quarta-feira, 13 de março de 2013

A VANGUARDA DA RETAGUARDA



Giulio Sanmartini
A grande característica do governo petista é o de demagogicamente prometer o que não pode ser cumprido, depois mentir sobre o realizado e no fim desmentir também mentindo.
A maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento PAC deveria ser, sem dúvidas, a polêmica  Transposição do Rio São Francisco.
Dima e os protestos
Dima e os protestos
O último pronunciamento como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aconteceu em 14/10/2010 em São José de Piranhas (PB) e ele não teve pejo em colocar-se numa posição superior ao imperador Pedro II, ainda afirmou: “Vocês estão percebendo que a obra vai ser inaugurada definitivamente em 2012” e para dar força à sua promessa, repetiu o dito. (vide vídeo Lula visita obras do Sao Francisco em São José de Piranhas). Claro que a promessa não foi cumprida e se tudo correr bem a inauguração será em 2025.
Dilma Rousseff, em plena campanha eleitoral, deixou para lá a famosa transposição com receio de ser cobrada, e para enganar o povo que padece de uma das piores secas dos últimos 50 anos, foi até Água Branca (AL) inaugurar  um trecho do Canal do Sertão. Mas não deu muito certo.
Começou chegando mal acompanhada, com dois senadores ladrões; Fernando Collor de Mello e Renan Calheiros.
Depois a tal inauguração não inaugurou xongas, porque ficaram prontos somente 25% da obra que vem se arrastando desde o governo de Collor (1987/89).
Fato é que ela, por esses motivos, não foi bem recebida. Na entrada de Água Branca, houve uma manifestação. Agricultores espalharam carcaças de bois na rodovia para protestar contra os prejuízos provocados pela seca. Mais cedo, manifestantes fecharam trechos da BR 316, para impedir a passagem das autoridades, e reivindicar o asfaltamento de 15 quilômetros da rodovia.
O trecho, entre Canapi e povoado de Carié, já consta para o governo federal como asfaltado, mas está no barro há mais de meio século.
Ela não se deu por achada e remendou tudo, prometendo sobre promessas incumpridas.
Prometeu asfaltar o trecho da BR-316, enumerou as iniciativas do governo de combate aos efeitos da seca e assinou a liberação de mais 5 milhões para a obra do Canal do Sertão.
Dilma nessa campanha ilegal, vem se apresentando como a vanguarda da retaguarda.
(*) Texto de apoio: Letícia Lins.

Cofeci ganha ação que assegura a realização de avaliações imobiliárias aos corretores de imóveis


Após anos consecutivos de tramitação, o Sistema Cofeci-Creci ganhou, em última instância, o processo que assegura aos corretores de imóveis a  atribuição legal de realizar avaliações imobiliárias em todo o território brasileiro. “Com a decisão final do Poder Judiciário não há mais o que discutir. A Resolução Cofeci nº 957/2006, depois aperfeiçoada com a Resolução Cofeci nº 1.066/2007, que a substituiu, não pode mais ser contestada judicialmente.

Seu conteúdo assegura aos corretores de imóveis a emissão de avaliações imobiliárias. O texto está plenamente em vigor e não há mais o que discutir sobre a competência ou não da nossa categoria para exercer essa atividade. Após uma longa batalha jurídica nos tribunais brasileiros, está ratificado: somos e estamos aptos a prestar mais esse serviços à sociedade brasileira”, informa o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva.

O reconhecimento desta atribuição dos corretores de imóveis, entretanto, teve sempre a oposição sistemática dos profissionais das áreas da engenharia e de seus órgãos corporativos e reguladores, como relembra o vice-presidente da Avaliações Imobiliárias do Sistema Cofeci-Creci, Luiz Fernando Barcellos. Segundo Barcellos, ações judiciais eram propostas em diferentes estados da federação, impugnando “laudos de avaliação” produzidos por corretores de imóveis e contestando ser esta uma atribuição legal da categoria. “Ao longo dos anos, decisões divergentes somaram-se nos dois sentidos, a favor e contra os pareceres emitidos por corretores de imóveis, sem a formação de jurisprudência”, explica Barcellos. Agora, com a decisão proferida em última instância, o duelo judicial chega ao final, com a vitória dos corretores de imóveis.

