quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

GANDRA DENUNCIA MANIPULAÇÃO DA JUSTIÇA ESPORTIVA

Deu no site da Band
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva é controlado por um clã, comparado a um feudo familiar, e deveria exigir concurso público para a definição dos magistrados.
Quem defende esta tese é o jurista Ives Gandra Martins, que defende a permanência da Portuguesa na Série A do Brasileirão e o rebaixamento do Fluminense.
“É necessário discutir efetivamente este feudo que se criou no Rio de Janeiro no STJD. É um feudo familiar. Eu gosto do avô do atual presidente, é muito meu amigo, mas uma família não pode dominar um tribunal. Eu sempre defendi o concurso público para o STJD”, disse Gandra, em entrevista a Milton Neves.
“Os Zveiters dominam o STJD. O atual presidente (Flávio Zveiter) foi considerado um grande jurista já no terceiro ano de faculdade para ingressar no STJD. Nem o Miguel Reale no terceiro ano de faculdade era considerado um grande jurista.”
Segundo Gandra, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, abriu um importante precedente para a Lusa em 2010.
Na época, o Fluminense poderia perder pontos, pois escalou um jogador irregularmente. Schimitt afirmou, então, que havia uma questão “moral” que se sobrepunha à letra fria da lei.
O vídeo com essas declarações tem circulado na internet.
Segundo Gandra, a Portuguesa está sendo caçada pelo STJD porque o procurador-geral Paulo Schmitt mostra clara preferência pelo Fluminense.

CHARGE DO PATER


Esta charge do Pater foi feita originalmente para o

CRÔNICA DA FILA DO BANCO, por Anhangüera

Se você já é um sexy ou está próximo de ser, leia essa história com atenção. É para os homens, mas as mulheres também podem ler! NA SUA PRÓXIMA IDA AO BANCO, LEMBRE-SE DESTA HISTÓRIA: Semana passada estava entrando num banco para ver se tinha restado algum trocado, até o dia da “viúva” (INSS) fazer o depósito. Foi quando uma linda garota de uns 25 anos, minishort, entrou na fila dos caixas. images-1Imediatamente sai da fila dos idosos e entrei na mesma fila. Em pouco tempo ela olhou para trás, sorrindo, e disse:
- Porque o senhor não utiliza a fila dos idosos?
Você sabe para que lugar eu tive vontade de mandá-la, não é? Porém mantive a calma e usei toda minha experiência. Puxei papo e resolvi inventar, para impressionar. Falei das minhas “experiências como comandante de navio de cruzeiro” – semana passada havia lido um livro sobre um comandante de navio de turismo. Sabia tudo a respeito.
- Uau! O senhor foi comandante de transatlântico?
- Só por vinte e dois anos – respondi expressando certa indiferença pelos anos de trabalho, mas sentindo que tinha capturado a presa, era só abater e comer.
- Nossa! E com essa sua pinta o senhor deveria, certamente, agradar muito o público feminino, nas noites de jantar com o comandante. Boquiaberto só pude responder:
- Hã? – distraído, eu estava de olho fixo no decote da jovem que exibia, exuberantemente, seus lindos seios. Ela me pegou no flagra. Eu sem graça e ela não fez por menos!
- O senhor ficou vermelho! Ficou até mais bonito. Aliás, o senhor deveria fazer um teste na televisão.
Eu estava perplexo e apavorado; depois dos sessenta, isto acontece uma só vez antes da morte. Aquele avião pronto para decolar e eu sem condições nem mesmo de efetuar o check in. Sim, não sabia ao certo quanto teria na conta corrente… Quanto estaria custando um Viagra?… Onde poderia arrumar duzentão, até o dia do depósito da “viúva”?… Quanto estariam cobrando um apê no motel? Será que se chamar um táxi pega bem? Comecei a suar frio.
- Eu, artista de televisão?
- Sim! o senhor lembra aquele famoso galã dos anos cinquenta, que minha avó me mostrou na revista “Rainha do Rádio”. Ela tem verdadeira paixão por essas revistas. Adorava Marlene, Emilinha Borba… Deus nos livre de alguém mexer nas suas revistas. Ela guarda a sete chaves, com o maior carinho. O senhor é saudosista também?
- Sim! Mas, você tá me gozando. Galã dos anos cinquenta?
- Verdade… não me lembro bem o nome, só sei que ele fazia filmes para o cinema, era muito famoso. Ma.. Mário, não era. Era alguma coisa como… ah sim, tinha dois zês no nome.
- Mário Gomezz (Apelei)?
- Não, não era este o nome.  Ah, lembrei… Mazzaropi? Isto, Mazzaropi! Mazzaropi era um galã, não era?
Rapaz, nesta hora minha autoestima fez um buraco no chão e foi parar na terra do sol nascente. Pô, quando ela disse que eu parecia galã dos anos cinquenta, pensei num Paulo Gracindo, Paulo Autran, ou algum Antonio Fagundes da vida. Mas, Mazzaropi?… PQP!  Mas, até aí tudo bem, para pegar aquele avião eu ia de Mazzaropi mesmo… O meu fabuloso programa da tarde só veio a acabar, quando ela incautamente, derrubou um livro que tinha na mão. Eu, como um verdadeiro cavalheiro, inventei de abaixar para apanhá-lo. Só que esqueci as recomendações do meu ortopedista sobre minhas artroses e artrites, que quando eu me abaixasse, o fizesse de uma forma bem vagarosa. Enquanto o livro descia, eu mais que depressa, inventei de pegá-lo na altura dos joelhos desnudos da jovem. Só escutei a frase dela:
- “Uau! que reflexo – você parece um garotão!”.
Ouvi esta frase, e mais dois sons. Um som abafado da região da minha coluna que travou no ato, e o som estridente de um prolongado peido que, além de sinalizar a frouxidão do rabo, lembrou-me da intensa dor na coluna. E quem disse que eu conseguia endireitar o corpo, nem chamando o Carvalhão. Arcado, tentava me endireitar e peidava. Tentava, e novamente peidava. Pô, o pior, que há pouco tinha almoçado num restaurante alemão. Imagina o odor? A jovem vendo que a situação não reverteria, tirou os dois dedos que apertavam suas narinas, apanhou o celular e discou para o SAMU. Fim de um provável romance…
Você tá rindo por que não foi com você.

