segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Empresa de remédios geenéricos acusa petista Delcídio do Amaral de tentativa de extorsão


Posted: 30 Jul 2016 06:31 PM PDT

Citada na delação do ex-senador Delcídio do Amaral, a EMS, maior fabricante de medicamentos do País, apresentou defesa na semana passada em que acusou o ex-petista de ter tentado extorqui-la, ameaçando-a para que pagasse uma dívida de campanha dele de R$ 1 milhão. De acordo com a empresa, Delcídio usou seu prestígio como senador e sua suposta proximidade com a presidente hoje afastada, Dilma Rousseff, para fazer pressão. Delcídio disse a investigadores da Lava Jato que, em 2014, tinha uma dívida deixada por sua campanha derrotada ao governo de Mato Grosso do Sul e que procurou o ex-ministro Edinho Silva, que fora tesoureiro da campanha de Dilma, para quitá-la. Ainda segundo Delcídio, Edinho orientou-o a pedir às empresas credoras para apresentarem notas fiscais em que figurasse como tomadora de serviço a EMS, que faria o pagamento. As credoras eram duas agências de comunicação: a FSB e a Black Ninja. O ex-senador disse, na delação, que essas duas agências emitiram as notas fiscais – R$ 500 mil cada. Porém, segundo ele, ao surgirem na mídia notícias de envolvimento da EMS com a Lava Jato, as próprias agências tiveram receio e cancelaram as notas, arcando com o prejuízo. A EMS rebateu as acusações, em documento assinado por seu advogado criminalista, Fernando José da Costa, enviado à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, onde tramita uma apuração preliminar contra Edinho baseada na delação de Delcídio. A apuração foi remetida pelo Supremo Tribunal Federal à primeira instância após Edinho deixar a Secretaria de Comunicação de Dilma e perder o foro privilegiado. Na versão da EMS, um assessor de Delcídio, identificado como Diogo, procurou um diretor da farmacêutica no final de 2014 e pediu à empresa para quitar a dívida. Diante de uma negativa, ainda conforme a EMS, o assessor tentou intimidar o diretor: "Você sabia que Delcídio é senador e amigo pessoal da presidente da República?" Dias após essa conversa, o diretor recebeu as notas por e-mail. A EMS sustenta que não pagou, o que teria levado ao cancelamento das notas. A farmacêutica argumenta que seu nome já havia sido vinculado à Lava Jato em abril de 2014, na primeira fase da operação, em episódio envolvendo a Labogen, ligada ao doleiro Alberto Youssef. "Antes da própria emissão das notas frias, a peticionária EMS já havia aparecido na mídia, caindo por terra a afirmação de Delcídio de que essas empresas FSB e Black Ninja optaram por cancelar tais notas em razão do surgimento de escândalos", diz. O trecho da delação de Delcídio sobre a EMS chamou a atenção de investigadores para um eventual novo filão de propinas: o setor de saúde. A Procuradoria da República no Distrito Federal informou que o caso está em análise. 

Palestino pede que soldados israelenses atirem no próprio filho para gravar 'flagrante'; veja

O pai coloca uma bandeira palestina nas mãos do garoto de apenas 3 anos e o empurra em direção aos soldados israelenses (IDF). Em vez de atirar, um soldado estende a mão e conversa com a criança.




Uma cena registrada por um soldado israelense está gerando revolta entre os internautas de diversos países. No vídeo compartilhado pelo soldado israelense Leibel A. Mangel, um palestino arrisca a vida do próprio filho de três anos de idade para tentar forjar um 'flagrante'.

O pai coloca uma bandeira palestina nas mãos do garoto e o empurra em direção aos soldados israelenses (IDF), para então poder gravar um flagrante de seu filho sendo baleado por um oficial do exército de Israel.

"Este é um menino, mate-o, você está familiarizado com isso. Atire!", diz o pai para um dos soldados israelenses, que está próximo a um jipe de sua tropa.

"Levante a bandeira, levante! Você não entende?", continua o pai, dizendo para o menino.

Em vez de atirar no garoto, o soldado israelense se aproxima, estende a mão e conversa um pouco com a criança.

O pai, então, insiste na tentativa de irritar os soldados e pede que seu filho atire pedras contra os oficiais. Mais uma vez, o garoto dá sinais de que não entende o que está acontecendo.

O menino de três anos de idade foi identificado Muhammad Suroor.



Fonte: GuiaMe