O artigo 3º da Lei nº 6.530/1978, que regulamenta a profissão de corretor de imóveis, determina:    “Compete ao Corretor de Imóveis exercer a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, podendo, ainda, opinar quanto à comercialização imobiliária”. Assim, cabe a interpretação de que é também atribuição do profissional imobiliário

“opinar quanto à comercialização imobiliária”, proferindo avaliações mercadológicas. Em 2006, após uma profunda e meticulosa análise da fundamentação legal que embasava a argumentação dos engenheiros para justificar sua reivindicação de exclusividade na atribuição de avaliar bens, o Sistema Cofeci-Creci, na gestão de João Teodoro da Silva, decidiu entrar na briga para valer. Instituiu por Resolução a função de avaliador imobiliário, criou o CNAI (Cadastro Nacional dos Avaliadores de Imóveis) e foi à Justiça, sempre que necessário, para defender a categoria.

Em 2006, a Carta de Foz do Iguaçu, ao final do XXI Congresso Nacional dos Corretores de Imóveis – XXI CONACI, registrou a edição da Resolução que deu início à regulamentação definitiva da atividade de avaliador de imóveis aos corretores:   “A avaliação imobiliária por corretores de imóveis, atividade cuja regulamentação foi proposição constante da Carta de Natal, do XX CONACI, realizado em junho de 2004, e do I CONSIM – Congresso Sul Imobiliário, de maio de 2005, foi objeto da Resolução COFECI nº 957/2006, que dispôs sobre a competência do Corretor de Imóveis para a elaboração de parecer técnico de avaliação mercadológica. Esta resolução, publicada três dias antes do início do XXI CONACI, terá sua vigência iniciada em 28 de agosto de 2006 e foi recebida com entusiasmo por todos os congressistas”.

Para complementar a iniciativa, o Cofeci determinou que, para avalizar bens, o profissional imobiliário deve se submeter a um curso específico. Somente após essa complementação na formação profissional, o corretor de imóveis pode se inserir no CNAI – o cadastro de profissionais aptos a realizar avalizações de imóveis chancelado pelo Cofeci. A procura por cursos de qualificação em Avaliação de Imóveis para corretores é crescente e o conteúdo dos trabalhos produzidos atinge nível cada vez mais alto. Com a credibilidade e confiabilidade das avaliações mercadológicas emitidas por corretores e a divulgação feita pelo Cofeci, crescem o número de acessos ao CNAI, que já disponibiliza uma relação com mais de dez mil avaliadores, em todo o território brasileiro. O acesso a essas informações é gratuito, no síte do Conselho Federal: www.cofeci.gov.br.

“Agora, buscaremos junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT incluir nas normas da série NBR 14653 a avaliação mercadológica de imóveis como uma das modalidades de avaliação, e o corretor de imóveis legalmente inscrito no CNAI como o profissional habilitado a realiza-las”, antecipa Barcellos. “Essa foi uma vitória muito relevante  para os corretores de imóveis, o mercado imobiliário e toda a sociedade brasileira. Foram mais de seis anos contínuos de ações, recursos, agravos, embargos... Finalmente temos assegurada à nossa categoria mais uma atividade profissional. Finalmente temos o reconhecimento da nossa competência e legitimidade em mais uma atribuição”, finaliza o presidente João Teodoro. A íntegra da decisão pode ser conferida na sentença final do (Processo TRF1 nº 0010520-92.2007.4.01.3400).