As 10 livrarias mais interessantes do mundo

Revista Bula

by Euler de França Belém
María Luisa Fundes, do jornal “ABC”, de Madri, escreveu pequenos textos sobre as dez livrarias mais interessantes do mundo. “Para os aficionados à leitura, as livrarias são paraísos inigualáveis e incomparáveis.” Lá, entre as estantes, descobre-se o universo, globaliza-se o conhecimento. Muitas pessoas passam horas circulando entre as estantes, folheando e lendo algumas páginas dos livros. Há aqueles que se empolgam com as capas, e até com o papel, por exemplo o pólen (que não gera reflexos). Às vezes entra-se numa livraria com o objetivo de comprar determinado livro, mas, ao perceber um lançamento interessante, o indivíduo o coloca na sua cesta. Pode ser Joyce, Proust, Thomas Mann, Tolstói, Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Bernardo Élis ou Afonso Felix de Sousa. As livrarias bonitas, como as citadas, são uma atração à parte. El Ateneo, de Buenos Aires, assim como outras, é uma atração turística. Os apaixonados pelos livros acabam se tornando também apaixonados pela livraria. É raro uma pessoa sair de lá sem fazer ao menos uma fotografia. Trata-se de uma livraria-museu, que já foi um teatro.

1 — El Ateneo, Buenos Aires

El Ateneo
María L. Fundes diz que foi “uma ideia genial converter um teatro dos anos 20, já fechado, em uma livraria de primeira. El Ateneo, de Buenos Aires, é uma das melhores livrarias da América. A seleção de livros é amplíssima. E o entorno [interno] é iniguilável. Permanecem o cenário e o palco. Tudo com novas funções [há um café-restaurante]. Uma maneira brilhante de desfrutar e recuperar edifícios antigos”. Em março desde ano, ao visitá-la, pude ver que Clarice Lispector é um dos destaques nas mesas.


2 — Galignani, Paris

Galignani
“Giovanni Antonio Galignani nasceu em 1757, no norte da Itália. Depois de um período em Londres, se instalou em Paris, onde criou uma pequena editora, abriu uma livraria e fundou um jornal. É a primeira livraria inglesa na Europa fora das ilhas britânicas. Foi instalada na Rua de Rivoli, onde abriu as portas com as melhores seleções de literatura anglo-americana e francesa, assim como uma seleção sem igual de livros de arte e moda”, diz o “ABC”.


3 — Selexyz Bookstore, Maastricht

Selexyz Bookstore
A livraria está instalada num edifício onde funcionou uma igreja de dominicanos. Além de bonita, até “impressionante”, é arejada e tem um café. É apontada como “espetacular”.


