratos, cujo destino manifesto pelos lobistas-familiares-assessores-militantes petistas seria saldar “compromissos políticos”‘.
Dois assessores montaram um balcão de negócios na Casa Civil. Eles foram nomeados funcionários públicos, mas atuam como lobistas, recebendo ordens do filho de Erenice Guerra. A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff. São especulações inevitáveis. Mas quais seriam as opções? Não publicar? Só publicar depois das eleições? Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país.
Por Reinaldo Azevedo