CHARGE DO FLAVIO



Charge atualizada direto no site pelo próprio autor, hoje às 08:54 h

Governo do peremptório petista Tarso Genro constrói o desastre das finanças públicas gaúchas, situação do Tesouro será catastrófica


QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2013



Imagine se seria possível a seguinte cena em uma empresa privada: o novo administrador, chamado para explicar qual sua estratégia financeira para o Conselho de Administração, diria: "A estratégia é deixar os recursos do Tesouro somente para a folha salarial e os mínimos constitucionais. O resto é por empréstimo". O "gênio" seria defenestrado na mesma hora, e teria muita sorte se os conselheiros da empresa não chamassem um serviço de saúde com camisa de força para retirá-lo do local. Pois esse "gênio" existe no governo do peremptório governador petista Tarso Genro. E, parece, a sua cartilha foi aceita por todos. O "gênio" é o secretário gaúcho de Planejamento, João Motta. Ele é o verbalizador dessa tese esdrúxula. Mas, é o que está vingando no governo petista. É o que explica o fato de que o governador petista, o peremptório Tarso Genro, tenha tomado empréstimos de R$ 5,9 bilhões em apenas dois anos e dois meses de governo. O dinheiro não chegou, mas virá. São R$ 10 milhões de dívidas novas por dia útil. O governo anterior não pegou um só tostão de dívida, diminuiu o valor da dívida, produziu o déficit zero e com isto criou condições para abrir margem de endividamento de até R$ 1,5 bilhão, o que Yeda Crusius não utilizou. Mas, Tarso Genro ultrapassou o limite, desconheceu completamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, não importando autorizações ilegais promovidas pela presidente Dilma Roussef. Além de afundar o Rio Grande do Sul em dívidas, o governo estadual do PT afoga o Tesouro com déficits cada vez mais monumentais (este ano, o déficit irá a R$ 1,9 bilhão, contra R$ 1 bilhão no ano passado),  o que significa que nem o maluco conselho do secretário João Motta é seguido pelo angustiado secretário da Fazenda, seu colega Odir Tonnolier, que já não sabe mais o que fazer diante de tanta irresponsabilidade. Peremptoriamente, Tarso Genro, conseguiu pegar as contas com déficit zero e transformou-as velozmente num saco sem fundos novamente, como aconteceu durante 40 anos. Qualquer especialista que se debruçar sobre as contas públicas estaduais, perceberá que o cenário é catastrófico. Está mais do que na hora de impor ao governo do Rio Grande do Sul uma Lei Estadual de Responsabilidade Fiscal. Mas, nada acontecerá, porque os gaúchos têm uma assembléia legislativa completamente inútil.

A Verdade foi enterrada antes de Hugo Chávez




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net
Talvez por esquizofrenia, deficiência mental ou falta de caráter, aqueles que pensam e agem de maneira burra, radicalóide e sem ética, se dizendo socialistas, comunistas, fascistas, nazistas, etc, costumam atentar contra a Verdade – definida como realidade universal permanente. Mas os bolivarianos exageraram na dose da mistificação na gestão da morte do mito Hugo Chávez Frias.

Nos meios diplomáticos e na área de inteligência militar argentina circula uma informação 1-A-1 acerca dos procedimentos ante e pós fúnebres do Presidente e revolucionário inventor da República Bolivariana da Venezuela. A revelação bombástica é que o corpo exibido, cheio de sigilo e segurança, em um super-caixão lacrado, não é de um ser humano normal, deformado por um terrível câncer. O cadáver seria um boneco de cera. O simulacro de um Chávez “embalsamado”.

A surpreendente descoberta de que o corpo no faraônico féretro bolivariano não correspondia ao Hugo Chávez original foi da “Presidenta” da Argentina Cristina Kirchner. A grande amiga de Chávez estava escalada para fazer o mais emocionado discurso politico do velório. No entanto, Cristina se sentiu enganada no momento em que chegou perto do defunto. Ficou tão revoltada e contrariada que arranjou uma desculpa esfarrapada para voltar urgentemente a seu país – deixando até sem carona o presidente uruguaio José Mujica, que com ela veio até Caracas.

A explicação bombástica para o retorno súbito de Cristina é relatada pela inteligência militar argentina. Cristina teve um choque emocional quando se viu envolvida na farsa bolivariana montada para o velório de Chávez. Não acreditando no que seus olhos lhe mostravam, Cristina escalou uma oficial ajudante-de-ordens para investigar, de imediato, se não estaria diante de uma “brincadeira de mau gosto com a morte de alguém que lhe era muito querido”.

