quinta-feira, 17 de julho de 2014

NOVE DEDOS MUDO?


ZéMaria


Colhido na internet, sem fonte. Mas o texto coaduna perfeitamente com o que o público já conhece dos personagens e tem toda a aparência de verdade. Então vamos à notícia:

imagesLULA OUVIU E FICOU MUDO… (que bom se ele ficasse sempre)

Os atritos na relação de Dilma com os empresários foram responsáveis, na sexta-feira, pelo recuo do usineiro Maurílio Biagi Filho no compromisso verbal assumido com o PT.
Recém-filiado ao PR, Biagi anunciou a desistência de ser vice na chapa de Padilha.
“É difícil ganhar a eleição em São Paulo com o agronegócio ruim como está”, afirmou Biagi.
“O problema é causado pela política do governo federal e não adianta mais promessa. O governo tem de propor solução para o setor.”


Biagi promoveu um jantar com representantes do agronegócio em sua casa, em Ribeirão Preto, no dia 7.  Ali seria dada a largada festiva da campanha de Padilha, ex-ministro da Saúde.
Diante de Lula e do candidato, porém, o clima foi de constrangimento com as críticas.
Um empresário que participou do jantar em Ribeirão Preto conta que em fevereiro* assistiu o seguinte monólogo de um representante da indústria de base com o ex-presidente Lula:  
“O senhor tem responsabilidade por esta crise pois colocou Dilma na Presidência da República. Esta mulher demonstrou total incompetência e prejudicou praticamente a todos os setores da economia brasileira. Ela quebrou a Petrobras e toda cadeia produtiva sucroenergética e vamos dar o troco nas urnas”.

Disse mais:
“Nem de energia ela entende, haja vista o colapso iminente em que está colocando todo o sistema elétrico nacional. Para piorar, depois de desmerecer a bioeletricidade, agora sequer haverá bagaço de cana para ajudar, como ocorreu durante o ‘apagão’ do governo Fernando Henrique”.  Para concluir:
“Se o senhor tem o prestígio que todos alardeiam, mande esta mulher pro inferno. Ou melhor, mande-a pra Cuba, Venezuela ou Argentina e seja o senhor o candidato nas eleições de outubro. Do contrário, vamos fazer campanha contra todos os candidatos da base de apoio a este que está sendo o pior governo da história do País.
Chega!”

Então, o que os leitores acham? Os argumentos apresentados são absolutos…

Anhangüera comenta:  Se Lula substitui Dilma nas próximas eleições e leva um chocolate como o que os alemães meteram no escrete brasileiro, termina o petê e a cambada de capimunistas nunca mais levanta o rabo… claro, se as maquinetas de votar não estiverem viciadas, né não?

*Diálogo confirmado em  http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2014/04/eleicoes-2014-vem-ai-o-guia-genial-dos.html


HUMOR - CHARGE DO SPONHOLZ


Militares se revoltam com telefonema de Dilma para Dirceu – “preso” suspeito de usar jatinho

Posted: 17 Jul 2014 06:29 AM PDT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República não sabe como administrar o mal estar interno causado pela revelação, ainda circunscrita ao fechado meio militar, de que a Presidenta Dilma Rousseff fez pelo menos um telefonema de “consulta pessoal sobre questões políticas de campanha” a José Dirceu de Oliveira e Silva. Não se sabe se o contato de Dilma com Dirceu aconteceu quando ele estava “hospedado” no Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal ou quando o petista atuava no escritório do advogado José Gerardo Grossi, no setor bancário Sul de Brasília. Generais irados comentam, no silêncio obsequioso da caserna, tal episódio.

A Vara de Execuções Penais, no Distrito Federal, também pode ser acionada para investigar a denúncia (ainda não confirmada oficialmente) de que o reeducando José Dirceu, condenado a prisão em regime semiaberto, fez uma recente viajem a São Paulo, em jatinho fretado, durante o horário em que deveria estar prestando serviços, durante o dia, como “organizador da biblioteca” de um escritório de advocacia. Se for confirmado, o incidente desmoraliza o cumprimento de pena com a regalia legal. Dirceu passou 230 dias preso em regime fechado.

Além do cerco ao eterno líder Dirceu, a petralhada se prepara para aguentar o tranco, em plena campanha reeleitoral, das novas broncas geradas pela Operação Lava Jato e pela CPI mista da Petrobras (que começa a se transformar em uma pizza indigesta). A base aliada não sabe até quando conseguirá impedir que seja aprovada a quebra de sigilo de grandes empreiteiras que têm negócios bilionários com a Petrobras. Odebrecht, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, grandes financiadoras de campanhas, acionam seus lobistas para tentar postergar o que parece inevitável.