4 — Livraria da Vila, São Paulo

Livraria da Vila
O “ABC” nota que São Paulo é a “capital gastronômica e cultural do Brasil”. A repórter elogia a construção arquitetônica, do “genial arquiteto” Isay Weinfeld — as portas são estantes —, e diz que, além de bela, a Livraria da Vila oferece espaço para bate-papo, concertos e exposições.


5 — El Péndulo, México

El Pendulo
A livraria, diz o “ABC”, é um espaço amplo e relaxante no qual se pode, além de desfrutar das calorosas [e calorentas] tardes mexicanas, olhar livros, discos e vídeos. “Entre as numerosas livrarias, El Péndulo, situada no elegante bairro de Polanco, na capital azteca, tem o toque original de ter plantas em seu interior.” A livraria oferece concertos, cursos e tem um café-restaurante.


6 — Brentano’s, Paris

Brentanos
“A oferta cultural de Paris é ilimitada. Suas livrarias também. Mas a Brentano’s é diferente: trata-se de uma livraria com quase 120 anos e que oferece um repertório variadíssimo para o leitor multicultural, interessado em ler em vários idiomas”, diz o “ABC”. A livraria é especializada em obras norte-americanas, já que a cadeia de livrarias surgiu nos Estados Unidos. Está “situada na Avenida da Ópera, entre a Ópera Garnier, o Louvre e a Praça Vendôme”. Frequentar a livraria “é uma imersão na cultura universal”, sugere o jornal espanhol, apesar de sugerir a especialização americana.


7 — Rizzoli, Nova York

Rizzoli
Segundo o “ABC”, é “uma das livrarias mais simbólicas dos Estados Unidos. O espaço é acolhedor, as luzes tênue, o estilo é retrô e a seleção de livros, fantástica. É uma referência em pleno coração de Manhattan. Os livros de culinária são uma das especialidades desta livraria: o presente perfeito. A coleção completa da magnífica Editora Rizzoli está disponível, junto com uma extensa seleção de livros em italiano”, registra o jornal espanhol.


8 — Lello, Porto

Lello
“Lello e Irmão é a livraria mais espetacular de Portugal e uma das mais bonitas do mundo. Situada no centro antigo da cidade do Porto, foi fundada em 1869”, diz o “ABC”. Na sede atual, está desde 1909. A mudança foi feita pelos irmãos Lello, seus segundos proprietários. “A fachada é maravilhosa, mas o interior ainda é mais bonito.” Lá tudo é surpreendente. “No segundo piso são feitas exposições de arte e se pode desfrutar de um café.”


9 — Shakespeare & Co, Paris

Shakespeare  Co
A livraria é pequena mas é das mais charmosas de Paris — era frequentada por Hemingway, Scott Fitzgerald e James Joyce, que era amigo da proprietária (Sylvia Beach editou pela primeira vez o romance “Ulysses”, pai da literatura moderna). O “ABC” diz que a livraria tem um entorno “acolhedor para turistas e sonhadores”. É “situada em frente ao Sena e à catedral de Notre-Dame, está em pleno coração do bairro dos estudantes — o bairro latino. Como muitas das livrarias parisienses mais interessantes, foi fundada por estrangeiros e tem sido amiúde o centro de reunião de escritores de língua inglesa. Os livros proibidos na Inglaterra e nos Estados Unidos sempre estiveram disponíveis”.


10 — Corso Como 10, Milão

Corso Como 10
“Carla Sozzani, importante personalidade do mundo editorial do setor de revistas na Itália e irmã da poderosa Franca Sozzani, diretora da ‘Vogue Itália’, abriu a livraria em 1990. Nessa época, era uma galeria, dedicada principalmente à arte e à fotografia. Depois, ampliada, se tornou um espaço para o setor de moda, restaurante e livraria. São realizadas no local exposições, concertos e outras atividades culturais. Sua seleção de livros de moda e fotografia é espetacular”, registra o “ABC”.

Cobrança de Condomínio sem o Habite-se Legalidade ou Ilegalidade?



  Esta semana fui questionado por um familiar sobre a cobrança da taxa condominial quando inexistente o habite-se. O caso resume-se no seguinte: a pessoa adquiriu  um apartamento, no qual a construtora mesmo sem receber a Certidão de Habite-se está pressionando os proprietários a instituírem e cobrarem a taxa condominial.

O fato chamou muito minha atenção, uma vez que não é comum entregar um prédio residencial antes de receber a certidão do habite-se. No entanto a construtora para livrar-se dos encargos inerentes ao edifício e naquela de se colar colou, tenta transferir uma responsabilidade que é dela para os proprietários, os quais inocentemente ficam na dúvida se aceitam ou não tal encargo.

