quinta-feira, 26 de abril de 2012

Proteste: clientes não conseguem contratos com juros baixos



26 de abril de 2012 • 14h41 •  atualizado 15h56

SITE TERRA


De acordo com pesquisa da associação de consumidores Proteste, os clientes estão tendo dificuldade em contratar financiamento com as taxas mínimas divulgadas nos bancos públicos e privados que promoveram queda nos juros (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, HSBC, Itaú e Bradesco).
Conforme a associação, em visitas às agências de São Paulo e do Rio de Janeiro nos dias 23 e 24 de abril, os pesquisadores tiveram dificuldades para obter simulação de financiamento para não clientes, no caso do HSBC. A transferência da conta salário para  banco é exigido pela maioria deles na hora do pedido de crédito, assim como é levada em conta a renda e o histórico do cliente na hora de definir a taxa de juros a ser oferecida, diz a Proteste, que considera que, por esses motivos, é importante pesquisar também as taxas máximas oferecidas.
A Proteste simulou o financiamento de um Gol GV 1.0 Flex 4p 2011 zero km em 24 vezes nas cinco instituições e constatou que, na Caixa, para obter as taxas mínimas há uma série de exigências como prazo de financiamento, tempo de conta na instituição e número de parcelas. No Bradesco, a taxa mínima de 0,97% só é válida no caso de o cliente dar entrada de 50% do valor do carro e fizer o parcelamento em, no máximo, seis meses, segundo a Proteste.
Segundo a associação, na comparação das taxas de abril com as de fevereiro, não houve mudança significativa e em alguns casos, a taxa chegou a ser maior do que a verificada anteriormente. Em fevereiro, a taxa para o financiamento do mesmo carro no Bradesco era de 2,45% ao mês e, nesse mês, foi de 2,22% na agência de São Paulo, e de 2,04% na agência do Rio de Janeiro.
Os juros praticados na Caixa chegaram a ser piores do que encontrados em fevereiro; enquanto a taxa anterior variava entre 1,66% e 2,6%, hoje o mesmo financiamento é feito com uma taxa de 1,70%, diz a Proteste.
No caso do rotativo do cartão de crédito no banco Itaú a nova taxa mínima, de 3,85%, é praticada somente nos casos de novos clientes e não houve alteração para quem já é correntista, conforme o levantamento enquanto no Bradesco as novas taxas dependem da linha do cartão do cliente. Um cliente com renda mensal a partir de R$ 3.100 teria acesso a um cartão em que a taxa do rotativo permanece a mesma, 15% ao mês, quase 440% ao ano, diz a associação.
No caso de empréstimo pessoal, o levantamento constatou que taxa informada para o empréstimo pessoal no Bradesco chega a 7,31% e dependem da renda e do relacionamento com o banco. No Banco do Brasil, as taxas irão variar de 1,99% a 5,8%, mas os valores mínimos são válidos somente são válidos para os que levarem o salário para o banco. No Itaú a taxa informada para o empréstimo pessoal é 3,55%, mas também é válida somente para novos clientes que receberem o salário pelo banco, completa a associação.
Procurados, os bancos HSBC, Bradesco e Caixa Econômica Federal ainda não se manifestaram sobre a pesquisa. Segundo a assessoria de imprensa do Itaú Unibanco, as novas taxas de juros começam a valer apenas no dia 02 de maio. Em nota, o Banco do Brasil afirmou que "diferentemente do que informou a Proteste, as taxas de juros para empréstimo pessoal no BB (BB Crédito Automático) foram reduzidas de 3,39% a 6,79% ao mês, para o intervalo de 1,99% a 5,80% ao mês e são válidas para todos os clientes do Banco do Brasil."

Mais cortes nos juros (por Celso Ming)



