segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A ganância dos igualitários

Rodrigo Constantino

“Eu nunca entendi porque é ganância querer preservar o que você ganhou, mas não é ganância querer pegar o dinheiro dos outros.” – Thomas Sowell
Muitos observam a disparidade de riqueza no mundo ou dentro de um país, e concluem que isso é fruto de alguma injustiça. Passam, então, a clamar por impostos que “redistribuam” melhor essa riqueza. Trata-se de um conjunto de falácias perigosas, partindo de um ponto de vista estático e materialista da riqueza.
George Gilder, em Knowledge and Power, faz uma eloquente defesa do capitalismo contra as bandeiras igualitárias. Ele explica que a ganância verdadeira vem daqueles que desejam riqueza não merecida, não criada por si próprios, ou seja, que lutam para que o estado tome à força a riqueza alheia.
Impostos elevados e progressivos, subsídios, barreiras protecionistas, bolsas e esmolas estatais, privilégios, essas são as bandeiras dos gananciosos, incompatíveis com a moralidade do capitalismo. O socialismo, em todas as suas diferentes formas, é uma conspiração dos gananciosos contra aqueles que produzem riqueza.
E a riqueza, nunca é demais lembrar, precisa ser criada. Economia não é jogo de soma zero, onde José, para ficar rico, precisa tirar de Pedro. A razão pela qual o capitalismo funciona é justamente porque a riqueza é um subproduto das mentes mais criativas e inovadores, dos empreendedores que decidem onde investir, onde alocar os recursos escassos da melhor forma.
Empreendedorismo é criar surpresas. Os críticos do capitalismo não gostam de surpresas. Preferem planejamento estatal centralizado, na mão de burocratas que seguem rotinas previsíveis e determinadas. Mas não é assim que se cria riqueza.
Quando Sam Walton abre uma loja e vai à falência, depois abre outra e inova em seu conceito, depois amplia suas apostas e cria um império comercial no sul rural dos Estados Unidos, vendendo produtos chineses mais baratos para os americanos, ele acumula uma fortuna porque surpreendeu o mercado.
Quando Howard Schultz coloca no mercado lojas de café bem sucedidas, depois sai e vê sua criação mergulhar em dificuldades em sua ausência, depois retoma o controle e garante a supremacia da Starbucks oferecendo uma multiplicidade de bebidas e comidas em um ambiente de conforto caseiro, sua fortuna vem como consequência dessa inovação.
Quando Herb Kelleher vai para o Texas para ser um advogado, acaba desenhando em um guardanapo planos para uma empresa aérea diferente na região, desafia todas as previsões pessimistas e crenças dos especialistas do setor, e cria a Southwest, que voa com menos conforto e luxo e preços mais baixos, ele acumula uma fortuna como resultado de sua criação aprovada pelos clientes.
Como esses, temos inúmeros outros exemplos. Entre aqueles 1% dos mais ricos, tão odiados pelos que alegam falar em nome dos outros 99%, temos vários casos como esses, de gente que usou a criatividade, o trabalho duro, a persistência, a visão, a paixão, para criar inovações que se mostraram favoráveis aos consumidores. A fortuna foi apenas uma recompensa pelo que eles ofereceram antes à sociedade.
Falar em exploração para descrever esse processo é um absurdo, uma completa injustiça alimentada pela ideologia marxista equivocada, ou pela pura inveja. O capitalismo é um sistema que remunera quem dá aos outros aquilo que eles desejam, não quem tira dos outros aquilo que eles já têm. A Apple é um caso claro disso. Criou a própria demanda. Não tirou nada de ninguém. Não explorou ninguém.
A crença de que a riqueza se caracteriza não por ideias, valores, códigos morais, atitudes, mas por bens materiais palpáveis, pelos “meios de produção”, que podem simplesmente ser tomados e redistribuídos, não passa de uma superstição marxista, um materialismo tacanho que ignora como a riqueza é realmente criada.
Essa visão equivocada sempre foi alimentada pelos adeptos da violência e da inveja, os gananciosos que só pensam em se apropriar do que pertence aos outros, nunca criar nova riqueza. Quando esses gananciosos violentos chegam ao poder e tomam as propriedades dos ricos, o resultado é inexoravelmente a miséria, a estagnação ou destruição de riqueza.
Colocar a Google, Microsoft, Dell, Apple, Berkshire Hathway e tantas outras empresas, assim como seus ativos e os bilhões que investem com base nas decisões de seus proprietários, sob o controle de políticos ungidos e burocratas, é o caminho mais rápido para a pobreza. Todo progresso nasce de uma minoria criativa.
Como uma nação trata seus empreendedores faz toda a diferença para seu futuro e bem-estar. Certa vez o economista austríaco e Prêmio Nobel, Hayek, disse que defenderia o capitalismo de livre mercado com mais afinco ainda se não tivesse uma única propriedade. Em última instância somos nós que “exploramos” essa minoria brilhante que inova e produz riqueza.
Se os ricos são atacados pelos invejosos socialistas ou “capitalistas de estado”, as classes mais baixas são as que mais sofrem. Nenhuma sociedade prosperou punindo os ricos para beneficiar os pobres. Impostos muito altos e forte controle estatal da economia não impedem que os ricos continuem ricos; impedem que os pobres fiquem ricos!

