sábado, 4 de julho de 2015

Filme encontrado no Brasil mostra cenas de judeus em campo de concentração


Quando migrou da Bulgária para o Brasil, em 1948, Licco Haim trouxe na bagagem um material que, décadas depois, revelou-se um tesouro histórico: filmes que mostram o dia a dia de judeus em um campo de trabalhos forçados na Segunda Guerra Mundial. Judeu nascido na Áustria, ele morava na Bulgária quando, em 1941, foi enviado para o campo de Lakatnik, a 40 km da capital, Sófia. Lá, participou da construção de uma estrada junto com outros judeus, ciganos e minorias discriminadas. Anos depois, migrou com a família para o Brasil, onde morou por 54 anos, até sua morte.

As imagens, redescobertas pela família mostram cenas como os presos quebrando pedras, afiando ferramentas, explodindo dinamite, pegando sua ração de comida ou fumando e escalando montanhas nos momentos de folga. De acordo com o Museu da Memória do Holocausto dos EUA, que recebeu os filmes como doação, a gravação tem grande valor histórico por ser uma das poucas no mundo feitas sob a ótica de um prisioneiro, e não do regime que controlava o campo. Não se sabe como Licco conseguiu captar as imagens dentro do local. Uma das hipóteses é que os próprios guardas tenham pedido que ele levasse a câmera para filmar cerimônias oficiais e ele aproveitou a oportunidade para gravar outros momentos do cotidiano.


Após seis meses, ele foi dispensado do campo de trabalhos forçados por suas habilidades com mecânica, necessárias para o país naquela época. Sete anos depois, quando a Bulgária já era comunista, migrou para o Brasil com a família e morou em São Paulo até 2002, quando morreu. Os filmes perderam qualidade e ficaram incógnitos por muito tempo, já que a família não sabia exatamente do que se tratava. “Ele trouxe para o Brasil, o que significa que dava importância ao material. Mas depois disso nunca mais deu bola e raríssimas vezes tocou no assunto”, conta seu filho, Salvator Haim.

Em 2014, quando o sobrinho dele, Ilko Minev, escreveu um romance baseado na história do tio, a família redescobriu as latas com os filmes. “Não conseguimos ver o conteúdo, porque a lâmpada do projetor queimou. Foi o que preservou, porque esses filmes antigos se desgastam cada vez que são vistos. Eles estavam dentro de uma mala e não sabíamos o que fazer com eles”, conta Ilko. Por sugestão de um amigo, a família levou os filmes para o museu em Washington, que os recuperou, remasterizou e usou como objeto de pesquisa. Segundo Ilko, os diretores do museu tiveram uma surpresa quando perceberam do que se tratava o material. “Foi emocionante. Não esperávamos a recepção que tivemos. Aí que nos demos conta de que nossos filmes tinham um valor extraordinário”, afirmou.

Lindsay Zarwell, que trabalha no Arquivo de Filmes Steven Spielberg, pertencente ao museu, afirmou que as gravações de Licco são valiosas para o acervo da instituição e para ajudar a reconstruir a história dos judeus na Bulgária. “Filmes assim são poderosos não apenas por seu significado histórico, mas também porque chamam a atenção para a vida das pessoas comuns. É importante capturar a história de indivíduos para revelar a verdade sobre os horrores do Holocausto na esperança de um futuro mais justo”, diz. Os filmes de Licco estão sendo incorporados a um arquivo do museu que inclui entrevistas do diretor Steven Spielberg com sobreviventes de campos de concentração e por isso foi batizado com seu nome.

Licco Haim mudou-se com o pai da Áustria para a Bulgária aos 18 anos. Entendido de mecânica, prosperou no ramo automobilístico até sua empresa ser confiscada pelo governo antissemita e ele ser enviado para o campo de trabalhos forçados, como quase todos os outros homens judeus. Graças a uma ponte que aparece nas filmagens, os familiares conseguiram localizar onde ficava o campo. A estrada construída pelos prisioneiros existe até hoje. Na Bulgária, esses campos – inicialmente administrados pelo exército do país e depois pelos alemães – não eram de extermínio, como em outros países. “Foi um regime duro, mas a intenção não era exterminar. Era explorar, mas não matar. Por isso a Bulgária começou e terminou a guerra com o mesmo número de judeus: cerca de 50 mil”, conta Ilko, que é búlgaro e veio para o Brasil já adulto, em 1970, por perseguições políticas do regime comunista.