A oficial argentina interpelou um alto-membro do Exército pessoal de Chávez – que praticamente confessou a armação: ali não estava o corpo original do amado comandante. A militar transmitiu a informação imediatamente para Cristina – que surtou. Saiu esbravejando do Velório para o hotel, avisando que não mais faria o discurso para um boneco. O presidente imposto da Venezuela, Nicolas Maduro, tentou convencê-la do contrário, sem sucesso. Cristina voltou voando para casa.

A Presidenta Dilma Rousseff, que levava o ex Luiz Inácio a tiracolo, foi informada do incidente. Dilma e Lula deram uma breve olhada no caixão de Chávez, conversaram rapidamente com os presentes, e também foram embora o mais depressa possível – alegando coisas urgentes a serem resolvidas no Brasil. A exemplo de Cristina, não quiseram participar da farsa completa do sepultamento daquele que era o líder operacional-militar do Foro de São Paulo (organização que reúne as esquerdas revolucionárias, guerrilheiras ou simplesmente gramcistas na América Latina e Caribe).


História à parte do “boneco de cera” – uma versão completamente não-oficial das exéquias de Chávez -, tudo em torno de sua morte soa como uma grande farsa, digna do mais cínico e mentiroso socialismo bolivariano que transformou a Venezuela em um país em decomposição política, econômica e social. Tudo indica que Hugo Chávez já veio morto de Cuba – onde morreu não de problemas diretamente relacionados ao sarcoma que sofreu metástase.

O que levou Chávez realmente deste para outro mundo foi uma brutal infecção hospitalar, que detonou-lhe o pulmão. Tal fato jamais será admitido oficialmente, já que a lenda-dogma comunista prescreve que a ilha perdida dos irmãos Castro tem “uma das medicinas mais avançadas do mundo”. Caso tivesse se tratado no Brasil – como fizeram Dilma, Lula e o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo -, Chávez poderia estar vivinho da silva... Azar dele que o Hospital Sírio Libanês não aceitou receber milhões para tratar, sem transparência e em “segredo socialista”, do grave caso médico.

Outro fato que a inteligência dos Estados Unidos já deixou bem evidente nos meios diplomáticos. Chávez morreu, provavelmente, no começo de janeiro. O prolongamento mentiroso de sua vida foi apenas uma armação para permitir a inconstitucional posse de Nicolas Maduro, através da geração de um dramalhão popular em torno da torcida pela “salvação” e cura do bem amado mito Chávez. O problema para o regime venezuelano é que o atraso na revelação da verdade contribuiu para as mentiras aflorassem...

A tendência política na Venezuela é de vitória eleitoral do presidente imposto Nicolas Maduro, na eleição marcada para 14 de abril. Mas a temporada de brigas internas e traições entre os bolivarianos é só uma questão de pouco tempo. Embora tenha sido motorista de ônibus profissional, antes de cair no mundo fácil da vida sindical praticamente sem trabalho, Nicolas não está maduro para liderar a revolução bolivariana. Chávez é insubstituível. E como um mito nunca morre, deve assombrar Maduro – que terá de suportar as pressões da oposição, em crescimento natural, e as traições e rebeliões internas que devem surgir principalmente na área militar venezuelana (em franca divisão e conflito entre Exército e Marinha).

O socialismo bolivariano implodiu a Venezuela. A demagogia seduziu o eleitorado pobre ou miserável – sempre a massa moldável de manobra de toda a História. Mas as classes média e alta da Venezuela comem o pão que o Chávez amassou. A moeda de lá – o bolívar – vale tanto quando a verdade para os ideólogos socialistas.  A crise de desabastecimento de produtos básicos é assustadora. A inflação totalmente fora de controle. O desemprego só aumenta. A estatal petrolífera PDVSA opera em regime de ineficiência. A grana dos petrodólares é usada mais para demagogias que para investimento em infraestrutura real.  

As instituições venezuelanas encontram-se em decomposição. O Judiciário é uma desmoralização só. O Legislativo uma peça manipulada pelo Executivo autoritário e arbitrário. A ingerência ideológica de elementos do aparelho repressivo cubano no governo bolivariano é um fenômeno politicamente dantesco. O nível de corrupção venezuelano é de fazer inveja ao mais escroto mensaleiro no Brasil. A Venezuela tem tudo de pior que pode ter um país de terceiro mundo, subdesenvolvido, cheio de desigualdades e onde explode uma onda de violência sem perspectiva de controle.