26 de abril de 2012 | 20h00
Celso Ming
Mais uma vez, o Banco Central mudou. Não se compromete mais, como deixara claro antes, a manter os juros básicos (Selic) estacionados por certo tempo nos 9,0% ao ano, onde estão desde 18 de abril. Ao contrário, indica que o processo de baixapode continuar – o que significa que a redução vai prosseguir.
A Ata do Copom – correspondente à reunião do dia 18 – não esclarece as razões da mudança, mas parece sinalizar que se deve ao enfraquecimento da atividade econômica. Como o Banco Central previa, no início do ano, avanço do PIB de 3,5%, fica a suposição de que, neste momento, o setor produtivo trabalha em ritmo ainda mais lento.
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O texto-chave (parágrafo 35) avisa que “qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia”.
Traduzindo: flexibilização monetária é o mesmo que baixa de juros; é mais dinheiro na economia, cujo resultado é o barateamento do seu preço – os juros. O termo parcimônia adotado em seguida é a senha para a adoção de corte menor do que o 0,75 ponto porcentual decidido nas duas últimas vezes (março e abril) que o Copom baixou a Selic.
Esses números não são meros buracos de queijo. Ainda quando parecem ser só um pouco maiores ou menores, implicam transferências de enormes volumes de dinheiro dentro da economia. Assim, está aberta a temporada para as apostas sobre o tamanho dos próximos passos da redução de juros: se vai ser de 0,50 ou 0,25 ponto porcentual ou uma sucessão desses dois números. Em todo o caso, quem faz um cesto faz um cento, diz o ditado. O Banco Central tem mudado tanto que pode mudar mais vezes. Ou seja, é bom não levar essa decisão às últimas consequências porque também está sujeita a novas alterações da hora e do jogo geral.
No cenário básico ao qual se atém o Copom, a inflação de 2012 converge para o centro da meta, de 4,5%. Não é o que os fazedores de preços estão esperando. Últimos levantamentos do próprio Banco Central indicam que, na média, o mercado trabalha com uma inflação de 5,47% para todo este ano. Mas os formuladores da política de juros acreditam que a cabeça dos agentes econômicos mudará à medida que a inflação mostrar arrefecimento.
Com a queda dos juros, o rendimento da caderneta de poupança, já um pouco mais alto do que o de alguns fundos de renda fixa destinados a aplicações mais baixas, deverá ficar ainda mais vantajoso para o aplicador a partir de 30 de maio – data para a qual está agendada a próxima reunião do Copom.
Embora a ata silencie sobre esse efeito, o governo federal não parece preocupado com a eventual migração das aplicações financeiras dos fundos de renda fixa para a caderneta. São três as suas fortes razões para manter intocáveis as atuais regras: (1) não quer ser criticado em ano de eleições por esvaziar a aplicação financeira do povão; (2) quer aproveitar o aumento da competitividade da caderneta em relação aos fundos de investimento para pressionar os bancos a reduzir as taxas de administração, elevadas demais, cobradas dos aplicadores; e (3) quer ter uma ideia melhor sobre o potencial de migração das aplicações para a caderneta.
CONFIRA

Classes A e B são nova aposta no Brasil, diz ‘Financial Times’



26 de abril de 2012 | 16h20
Sílvio Guedes Crespo
Depois do forte crescimento da chamada “nova classe média” no Brasil, agora é a vez de os estratos A e B chamarem atenção de empresas nacionais e estrangeiras, segundo uma reportagem doFinancial Times.
A classe C, definida nesse contexto como as famílias com renda mensal entre R$ 1,734 e R$ 7.475, cresceu 60% entre 2003 e 2010 e deve aumentar mais 12% até 2014, segundo o economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Bargas.
“Mas mais impressionante será o crescimento das classes A e B”, diz o FT. O perfil das pessoas desse grupo, no qual a renda familiar é maior que R$ 7.475, é mais parecido com o que os países ricos chamam de classe média e alta, observa o jornal.
No Brasil, o número de pessoas na camada A/B deve chegar a 29 milhões em 2013, o dobro do que havia em 2002, segundo Neri. A expectativa é de que esse estrato cresça mais rapidamente nos próximos anos, relata o jornal.
BMW, Mercedes, Volkswagen e outros fabricantes de veículos são exemplos de empresas que tentam ganhar mercado nesse segmento, ao lançar modelos de ponta no País.
Mas outros itens também buscam esse nicho. O presidente da Chivas Brothers, que produz o uísque Chivas, disse ao FT que o Brasil está entre os três países que mais oferecem possibilidade de crescimento para a marca (os outros dois não são citados).
O gráfico abaixo, com o título “Brasil: uma sociedade em mutação”, foi publicado no site do FT. As colunas da esquerda mostram como as classes média e alta aumentaram nos últimos anos. No lado direito, a queda da desigualdade medida pelo índice de Gini.
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“Diferentemente da China e da Índia, a história de crescimento do Brasi ltem mais a ver com a redistribuição de renda do que com rápida expansão econômica”, opina o diário.
‘Tsunami político’
As mudanças no plano econômico estão provocando alterações na política, segundo um analista do Eurasia Group, maior empresa do mundo de análise de risco político.
“Há um tsunami político vindo para o Brasil”, disse Chris Garman, diretor da companhia. Ele se refere ao advento de um eleitorado mais exigente, que cobra eficiência do governo. Segundo o analista, isso ajuda a explicar por que a presidente demitiu sete ministros após denúncias de corrupção.
“O crescimento do grupo de pessoas mais bem educadas e com mais poder econômico está mudando o tecido político e social brasileiro”, afirma o FT, com base na avaliação de especialistas.