Judiciário se isola e perde credibilidade


http://www2.sindbancarios.org.br/site2011/charges/image?format=raw&type=img&id=4
Roberto Monteiro Pinho                                             
A falta de credibilidade, e a distância entre os membros do Judiciário e a sociedade transformaram a Justiça num dos piores órgãos da República, a ponto de perder nas pesquisas para o Legislativo e o Executivo.  A cientista política Carla Michelle, professora da Faculdade Integrada do Ceará (FIC), discorda da hipótese que a queda da confiança social nas instituições se deu pela falta de retorno dessas entidades após as manifestações populares. A especialista afirma que a falta de identificação com as organizações tradicionais é um sinal de negação ao “associativismo”.
“É reflexo de uma sociedade que se transforma, e o momento é de rejeição a isso através do individualismo. Elas querem falar mais como pessoas físicas. Isso é uma tendência mundial”, avalia.
Nesse aspecto eu particularmente entendo que o isolamento da pessoa do juiz em relação aos que dele se aproximam, seja socialmente ou nos tribunais, afeta diretamente na imagem corporativa.
No panorama geral, a decisão do ministro Celso de Mello, que desempatou e legitimou a realização de um novo julgamento para 12 dos 25 condenados pelo esquema do mensalão, demonstra e comprova que é raro para políticos no Brasil irem para a cadeia depois de serem condenados por crimes como corrupção, sequestro e trabalho escravo, tudo por conta do ‘foro privilegiado’, desfrutado por cerca de 700 figuras políticas, incluindo ministros e todos os 594 membros do Congresso Nacional.

Judiciário se isola e perde credibilidade

Roberto Monteiro Pinho                                             

   A falta de credibilidade, e a distância entre os membros do Judiciário e a sociedade transformaram a Justiça num dos piores órgãos da República, a ponto de perder nas pesquisas para o Legislativo e o Executivo.  A cientista política Carla Michelle, professora da Faculdade Integrada do Ceará (FIC), discorda da hipótese que a queda da confiança social nas instituições se deu pela falta de retorno dessas entidades após as manifestações populares. A especialista afirma que a falta de identificação com as organizações tradicionais é um sinal de negação ao “associativismo”.

“É reflexo de uma sociedade que se transforma, e o momento é de rejeição a isso através do individualismo. Elas querem falar mais como pessoas físicas. Isso é uma tendência mundial”, avalia.

Nesse aspecto eu particularmente entendo que o isolamento da pessoa do juiz em relação aos que dele se aproximam, seja socialmente ou nos tribunais, afeta diretamente na imagem corporativa.

No panorama geral, a decisão do ministro Celso de Mello, que desempatou e legitimou a realização de um novo julgamento para 12 dos 25 condenados pelo esquema do mensalão, demonstra e comprova que é raro para políticos no Brasil irem para a cadeia depois de serem condenados por crimes como corrupção, sequestro e trabalho escravo, tudo por conta do ‘foro privilegiado’, desfrutado por cerca de 700 figuras políticas, incluindo ministros e todos os 594 membros do Congresso Nacional.

