quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

(CHARGE) A CAMARADA DILMA



Sponholz: A camarada Dilma




 

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Pessoas com 50 anos ou mais ganham espaço no mercado de trabalho


por Gabriel Bonis - Carta Capital

Segundo especialistas, experiência dos profissionais mais velhos e baixa qualificação dos mais jovens prolonga a carreira de pessoas com 50 anos ou mais. Foto: Usace Europe District/Flickr
As pessoas com 50 anos de idade ou mais estão conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Essa parcela da população saltou de 16,7% dos indivíduos ocupados no Brasil em 2003 para 22% em 2011, aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quinta-feira 26. Ao todo, os ocupados somam 22,5 milhões, melhor resultado dos últimos oito anos.
A pesquisa, realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, também mostrou que as pessoas com 50 anos ou mais aumentaram em 4% a sua participação na população em idade ativa no último ano. Elas já somam 12,6 milhões, de um total de 42 milhões de indivíduos em atividade (pessoas acima de dez anos).
David Tadeu Morettini, mestre em administração de empresas e especialista em recursos humanos, aponta que, entre outros fatores, o aumento da proporção desta faixa etária entre a população ocupada se deve à mão-de-obra pouco qualificada no mercado de trabalho brasileiro. “Com isso, as pessoas com mais experiência e, logo, mais idade, conseguem prorrogar sua carreira por já estarem treinadas.”
O IBGE define como população ocupada, pessoas que tinham um trabalho na época da pesquisa. Neste grupo, há uma subdivisão entre empregados (indivíduos que prestam serviços, com ou sem carteira assinada, a um empregador em troca de remuneração), autônomos sem empregados, empregadores e não remunerados.
Das quase cinco milhões de pessoas ocupadas nesta faixa etária nas regiões metropolitanas analisadas, cerca de dois milhões estão no mercado de trabalho de São Paulo, 1,4 milhão no Rio de Janeiro e 527 mil em Belo Horizonte. Ao todo, esse número é 36,4% maior que o da população ocupada entre 18 e 24 anos, que soma apenas 3,1 milhões de jovens.
Essa diferença, segundo Denise Delboni, doutora em administração de empresas e especialista em recursos humanos, se deve ao prolongamento da carreira de indivíduos mais velhos, geralmente de baixa renda, mantidos no mercado por causa de sua experiência. “Isso acaba impedindo pessoas jovens, entre 18 e 24 anos, de conseguir emprego”, diz. E completa: “Os jovens de baixa renda, geralmente, não são qualificados, e têm dificuldades em competir com os mais velhos, vistos como mais vantajosos pelas empresas.”
Os especialistas apontam ainda outro fator para a maior proporção de pessoas com 50 anos ou mais na população ocupada: o valor da aposentadoria. O teto máximo de cerca de 3,5 mil reais para trabalhadores do setor privado não seria atrativo, uma vez que a maioria das pessoas, principalmente de baixa renda, se aposenta com um valor abaixo do máximo permitido.
Mas a população mais velha também traz outras vantagens aos empregadores. “Ela está mais aculturada ao mercado de trabalho e mais comprometida, até porque precisa do emprego”, aponta Delboni. “O jovem é mais instável, tem sempre um plano B.”
“Essa pessoas tendem a faltar menos e se sujeitam com mais facilidade a ganhar um salário um pouco menor, algo mais difícil para uma pessoa jovem e em ascensão no mercado”, completa Morettini.
Segundo o IBGE, a proporção de pessoas ocupadas no grupo de 25 a 49 anos e de 15 a 17 anos de idade, registrou um aumento menor que a faixa de 50 anos ou mais: 0,9% e 0,7%, respectivamente. Isso ocorreu também, aponta o órgão, pelo envelhecimento populacional.
Cinquentões e ativos
Desde 2003, aumenta a participação de indivíduos acima de 50 anos na distribuição de pessoas em idade ativa. Há oito anos, essa faixa populacional era de 23,3%, passando para 30,1% em 2011. Uma alta que pode ser explicada, além da insatisfação com a aposentadoria, pela necessidade de empreender para permaner no mercado.
“Empresas de alguns setores, como a construção civil, não contratam pessoas com mais de 50 anos”, diz Delboni. “Isso pode impulsionar o empreendedorismo por necessidade, a pessoa vai fazer algum outro trabalho e continuar ocupada, mas sem salário.”
De acordo com Morettini, há espaço também para aqueles com interesse e aptidão para investir em um negócio por vontade prória. “Hoje há uma facilidade maior para isso, o mercado está em ascensão. A terceirização é muito elevada no Brasil e isso abre portas para montar um negócio.”
As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (33,7%), Porto Alegre (30,1%) e São Paulo (29,5%) possuem a maior porcentagem desta população entre os indivíduos em atividade. No número geral, São Paulo tem quase cinco milhões de pessoas nesta faixa e o Rio de Janeiro, 3,5 milhões.

No Rio, filhos da classe C deixam antes a casa dos pais


A cada cem moradores de comunidades carentes do Rio de janeiro que pertencem à classe média, 34 possuem menos de 25 anos e formam um grande mercado potencial consumidor. O dado foi divulgado nesta terça-feira 31 pelo Instituto Data Popular divulgada nesta terça-feira 31.