No processo de Lava Jato, o cerco também se fecha. O procurador regional da República, Orlando Martelo, e o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, solicitaram à 13ª Vara Criminal da Justiça Federal, em Curitiba, o prolongamento da instrução criminal. Martelo e Mendonça justificam o pedido pela “extensão e complexidade da investigação, que apura inúmeros crimes financeiros milionários, inclusive com envolvimento de diversas empresas de fachada e offshores”.

A tendência é que o juiz Sérgio Moro aceite o pedido dos procuradores. A Lava Jato atinge pelo menos quatro grandes núcleos de organização criminosa, tanto que foram expedidos 105 mandados de busca e apreensão, 27 mandados de condução coercitiva e 31 mandados de prisão. A CPI mista da Petrobras também deve convidar para depor, no Congresso, o juiz Moro e os procuradores Martelo e Mendonça. Quando a Lava Jato e a CPI se misturarem, a petralhada sabe que a casa vai desabar.

A CPI mista da Petrobras aprovou ontem requerimentos de quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, presos na Operação Lava-Jato da Polícia Federal. Foram aprovadas também as quebras de sigilos das empresas ligadas aos dois, como a MO Consultoria, GFD Investimentos e Costa Global. Foi pedida a quebra de sigilos e aprovada a convocação de Humberto Mesquita e Márcio Lewkowicz, genros do ex-diretor. A CPI pode aprovar a convocação dos ex-diretores da Petrobras Renato de Souza Duque, Guilherme Estrella e Ildo Sauer, além do representante dos empregados no Conselho de Administração, Silvio Sinedino. Os parlamentares governistas esvaziaram a sessão para impedir a aprovação.

Revolução importada?

Lava Jato, CPI da Petrobras e brigas internas no seio petista tornam ainda mais tensa, internamente, a campanha reeleitoral de Dilma – favorita a sofrer uma derrota.

O negócio pode piorar se forem investigadas as suspeitas das ligações dos petralhas com revolucionários cubanos e haitianos contratados para atuar, de maneira imunda, no clima de terror pré-campanha reeleitoral...

Leia, abaixo, o artigo-denúncia de Antônio Ribas Paiva: A Revolução importada: Risco para Segurança Nacional

Sem improviso


Sobrando para a Odebrecht

A Construtora Norberto Odebrecht nega que tenha sido favorecida na licitação de US$ 826 milhões para um projeto de SMS – segurança, meio-ambiente e saúde – na Petrobras.

Mas os promotores Alexandre Themistocles de Vasconcelos e Cláudia Condack, da I Central de Inquéritos do Rio de Janeiro, pensam o contrário e denunciaram ontem à Justiça o ex-diretor internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada, por ter alterado o processo de licitação, para favorecer a empreiteira.

Zelada, que renunciou em 2012 após suceder Nestor Cerveró na diretoria internacional, é outro convocável para a CPI mista da Petrobras...

Tomando no duto

Mantendo a política de desinvestimentos de ativos no exterior e no Brasil, a Petrobras informou ontem que negocia com a Cemig - Companhia Energética de Minas Gerais - a venda de sua participação acionária de 40% na Gasmig.

Concessionária exclusiva de distribuição de gás natural canalizado no estado de Minas Gerais, a Gasmig é responsável pela distribuição de um volume de 4,1 milhões de m³/dia de gás natural, através de uma rede de aproximadamente 850 km de gasodutos.

E se essa área for investigada com mais seriedade por CPIs ou ações do Ministério Público e da Justiça, o caldo pode entornar...

Releia o artigo de João Vinhosa: Deletem Dilma!

Casa caindo

Dilma não pode sair à rua sozinha, nem para comer um sanduíche, sem tomar uma vaia.

Isso revela uma falha gritante nas pesquisas que a colocam na dianteira do processo eleitoral.

Agora, com a briga pessoal dela com Franklin Martins, que abandona, forçosamente, o PTitanic, a coisa tende a ficar mais feia para o sonho reeleitoral petista.

Galinha PintaDilma



Nossa presidenta mostrando toda sua "fofurice" em A Galinha PintaDilma...

Assumindo

Paulo Roberto Falcão deve ser anunciado o novo coordenador Técnico da CBF.

