quarta-feira, 3 de julho de 2013

Exército devolve 150 milhões de ''sobra'' de obra pública e entrega o trabalho dentro do prazo

domingo, 30 de junho de 2013


A obra foi orçada em 430 milhões porém custou apenas 280 milhões. Como não houveram desvios e comissões, 150 milhões retornaram aos cofres públicos.

Obras dentro do prazo e com menor custo. Seria caso detrabalho de baixa qualidade ou talvez de um sistema onde o número de beneficiários seja menor?

No ano de 2012, o Exército Brasileiro entregou a ampliação do Aeroporto de Guarulhos, dentro do prazo e como se não bastasse, ainda devolveu aos cofres públicos um montante de 150 milhões que "sobraram" dovalor previsto. Apenas agora nossa equipe tomou conhecimento do fato pois na época houve um veto a imprensa.

Um trecho de 1060 m – de um total de 3.700 m – foi inteiramente reformado pelo Departamento de Engenharia do Exército, com apoio de empreiteiras privadas.

Em quatro meses de trabalho, em turnos que começavam às 6h e terminavam às 22h, inclusive aos sábados, a pista foi recuperada dentro do prazo (com quatro dias de antecedência).

A obra consistiu na construção de duas pistas secundárias de saída rápida, reasfaltamento de 1.060 m, iluminação, sinalização e grooving (ranhuras para facilitar a frenagem). Os demais 2.640 m passarão pela mesma reforma, em datas não fixadas.

Fato Curioso


A cerimônia aconteceu em maio de 2012 e foi realizada sem a presença da imprensa, pois houve um veto aos jornalistas por parte da INFRAERO. Apenas militares prestigiaram o evento.

Resta saber o por que de não divulgar um ato tão importante visto que o Brasil sofre com atrasos em obrasimportantes, grandes desvios de dinheiro público além de obras superfaturadas.

Quem sabe, divulgando que o Exército Brasileiro é capaz de fazer melhor e com preço mais em conta, seque a fonte de muita gente por ai.

A obra foi orçada em 430 milhões porém custou apenas 280 milhões. Como não houveram desvios e comissões, 150 milhões retornaram aos cofres públicos.

Fonte: CenárioMT

CURIOSIDADES DA LíNGUA PORTUGUESA 8


Magu
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Lembro aos leitores que o exdrúxulo acordo ortográfico NÃO está em vigor. Apenas em 2016. E espero que não entre!  Daí…
71 – Pêra, a fruta, ainda leva acento, só para diferenciar de uma antiga preposição também chamada pera. Já o plural dispensa o acento: peras. Dá pra entender? O jeito é decorar. Este é um caso aceitável para ser removido, porque a antiga preposição já caiu em desuso…
72 – Ainda tem mais uma palavra com acento diferencial: pôde, terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo poder. É para diferenciar de pode, a forma do presente do mesmo verbo. Então dizemos: Ele até que pôde fazer tudo aquilo, mas hoje não pode mais.
73 – Pôr só leva acento quando é verbo: Quero pôr tudo no seu devido lugar. Mas se for preposição, não leva acento: Por qualquer coisa, ele se contenta.
74 – Fique atento: nunca diga nem escreva 1 de abril, 1 de maio. Mas sempre: primeiro de abril, primeiro de maio.Prevalece sempre o ordinal.
75 – É chato, pedante ou parece ser errado dizer ‘quando eu vir Maria, darei o recado a ela’. Mas esse é o emprego correto do verbo ver no futuro do subjuntivo. Se eu vir, quando eu vir. Mas quando é o verbo vir que está na jogada, a coisa muda: quando eu vier, se eu vier.
76 – Só use quantia para somas em dinheiro. Para o resto, use quantidade. Veja: Recebi a quantia de 20 mil reais. Era grande a quantidade de animais no meio da pista.
77 – O prefixo recém sempre se separa por hífen da palavra seguinte e deve ser pronunciado como oxítono: recém-chegado de Londres.
78 – Não esqueça: retificar é corrigir, e ratificar é comprovarreafirmar: ‘Ratifico o que disse e retifico meus erros’.
79 – Quando disser ruim, diga com a sílaba mais forte no -im. Não tem cabimento outra pronúncia, senão ficarúim!
80 – Fique atento: só empregamos São antes de nomes que começam por consoante: São Mateus, São João, São Tomé, São Paulo. Se o nome começa por vogal ou h, empregamos Santo: Santo Antonio, Santo Henrique, Santo Expedito, etc.