A situação venezuelana pouco fede ou cheira para o Brasil. Problemas concretos são apenas dois. O calote da da PDVSA na parceria com a Petrobrás na superfaturada refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ainda longe de sair do papel. Outro rolo são os empréstimos a perder de vista do BNDES tupiniquim para grandes empreiteiras brasileiras fazerem mega-obras – também superfaturadas – em terras bolivarianas. No mais, a Venezuela tem relação comercial pífia com o Brasil.

Uma previsível queda do regime bolivariano – que é questão de pouco tempo – pode gerar um efeito cascata (sem trocadilho) entre os países afetados pelo câncer ideológico e ideocrático do Foro de São Paulo. A primeira vítima de uma pós-derrocada venezuela deve ser a Argentina – onde as coisas vão de pior a mais ruim ainda na gestão da Cristina. Cuba também deve ter ainda mais problemas se a casa bolivariana desabar. O resto entra no tradicional “efeito orloff” (vodca que se consagrou com o lema publicitário “eu sou você amanhã”).

A prematura morte do comandante Chávez custará muito cara aos regimes de democradura e capimunismo do Foro de São Paulo. A metástase política já começou, com muitos tumores políticos entrando em fase de implosão. Resta esperar para ver como a araruta cancerosa vai se transformar em mingau estragado pelas mentiras comunizantes.

Ainda bem que não existe mal que sempre dure e nunca acabe... Reflitamos sobre a representação da imagem falsificada de Hugo Chávez (no topo do artigo) para constatarmos que tudo de bom ou ruim sempre tem um fim...


PS - Que sorte deu o José Dirceu - que deveria agradecer ao Joaquim Barbosa: de que adiantaria viajar para a Venezuela apenas para ver um simples boneco inanimado do falecido amigo e patrão em milionárias consultorias?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 10 de Março de 2013.