É necessário que expliquemos essa situação para que pessoas inocentes não sejam prejudicadas por construtoras que não respeitam seus consumidores e só visam única e exclusivamente os lucros sem se importar com o pós-venda que é extremamente necessário para uma empresa.

O condomínio edilício são os típicos condomínios dos edifícios de apartamentos ou de um conjunto de casas, ele é constituído por unidades imobiliárias devidamente individualizadas e discriminadas.

O inciso I do artigo 1332 estabelece textualmente que :

"Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial:

I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns;".

Como vemos a principal característica do condomínio é a simultaneidade de áreas que são de uso comum a todos os condôminos, e as áreas que são de propriedade exclusiva de cada um dos condôminos.

Nesta linha de argumentação é importante observar que os efeitos de individualização e discriminação das unidades concluídas, com os atributos de unidades imobiliárias autônomas, defluem do ato de averbação do "habite-se".

Portanto, depois de concluída a construção e recebido o habite-se é que se pode fazer a averbação da construção no Oficio de Registro de Imóveis competente, materializando assim os efeitos de individualização e discriminação das unidades imobiliárias integrantes das respectivas edificações.

Isto é o que determina a Lei em especial o artigo 44 da Lei 4.591/64, verbis:

"Art. 44. Após a concessão do "habite-se" pela autoridade administrativa, o incorporador deverá requerer a averbação da construção das edificações, para efeito de individualização e discriminação das unidades, respondendo perante os adquirentes pelas perdas e danos que resultem da demora no cumprimento dessa obrigação."

Desta forma entende-se que é impossível, a instituição de "condomínio edilício", com objeto unidades imobiliárias sem a necessária individualização e discriminação, ou seja, sem a averbação da certificação da conclusão da construção nas correspondentes matrículas imobiliárias. Do mesmo modo, impossível a integração de unidades imobiliárias, sem tais atributos, a condomínio edilício já instalado.

Assim, por ser a certidão do habite-se um documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências estabelecidas pela prefeitura para a aprovação de projetos o mesmo é documento essencial para a instituição condominial.

Abaixo segue algumas dicas que dever ser levadas em consideração pelo consumidor, pois evitam aborrecimentos e dores de cabeça, vejam:

a) O habite-se é documento indispensável inclusive para venda do imóvel no momento em que o proprietário desejar, uma vez que Imóveis que não têm a certidão do habite-se perdem o valor na hora da venda, pois estão na condição de irregulares perante a prefeitura;

b) O fato das contas de água, luz e telefone estarem devidamente cadastradas não significam que o imóvel esteja regularizado junto à prefeitura. Significa apenas que as exigências estabelecidas pelas concessionárias destes serviços foram atendidas;

c) Da mesma forma com o carnê de IPTU também não significam que o imóvel esteja regularizado. Muitas prefeituras elaboram o cadastro das construções irregulares somente com o objetivo de arrecadarem impostos;

d) Os prédios residenciais não podem constituir condomínio legal, não sendo possível o estabelecimento de uma convenção que ampare os usuários e defina o rateio das despesas que são comuns;

e) Entidades que financiam a compra de imóveis exigem a certidão do habite-se para que o empréstimo seja concedido;

f) Para a averbação (registro) do imóvel no Registro Geral de Imóveis, é necessária a certidão do habite-se.

Desta forma verifica-se que a transferência de responsabilidade instituída pela construtora é ilegal e nula de pleno direito cabendo aos proprietários adquirentes das unidades habitacionais exigir a devida averbação da construção, para só então instituir o condomínio edilício e passarem a se responsabilizar por todas as despesas ordinárias e extraordinárias advindas do mesmo.

saudações a todos internautas.

Anthony Lima

Fonte: Direitoimobiliariobr 

VOCÊ USA AS MÉTRICAS PARA O QUÊ?