RAINHA DE COPAS


Anhangüera
Antônio Machado de Carvalho é professor na Universidade Federal de Minas Gerais. Escreveu um belo artigo que divido com os nossos leitores. Ele faz citações de Luis de Camões e de Lewis Carroll, especialmente deste último,  onde a rainha de copas é a reinante no País das Maravilhas, equiparando-a à nossa “presidenta”. A referência à biruta se prende ao segundo significado do dicionário: Aparelho capaz de mostrar a direção do vento. Quanto ao primeiro significado: pessoa doida, sem juízo, desligada do mundo real, fica a critério de cada leitor.images-2
“Há pouco tempo, dona Dilma se propôs o desafio de censurar os críticos que verberam seu desgoverno. Sacou do fundo do baú a imagem do velho do Restelo, personagem dos Lusíadas que representa no poema o chamado à razão. O alerta contra os riscos e custos da aventura portuguesa na conquista das Índias foi comparado, por ela, aos justos questionamentos que vêm se acumulando contra a maneira brasileira de fazer política na última década. A presidente quis associar a epopeia daqueles navegadores audazes com a medíocre obra de seu desgoverno, como se os seus críticos não passassem de uma paródia de ressentidos imitadores do velho do Restelo.
O castigo, no entanto, veio a cavalo. Na primeira semana da Copa das Federações, a voz rouca das ruas fez dona Dilma engolir suas palavras. Frente às vaias e protestos populares, a madame revelou sua estatura: a real, não a aparente. Não dispondo de capacidade própria nem de interlocutores que a ajudassem a enfrentar a crise posta no seu colo (sua equipe de palacianos se presta apenas à mera bajulação), restou-lhe fugir do seu palácio, às pressas, para dar um pulo a São Paulo e receber as devidas ordens do verdadeiro criador do quadro que se instituiu no país.
O triste papel de Dilma merece, porém, ser lido sob a ótica camoniana. No famoso episódio Inês de Castro consta o verso imortal – o fraco rei faz fraca a forte gente – antecipando profeticamente em alguns séculos a presente situação nacional. Ao sair sorrateira de Brasília para encontro com o co-presidente numa saleta reservada nos fundos do aeroporto de Congonhas, a presidente mostrou o quanto lhe falta de condições de liderança para arrostar as adversidades. Fraca, enfim.
imagesA paralisia e incompetência do governo da república são visíveis. Qual uma biruta, não sabe nem o que fazer nem para onde ir. Fecha-se em copas, a rainha das copas, reduzindo o ato de governar à distribuição de bolsas: bolsa vovô, bolsa vovó, bolsa bebê, bolsa sofá e outras bolsas mais de nomes impublicáveis.
O governo Dilma não governa. O governo só pensa naquilo: as próximas eleições. Seus ministros estão mais preocupados com conchavos visando 2014 do que em resolver os problemas sob suas responsabilidades. Nisso guardam coerência e fidelidade às posturas da presidente que, também, só age movida pelo mais reles espírito eleitoreiro. A verdade pura e simples é que a população se encheu de, entre inúmeras causas, ver tantas obras inúteis e faraônicas, fontes evidentemente de futuras contribuições de empreiteiros para o custeio de campanhas governamentais. Desmandos, preguiça, burrice e corrupção em todos os setores configuram o ambiente social e político que a população está a questionar com razões mais que suficientes. Vistosas e caríssimas propagandas marteladas, incessantemente, não conseguiram, contudo, abafar nem a verdade nem a realidade. Não precisa fazer plebiscito. Já está feito.