CHARGE DO SPONHOLZ


IMAGEM VALE MAIS, por Anhangüera


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democracia11

Uma Constituição vilipendiada pelo narco-populismo


MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Festeja-se (festeja-se?) a Constituição de 1988 que, há 25 anos, abriu a perspectiva para instaurar no Brasil o princípio da legalidade democrática. Suas projeções visando construir um país fraterno e justo, porém, estão fragmentadas pelo narco-populismo.
Inegavelmente originária e inspirada nas democracias sociais européias, que desenhavam na época as aspirações da liberdade para um povo recém-saído de um regime de exceção, a Constituição Cidadã não nasceu perfeita, mas descortinou as esperanças de um futuro promissor.
É com tristeza que vemos a Carta violentada e usada libidinosamente em nome de um falso brilhante que estava enterrado na consciência popular, um socialismo utópico que prometia a fundação de uma sociedade justa, igualitária e pacífica, fugindo à turbulência de um mundo dominado pela injustiça e a exploração do homem pelo homem.
Triste ilusão. Fomos assaltados pela acomodação que nos deu Sarney após a morte de Tancredo; depois, o falso profeta Collor, o prudente Itamar Franco, o intelectualizado político Fernando Henrique e, por fim, o enganoso obreirismo do pelego Lula da Silva.
Subindo ou descendo a escada do futuro – a História registrará o movimento – os políticos brasileiros perseguiram, no seu primarismo, as duas cartilhas irrealizáveis do capitalismo e do socialismo.
Na Constituição de 88 cabe tudo. Até Collor – na sofreguidão da roubalheira – apontou a via capitalista; e Itamar, que o substituiu em boa hora, favoreceu o liberalismo aplainando seu caminho com o Plano Real e, com Fernando Henrique, as privatizações.
A degenerescência criada pela compra da reeleição por FHC ressuscitou o idealismo popular pelo socialismo, depositando a confiança no pelego da Volkswagen Lula da Silva. E o socialismo teórico é como coração de mãe, afaga todos que lhe sentam no colo.
E foi assim que o Partido dos Trabalhadores chegou ao poder, vestindo a fantasia da crendice da plebe rude, modelada por intelectuais obreiristas e costuradas pelas viúvas do socialismo real, soterrado sob os escombros do Muro de Berlim.
Li outro dia um artigo – perdoe-me o autor, se lhe esqueci o nome – que abria um parágrafo com a frase “O socialismo aceita tudo”. Concordo com esta colocação, apontando que, em nome do ‘socialismo’ o PT adotou sub-repticiamente o ‘capitalismo colorido’.
Elevado ao mando denunciando as privatizações de Fernando Henrique e o tucanato, o PT vai ao extremo – privatizando a Petrobras, empresa estatal emblemática. Usando a novilíngua totalitária para enganar a massa ignara, chama de ‘concessões’ suas privatizações; e dando argumentos aos seus agitadores, fala de salvação da economia pela entrega do filé do pré-sal, o Campo de Libra.
Na verdade, os incompetentes do PT-governo nem sabem mesmo aonde irão os pretendidos recursos que esperam do primeiro leilão do petróleo em águas profundas. Estão convencidos que obterão vultosas quantias, e isto basta; para os poucos bem intencionados, será para ajudar a economia, e, para as ratazanas da pelegagem, novos butins para assaltar.
Uma coisa é certa: a Constituição aniversariante que Lula e sua gangue recusaram e achincalharam, é motivo de homenagens a ele; portanto, está vilipendiada pelo narco-populismo. Tão desprezada, que abriu também as veredas da impunidade, com o trator de uma figura jurídica defasada, os embargos infringentes.
Ressurgidos pela traição ao sistema processual brasileiro de um tribunal descompromissado com o interesse nacional, os embargos infringentes submetem-se à chibata dos políticos no poder. Poucos juristas aceitaram este recurso e a grande maioria procura entender como ele foi adotado no Supremo Tribunal Federal.
Assim, sob o manto esfarrapado da Constituição de 88, era de esperar que alguma autoridade falasse o que saiu da boca do ministro Marco Aurélio Mello, dizendo que a condenação dos quadrilheiros do Mensalão poderá ser revista.
Tremem nos túmulos nossos heróis e mártires. Um deles, Rui Barbosa, já alertava: "o pior de todos os juízes é o escolhido pelo governo, empenhado, em assuntos políticos nas decisões judiciais". Eis o que temos, infelizmente, para não festejar a Carta Magna.