Substituirá Carlos Alberto Parreira, desempregado junto com o técnico Felipão.

Mas o nome do novo técnico da Seleção vai demorar um pouco a ser anunciado – podendo ser até um estrangeiro.

Novo torcedor do Mengão?


O Flamengo lidera, às avessas, o Campeonato Brasileiro.

Inegavelmente, o rubro negro venceu ontem o jogo entre Atlético Paranaense e aquele clube cuja camisa, patrocinada pela Adidas, inspirou o segundo uniforme da Seleção da Alemanha, tetracampeã do mundo que impôs a goleada de 7 a 1 na Seleção Brasileira.

Essas bem que seriam uma boa interpretação, no melhor estilo petista, para o resultado de ontem do Mengão – que só falta mesmo contar com a torcida do Mick Jagger - cuja evocação jocosa, pela Rede Globo, na voz de Cid Moreira, deu tanta sorte ao time do Brasil na “Copa das Copas”.

Atolados


Leitura errada


Tudo vale a pena


Renan continua o mesmo, mas seus cabelos...


Seus cabelos e o congresso continuam os mesmos...



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 17 de Julho de 2014.

http://www.alertatotal.net/2014/07/militares-se-revoltam-com-telefonema-de.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+AlertaTotal+%28Alerta+Total%29

Oportunismo - Diego Casagrande‏


Posted: 17 Jul 2014 11:54 AM PDT

Circula na internet/Facebook a foto desta semana de um grupo de deputados comunistas e socialistas chamando de "genocídio" o conflito na Faixa de Gaza e querendo uma "Palestina Livre". A maioria governistas do PT e PC do B. Sobre os 160 mil mortos na Síria, o pior dos genocídios da atualidade, nem um pio. Não dá voto. Vai ver que é porque são muçulmanos matando muçulmanos por lá. E o pior - sacou bem o internauta autor da postagem - nem um pio também sobre o genocídio brasileiro que leva 56 mil cidadãos todos os anos assassinados em nosso país. Oportunismo pouco é bobagem.

Ação de despejo: uso indevido imóvel

 fonte: Emorar

Ação de despejo pode determinar que inquilino deixe imóvel voluntariamente, sob pena de reforço judicial e policial

Aluguel fins comerciais : Ação de despejo: uso indevido imóvel
Alugar casas para fins comerciais pode gerar dor de cabeça e ação de despejo
A oferta de imóveis comerciais para alugar teve queda de 3,74% na capital mineira nos cinco primeiros meses de 2014, segundo dados do Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead), da UFMG. Locadores comemoram o aumento da demanda por imóveis comerciais e residenciais. Entretanto, antes de assinar o contrato de locação do imóvel, é importante que o proprietário se atente às verdadeiras intenções do futuro inquilino, a fim de evitar prejuízos e ação de despejo. Só em 2013, foram notificadas nos cartórios de Minas Gerais 61.547 ações de despejo, segundo dados da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi-MG).
Os principais motivos são falta de pagamento, infrações contratuais, legais e vencimento de prazo contratual. Mas o uso indevido dos imóveis também tem tirado o sossego dos locadores, caracterizando-se por locação para uma finalidade e utilização para outra, como, por exemplo, uma sala comercial que se transforma em apartamento, ou um imóvel residencial que é utilizado como comércio.