O ouro, a sujeira e a mitologia


Posted: 02 Jul 2013 02:33 AM PDT
POR JORDI CASTAN


O ouro tem ganhado destaque e relevância desproporcional na outrora pacata Joinville. Inclusive motivando artigos de jornal. Com repetidas citações ao prezado metal tem aparecido também referências ao rei Midas. Personagem mitológico, ele reinou na Frigia, onde hoje se situa Anatólia. Recebeu do deus Dionísio o poder de converter em ouro tudo o que tocasse, como recompensa por ter hospedado a Sileno, seu pai, quando se perdeu no mato, depois de uma bebedeira. 

O rei passou a ser vítima do seu desejo e corria o risco de morrer de fome e de sede, pois tudo o que tocava se converteu em ouro, inclusive a comida e a bebida. Chegou ao ponto de converter a sua filha em ouro, quando ela carinhosamente o acariciou, desconsolada com o seu sofrimento. Seu desejo se converteu num pesadelo e pediu a Dionísio que lhe devolvesse a sua condição anterior. Abriu mão do seu poder para recuperar a sua filha e não morrer de inanição.

Enquanto a história de Midas é bem conhecida e divulgada, pouco ou quase nada tem se escrito sobre outro importante personagem da mitologia grega, Coprofilos, filho ilegítimo de Escatologos. Um semideus que tinha a capacidade de vicejar e prosperar nos ambientes mais imundos e sórdidos. Mesmo aparentado com outros semideuses e heróis do Olimpo, privilegiava a amizade dos príncipes, vizires e paxás que preferiam de refocilar alegremente no lodo imundo e na sujeira de todo tipo. O seu palácio era a Cloaca Máxima e eram famosas as festas e orgias que oferecia aos seus amigos e convidados. Entre seus poderes, o mais apreciado e que o fez famoso era a capacidade de sempre aparecer impecavelmente vestido, com sua túnica de linho branco com adereços dourados mesmo quando rodeado pela maior imundície.

Incompreensivelmente Coprofilos nunca recebeu o reconhecimento que merecia e só agora alguns estudiosos das mais prestigiosas universidades gregas começam a investigar com profundidade a figura deste semideus, pouco citado na mitologia, mas que conseguiu se manter eternamente limpo e com uma imagem impoluta, mesmo salpicada pela sujeira mais imunda. Há quem defenda que ele foi o antecessor de outro semideus moderno, conhecido como Teflon a quem nada de ruim adere e que é adorado e cultuado por boa parte dos políticos locais que lhe erigem altares e o adoram na intimidade.

Procurar um empecilho é um empecilho para crescer





O que eu recebo de e-mail de pessoas dizendo que o fato de estarem com mais de 40 anos é um empecilho para empreenderem não é brincadeira. Além dessas, tem também aquelas que dizem que o fato de elas serem mulheres ou de estarem desempregados ou de simplesmente serem jovens demais, é um empecilho para empreenderem. A grande questão meus amigos e amigas é que quando queremos procurar uma desculpa, encontramos. Seja na idade, no sexo, na falta ou na abundância de recursos materiais, etc. Sempre que queremos, encontramos o empecilho adequado para ser a grande desculpa para evitarmos crescer.

Se você é jovem e não tem filhos…

Você tem uma grande oportunidade de ser “irresponsável” e tentar tudo que você pode tentar da maneira mais rápida que você puder. Você não tem contas pra pagar, não tem filhos para sustentar, não tem quem te segure e te faça pensar duas vezes. Você só tem você e um mundo inteiro de oportunidades. Não se distraia. Não se embebede. Viva a vida buscando e correndo feito uma pantera atrás dos seus sonhos.

Se você é jovem e tem filhos…

Você tem uma oportunidade grande de ser racional e crescer de maneira sustentável. De pensar estrategicamente e executar tarefas com primor, focado em resultados, porque você tem alguém para alimentar em casa. Além disso, você é obrigado pela natureza a não ficar parado distraído no sofá. Você é forçado a sair da cama para alimentar a sua família. Seja você mulher ou homem, você precisa fazer.

