quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Senador do PSDB paga 7,5 mil em jantar e bota na conta do Senado. Pode isso, Arnaldo?


20/10/2013 | Publicado por Renato Rovai em Política 


Este Orlando Silva não comeu a tapioca de oito reais. Que comeu foi o ex-ministro comunista, negro e filho de pobre. Se fosse do PSDB, podia comer caviar…
Uma matéria que, evidentemente, não virou manchete e nem destaque na capa do Estadão de hoje é bastante reveladora do udenismo de um certo partido. Ou do faça o que eu digo, mas não faço o que eu faço.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), segundo o jornal, teria bancado um jantar na Churrascaria Porcão de R$ 7.567,60 para os amigos e correligionários e colocou na conta do viúva, como gosta de dizer o Elio Gaspari. A viúva, no caso citado, foi representada pelo caixa do Senado Federal.
No dia da emissão da nota fiscal do rega-bofe,  o plenário do Senado foi palco de uma homenagem ao falecido pai do parlamentar, o ex-senador e ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima, falecido em julho de 2012. Vários parentes, amigos e colegas foram a Brasília para participar do evento. E pelo jeito não estava acertado que cada um deveria pagar a sua parte na conta da festança.
Além de Cunha Lima, aparece em destaque na matéria do jornal, que o refinado paladar do senador Fernando Collor (PTB-AL) também é problema nosso. O Senado teria reembolsado três contas no restaurante Kishimoto, cada uma delas custando pelo menos R$ 1 mil. A assessoria do parlamentar teria informado que os valores são usados para a alimentação dos funcionários do gabinete, gasto que é permitido pelas normas do Senado.
Na Câmara, a liderança do PSDB também é a campeã na apresentação desse tipo de nota. A preferência é pelo restaurante Coco Bambu, rede especializada em frutos do mar. Nos primeiros sete meses deste ano, foram 14 notas com valores entre R$ 1.280 e R$ 2.950. O valor total desembolsado pela Câmara nesse caso foi de quase R$ 27 mil.
Ou seja, pode-se falar o que quiser do tucanato, mas não se pode criticar o paladar sofisticado da turma. Quando banca gastos do PSDB, o contribuinte ao sabe que não está pagando uma simples tapioca de R$ 8,30,fato que levou o ex-ministro Orlando Silva a se explicar em todos os jornais. É Arnaldo, a regra da mídia também é clara. Para uns pode, para outros não.

PTitanic: Ex-Diretor do BC do B comprova como Dilma pratica gestão temerária da política econômica


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Um ex-diretor de assuntos internacionais do Banco Central do Brasil conseguiu desmoralizar, completamente, a política econômica da perdida Dilma Rousseff – uma Presidenta super avacalhada nas redes sociais pelo passeio caríssimo em Portugal, pela inauguração de um superfaturado porto cubano ajeitado com recursos do BNDES brasileiro e pelo encontro inútil com a turma da revolução bolivariana na Venezuela, tudo depois de um discurso meramente eleitoreiro no Fórum Econômico Mundial. O economista Alexandre Schwartsman botou o dedo no iceberg que congela a economia brasileira e vai afundar o PTitanic.

Doutor em Economia pela Universidade da Califórnia, Schwartsman jogou a culpa de todos os erros em Dilma Rousseff: "Vamos falar a verdade: a política econômica no Brasil emana diretamente da Presidência da República. É ali que a responsabilidade está". Classificando de “temerária” a gestão do Banco Central, o economista apontou o principal equívoco cometido por Dilma: “O governo erra ao insistir em soluções voltadas para o aumento da demanda, quando o problema está na limitação da oferta, prejudicada pela baixa produtividade”.

Curioso é que o ataque mais contundente ao governo saiu no Brasil Econômico – um jornal alinhado com o PT. A Presidenta Dilma Rousseff, seu ministro Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Tombini (Banco Central) certamente estão PTs da vida com Schwartsman: "A prioridade do BC não é a inflação. É o crescimento, o câmbio. Dessa forma, perdeu o controle das expectativas. É só olhar para a gestão do BC para saber que é temerária".

A crítica fica ainda mais dura quando o governo anuncia cortes demagógicos de R$ 30 bilhões no orçamento – o que aponta para menos investimentos ainda em áreas essenciais. Em 2013, a tesourada já foi de R$ 28 bilhões – o que reflete em tudo de previsto que deixa de acontecer, em termos de infraestrutura, para a Copa da Fifa... Ou seja, o governo gasta mal, errado, sem foco, de forma superfaturada, para manter a corrupção dos variados modelos de mensalões que ajudam a manter petralhas e aliados no poder.  

Schwartsman toca no drama existencial da economia brasileira e no dever de casa que o governo nunca quer fazer: “O empresário pode querer investir mais e não ter como. O consumo das famílias está em torno de 62% do PIB, o do governo fica na casa de 20%. Somados, chegam a quase 83%. O que sobra para investir, sem aumento de déficit externo, é cerca de 17%. Complicado. Para aumentar o investimento, é preciso pensar em um programa de ajuste fiscal de longo prazo”.

O economista ensina que a estratégia de crescimento do governo, de botar mais demanda na economia, com crédito e desonerações, vai muito bem quando há capacidade ociosa na economia. Não é o que se tem hoje: “O principal problema é a restrição no lado da oferta. Ela está com dificuldade de crescer. Ao contrário de anos anteriores, quando havia grandes contingentes de pessoas para trabalhar, hoje não há mais. A produtividade de trabalho no Brasil tem crescido em torno de 1,5% ao ano. Não escapa disso. Junte a isso a expansão da população economicamente ativa, e o limite para crescimento da economia é de 2% ou 2,5%”.