Corretor de imóveis, você está feliz? O lado A, o Lado B, C, D da profissão…



By  on março 12, 2013
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Lado A e lado B.
Geralmente, essa frase é usada para descrever algo que pode ter duas faces, duas interpretações.
Mas, ainda sim, provável que existam mais lados além do A e B para a maioria das afirmações. Um abecedário inteiro. Pensando nessa simples frase e juntando a uma análise sobre a profissão do corretor imobiliário ou mesmo os gestores desse setor, conseguimos ver um enorme espaço entre os dois lados da moeda, entre os que estão muito satisfeitos e os que estão realmente chateados e cansados.
Esse é um tema para longas reflexões e talvez nunca acabe. Taí… o melhor da vida.. poder pensar, viver, definir e redefinir sensações. Porém, para falar desses tantos lados é necessário pensar no que nos leva a uma sensação, a formação de um a pensamento. Sim, é preciso, porque no fundo, cada leitor agora, está construindo a sua opinião e  sentimentos com relação ao que está lendo e com base nisso, ele irá ao final dizer: gostei, odiei, interessante ou sem relevância…e outras muitas e muitas idéias. Por isso, para falar sobre escolhas é necessário entender um pouco sobre o que acontece até uma decisão ser tomada.
O pensamento permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metasplanos e desejos. O sentimentos, de forma genérica, são informações que seres são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo direto para o próprio ser ou para interesses correlatos, a empatia é informação sobre os sentimentos dos outros.
Mas, porque tudo isso? Onde pretendo chegar? Na verdade pretendo apenas alcançar  quem deseja refletir sobre a profissão que escolheu, sobre o profissional que é ou deseja ser. Sobre como cada um  lida com as dificuldades no trabalho, sobre como pretende melhorar, sobre as escolhas entre os lados A, B, C, D…
Seria tão fácil aqui, escolher dois ou três corretores de imóveis altamente realizados e outros frustados e pedi-los que falem sobre os prós e contras do dia- a- dia no trabalho e achar assim, que já teria contribuido com vocês sobre esse assunto. Mas, isso seria tão inocente de minha parte, porque no fundo sei que essas informações seriam apenas a exposição de  percepções de duas pessoais com pensamentos e sensações contrárias a cerca de uma profissão.
Por isso, minha proposta agora é citar brevemente duas situações e acredite, qualquer semelhança é mera coincidência e depois farei algumas perguntas e peço que gastem dois minutos do seu dia respondendo.
O corretor de imóveis “A” fez seu curso de transações imobiliárias, se credenciou e depois fez alguns breves cursos rápidos, meio que obrigado pela empresa que trabalhou. Todos os dias, acorda já chateado, porque sabe que precisará falar com umas 30 pessoas, mandar uns 50 emails, atender 100 clientes e no fundo, a maioria, são curiosos e se conseguir uma venda, esse será um dia de sorte. E ainda no meio dessas milhares de coisas, terá que fingir que gosta de seu chefe. Todo desejo do mundo nesse dia “puxado”, seria apenas dormir mais 2 horas ou ir embora mais cedo para pegar um solzinho. Reclama do transito que enfrenta, do ar condicionado, do preço alto das roupas que precisa usar. E  na hora do almoço seu assunto principal e contar histórias engraçadas e rir de uns clientes estranhos, além é claro de falar mal de tantos corretores ruins que querem ganhar mais que ele e assim, seguem os dias… Em fim, um profissional nitidamente insatisfeito e indignado com as mazelas da profissão.
O Corretor “B” mal se credenciou e já procurou saber quanto seria para fazer uma faculdade ou uma pós na área, pois pretende se aperfeiçor cada vez mais. Esse corretor já planejou seus passos desde o início da carreira, porque sempre soube que não seria fácil enfrentar tanta concorrência de bons profissionais do mercado, sabia que precisaria se destacar, ter paciência e investir muito. Esse corretor não gosta de feriado e dias vazios, sabe que o tempo precisa ser bem aproveitado para melhor produtividade. Entende que alguns meses serão melhores que outros e por isso precisa ter controle. Alguns colegas de trabalho não são tão de confiança assim, afinal, em todo lugar existem pessoas que te elevam e outras que te empurram em um abismo, por isso preza pelos laços positivos construidos.  A suas metas ele traça junto com um planejamento de ação, todo início do mês. Sabe que suas roupas são importantes para causar impressão de cuidado. Além disso tudo, entende que algumas palavras ditas no futebol com amigos no domingo, são proibidas no ambiente de trabalho. Ele compreende a importancia de existir um líder, que erra ás vezes, irrita também,  mas que é uma referência para seguir e encontrar soluções. Afinal ele quer muito crescer e um dia, ser um bom líder também. Esse corretor, já chorou, já teve vontade de sair correndo de um stand de vendas mal gerido, mas também, entende depois de passar a chateação que essas coisas, também aconteceriam se ele fosse médico, advogado, professor e busca criar soluções para a melhoria na empresa. Portanto, quando ele precisa recuperar as forças para seguir, ele ler um bom livro, bate um papo com um mentor e busca um novo caminho de ação para continuar sempre evoluindo.
Em fim, além desses lados acima, existem o C, o D, o E, F,G…. Por isso, apenas peço que respondam essas 3 perguntas:
O que você faz para tonar seu dia a dia no trabalho melhor?
Se você trabalhasse em outra profissão todos os problemas seriam resolvidos?
Quem é responsável pelo seu salário?
Sempre existirá profissões mais valorizadas que outras, mais estruturadas que outras, mais competitivas…Porém, o que define um profissional realizado de um profissional insatisfeito está onde não se pode enxergar e ninguém pode medir e entender, a não ser o próprio responsável. Ou seja,  dentro de cada um e apenas cada um de nós, pode acessar esse lugar e fazer uma reconfiguração, se assim desejar.
E quanto os lados A e B, esses sempre irão existirão, portanto, não perca tempo reclamando de suas escolhas e sim ganhe tempo tornado-as melhores.