Se você já passou dos trinta ou quarenta e não tem filhos…

Você tem medo de que? Tem medo de ficar sem luz, água ou comida? Não me venha com essa desculpa e pare de viver a vida como um adolescente ou ter medo do seu futuro. Se você não teve filhos é hora de procurar uns, alimentando os filhos dos empregados da sua empresa ou da sua causa social. Vá lutar por alguma coisa, crescer como pessoa ou profissional. Está na hora de sair de trás da mesa e ir pra linha de frente lutar pela sua própria vida. E não me venha dizer que criar cachorro é igual a criar filho, porque um cachorro nunca contraria aquilo que você diz (os pais entenderão).

Se você já passou dos trinta ou quarenta e tem filhos…

Seus filhos estão prestes a sair de casa, já passaram dos dez anos e em breve já nem olharão para trás para se despedir de você. Esta é a hora de ir para o mundo com a sua maturidade de administração. Nenhum jovem sem filhos sabe o que é ter um filho doente em casa e ter que ir trabalhar. Ou ainda, o que é administrar os horários do trabalho com os horários da escola dos filhos. Só você sabe isso e deve se valorizar por isso. A sua hora é agora, pois daqui a pouco os filhos sairão de casa e vai sobrar saldo positivo no banco no final do mês para você viajar o mundo, expandir a sua cultura e levar o seu conhecimento para as outras pessoas.

Se você já passou dos cinquenta…

Agora você é o adolescente maduro. O perfil ideal de um bom funcionário. Aquele que olha para o futuro e enxerga os seus sonhos ao mesmo tempo que tem a responsabilidade de fazer aquilo que prometeu fazer. Todos os bons profissionais que eu conheço já passaram dos 50 e são tão visionários quanto eu era quando adolescente. Só que agora, além da visão e da paixão, eles tem maturidade emocional, estabilidade material e tranquilidade para fazer aquilo que acham correto ser feito.

Se você já passou dos setenta…

É hora de continuar vivendo, multiplicar os anos que tem à frente, empreender, fazer coisas novas, ter ainda mais experiências e dar uma olhada para trás, para pessoas como eu, que estão com seus trinta ou vinte anos, dando apoio principalmente moral para chegarmos um dia aos seus pés.
Este post foi uma homenagem a todas as fases da vida e também ao ser humano que procura empecilhos onde não existe só para ser mais humano e reclamar um pouco mais da sua própria ignorância.
Vamos para frente! Todos juntos!

O que Nelson Mandela nos ensinou sobre liderança

As lições que um dos maiores líderes de todos os tempos pode nos deixar para continuarmos lutando por um mundo melhor