Depois de ser liberado do campo, Licco conseguiu recuperar a empresa, mas ela foi tomada novamente em 1948, quando a Bulgária já era comunista. “Aí ele desistiu e resolveu ir embora de lá”, conta Salvator. Após passar pela Suíça e pela França, Licco, a mulher, a sogra e o filho (que na época tinha dois anos) pediram visto para vários países. Resolveram vir para o Brasil, onde o documento saiu primeiro. A viagem de navio durou seis meses. Em São Paulo, Licco trabalhou em companhias de automóveis e depois fundou a própria empresa metalúrgica. Tinha vários hobbies: escalar, velejar e jogar xadrez eram alguns deles. Ele e a mulher adoravam morar aqui. “Ai de quem falasse mal do Brasil”, afirma Salvator. "Eles se consideravam brasileiros".

Um Rio de Lama

Um Rio de Lama


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

Depois de toda essa podridão na qual se transformou o governo do Brasil, e que já persiste por treze anos, conversei recentemente com vários amigos dos EUA e da Europa. E o que eles não conseguem entender é como um país com as dimensões do nosso, como uma das maiores populações do planeta, considerado a oitava economia do mundo, ainda se deixa levar pela conversa de um mau caráter, um salafrário do naipe desse crápula que assaltou o país por oito anos, e ainda formou uma grande e organizada quadrilha para atuar em pontos chaves da administração pública e fora dela, para se manter por mais, talvez oito anos, no comando do governo.

Vale ressaltar que essa "coisa" esteve recentemente na Capital Federal, aproveitando-se da ausência da presidente de direito para fazer proselitismo político em seu benefício, junto a seus pares homiziados nessa "fossa" que se tornou o Congresso Nacional. E o pior: sendo recebido pelo presidente da casa onde os sujos se entendem. Visava provavelmente a apoio para livrar a sua pele das denúncias de corrupção, e manter vivo um pretenso retorno à presidência do país. O que, diga-se de passagem, seria a pá de cal no que resta do Brasil como país.

Meus amigos não entendem por que a oposição se cala diante de tantos desmandos, roubos e incompetência; enfim, da evidência de um total desgoverno, enquanto eles, os parlamentares, gozam de uma imunidade que os permite denunciar a roubalheira do erário, a incompetência no comando do país e não o fazem. Na tentativa, não de justificar, mas de esclarecer, lhes digo que a nossa classe política, com raríssimas exceções, não passa também de bandidos, haja vista que 70% dos parlamentares em nosso Congresso respondem ou já responderam a processos na justiça, e outros, que até então, eram tidos como honestos, estão caindo na vala comum sacramentando a descrença total na classe. 

Não entendem por que a Suprema Corte do país não está a serviço do Estado como acontece em toda civilização desenvolvida, estando sim, a serviço de uma quadrilha autodenominada Partido dos Trabalhadores, que transformou a alta magistratura do país em um chiqueiro a seu serviço. Nesse caso, esclareço a meus amigos  que oitenta por cento dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram escolhidos a dedo pela quadrilha dominante e que um deles já foi condenado em ação de instância inferior. Aliás, ele já mandou fazer uma nova toga para inaugurar, quando a tal ação chegar às suas mãos para seu próprio julgamento.

Não entendem por que a maior parte da imprensa nacional não cumpre seu sagrado dever de informar com isenção e independência à sociedade, dos fatos diários, sejam eles quais forem, como ocorre em todo país civilizado e democrático onde realmente predomina o Estado de Direito. Perguntam-se entre eles: “por que uma emissora como a Rede Globo de Televisão, conhecida internacionalmente pela sua capacidade técnica (e por que não dizer econômica) de promover cobertura em todo o território nacional, se omite quando qualquer notícia ou fato contraria ou poderá contrariar o governo?” Eu costumo dizer para todos que não só a TV Globo, mas também outros veículos de comunicação: escrita, falada ou televisionada, se vendem à propaganda oficial mentirosa, superfaturada e paga com dinheiro público, além de manter em evidência figuras grotescas que compõem a face do governo e enojam o cidadão de bem.

Finalmente o Brasil está desmoralizado, não passa de motivo de chacota nos EUA e na Europa. Desacreditado politicamente, desacreditado financeiramente e com uma presidente incompetente tecnicamente e tão despreparada culturalmente que, para não ficar calada, até criou uma nova espécie humana que vai se somar às já conhecidas: Homo erectus (1,8 milhões de anos), Homo neanderthalensis (350 mil anos), Homo sapiens (29 mil anos) e finalmente, Mulher sapiens (UM MÊS).

Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

O TOQUE DO SILÊNCIO ....como surgiu...

Bem interessante a forma do surgimento do Toque do Silêncio (TAPS) que é o toque do funeral
do soldado. É feito por um corneteiro militar. O que eu não sabia é que este toque tem letra.

Consegui logo abaixo um link com a descrição desta letra e como ele foi criado.

Clique no link abaixo.

https://br-mg6.mail.yahoo.com/neo/launch?#4386154479


João Carlos Menda Poyastro.´.