Você usa as métricas para o quê?
Tem chefes e gestores que inundam as empresas com métricas de todo tipo, para infernizar colaboradores com um sistema de cobranças neofascistas. E isso tudo ainda envolto numa falsa embalagem de meritocracia. Não podemos chamá-los de líderes, no sentido sustentável da nova ordem contemporânea. Esse método replica a falência do sistema educacional que vive obcecada por avaliação. Da mesma forma os rankings, dos 10 mais disso ou daquilo, ao final de nada valem, a não ser para alimentar sistemas de exclusão, e de ilusionismo dos desejos impossíveis.
Eu tenho um amigo que é ótimo com o cavaquinho e desempenha muito bem no chorinho, mas botaram na cabeça dele que ele pode ser um virtuoso violinista. Esse amigo a partir desse pensamento, abandonou o chorinho e vive uma angústia fenomenal, pois não carrega dentro de si o dom nem a vocação para o violino, mas ele leu livros onde estava escrito que você pode tudo e consegue tudo. Mentira.
Grande liderança significa não destruir um virtuoso cavaquinho, no reino do chorinho, para criar um medíocre violinista, no palco da música clássica, por exemplo. Mas, voltando ao mundo corporativo das métricas e dos sensores, inventados diariamente, se eles forem utilizados com a consciência de um grande líder, podem sim ser extraordinários aliados das pessoas, da inclusão e não da aceleração da exclusão. Métricas e avaliações contínuas, formadoras e diagnosticadoras de caminhos, de tendências e do revelar homeopático das pequenas mudanças que ao final viram grandes mudanças, podem servir como faróis de neblina, nas difíceis e nebulosas decisões que a vida e nossas profissões nos impõe.
As consultorias e os estudos mundiais revelam que há carência de gente treinada, capacitada e motivada para trabalhar. Tanto nas cidades quanto no novo agronegócio. Por quê? Onde está o problema? Difícil e simples. Sem vontade, nenhum ser humano aprende. O desafio está na mudança do jogo pedagógico, tanto na escola, quanto na família e também no ambiente corporativo. Uma nova pedagogia empresarial urge, e ruge, ao longe, como condição sine qua non da nova gestão e como prática dos modernos líderes contemporâneos e póscontemporâneos, seja um desses.
José Luiz Tejon Megido
Publicitário, jornalista e escritor de 28 livros em autoria e coautoria
Autor do blog Cabeça de Líder, da Revista Exame
Professor de MBA da ESPM e da FGV.

Divido a herança deixada por minha mãe com meu padrasto?


em: NOTÍCIAS   |  tags: Inventário   |  fonte: Exame

Internauta questiona se terá que dividir com seu padrasto apartamento comprado pela mãe antes do casamento, caso ela venha a falecer


noticias  : Divido a herança deixada por minha mãe com meu padrasto?
Pessoas seguram notas de Real: Segundo advogado, cônjuge é herdeiro necessário, portanto deve receber parte da herança – Marcos Santos/USP Imagens
Dúvida do internauta: Minha mãe se casou pela segunda vez e, antes de se casar, já tinha um apartamento. Gostaria de saber se quando ela falecer eu vou herdá-lo sozinho ou se terei que dividi-lo com o segundo marido. 
Resposta de Rodrigo da Cunha Pereira*:
Se ela se casou e já tinha o apartamento antes de se casar, o imóvel não entra na sua meação (partilha de bens que foram comprados pelo casal na constância do casamento), a não ser que o casamento (ou união estável) tenha sido feito pelo regime de comunhão universal de bens, o que parece que não é o caso.
Com o falecimento de sua mãe, portanto, o apartamento fará parte apenas da sua herança, que será destinada aos herdeiros (filhos e cônjuge), se o regime de bens do casamento for o da comunhão parcial, como parece ter sido.
Segundo o artigo 1.829 do Código Civil, o cônjuge é herdeiro necessário, assim como os filhos descendentes. Isso significa que, em relação aos bens adquiridos pela sua mãe antes de ela se casar, assim como eventuais heranças e doações que ela tenha recebido, o cônjuge sobrevivente concorrerá com os filhos como herdeiro.
Entretanto, se ela quiser vender o apartamento em vida, ela poderá destinar o produto da venda a quem bem entender, já que não se pode falar de herança de pessoa viva.