Ação de despejo

ação de despejo é a única ação para a retirada de um locatário do imóvel, sendo chamada como “despejo por denúncia cheia”, quando baseada em uma infração contratual ou legal, como no caso de uso indevido; ou “despejo por denúncia vazia”, quando ocorre o término do prazo contratual e o locador/proprietário quer o imóvel vazio sem a necessidade de justificar seu pedido, ou seja, mesmo quando o locatário não pratica nenhuma infração.
“A ação de despejo é um processo judicial no qual o locatário é citado para apresentar contestação no prazo de 15 dias ou efetuar o pagamento, em caso de aluguéis em atraso (purga da mora). Chegando ao final do processo, haverá a sentença do juiz determinando ou não a desocupação do imóvel. De regra, são concedidos 15 dias para a desocupação voluntária, sob pena do oficial de justiça juntamente com reforço policial, caso necessário, arrombar o imóvel e efetuar o despejo compulsório”, esclarece o corretor de imóveis e advogado imobiliário, Alexandre Fadel.
Lei do Inquilinato determina regras para cada tipo de imóvel e seu uso indevido também pode resultar em despejo do inquilino. “A Lei 8.245/91 estabelece os tipos de locações no artigo 23: residencial, não residencial e por temporada. Cada tipo de locação tem suas regras próprias e é vedada a alteração da destinação. Entretanto, as locações não estabelecem relação de consumo e, portanto, não é aplicável o Código de Defesa do Consumidor. Quando o locador perceber desvio na função do seu imóvel, deve sempre procurar as soluções judiciais, sendo representado por um advogado especializado para que este solicite o despejo, que poderá ser decretado em forma de liminar, dependendo da infração. Caso o contato de locação preveja, também poderá ser aplicada multa ao inquilino”, explica.
O locatário pode se defender e sair vencedor da ação nos casos em que o locador solicita ordem de despejo sem se enquadrar nos casos permitidos, permanecendo no imóvel até o fim do prazo contratual. Caso ele venha a desocupar o imóvel antecipadamente por ordem judicial e o juiz dê ganho de causa ao locatário, ele poderá receber uma indenização que, geralmente, corresponde a três vezes o valor do aluguel. “É importante salientar que não é permitido ao locador proceder a desocupação forçada do locatário, pois é vedado legalmente o exercício arbitrário das próprias razões, sob pena de indenização e penalidade criminal”, alerta Fadel.

Fonte: Emorar

Soviets - Miranda Sá



by Miranda Sá

Miranda Sá (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

                                  “O Brasil é o inventor do socialismo de direita”
                                                                   Millôr
 Com humor filosófico, o grande Millôr Fernandes brincou dizendo que o Brasil é o inventor do socialismo de direita. Como piada, é excelente; mas há um equívoco histórico: foi Mussolini quem misturou o espectro esquerda-direita na Itália do século passado.
Como a História registra, o fascismo surgido após a 1ª guerra mundial, nasceu através de núcleos chamados fascios, inspirados na organização dos sovietes leninistas que antecederam a revolução de 1917.
Mussolini, filho de pai anarquista, filiou-se na juventude à ala esquerda do Partido Socialista que abandonou defendendo a entrada da Itália na guerra, contra a orientação pacifista do partido. Jornalista, militou no jornal socialista "L’avanti", mas rompeu com a sua orientação e fundou o "Il popolo d'Italia".
No seu novo jornal, o futuro “duce” defendia com retumbantes artigos “uma terceira posição entre o capitalismo e o socialismo marxista”. Propunha unificar a nação através de um Estado totalitário corporativo. Sugeria que o governo fascista seria sustentado pelo “democracia direta” com os fascios exercendo-a.
Essa “democracia direta” vinha influenciada pela experiência leninista. Como no período pré-revolucionário na Rússia os bolchevistas de Lênin e Stálin eram minoria no parlamento (Duma), levantaram a palavra-de-ordem “todo poder aos sovietes” para com eles reduzir o poder dos deputados.
O partido marxista russo instruiu os “camaradas” a se infiltrarem no movimento popular e sindical, organizando dentro deles os “sovietes” – palavra que em russo, se traduz como “conselho”.
Não é preciso escavacar ainda mais o itinerário histórico do totalitarismo para demonstrar o que o Partido dos Trabalhadores quer fazer no Brasil com os “conselhos” do decreto 8243. Aliás, com uma adulteração para pior: os fascios e os sovietes nasceram nas corporações, e os “conselhos” com os quais o lulo-petismo quer implantar a sua “democradura”, serão designados pela secretaria-geral da Presidência da República!
Na Itália, os fascios se unificaram e formaram um partido; na URSS, após a conquista do poder, os sovietes assumiram a forma estatal da “ditadura do proletariado”. Aqui, com o decreto 8243, não usam essa máscara. Os “conselhos” já são tentáculos do PT.
Felizmente, este golpe enfrenta reação na Câmara Federal através de deputados conscientes da subtração de poder do Legislativo. No primeiro embate, enquanto quase 300 deputados votaram a urgência para decidir a derrubada do decreto 8243, viu-se a mobilização minoritária da extrema esquerda dissidente do PT, mas fiel á imposição de uma ridícula “ditadura do proletariado”.
Ficou translúcida na sessão da Câmara, que a divergência de opinião e interesses dos que saíram do PT e fundaram partidecos “de esquerda”, não cortaram o laço umbilical com o stalinismo hegemônico da origem.
Do outro lado, a oposição parlamentar – com raras e honrosas exceções – ainda não mostrou coragem para denunciar duramente, sem reticências, a falácia da “democracia direta”. Teme enfrentar a pelegagem dos “movimentos sociais”.
A brandura vacilante da oposição parlamentar arrisca o decreto legislativo anti-8243, que está sob pressão autoritária ou corrupção governista. E é triste reconhecer que há no Congresso parlamentares fisiológicos que são capazes de decidir pela autodestruição.
O Brasil conta apenas com a agressividade patriótica das redes sociais, sem proveitos partidários nem ganho político. Só no Facebook, Twitter, Blogs e Sites, encontra-se o rompimento com o “politicamente correto” limitador, as denúncias que os grandes jornais não publicam, o combate à subserviência dos jornalistas chapas-branca e o repúdio às provocações dos MAVs reconhecidamente mercenários atuando com fanatismo bem remunerado..
A guerra contra a marcha fascista do lulo-petismo e a batalha travada contra o decreto 8243 é o começo da derrocada dos totalitários. Para isto, é preciso defender a Democracia com “ousadia e alegria”...
http://mirandasa.com.br/?p=58466