As traições de Demóstenes Torres e Stepan Nercessian

Jornal do Brasil
As revelações da Operação Monte Carlo, que apontou a complexa teia de políticos, agentes públicos, jornalistas e empreiteiras de Carlinhos Cachoeira, deixou um mal-estar em Brasília. Isso porque muita gente entrou indiretamente no esquema do contraventor...
Tucano em fúria
Um deles foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que conseguiu um cargo para uma prima de Carlinhos Cachoeira após um pedido de Demóstenes Torres (sem partido). Como eram aliados, o tucano não desconfiava que o pedido do companheiro, na verdade, se tratava uma demonstração da amizade entre Demóstenes e Cachoeira. 
Stepan e Demóstenes "engolidos" pela cachoeira
Stepan e Demóstenes "engolidos" pela cachoeira
Aécio, claro, não gostou de saber que foi usado e já anda disparando contra o companheiro. 
PPS na lama
Até então longe dos grandes escândalos de corrupção, o PPS também entrou na ciranda graças ao deputado federal Stepan Nercessian. Ator da Rede Globo, ele se licenciou da sigla até que o caso seja apurado. 
PPS na lama II
No caso de Stepan, o parlamentar recebeu R$ 175 mil de Cachoeira. R$ 160 mil fizeram parte de um empréstimo para que Stepan comprasse um apartamento. O restante serviu para comprar  ingressos do carnaval carioca para o contraventor. 

“Batman é muito, muito gay”, diz roteirista



Grant Morrison falou sobre a sexualidade do super-herói em entrevista a revista americana

REDAÇÃO ÉPOCA

batman 2 (Foto: Warner Bros/AP)
O roteirista Grant Morrison confirmou, na última edição da revista Playboy americana, o que muitos fãs já suspeitavam: “Batman é muito, muito gay. Não tem como negar”, diz o escritor sobre o super-herói da DC Comics. “A gayzice faz parte do Batman. Não estou falando em gay num sentido pejorativo. É óbvio que enquanto personagem fictício ele é heterossexual, mas a base do conceito é absolutamente gay”.

Morrison é roteirista de HQs de Batman há mais de 20 anos. Nos últimos seis, atuou como principal roteirista das histórias do personagem. Em maio, a série
 Batman Incorporated, escrita por ele, será relançada nos EUA. De acordo com Morrison, este é um dos motivos para tantas pessoas gostarem dele. “Todas as mulheres querem ele e saem usando essas roupas provocantes, pulando de telhado em telhado para chegar nele. Mas ele não está nem aí – está mais interessado em sair por aí com o parceiro”, conta o roteirista à revista americana. A supeita de sua homossexualidade já era comentada há tempos, por conta da relação de Batman com o parceiro Robin.