Tom Zé - A Briga Do Edificio Itália Com O Hilton Hotel

Modo petista de governar: Corrupção e incompetência


MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)
Um balaio cheio e pesado de condutas desabonadoras, a mentira como norma, e uma rotineira falsificação de diplomas, omissão curriculares e assalto ao Erário, refletem o modo petista de governar.
O sustentáculo dessa política corrupta e desagregadora é a degenerescência da nossa frágil democracia com seus 32 partidos políticos de problemas idênticos e, na verdade, a maioria cavalgando o oportunismo e a falta de escrúpulo.
A Rede, de Marina Silva – queira-se ou não – organizou-se com um programa e projeto, e não para ser levado ao balcão de negócios sujos da politicagem. Por desvio de foco ou ingenuidade perdeu o trem... Pena. Refugou o Plano “B” porque o PPS do Roberto Freire, embora de centro-esquerda, é ferrenho opositor do sistema narco-populista montado por Lula da Silva...
O Plano “C” adotado por Marina, apegando-se a uma ‘programática’ indefinida, levou-a ao PSB de Eduardo Campos, formando com ele uma compreensível e simpática fuga à polarização lucrativa entre PT e PSDB, imposta pelos alquímicos do narco-populismo aos preguiçosos intelectuais tucanos.
Com poucas e honrosas exceções, fica uma ampla maioria entre os 32 partidos como empresas de negociatas com o dinheiro público, pois somos nós, contribuintes, que pagamos o festival da inescrupulosa política que domina o país.
Cada partido recebe dinheiro proporcional aos seus eleitores e os novos, ainda virgens de enganar o eleitorado avançarão, pelo menos, em meio milhão de reais por ano do Fundo Partidário, servindo para facilitar o troca-troca de legendas dos parlamentares picaretas, burlando a legislação vigente que prevê a fidelidade partidária.
Este é o cenário carnavalesco da corrupção política. No campo da economia, não é preciso investigar as célebres ‘consultorias’ lulo-petistas, para constatar a perversão dominante.
A fotografia em grande angular da corrupção, aliada à incompetência, está na recente declaração do desastrado ministro da Fazenda Guido Mantega, apelidado pelo Financial Time de Mr. Bean Mantega. Referiu-se este festejado pelego do PT-governo ao caso do calote de Eike Batista que "a situação da OGX já provocou um problema para a imagem do País e para a Bolsa de Valores".
Aí está mais uma demonstração do modo petista de agir: botar a culpa pelos seus desacertos, roubalheiras e crimes. Pergunte-se: Seria o aventureiro Eike Batista o único responsável pela crise?
Que pose terá o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no retrato do descrédito? Foi desta entidade que saíram verdadeiras fortunas para Eike, sem garantias reais!
Na fotografia dos prejuízos da Petrobras, apareceu a cara de Lula da Silva, que dava o braço a Eike? Não era o Pelego que benzia os fantasiosos projetos das empresas “X", viajando nos aviões e iates pertencentes à frota do Caloteiro?
Das críticas de Mr. Bean Mantega fica somente a desvalorização galopante das ações das empresas “X” na Bovespa, e a repercussão negativa do mau procedimento do seu controlador no mercado exterior.
Nada sobra para os enganados (enganados?) investidores na incógnita “X” na ciranda financeira e, para o contribuinte, arcar com o rombo de R$ 11 bilhões no Tesouro Nacional para cobrir com o suado dinheirinho arrancado por escorchantes impostos.
Cacarejando o socialismo para a esquerda e pondo ovos para os aventureiros e banqueiros da direita, o galináceo narco-populista está exaurindo a paciência dos cidadãos e cidadãs esclarecidos. Há quem fale de desobediência civil e voto nulo; será que teremos nestes extremos a solução?
Na minha modesta opinião, nem uma coisa nem outra. Seria melhor ir para as ruas como em junho e votar contra tudo que aí está. A ação opositora real será um trator para recuperar a trilha da Democracia e da verdadeira Justiça Social.