PUTARIA CIBERNÉTICA, por Magu


imagesEste país é do caraglio mesmo. Eu já vinha percebendo isso, quando recebo emails não solicitados de Clube das Compras, Dafiti, e o cacete a quatro. Você clica no link azul que diz: Clique para ser removido da lista e não acontece nada. Continua recebendo os emails não solicitados.
Ou os emails de ofertas 171, onde você paga e não recebe. Entrei num desses, mais ou menos sem querer, porque recebi um email como se fosse do PagSeguro, do Uol, que confiava. Gostei da oferta e comprei. Vários dias depois, como a encomenda não chegasse, é que fui verificar nos sites tipo ReclameAqui e outros, e percebi que a tal empresa Eletromm era picareta, tal a quantidade de reclamações. Tive a confirmação de picaretagem porque não me limitei a reclamar. Me enchi de paciência, fui até a delegacia da cidade e abri um B.O. contra a empresa. Dois dias depois, me ligaram dizendo que a encomenda tinha sido postada. Chegou, mas não completa. Sinal que os caras ficam acompanhando se não foi feito B.O. Também enviei um email para o UOL contando o caso e nem se dignaram a responder. Outro para entrar na lista negra por falta de respeito ao associado. Vamos ver se o procedimento policial continua até a justiça. O bom é que, depois do B.O., o site saiu do ar.
Mas o que me levou a escrever este texto foi o aperfeiçoamento dos golpes. E nisso entram até os sites de nome. Entrei no site de Época para pegar o artigo da Ruth que publiquei. Quando abriu a janela do artigo, sobre o site normal, apareceu sobre o artigo em relevo uma propaganda de Chevrolet. Até aí normal. Vem com um “x” para o internauta remover a sobrejanela. O x da questão é que você clica no x e em vez da janela sair, você é redirecionado para o site da propaganda. Nem todas as vezes isso ocorre mas, mesmo assim, muito feio para Época que isso aconteça, mesmo que seja de vez em quando (randômico). Não há mais em quem confiar!
Me lembrou a piada do Joãozinho que, de tanto escrever na lousa o tamanho do seu bráulio, acabou comendo a professora.
A propaganda é a alma do negócio…

Saiba como a Unimed trata (mal) os seus clientes de Porto Alegre.

Transcrito do Blog do Polibio |Braga

# Em nenhum momento o editor culpou os médicos por esta situação. O título da postagem é claro: o plano de saúde que trata mal os clientes, exatamente por não cobrar que os seus médicos, clínicas ou hospitais conveniados, atendam os pacientes sem discriminação. Se tem que pagar mais para os médicos, que a Unimed faça isso. O problema é de evidente má gestão, como esclarece o professor Silvio Teitelbaum no comentário abaixo. 

A conversa a seguir foi gravada no iPhone do editor nesta segunda-feira a tarde. A ligação foi feita para o Centro Clínico do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre. O editor tentou agendar consulta com dermatologista, recebeu como resposta o aviso de que só seria possível agendamento para o dia 8 de março, mas quando soube que o pagamento seria feito em dinheiro e não via uso do Plano Unimed Unimax, o melhor da Unimed, a atendente abriu agenda para 48 horas adiante.

. Este procedimento tem sido recorrente para planos de saúde em geral e não apenas os da Unimed, mas no caso da Unimed os abusos são maiores.

. A Unimed não toma providências.

. Quando a procura é por emergências, os clientes dos planos de saúde são tratados pior do que os indigentes que procuram a Santa Casa.

. Esta semana, o jornalista Diego Casagrande narrou episódio ocorrido com ele mesmo, também no Hospital Moinhos de Vento. CLIQUE AQUI para ler o desabafo do jornalista.

. Também o professor e consultor de empresas Silvio Teitelbaum reclama da demora no atendimento (Facebook):

. Acompanhe o diálogo gravado entre o editor e a atendente do Moinhos de Vento (o áudio vai ao pé da página):

- Eu quero agendar uma consulta e tenho o plano da Unimed.
- Qual Unimed? Porto Alegre?
- É, Porto Alegre.
- Plano Unimax?
- Isso.
- Especialidade é dermatologista?
- Isso, dermatologista.
- Um momento... Senhor?
- Oi.
- Dermatologista a agenda tem consulta para março.
- Escuta, eu vou viajar agora em janeiro, eu precisava fazer isso agora, se eu pagar em dinheiro você teria alguma data, por exemplo, essa semana, porque eu preciso viajar ai eu pago a consulta.
- No momento não tem nada disponível.
- Não tem é, nem pagando?
(..)
- Particular o Senhor diz?
- É, particular.
- Só um momento...particular eu tenho horários na quarta, dia 18.
- Qual é o valor que eu preciso levar? O valor da consulta.
- Seria com a Dra. Susana. Deixe eu verificar o valor... são R$ 250,00.
- R$ 250,00?

CLIQUE AQUI para ouvir o áudio da gravação.