Leonard Mlodinow: "A neurociência está apenas arranhando a superfície do cérebro"



O físico Leonard Mlodinow, autor de "Subliminar", diz que ainda estamos muito longe de compreender o inconsciente como um fenômeno físico

FELIPE PONTES
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O físico Leonard Mlodinow, autor de "Subliminar" (Foto: Divulgação)
ÉPOCA – Nós vivenciamos mais o mundo mais pelo inconsciente que o consciente?
Leonard Mlodinow – 
Sim. A quantidade de energia do cérebro que está funcionando em processos inconscientes é maior do que nos conscientes. A energia usada pelo cérebro por alguém que está se concentrando profundamente é quase a mesma que a de uma pessoa deitada no sofá, sem fazer nada. Isso mostra que o cérebro está trabalhando duro o tempo todo, mesmo quando você está sonhando acordado, com a mente limpa. O pensamento consciente não toma tanto da capacidade do cérebro. A maior parte dele é inconsciente, principalmente porque há muitos processos fisiológicos que são coordenados inconscientemente, como as batidas do coração e respiração.

ÉPOCA – Os pesquisadores conseguem apontar quando processos inconscientes se tornam conscientes?
Mlodinow –
 Os processos inconscientes e conscientes são todos interconectados. Um alimenta o outro. Não é fácil separá-los. Imagine um cientista que está tentando resolver um problema de física bem difícil. Após se frustrar e não conseguir resolvê-lo, ele esquece aquilo e vai correr ou tomar um banho. Subitamente, quando está no meio do chuveiro ou no parque, uma solução lhe vem à mente. No fundo, seu cérebro estava refletindo profundamente naquilo. Seu consciente estava considerando o problema e o inconsciente trabalhou em cima dele. Tudo é conectado. E essa interconexão é complicada de destrinchar.
>>Mais entrevistas publicadas em ÉPOCA

ÉPOCA – O que mais lhe impressionou durante a pesquisa para fazer o livro?
Mlodinow – 
Uma condição chamada “visão às cegas”. Muito do nosso processamento de informação visual é inconsciente. Seus olhos, retina e nervo óptico gravam uma imagem que é interpretada por certas partes do cérebro até chegar a você. Eu fiquei chocado com o caso de um paciente que teve um infarto que liquidou a região cerebral que envolve a parte consciente da visão, mas não afetou a parte inconsciente. Aquele homem tinha todas as ferramentas para processar uma imagem, mas seu cérebro não conseguia interpretar conscientemente aquilo. Em outras palavras, ele não conseguia ver nada. Mas conseguiu, num experimento famoso, desviar de obstáculos de um corredor porque a parte inconsciente da sua mente estava automaticamente o alimentando para evitar alguma colisão. Há pessoas que são cegas, mas possuem uma visão inconsciente pela qual não estão cientes. Eu descrevi aquela pesquisa no livro porque achei isso muito contraintuitivo. É difícil de imaginar que algo assim existe.
>>Kevin Dutton: "A psicopatia pode trazer benefícios"

ÉPOCA – A mente subliminar serve como um mecanismo automático de sobrevivência?
Mlodinow –
 Sim. Ele é pura sobrevivência, uma questão evolutiva. Desviar de obstáculos, sentir fome, vontade de reproduzir, medo de situações ou barulhos estranhos são instintos de sobrevivência. E todo animal precisa disso para sobreviver, mesmo que de maneira inconsciente. Pensamentos conscientes, como escrever um romance ou investir dinheiro não têm propósito evolutivo.

ÉPOCA – É possível dizer que isso afeta nosso livre arbítrio?
Mlodinow –
 Seu consciente toma decisões. Mas está sendo alimentado pelo inconsciente. Só que você frequentemente você não está ciente das impressões. Para mostrar meu ponto, eu menciono no livro um estudo onde as pessoas compravam mais vinhos franceses quando ouviam música francesa e mais vinhos alemães quando escutavam músicas alemãs. Ao comprar um vinho, uma pessoa pensa em critérios como a uva, a região ou o que comerá no jantar. Mas não imagina que algo como a música pode mexer tanto com sua decisão.
>>Os avanços da ciência da alma