Nelson Mandela ficou em estado crítico na segunda passada devido uma infecção pulmonar recorrente. Em 2008, a revista TIME publicou uma matéria de capa sobre os segredos da liderança de Nelson Mandela, em comemoração aos seus 90 anos.
Por ocasião dos 90 anos de Mandela, a revista compartilhou 8 lições de liderança sobre a vida do líder anti-apartheid que foram tiradas de entrevistas com o ex-presidente sul-africano.
Embora a revista esteja disponível na internet apenas para os assinantes, as 8 lições de TIME incluem frases como: “parar também é liderar” e “conheça seu inimigo – e aprenda seu esporte favorito”.
Mas algumas das melhores iscas de sabedoria são as citações de Mandela sobre as suas ideias de liderança familiar.
Quando Mandela estava com medo (fosse na prisão, ou fosse em um avião fazendo um pouso de emergência), ele admitiu que os líderes não devem deixar que as pessoas saibam dessas coisas.
Você deve ser colocar à frente dessas coisas, foi o que Mandela aprendeu com o rei tribal que o criou quando criança que, “os líderes não devem entrar no debate muito cedo”.
Nelson Mandela, exemplo de liderança e democracia.
Nelson Mandela, exemplo de liderança e democracia.
Além disso, Mandela costumava dizer que o sábio é aquele que convence as pessoas a fazer as coisas e pensar que elas são suas ideias.
Mandela, é claro, tinha muitas coisas a dizer sobre liderança ao longo de sua vida, embora por muitos anos os sul-africanos tenham sido proibidos de citá-lo.
Aqui separamos algumas das suas melhores frases de liderança, extraídas do Nelson Mandela By Himself: The Authorised Book of Quotations.
Discursos longos, tremor de punhos, batidas de mesa e resoluções com palavras fortes que não tenham ligação com as condições objetivas, e que não estejam ligados a ações, podem trazer um grande dano para a luta e para a organização que servimos.
Essa citação é parte do discurso conhecido como “não há caminho fácil até a liberdade”, de setembro de 1953.
Eu não tinha nenhuma crença específica, exceto que a nossa causa era justa, era muito forte e foi ganhando cada vez mais apoio.
Discurso feito na Cidade do Cabo, em fevereiro de 1994.
Os verdadeiros líderes devem estar prontos para sacrificar tudo pela liberdade de seu povo.
Discurso feito em 25 de abril de 1998 na África do Sul.
O que vale na vida não é o simples fato de termos vivido. É a diferença que fazemos na vida de outras pessoas que irá determinar o significado da vida que levamos.
Festa de aniversário de Walter Sisulu, em Joanesburgo em 18 de maio de 2002.
Nunca foi meu costume usar palavras de ordem. Se tem alguma coisa que 27 anos de prisão nos ensina é a usar o silêncio da solidão para nos ajudar a entender como as palavras são preciosas e como o impacto real dos discursos está sobre a forma como as pessoas vivem e morrem.
Discurso de encerramento da 13ª Conferência Internacional da Aids, em Durban, em 14 de julho de 2000.
Certamente, as citações e frases de Mandela são apenas um reflexo de seu exemplo, que é a maior arma que qualquer líder pode ter a seu favor.
Nelson Mandela viveu a sua vida como um exemplo de liderança.
Nelson Mandela viveu a sua vida como um exemplo de liderança.
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Este artigo foi adaptado do original, “What Nelson Mandela had to say about leadership”, do Washington Post.

Autor

Enrico Cardoso – escreveu  posts no Jornal do Empreendedor.
Enrico Cardoso trabalha com storytelling para construção de marcas. Acredita que toda empresa tem uma única oportunidade de se transformar em uma grande marca: contando histórias.