Empresas Fantasmas - A bilionária contabilidade do empresário-fantasma


11:10:22

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Fonte: Revista VEJA - edição Nº 2352 - 14/12/2013

Nós e nossa sublime alegria de não saber

 Revista Bula


by André J. Gomes
— Mamãe, o que você tá fazendo?
— Tô rindo, filhota.
— Por quê?
— Não sei.
Assim, olhando a risada de sua mãe, a menina dos olhinhos de sol conheceu sem saber uma das sensações mais absolutas e definitivas da vida: com a surpresa de quem descobre que o caramujo carrega nas costas sua própria casa, que o tatu bola fica mesmo arredondado e as lesmas derretem feito monstros se chovermos uma nuvem de sal em suas costas, a menina se deu conta de que, quase sempre, nós não sabemos.
Ela não sabe por que motivo sua mãe está rindo sem saber por quê. Em seu pequeno pedaço de céu na Terra, a menina não sabe quantas horas dura o dia, quanto tempo de sol lhe resta para rolar na terra antes da noite, do banho, da janta, da cama. Ela não imagina o que significam as cotações de mercado, as altas e baixas da bolsa de valores. Não sabe a quantas andam o custo de vida, as alíquotas, os impostos, as mensalidades escolares. Ela não sabe nada, sua felicidade é completa, sem descontos e abatimentos na fonte.
Um dia, vai saber ainda menos sobre quanto durarão seus animais domésticos, suas plantas, seus amores e a bateria de seu celular. Ela não sabe, mas um dia, quando suas lembranças residirem em um monte de fotografias, mensagens antigas, lugares revisitados, objetos resgatados e imagens difusas, ela talvez se apanhe sorrindo só, como sua mãe, e também não saiba por quê.
A menina que hoje brinca com a comida e as próprias meias não sabe, mas ela sorri quando olha na claridade as partículas de poeira flutuando, brilhantes como estrelas caseiras, enquanto sua mãe passa uma vassoura na sala. Não sabe que a saudade corriqueira que tem do pai durante o dia é um sentimento que só vai aumentar com o tempo, o nariz e as orelhas de cada um. Ela não sabe que um dia vai ter saudade do que já foi, do que ainda é e até do que — quem sabe? — um dia poderá ser.
Do amor, um dia ela não vai saber mais do que todas as suas dúvidas. Da dor, ela não vai saber por que dói e, sobretudo, por que continua doendo ou quando vai parar e quando vai doer de novo. Ela ainda não sabe, mas um dia os cretinos que vegetam por aí, pendurados em preconceitos e certezas patéticas, vão jogar areia em sua torta, vão gritar “vai, gordinha!” quando a virem pedalando sua bicicleta na subida, vão elogiar o sucesso de sua dieta em sua frente e execrar sua esqualidez em suas costas. Ela vai chorar, seus velhos pais irão lhe perguntar “por quê” e ela, afundada em certezas e convicções, vai responder “não sei”.
É claro que ela não sabe, mas um dia também ela será vil e desprezível. Vai machucar, vai fazer doer. E vai saber exatamente por que o faz. Mas dessas coisas é melhor não saber muito e ela vai esquecê-las lá dentro de uma gaveta discreta de seu coração, e vai jogar a chave fora.
Um dia, daqui a tantos anos, ela vai achar linda a história de amor de seus pais. E vai odiar os amores de seu irmão. Vai conhecer de perto e de longe tanta gente que, à noite, vez ou outra vai ser difícil dormir com tantos nomes e rostos lhe assaltando a lembrança no quarto escuro.
Ela vai caminhar ao lado, atrás, à frente de tantas pessoas quase sempre sem saber. Vai receber a mão de alguém, vai dar a mão a alguém e isso vai se repetir tantas vezes que, em quase todas elas, nenhum dos lados vai saber quem deu ajuda e quem a recebeu.
Porque a menina um dia vai acordar maior, mais bela e mais velha, com tantos senões, porquês, rugas e lembranças quanto o número de formigas trabalhadoras que caminham sob seus olhinhos apertados de curiosidade e amor. Nesse dia, rodeada de cachorros, gatos e cabras e filhos, ela vai olhar o céu de manhã, respirar fundo e dizer “obrigado” baixinho.
Alguém da casa vai perguntar se ela já sabe o que terão no almoço, ela vai pensar no assunto. E assim, enquanto ainda não sabe, ela vai folhear sozinha o álbum de suas loucuras e vai se dar conta de que viver é não saber.
Mas isso será um dia, lá na frente do tempo. Hoje, aqui, a menina dos olhinhos de sol ainda não sabe, mas sua mãe espera, ainda também sem saber, um outro bebê. Em algum lugar depois das nuvens, uma criança espera para vir ao mundo, trazida àquela família que vive entre os cachorros e gatos e cabras e vacas da fazenda, no bico forte e seguro de uma cegonha prateada. Mas isso ainda ninguém sabe.
Para Emma e Malte, Lavínia e Staffan.