ÉPOCA – Que escolhas nós tomamos inconscientemente todos os dias?
Mlodinow –
 Ir ao trabalho. Você vai no piloto automático. Vira à esquerda e direita sem pensar. Comer. Decidir o que comer. Aquele salgado, aquele doce. Basicamente, qualquer decisão que você tomar. Há influências por trás que ajudam a determinar o que você pegar. O pacote vai ajudar a determinar. Por exemplo, fizeram um estudo onde deram às pessoas diferentes cores de caixa para detergente. Depois de usá-lo por um mês, os pesquisadores pediram para cada “cobaia” avaliar o produto. A cor da embalagem tinha um efeito nítido em como as pessoas determinavam sua efetividade. Só que todos detergentes eram idênticos. As pessoas preferiam a caixa. É claro que os publicitários sabem que o pacote tem um apelo forte no produto. O que não significa que você pode ser 100% manipulado. Apenas mostra que pode ter certo efeito.
>>Stanislas Dehaene : "A neurociência deve ir para a sala de aula"

ÉPOCA – O pensamento consciente e o inconsciente podem entrar em conflito?
Mlodinow –
 Sim. Você não faz tudo o que racionalmente deseja ou planeja. O maior exemplo disso é o gasto com cartão de crédito ou dinheiro vivo. Pessoas com cartão gastam quase duas vezes mais porque não “sentem” o quanto estão gastando. A mente subliminar faz o dinheiro do cartão de crédito parecer menos. Ideias conscientes podem se chocar com sentimentos inconscientes.

ASNOCRACIA




Marc Aubert
Ultrapassa meu entendimento por que razão meu provedor de TV a cabo sabe meu nome, endereço, telefones e mantém um arquivo atualizado de meu histórico com cliente, qualquer banco sabe mais da minha vida do que eu, e o maldito governo, toda vez que preciso de algo me bota pra preencher formulários quilométricos. burros1Se me mandam a merda da papelada  pelos correios, por que diabos preciso informar de novo meu nome e endereço, CEP e sei lá mais o que. Não tem processamento de dados? Fazem tudo à mão? Ou então os funcionários são remanescentes dos homens de neandertal e ainda por cima retardados.
Estou tentando renovar meu passaporte pela terceira vez e tenho que passar por tudo de novo; minha data de nascimento consta de todos meus documentos, más me obrigam a fornecer uma segunda via de certidão de nascimento; não pode ser cópia; tenho que perder um dia pra ir ao cartório pois minha cidade natal não está ainda interligada ao sistema nacional, porque ninguém mais nasce naquele fim de mundo. Pergunto: por que não vale cópia? Só por causa de uma bosta de um selinho que não vale o cuspe do tabelião encarregado de colá-lo? E se já tem os dados na certidão, por que tenho que informar de novo, na porra do formulário, nome de pai, mãe, cor da pele, cor dos olhos, cor do cabelo; não querem saber também a cor dos pentelhos, pra ver se meu cabelo não é tingido?
Pra que que servem os dados do censo, cujo agente tenho que receber com um sorriso e um cafezinho. e que vai encher meu saco durante vinte minutos para saber sempre a mesma coisa? Pra que servem os formulários bolados por um imbecil que tenho que preencher no aeroporto quando vou viajar ao exterior? Pra fazer vez de papel higiênico, com certeza.
E o retrato; tem que ser recente, ou seja, no máximo setenta e duas horas; e não pode ser sorrindo, como se desse vontade de sorrir com essa merda toda; fora que o cretino atrás do vidro passa um minuto ou mais pra conferir de o retrato é seu. Pra que, carajo! Por acaso pareço com o Bin Laden? (já morreu e o cara não se deu conta), tenho cara de traficante? Uso colarinho duro e tenho uma boininha vermelha escondendo meus apetites por coroinhas? O máximo de perversão foi na fazenda onde me criei e que poderia envolver ou uma galinha, ou uma cabrita, ou uma jumenta e um barranco; depois conheci a Socorrinho e mudei de alvo.
E por que catzo não podem juntar tudo num só lugar? O cara fica correndo pra cima e pra baixo feito um galinha decapitada; más não, a lógica e a facilidade não constam do vocabulário desses burocratas de merda; o negócio é complicar.
E ainda tem o visto; e tome formulário; ora porra!