Corretor de imóveis: seja apaixonado pelo que você faz



Corretor de imóveis: seja apaixonado pelo que você faz
responda rápido: você é apaixonado pelo que faz? Você conseguiu responder com tranquilidade ou precisou refletir um pouco mais? Tenha a certeza de que a sua resposta está diretamente ligada à qualidade e à felicidade conquistadas com o seu trabalho.
Se existisse uma fórmula para o sucesso, ousaria dizer que o principal ingrediente desta receita seria a Paixão. Para além de clichês, acredito, verdadeiramente, que é a paixão pelo que faço que me estimula e me provoca a dar sempre o meu melhor.
Mas hoje não estou aqui para dar receitas, nem tão pouco falar de normas ou procedimentos rígidos para alcançar o sucesso profissional e sim para compartilhar com vocês um pouco do que eu vivo e do que tem dado certo em minha trajetória.
Quem me acompanha já percebeu que a palavra “relacionamento” é questão de ordem em minhas práticas e assume um significado muito especial na forma como conduzo minha vida profissional. Creio, fielmente, que é a relação constituída com as pessoas que vai me tornar eterno na transferência dos meus serviços, seja enquanto corretor de imóveis, gestor de negócio ou como consultor imobiliário.
E a importância que dou à construção de relacionamentos, eu também entendo como paixão. A paixão de conhecer novas pessoas, a paixão de poder proporcionar felicidade àqueles que confiam a mim a oportunidade de orientá-los em seu segmento profissional, em suas expectativas e sonhos.
É a paixão que me provoca todo dia a ser mais criativo, a enxergar os desafios como novas possibilidades de conquistas e superação. Por certo período da minha vida coloquei os valores financeiros e materiais como meta principal e confesso que tive resultados felizes e favoráveis.
Mas com o decorrer do tempo, a realização financeira já não me bastava mais. É muito fácil perceber quando a paixão pelo que fazemos não é o nosso principal foco, passamos a ser pessoas mais frias, o sorriso já não é mais espontâneo e sincero, sobram reclamações e frustrações.
É aí que a experiência nos mostra que quando estamos apaixonados pelo nosso trabalho podemos atingir voos mais altos, pois alcançamos o equilíbrio necessário para ouvir mais as pessoas, para nos relacionarmos de forma mais intensa e pura e, principalmente, para nos comprometermos mais com o trabalho e no engajamento com resultados.
E quando digo nos comprometermos com o trabalho, não quero dizer que o corretor de imóveis deve passar o dia inteiro trabalhando e preocupado em vender a todo custo, muito pelo contrário.  Significa encontrar o engajamento necessário ao ponto de não se sentir pressionado, insatisfeito, desgastado ou infeliz.
É importante ressaltar que a felicidade e a paixão pelo que a gente faz são contagiantes. As nossas relações melhoram de forma plena, o sorriso fica estampado no rosto de forma natural, somos mais suscetíveis a nos entregarmos intensamente, ficamos mais amáveis e passamos a ser profissionais desejáveis.
Repare que quando estamos apaixonados no sentido dos relacionamentos amorosos, os nossos amigos logo percebem que tem um clima diferente no ar e a vida nesse momento parece não ter nenhum problema, pois estamos vivendo um momento de intensa felicidade e isso se reflete na forma como nos relacionamos com quem está ao nosso redor.
Agora, transfira essa percepção para o relacionamento profissional. Imagine como o seu o cliente se sentirá ao ser atendido por um corretor de imóveis que é apaixonado pela função que desempenha e que sente prazer em estar se relacionando com as pessoas.
Já abordei no artigo do Corretor 360° sobre a importância do equilíbrio entre seis saúdes fundamentais do ser humano: a financeira, a familiar, a física, a social, a intelectual e a ecológica. Entendo essas seis saúdes como pilares para que a paixão seja plenamente vivida.
A sintonia entre essas seis saúdes impulsionada pela paixão é o que me permite sonhar, mas sonhar com os olhos abertos e pés no chão, pois tenho a certeza de onde quero chegar e do que desejo alcançar.
A paixão pelo trabalho que realizo no segmento imobiliário é o que me faz sair de casa toda manhã com a convicção de levar o meu melhor para os meus clientes. E pergunto a você, colega corretor de imóveis, como não ter sucesso quando fazemos algo com paixão? Como não ter sucesso quando nos entregamos por completo e dedicamos nosso empenho e engajamento àquilo que nos propusemos a fazer? Não tem como. Você concorda?
Posso afirmar, sem nenhum medo de errar, que as pessoas que são referências em nossa vida, seja no âmbito profissional ou pessoal, são sucesso no que fazem e por isso são exemplos, fundamentalmente, porque amam aquilo que fazem porque fazem por prazer e não por ser a última ou única opção.
Portanto, corretor de imóveis, seja apaixonado por aquilo que você faz, engaje-se nesta profissão que em 2012 completará 50 anos de existência. É importante compreender, contudo, que a paixão não nasce simplesmente de uma vontade. Assim como na vida conjugal, é necessário estar aberto para se apaixonar.
Doe-se por inteiro, deixe-se envolver pelo mercado imobiliário e envolva-se com este segmento. Eu lhe garanto por experiência própria que o sucesso é consequência da sua paixão vivida em plenitude e demonstrada em suas atitudes, no seu comportamento diário.
Eu sou completamente apaixonado pelo mercado imobiliário, eu sou um profissional do mercado e não estou (provisoriamente) nesse segmento. Estar apaixonado é fazer o seu trabalho valer a pena. É buscar resultados financeiros, mas é saber ir além e conquistar admiradores por meio dos relacionamentos constituídos.
Ser um corretor de imóveis apaixonado é ter a convicção de que estarei eternizado no sorriso e nas realizações das pessoas que nos dão a oportunidade de gerir sua vida financeira, profissional, familiar e social por meio da intermediação imobiliária que concretiza os mais diferentes sonhos e ambições.
E agora, corretor de imóveis, já é capaz de responder rápido se você é apaixonado pelo que faz?