Ilustração: pintura de Joaquín Sorolla y Bastida

3 livros que todo empreendedor precisa ler


Especialista em startups, Cassio Spina lista três sugestões de obras para quem deseja adquirir conhecimento

Editado por Camila Lam, de 
Sony
Sony Tablet
3 livros para empreendedoresEscrito por Cassio Spina, especialista em startups
Eu devo muito do meu conhecimento sobre empreendedorismo aos livros que li e recomendo fortemente que todo empreendedor tenha sempre um livro de cabeceira. Nunca deixe de aprender lendo, pois além de ser a forma mais prática e barata de adquirir conhecimento, lhe dá acesso aos melhores experts de cada assunto. Seguem alguns doslivros que até hoje me ajudam:
1. “Iludido pelo Acaso”, de Nassim Nicholas Taleb
O autor deste livro, corretor de valores em Wall Street, relata sua experiência sobre como muitos corretores, após fazerem grandes fortunas, não só perderam tudo como ficaram devendo “até as calças” por terem acreditado que tinham descoberto “fórmulas” perfeitas para ganharem sempre.
Vale a leitura para observar que, muitas vezes, acertar logo de início pode ser um grande risco, pois se tem a ilusão de ter “mãos de ouro”. Falhar primeiro pode ser bom para aprender a lidar com os desafios.
2. “A Hora da Verdade”, de Jan Carlzon
Clássico da administração, o autor foi presidente da companhia aérea sueca SAS tendo efetivado uma reviravolta nos seus resultados por meio da delegação de poder para os funcionários, o chamado empowerement. Recomendo a leitura como modelo não só por isto, mas também para observar que em qualquer negócio o mais importante é estar presente na frente do cliente, pois é a grande oportunidade de descobrir suas necessidades e como atende-las.
3. “A Meta”, de Eliyahu M. Goldratt
Outro clássico da administração, o autor relata em forma de fábula (mas baseando-se em suas experiências reais) os problemas de uma empresa com sua linha de produção e outros tipos de processos. É um livro que não se aplica só à gestão, mas a questão fundamental de qualquer negócio: como atingir uma meta.
Cassio A. Spina foi empreendedor por 25 anos, é investidor-anjo e fundador da Anjos do Brasil

No divórcio, preciso dividir até o que herdei dos meus pais?


em: NOTÍCIAS   |  tags:Divórcio/Separação , Inventário   |  fonte: Exame

Internauta está se separando da esposa e questiona se ela receberá parte dos bens que ele recebeu por herança dos paisnoticias  : No divórcio, preciso dividir até o que herdei dos meus pais?

Casal com cara de dúvida: Segundo advogado, no regime de comunhão total de bens todo o patrimônio é repartido – Divulgação/Imovelweb
Dúvida do internauta: Meu patrimônio é composto por duas partes: uma construída com o meu trabalho e a outra deixada por meus pais (herança). Eu estou me separando após 35 anos de casamento. A herança deixada por meus pais foi recebida há cerca de oito anos e eu tenho oito filhos, sendo quatro deste casamento e mais quatro com outra mulher. A duvida é: minha esposa tem direito à herança deixada por meus pais?
Resposta de Rodrigo da Cunha Pereira*:
Se vocês foram casados no regime de comunhão parcial de bens, ao se divorciarem, sua esposa não tem direito a receber parte da herança de seus pais. Ela somente terá direito sobre a metade dos bens adquiridos por vocês a título oneroso durante o casamento. Isto é, metade dos bens comprados com o produto do trabalho.
Por outro lado, se o casamento acabar em razão da morte de um dos cônjuges, além de receber metade dos bens adquiridos pelo trabalho na constância do casamento (a chamada meação), o cônjuge viúvo tem direito a receber parte dos bens que foram adquiridos por doação ou por herança, que são os chamados bens a título gratuito.
Em outras palavras, no regime da comunhão parcial (regime que vigora automaticamente, quando não há pacto antenupcial), em caso de falecimento, o cônjuge vivo recebe os bens que fazem parte da meação, além de parte dos bens particulares do cônjuge falecido, como sua herança.
Mas, caso o regime de bens do casamento seja o da comunhão universal, tanto no divórcio, quanto em caso de falecimento, todos os bens devem ser partilhados, inclusive aqueles recebidos por herança, a menos que o casal tenha instituído uma cláusula de incomunicabilidade sobre os bens herdados.