Compra à vista aquece mercado imobiliário


by Felipe R. Magalhães
Parece que hoje em dia só existe uma maneira de conseguir comprar uma casa nos Estados Unidos: pagar o valor integral à vista e fazer uma oferta imediata.
dinheiro
O estouro da bolha imobiliária, na última década, já é passado em Los Angeles, onde interessados em adquirir seu primeiro imóvel são obrigados a competir com investidores para conseguir casas a preços que se aproximam de US$ 1 milhão.
"Parece que todo mundo, desde jovens que acabaram de se formar em direito até investidores da China, está andando por aí com milhares de dólares na carteira", comentou a corretora imobiliária Kameron Eliassian.
Depois de economizar durante anos, esperando que os preços dos imóveis residenciais caíssem ao ponto mais baixo, compradores de todo os Estados Unidos estão ansiosos para voltar ao mercado, atraídos pelos juros baixos e possíveis bons negócios.
Com o número de imóveis à venda tendo chegado a níveis historicamente baixos, grandes investidores vêm comprando milhares de casas, fazendo os preços subirem rapidamente.
A porcentagem de imóveis adquiridos à vista subiu em muitas áreas dos EUA. Quase um terço de todos os imóveis residenciais comprados em Los Angeles, no primeiro trimestre deste ano, foi obtido à vista, contra apenas 7% em 2007. Em Miami, 65% foram vendidos à vista, contra 16% seis anos atrás.
Os preços das transações realizadas à vista vêm subindo muito. Em Los Angeles, o preço médio de um imóvel residencial negociado à vista neste ano é de US$ 351 mil, contra US$ 230 mil em 2009. No mesmo período, o valor médio dos imóveis em geral subiu para US$ 410 mil, um aumento de US$ 85 mil.
Os compradores que adquirem imóveis à vista --geralmente investidores ansiosos por reformar e revender ou por alugar os imóveis rapidamente-- estão dificultando a vida de quem quer comprar seu primeiro imóvel, pessoas que geralmente dependem de financiamentos imobiliários que podem levar meses para sair do papel. Mais residências na Califórnia trocaram de mãos em 2013 que em qualquer ano desde 2005.
ACIMA DO PREÇO
Em Boston, compradores de imóveis oferecem US$ 100 mil acima do preço pedido. Em San Francisco, Miami e Phoenix, pessoas que põem seus imóveis à venda vêm recebendo dezenas de ofertas em questão de dias. O estoque de imóveis oferecidos vem caindo comparavelmente em Nova York, onde os preços estão em alta desde 2009.
Neste novo mercado, são os compradores que mandam.
Dick e Susan Yost queriam se mudar para um imóvel menor e deixar a casa deles em Cambridge, em Massachusetts, para seu filho. "Fizemos ofertas para oito lugares antes de finalmente conseguirmos um", contou Dick. "O mínimo que oferecemos foi US$ 85 mil acima do preço pedido. Mesmo assim, não conseguimos aquela casa."
Mas céticos questionam por quanto tempo a tendência poderá durar. "As pessoas estão percebendo que esse fenômeno já está se esgotando. O tipo de alta de mercado que está acontecendo em lugares como a Califórnia parece a história se repetindo", comentou Daren Blomquist, da RealtyTrac, que monitora vendas de imóveis residenciais. "Isso não é sustentável a longo prazo, pelo menos não para quem compra um imóvel para uso próprio."
O corretor imobiliário Dana DeSimone, de Boston, disse que o mercado virou "um hospício" e opinou: "Os compradores vêm se arriscando muito mais do que antes".
Jeff e Lorena Leininger cogitaram sair de sua casa num subúrbio de Los Angeles, mas temeram não receber pelo imóvel tanto quanto pagaram por ele. Mas, neste ano, eles finalmente o puseram à venda. Em três dias, receberam nove ofertas pela casa.
"Foi uma coisa maluca, como na época em que compramos o lugar, dez anos atrás", falou Jeff. "Mas foi muito pior para comprar. A gente ia ver um imóvel anunciado e ele já estava vendido. A mensagem era clara: esteja preparado para comprar já ou fique a ver navios."
Conheça a líder do mercado imobiliário em http://www.cbdobrasil.com.br
Fonte: Folha de São Paulo

O atraso do Brasil em metrô em 9 mapas

Compare as redes de metrô de grandes cidades do mundo com as redes de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife

Beatriz Blanco, de 

Apuração e Design: Beatriz Blanco
Fonte:World Metro Database e 

Se você acredita que precisa de uma grande rede de contatos para fazer networking está completamente enganado


Muitos jovens empreendedores sentem que, quanto maior o tamanho da sua rede, maiores suas chances de sucesso. Nada poderia estar mais longe da verdade.
Vamos dizer que você queira construir uma grande horta. Imagine que você ande pela cidade e adquira todas as suas plantas favoritas. Você chega em casa cansado, mas satisfeito.
No dia seguinte, você adquire mais plantas e o ciclo continua se repetindo. Agora, já que você começou a fazer mudanças, seria ideal que como você tem uma horta, você começasse uma alimentação saudável, não?
Assim como as plantas, precisamos nutrir nossas redes. Quanto maior o número de conexões que temos, menos tempo temos para isso. Assim, precisamos determinar o número ideal de conexões que podem lidar confortavelmente.
Nós temos uma capacidade limitada de relacionamentos. Embora os números podem variar um pouco, a pesquisa do University College, de Londres nos diz que a nossa capacidade cognitiva é limitada para lidar com não mais de 150 a 250 relacionamentos.
Para gerenciar mais conexões do que isso, precisamos contratar ajuda ou até mesmo construir uma organização composta pelas pessoas certas.
Continuando nossa metáfora da jardinagem, precisamos passar de uma horta para uma fazenda comercial equipada com as ferramentas corretas.
Não adquira mais conexões do que você pode cultivar.
Em um ambiente de trabalho onde as pessoas podem ir longe com comportamentos oportunistas, sem consequências legais ou de reputação, ter grandes redes pode ser um desastre.
Nesses ambientes, você precisa trabalhar com pessoas que conhece e confia muito bem. Aliás, é por esse motivo que os empreendedores em mercados emergentes operam em grupos.
Se você pode confiar em suas conexões para fazer bem a seus contatos, você precisa delimitar as suas redes de networking.
Aqui está o que você pode fazer para fazer a sua rede profissional crescer de maneira eficaz.
Será que você sabe a melhor maneira de fazer networking?
Será que você sabe a melhor maneira de fazer networking?