OBRAS de Marc Chagall (1887 - 1985) - Music by Maurice Sklar - Please read the ...



Marc Chagall (Witebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 — Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista judeu russo-francês.

Biografia

Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ (em bielorrusso, Мойша Захаравіч Шагалаў; em russo, Мовшa Хацкелевич Шагалов, romanizado Movsha Zatskelevich Shagalov), no seio de uma família judaica, na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.

Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a Primeira Guerra Mundial rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma moça que conheceu na suaaldeia.
Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas as suas primeiras paisagens.
Visitou em 1931 a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida").
Desde 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931:Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973 foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.

JUSTIÇA LENTA, FEITA PARA NÃO FUNCIONAR, PODE FAZER COM QUE LARÁPIOS BRASILEIROS RECEBAM US$ 28 MILHÕES, ROUBADOS DO BRASIL, QUE ESTÃO EM COFRES SUIÇOS


Você tem alguma dúvida, leitor amigo, sobre a existência de um excesso de recursos na Justiça brasileira? Hesita em considerar que o sistema brasileiro, na prática, existe para não funcionar? Chegou, alguma vez, a achar que há gente no Brasil chamando IMPUNIDADE de GARANTISMO? Então, como naquele bordão das Organizações Tabajara, do Casseta & Planeta, “seus problemas acabaram”. Já dá para ter certezas:

– há um excesso de recursos na Justiça brasileira;
– o sistema existe para não funcionar;
– estão chamando IMPUNIDADE de GARANTISMO.
Temo cobrar uma opinião de alguns ministros do Supremo e ouvir que assim é desde as Ordenações Filipinas — alguns preferem citar as Manuelinas, como se a impunidade, por aqui, fosse uma determinação da história… Sob o pretexto de coibir a sanha punitiva do estado, como se a justiça penal fosse o território privilegiado do debate sobre direitos individuais (é claro que ela tem de respeitá-los, mas sem abrir mão de punir culpados e desagravar agravados), beneficiam-se larápios. Até parece que, em Banânia, as garantias individuais não podem conviver com a celeridade da Justiça. Por que isso tudo?
Vocês se lembram do caso Silveirinha? Se não lembram, a memória lhes será refrescada daqui a pouco. Em síntese, é o seguinte. Descobriu-se que um gangue de fiscais havia lesado os cofres públicos em muitos milhões de dólares. A grana era enviada para a Suíça. Isso tudo faz dez anos. DEZ ANOS!!! Os operadores de bancos suíços que participaram da fraude já foram punidos com cadeia. JÁ CUMPRIRAM PENA. Os brasileiros ainda estão por aí, à solta. O PROCESSO SE ARRASTA DO STJ. Sabem o que pode acontecer?
A Justiça suíça retém naquele país US$ 28 milhões, frutos da falcatrua. Agora deu um alerta: se nada acontecer com os acusados brasileiros, vai ter de liberar a dinheirama. Não pode retê-la por mais de dez anos. Eles não compreendem por lá por que, até agora, o processo no Brasil continua em curso. EU ESCREVO DE NOVO: os suíços que ajudaram a esconder a grana roubada pelos larápios brasileiros já cumpriram suas respectivas penas; o Brasil, que foi roubado, até agora, não conseguiu punir seus culpados. Por conta dessa desídia legal, os que mandaram dinheiro para fora do país de forma ilegal podem ser premiados agora com a liberação da bufunfa. A história está contada em reportagem de Josette Goulart e Jamil Chade, no Estadão deste domingo. Reproduzo trecho. Volto em seguida.
*
A lentidão da Justiça brasileira pode fazer com que cerca US$ 28 milhões que estão bloqueados na Suíça acabem retornando aos bolsos de condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e quadrilha no caso que ficou conhecido como “propinoduto”, que envolvia fiscais das receitas federal e estadual do Rio de Janeiro, entre eles Rodrigo Silveirinha — ligado aos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho. As autoridades suíças enviaram um ofício ao governo brasileiro, datado de 17 de maio deste ano, cobrando uma definição do caso, que já dura uma década. Alertaram que, pela lei suíça, esse é o prazo limite para reter o dinheiro no país e que sem uma decisão final da Justiça terão de liberar os recursos para saque dos donos originais das contas bancárias. O Ministério da Justiça repassou o alerta ao Ministério Público Federal que, na semana passada, ingressou com um pedido de “prioridade de julgamento” do recurso. Há quatro anos, o processo vai de um gabinete a outro no Superior Tribunal de Justiça (STJ), sem que seja apreciado. Já passou pela mão de cinco diferentes relatores, sendo que o último, a ministra Assusete Magalhães, está com o caso há apenas dois meses. Mesmo que seja julgado imediatamente pela turma da qual faz parte a ministra relatora, os quase 70 volumes terão ainda de passar pela análise dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Em Berna, fontes no governo suíço admitem que não entendem a demora da Justiça brasileira. Em Brasília, os procuradores se sentem frustrados, mas não falam oficialmente do caso. O Ministério da Justiça não deu qualquer posicionamento à reportagem. Já o STJ, questionado institucionalmente sobre a demora dos processos que chegam à casa, não fez qualquer comentário.
Condenações
O caso é emblemático pois todos os acusados foram condenados em apenas seis meses pela Justiça Federal do Rio, ainda em 2003, quando a denúncia foi apresentada à Justiça. Quatro anos depois, mesmo com todo o questionamento em torno da legalidade do julgamento da primeira instância (por ter sido tão rápido), todos os acusados foram novamente condenados no Tribunal Regional Federal da 2.ª Região. Boa parte deles com penas ainda maiores do que as originais. Os recursos aos tribunais levaram quase dois anos para serem admitidos, mas em 2009 chegaram ao STJ. Foi nesta época que o então ministro da Justiça, Tarso Genro, chegou a comemorar o sinal verde dos suíços e emitiu um comunicado de imprensa para anunciar que os recursos seriam devolvidos. Contudo, meses depois, nenhum centavo entrou nas contas brasileiras porque a sinalização da Suíça era na expectativa de que o caso fosse julgado rapidamente no Superior Tribunal de Justiça. Em 2010, mais uma ação do governo foi conduzida. Mas sem resultado. A ironia, segundo o Departamento da Justiça suíço, é que o caso ganhou contornos impensáveis e levou a prisões também naquele país. Cinco banqueiros foram condenados por lavagem de dinheiro, numa ação contra os bancos que há décadas não se via na Suíça. O processo ainda confirmou o envolvimento de um banco suíço diretamente com esquemas de corrupção no Brasil, uma alegação que os tradicionais estabelecimentos suíços sempre se negaram a confirmar. Os banqueiros pegaram entre 405 e 486 dias de prisão, além de multas que variam entre US$ 12 mil e US$ 59 mil. Todos, porém, já cumpriram suas penas e, nem assim, o processo acabou no Brasil. Essa não é a primeira vez que a demora da Justiça brasileira ameaça derrubar todo um processo de investigação e bloqueio de recursos. (…)
Encerro
Quem se atreve a defender nosso “modelo”? Já sei: “Desde as Ordenações Manuelinas..” Por Reinaldo Azevedo

Os 10 mandamentos do corretor de imóveis


1º Não Mentir

Vendedor é um profissional, e a mentira é um dos piores defeitos que um ser humano pode ter.  Se um mentiroso pode perder sua família, imagina se não vai perder clientes?
Quebrou o cristal aqui. Esquece a cola e pede para sair. GAME OVER e seu nome no LIXO.

2º Não Julgar

É muito normal acontecer do corretor julgar os imóveis e os clientes.
Ele esquece que quem vai comprar é o cliente. O papel do corretor é vender, o de gostar ou não, é do cliente. Supere o gosto pessoal. Você não foi contratado para julgar. Se você vende melhor aquilo que você gosta eu até entendo. Então arrume uma maneira (sincera e bem forte) de você gostar de todos os imóveis e lançamentos.
E de gostar e de acreditar em todos os seus clientes.
Quem tem que gostar do imóvel é o cliente. E quem tem que gostar do cliente é você meu amigo.