A cada cem moradores de comunidades carentes do Rio de janeiro, que ascenderam à classe média, 34 possuem menos de 25 anos. Foto: Julio Aguiar/Flickr
Com um perfil independente e um apetite voraz por consumo, estes jovens tornaram-se um alvo econômico. A estimativa é que eles consumam em torno de 5 bilhões de reais por ano com o próprio salário.
A geração C, como esses jovens são conhecidos, tem como característica um nível de escolaridade superior ao de seus pais. Mais escolarizada, a geração se tornou uma referência dentro de suas residências, e passou a ser a responsável pelas compras de casa e pela introdução das novas tecnologias na rotina dos pais.
De acordo com a pesquisa do Data Popular, 68% das pessoas com menos de 25 anos da classe C possuem ensino médio completo e 8,7% ensino superior – contra 27,8% e 11,6%, respectivamente, da faixa etária de 45 até 55 anos.
Por isso, hoje, 22% dos jovens da Geração C cuidam das contas da casa, enquanto 23% são responsáveis pelas compras do mês e 64% pela compra de itens tecnológicos.
Independência
O aumento da escolaridade também diminui a diferença salarial entre os pais e os filhos cariocas que ascendem à nova classe média.
Esse fenômeno gerou um evento inusitado: muitos jovens cariocas optam por não morar com os pais.
Por nascerem em cenário mais favorável (com acesso mais fácil ao ensino superior, ao crédito e em um momento econômico melhor) do que os pais, os jovens da classe C ganham em média 72,30 reais para cada 100 reais de salário de seus pais.
Nas classes A e B a diferença é bem mais acentuada: a cada 100 reais de rendimento de um pai, um filho da elite ganha apenas 28,50 reais, em média.
Hoje, 24% destes jovens já não moram mais com a família, enquanto apenas 7% dos jovens da elite fazem o mesmo.
Consciência Financeira
Para saciar o apetite por consumo e por independência, a maioria da Geração C recorre ao crédito. Mas engana-se quem pensa que as facilidades de crédito para este perfil etário possa se tornar um problema de inadimplência.
Apesar de 69% desses jovens possuírem cartões de crédito, a maioria (67%) não gosta de acumular dívidas. Além disso, 72,9% têm um emprego formal e 44% possuem poupança.
Ou seja, aliam responsabilidade financeira com consumo – dois motores do crescimento brasileiro.
Atualmente, 5 em cada 10 universitários são recém-ingressos à classe média. E o sonho de 29% deles é ter acesso a uma educação de qualidade, que lhes ofereça a oportunidade para alcançar um bom emprego – segundo maior desejo, com 19%.
A pesquisa foi realizada com 2.000 jovens, de 15 a 25 anos, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
FONTE: Carta Capital

O que importa mais: tamanho ou localização do imóvel?


As vantagens de se morar em um imóvel maior e afastado da área central ou em um pequeno e muito bem localizado


Divulgação/Imovelweb
Homem segurando casa
Segundo Alexandre Lafer Frankel, da Vitacon Incorporadora, as pessoas preferem apartamentos menores e bem localizados àqueles longe do centro, mas maiores
São Paulo - Via de regra, as primeiras coisas a serem definidas quando começamos a procurar um imóvel para alugar é a região de interesse e o preço. Mas entre um imóvel maior, porém mais afastado da área central ou um pequeno, mas muito bem localizado, por qual você optaria?
Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon Incorporadora, é categórico: “as pessoas vão preferir apartamentos menores e bem localizados àqueles longe do centro e com grande metragem”.
De fato, em grandes cidades, onde o trânsito e o transporte público são um grande problema, morar muito longe do trabalho, da faculdade, da escola das crianças ou de qualquer local freqüentado rotineiramente pode dificultar, e muito, o dia a dia.
Segundo pesquisa divulgada recentemente pela rede Nossa São Paulo, em parceria com o Ibope, o paulistano vê o transito como o segundo maior problema da cidade, atrás apenas da saúde. A pesquisa relata que as pessoas gastam, em média, 2h49 se locomovendo dentro de São Paulo. “A mobilidade urbana já é uma das questões mais importantes para o paulistano, já que hoje as pessoas gastam 30% do seu tempo útil presas no engarrafamento”, diz Frankel.
Justamente por isso, ele acredita que as pessoas vão preferir morar perto do trabalho e da escola dos filhos, mesmo tendo um apartamento com metragem menor. “Isso afeta também o tema da sustentabilidade, que vem sendo pauta importante entre as famílias paulistanas. Ao morar perto do trabalhadores, por exemplo, usa-se menos o carro, o que – consequentemente – diminuiu a poluição”.
Mas o tempo gasto no trânsito é também o argumento de muita gente que opta por morar longe e, até mesmo, em outros municípios, ainda que tenham que viajar todos os dias para trabalhar na metrópole. Para essas pessoas, o tempo gasto no trânsito de São Paulo é praticamente o mesmo gasto com a viagem para chegar até o trabalho na capital. Nessa balança, preço e qualidade de vida somam pontos para a escolha de um imóvel maior e mais afastado.
E você, o que escolheria?