#1. Semear sementes estrategicamente

Não passe todo o seu tempo com amigos íntimos. As relações que funcionam melhor no contexto empresarial são aquelas que estão próximas, mas não tão próximas.
É isso que aponta um recente estudo feito pelo Journal of Business Venturing.
Assim como você precisa para projetar o seu jardim, bem como um número adequado e variedade de plantas, você de uma rede com diversos grupos de amigos.
Redes diversas, não apenas proporciona o acesso a pessoas e recursos, mas também novas oportunidades e mercados.

#2. Incentive a polinização cruzada

Sua rede é na verdade composta de várias redes de trabalho, estudos, esportes, amigos da escola e bairro.
Você provavelmente está no cerne de algumas redes e à margem de outras. Você está no centro, se você a principal pessoa que as pessoas interagem.
Estar no centro tem as suas vantagens, como a capacidade de unir pessoas através de várias redes, que é uma das habilidades mais importantes para alguns empreendedores.
Quanto mais você puder agir como uma ponte para suas conexões através de suas várias redes, melhor as suas chances de sucesso.
Você vai ser capaz de reconhecer os problemas ou oportunidades em uma rede para poder ajudar pessoas em outras redes.
Seja uma peça-chave em suas redes de networking e conecte as redes entre si.
Seja uma peça-chave em suas redes de networking e conecte as redes entre si.

#3. Pense na variedade, não na quantidade

Nós gostamos de interagir com aqueles que têm algo único para oferecer – conhecimentos habilidades ou entretenimento.
O primeiro passo na construção de sua rede é identificar suas habilidades únicas e encontrar pessoas que são diferentes, mas complementares.
Você não quer que seus contatos sejam tão semelhantes que todas as informações ou recursos que você tem sejam redundantes, ou tão diferentes que vocês não tenham nada em comum.
Também é importante prestar atenção às necessidades das outras pessoas e saber como gerir a impressão que você deixa nos outros. Concentre-se no gerenciamento de relacionamentos chave e deixe que o boca-a-boca a partir dessas conexões mantê-lo em boa posição com uma rede mais ampla.
Se você tentar cultivar muitas conexões diretamente, você vai ter dificuldade para gerenciar até mesmo seus relacionamentos.
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Este artigo foi adaptado do original, “The Networking Mistake Most Entrepreneurs Make” da Entrepreneur.

Autor

Enrico Cardoso – escreveu  posts no Jornal do Empreendedor.
Enrico Cardoso trabalha com storytelling para construção de marcas. Acredita que toda empresa tem uma única oportunidade de se transformar em uma grande marca: contando histórias.

Japoneses criam demolição “invisível”


 
A técnica tem benefícios ambientais e permite uma separação mais eficiente do metal, concreto e outrosmateriais recicláveis.

Nesta cidade densamente povoada, repleta de edifícios altos e envelhecidos e onde as restrições ambientais e de reciclagem são rígidas, empresas japonesas vêm aperfeiçoando algo que pode ser descrito como demolição invisível.


Alguns edifícios são desmontados de cima para baixo, sendo o trabalho escondido por um andaime móvel. Outros, de baixo para cima, sendo a estrutura içada para baixo aos poucos, com a ajuda de um macaco especial.