Schwartsman não vê o Brasil realmente investindo o necessário: “A infraestrutura é muito importante para a produtividade. Hoje, investimos 2% do PIB em infraestrutura. Quando aumentar essa participação, a produtividade subirá, mas não será da noite para o dia. Tem um conjunto de reformas, em particular nas áreas tributária e trabalhista, que poderiam destravar a produtividade, mas não vejo ninguém muito interessado em promover isso. Não estamos condenados, mas é preciso trabalhar. Demanda, é fácil crescer. O BC corta juros, o governo aumenta gasto. Um par de canetadas resolve. Mas quando a recessão está na oferta, é preciso trabalhar”.

O economista não vê perspectiva de redução da carga tributária, hoje em 36%, o que permite manter a gastança improdutiva do governo. Schwartsman cita números assustadores do custo Brasil: “O Banco Mundial estima que uma empresa média típica no Brasil gasta algo como 2.800 homens/hora/ano, é o mais alto custo do ranking, mais do que o dobro do segundo lugar. Nos países desenvolvidos, o índice fica entre 300 e 500. Cada empresa gasta em excesso mais de 2 mil homens/hora/ano para uma tarefa essencialmente improdutiva, que é preencher papel e pagar imposto. Imagina o potencial que a gente teria ao alocar essas pessoas em tarefas mais úteis. É um custo imposto pelo setor público brasileiro ao resto da economia que afeta a produtividade”.

Schwartsman identifica o problema e aponta um caminho que dificilmente será seguido pela equipe econômica de Dilma: “A demanda interna sobe mais rápido do que o PIB; a inflação de serviços é mais alta e puxa o índice geral; o setor industrial cresce pouco, mas a demanda maior, em última análise, vira aumento de importação. O desequilíbrio externo, portanto, também está ligado a isso. Se conseguirmos fazer a produtividade crescer bem mais rápida, essa restrição de oferta se afrouxa, mudando o ciclo”.

O economista chama atenção para a tendência de cenário inflacionário em 2014: “A verdade é a seguinte: a inflação ficou em 5,91% em 2013, mas à custa do controle extraordinário de preços - redução na tarifa de energia, defasagem nos preços dos combustíveis, tarifas de transportes urbanos congeladas. Controlar a inflação segurando preços públicos é facílimo. O problema é que não funciona em lugar nenhum por mais que uns poucos meses”.

Trem bão, sô!

Recado à imprensa tupiniquim, muito bem mandado pelo Super Joaquim Barbosa, ontem, antes de embarcar em um trem londrino:

“Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena. Acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção”.

Tomou um pezão do TRE...

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro multou o vice-governador do estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, em R$ 92,8 mil por propaganda antecipada.

Pezão foi punido pela mensagem no horário eleitoral partidário do PMDB na TV e no rádio nos dias 2 e 4 de outubro de 2013.

O partido perdeu o direito de transmissão de propaganda pelo tempo equivalente a cinco vezes ao da inserção considerada irregular.

E no Skaf não vai nada, MP eleitoral?

E o Ministério Público, junto com o Tribunal Regional Eleitoral em São Paulo?

Não vai tomar nenhuma providência contra a escancarada propaganda eleitoral antecipada feita pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf?

Candidato a governador pelo PMDB paulista, com apoio total do vice-presidente da República Michel Temer, Skaf posa de “repórter” e narrador da propaganda institucional televisiva do Sesi-Senai, na verdade, vendendo o próprio peixe, em horário nobre...
Erremos, mas consertemos

Roda Viva com Tuminha é segunda-feira que vem...

E não ontem – como noticiamos erradamente...

Nosso redator que cometeu a falha já foi julgado e condenado a ler, até semana que vem, uma vez por dia, o clássico “Maribondos de Fogo”...

Claro, cumprindo um ritual: depois de olhar para uma foto do autor da obra literária com Luiz Inácio Lula da Silva...

Barba avacalhada


Mala


Abelardo Barbosa


Perfeito para o Dia da Mentira


Furteco


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 28 de Janeiro de 2014.

GOVERNO PORTUGUÊS ESTAVA INFORMADO DESDE QUINTA-FEIRA DA CHEGADA DA SUSPER-CARAVANA DA MORDOMIA DA PETISTA DILMA ROUSSEFF

terça-feira, 28 de janeiro de 2014


A passagem da presidente petista Dilma Rousseff por Portugal, antes de viajar a Cuba, já estava confirmada e foi avisada ao governo local na quinta-feira, informou o jornal O Estado de S. Paulo. Essa versão contradiz a oficial divulgada pela Presidência. Nesta segunda-feira, em Havana, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse que a decisão de parar em Lisboa só foi tomada "no dia da partida" da Suíça, onde a presidente participava do Fórum Econômico Mundial. Dilma e sua comitiva desembarcaram em Lisboa, onde passaram o sábado e a manhã de domingo. Lá, jantaram em um dos restaurantes mais badalados da cidade, fechado para atender apenas os membros da caravana da mordomia, e se hospedaram nos hotéis Ritz e Tivoli, os mais caros da cidade. Desde quinta-feira, o diretor do cerimonial do governo de Portugal, embaixador Almeida Lima, estava escalado para recepcionar Dilma e sua comitiva no fim de semana. Joachim Koerper, chef do restaurante Eleven, onde Dilma jantou em Lisboa com ministros e assessores, recebeu pedidos de reserva na quinta-feira, para o jantar da mordomia. Dilma só quer saber de mordomia em suas viagens. Ela parece muito com a ex-imperatriz da Pérsia (Irã).