3º Acreditar sempre na venda

Tocou a chamada ou entrou o cliente no estande: é Gol!
Acredite na venda para a venda poder acreditar em você.
Em muitas ocasiões penso que alguns corretores são atiradores de um tiro só ou apostadores com apenas uma ficha. Acertou ok, não acertou esquece.
A venda nasce com suor, energia, cérebro e saliva. São raras as vezes que vem prontas e com um cartaz: “Você Fulano leva o Ciclano no Apartamento ou Casa do Beltrano, e depois vai tirar umas férias em Miami!”
O jogo é jogado, o peixe é pescado e o imóvel é vendido!

4º Amar o interesse do seu cliente acima do seu

Primeiro o cliente. O seu sucesso é consequência.
Preste atenção na plantação, no atendimento. E a colheita é, ou será, resultado.
Se você mostra o apartamento pensando principalmente no percentual da sua comissão, e por conta desse raciocínio leva o seu cliente sempre no apartamento mais caro e fácil de ser fechado, desculpe lhe desapontar, mas esse não é o melhor caminho.
Nunca pensei no valor da minha comissão antes da escritura. Vendi. Ok, vamos as contas.

5º Bom senso

Muito bom senso e uma boa dose de “semancol” são maravilhosas nessa hora.
Ligar milhares de vezes, oferecer imóveis fora do perfil, insistir demais sob qualquer hipótese, falar e não ouvir o cliente, fingir que esqueceu que com aquela(s) característica(s) o cliente não aceita, inventar enredos mirabolantes para justificar o injustificável, falar 5 palavras e 4 clichês, vender a mesma ideia 590 vezes, ligar só aos domingos pela manhã na hora da largada da Fórmula 1 ou no horário que começa o jogo e por aí vai. Cuidado!
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6º Ser técnico

Prepare-se para cativar o seu cliente sempre em cada ligação e em cada encontro, porque não é raro alguns clientes passarem 2, 3 ou 6 meses procurando até a compra.
Corretagem é uma profissão que exige paciência e persistência. Se fosse um jogo não seria uma roleta, seria xadrez.
Treine, repita, se supere: todos os dias! Estude porque a educação satura o tempo e transforma as dificuldades em pontes de aprendizado.

7º Foco

O imóvel está barato, é a bola da vez! Grude na ficha até fazer as primeiras 10, 20 ou 30 ligações.
Foco = saber onde se fixar e com qual cliente andar (visitar).
O lançamento promote, então ele vai cumprir. Não duvide de alguns bons lançamentos!
E adaptando para o nosso mercado, um clássico:
“Me digas com quem e onde visitas, que eu te direi quem és.”

8º Saber avaliar

Sobre o imóvel: saiba da velocidade de vendas, taxa de vacância, valor do metro quadrado médio, valorização dos últimos anos, percentual da taxa de locação e o valor dos pródigos concorrentes do imóvel que você está vendendo.
Lembre-se que avaliação é um processo na sua essência para nós de comparação.  E, óbvio, tenha o laudo técnico todo na ponta da língua.

9º Vestir a camisa da imobiliária

Saiba que a grande maioria dos clientes que você está atendendo, só chegou na condição de poder estar em condições de comprar um imóvel porque muitas pessoas estão ou já vestiram a camisa dele. E ele dá valor para esse tipo de gente. Caso ele enxergue essa característica em você, você irá conquistá-lo mais cedo e de forma firme.
A maioria dos corretores evitam falar da imobiliária ou do seu gerente. Faça o contrário, venda a empresa que você trabalha e venda o seu gerente como o melhor gerente do mercado imobiliário que existe na face da terra. Essa postura lhe renderá bons dividendos.

10º Escriturar

Bem, aqui é simples, a bola tem que entrar. Existe um momento que você tem que olhar dentro do olho do seu cliente e dizer claramente “então, vamos em frente, podemos fechar?” ou então “Podemos marcar a escritura para quando?”
Isso meu amigo, tem que saber o momento exato de começar um namoro, de noivar, mas se você é corretor já sabe que o que vale para nós é papel passado e lavrado.

Bjos e abs.
PCX