Às vezes, as técnicas parecem desafiar a gravidade, pois, embora os prédios aparentem estar intactos, vão encolhendo aos poucos. Os métodos, que resultam num canteiro de obras mais limpo e silencioso, podem acabar chegando a outras cidades, à medida que arranha-céus envelhecidos ficam obsoletos e que a melhor solução é demolir e reconstruir.
Mika Gröndahl/The New York Times





O mais recente arranha-céu de Tóquio a ser demolido às escondidas é o Akasaka Prince Hotel, uma torre de 40 andares que se eleva sobre o distrito comercial da cidade. Desde o outono, o prédio vem sendo demolido, um piso de cada vez. Ele vem encolhendo ao ritmo de mais ou menos dois andares a cada dez dias. No final deste mês, ele terá desaparecido, para dar lugar a duas torres novas.


Hideki Ichihara, gerente da Taisei Corporation, que desenvolveu o sistema, disse que a técnica tem benefícios ambientais e permite uma separação mais eficiente do metal, concreto e outros materiais recicláveis. Outra vantagem é de natureza visual: “Não queremos que as pessoas vejam a demolição em curso”.


Os quatro andares superiores do hotel foram envoltos por um andaime pendurado do telhado, que ficou intacto e que foi recoberto por painéis que imitam a fachada. Quando os dois pisos superiores foram demolidos, o “chapéu” formado pelo telhado e o andaime desceu lentamente.


O chapéu ajuda a minimizar o barulho e a poeira, em comparação com os métodos mais convencionais de demolição de edifícios altos, que envolvem erguer um andaime até o topo e em volta da estrutura, deixando o topo exposto.


“Todos os trabalhos são feitos dentro da área coberta”, explicou Ichihara. “O nível de ruído é 20 decibéis mais baixo que da maneira convencional e há 90% menos pó saindo da área.”


Tirando o chapéu, contudo, o sistema da Taisei é semelhante a outros métodos em que a estrutura é desmontada de cima para baixo. Outra companhia japonesa, a Kajima Corporation, desenvolveu um sistema de baixo para cima, cortando as colunas do edifício ao nível do chão e abaixando a estrutura com um macaco hidráulico, à medida que cada piso é removido.


“A ideia é conservar o prédio o mais intacto possível”, explicou Ryo Mizutani, da Kajima, que em janeiro concluiu a demolição do edifício comercial de 24 andares Resona Maruha, perto dos Jardins Imperiais. Enormes macacos hidráulicos suportaram as 40 colunas do prédio. Operários cortaram 75 centímetros de cada coluna, repetidas vezes, para que a estrutura pudesse ser abaixada lentamente.


Por criar ambientes de trabalho controlados, os dois métodos japoneses permitem a separação na própria obra dos materiais que podem ser reciclados. No Akasaka Prince, disse Ichihara, a separação dos materiais começa desde o alto. O concreto e o aço são trazidos para baixo por guindastes separados. Com o método Kajima, de baixo para cima, disse Mizutani, todos os escombros são criados no térreo, permitindo uma separação eficiente dos materiais.


Uma lei de reciclagem aprovada em Tóquio em 2002 requer que sejam reciclados os dejetos de madeira e concreto, além de metais valiosos como aço, alumínio e cobre, mesmo que as empresas de demolição precisem pagar para isso.


“As pessoas começaram a levar a reciclagem a sério”, comentou Tsuyoshi Seike, professor-associado no Instituto de Estudos Ambientais da Universidade de Tóquio. “As coisas mudaram drasticamente no setor da demolição.”


De acordo com Mizutani, o método de sua empresa possui uma vantagem adicional: os materiais de risco, como o amianto, não precisam ser tirados do canteiro separadamente antes de ser iniciada a demolição estrutural. Em vez disso, à medida que os materiais de cada piso são separados, eles podem ser deixados ali até aquele piso chegar ao chão, quando poderão ser removidos em segurança.


Mas o método de baixo para cima da Kajima possui uma grande desvantagem: em Tóquio, cidade que tem grande incidência de terremotos, um edifício separado de seus alicerces poderia desabar facilmente se a terra tremesse. A solução encontrada pela empresa éconstruir estruturas de concreto temporárias, com cerca de três andares de altura, dentro de partes da moldura de aço do edifício. Sistemas de tranca que seriam ativados no caso de um abalo sísmico amarrariam o prédio às estruturas de concreto, presumivelmente garantindo sua estabilidade.
Fonte: Folha de S. Paulo