Recordar é viver


by fernaslm
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Vocês lembram como começou o Mensalão?
Puxo matéria de 29/05/2010 aqui do Vespeiro:
“O Banco Espírito Santo (BES) foi acusado pelo deputado Roberto Jefferson de ser o pivô de uma fracassada operação para resolver parte das dívidas de campanha do PT e do PTB. Este ultimo partido era, na época, o “dono” do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), dirigido por Lídio Duarte, indicado pelo próprio Jefferson. O plano era transferir para o BES US$ 600 milhões de reservas técnicas do IRB aplicados em outros bancos europeus, contra o pagamento de uma “comissão” de 50 milhões com os quais o PT saldaria dívidas de campanha com o PTB. Segundo Jefferson, a operação tinha sido combinada entre Dirceu e o diretor do BES no Brasil, Ricardo Espírito Santo, em encontros articulados, no Brasil e em Portugal, por Marcos Valério.
Jefferson foi mais longe: disse que até o presidente Lula tinha recebido Ricardo Espírito Santo e Miguel Horta e Costa, na época presidente da Portugal Telecom, em Palácio, levados a ele por Marcos Valério em pessoa.
Foi, naturalmente, desmentido por todos os acusados.
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Acontece que o “Mensalão” estava no início e o governo Lula ainda não tinha o know-how que tem hoje. Checadas as agendas nos sites oficiais da Presidência e da Casa Civil, tudo se confirmou. Lula tinha recebido Horta e Costa, Espírito Santo, Valério e Dirceu em duas ocasiões: 21 de janeiro de 2003 e 19 de outubro de 2004.
Instaurou-se o pânico entre os executivos do banco, apavorados com a perspectiva de se verem transformados no elo de ligação que faltava entre Lula em pessoa e o “Mensalão”.
Nos dias que se seguiram, notas oficiais coordenadas foram disparadas pelo Palácio do Planalto, pela Casa Civil e pelo Banco Espírito Santo onde todos admitiam o que era impossível negar, mas alegando que o que tinha sido tratado no encontro foram apenas os investimentos da Portugal Telecom no Brasil.
O banco e a Portugal Telecom continuavam negando, entretanto, os outros encontros mais recentes nos quais, segundo Jefferson, teria sido articulada a operação envolvendo o IRB. Novamente as agendas oficiais, desta vez a da Casa Civil, provaram que ele estava dizendo a verdade, e todos tiveram que reformular suas histórias.
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Sim, tinha havido uma reunião na Casa Civil com a presença de Ricardo Espírito Santo, Jose Dirceu, Marcos Valério e Emerson Palmieiri, tesoureiro do PTB, em 11 de janeiro de 2005. Treze dias depois, Valério, Palmieri e Dirceu seguiram para Lisboa onde, segundo Jefferson, iriam fechar o negócio envolvendo o IRB.
Desmentido pelas agendas oficiais, Ricardo Espírito Santo viu-se em maus lençóis. Convidado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito não conseguia esconder sua irritação: “Não precisamos de intermediários ... investimos mais de 7 bilhões de euros no Brasil ... O encontro com o ministro Dirceu foi uma reunião de apresentação ... De onde conheço Valério? Sei lá como conheci Valério! Foi em contatos sociais...”
A notícia, obviamente, teve intensa repercussão em Portugal de onde veio nova e contundente menção ao nome do presidente Lula relacionado às relações perigosas entre Valério, Dirceu, o BES e a Portugal Telecom.
A mesma agenda publicada no site da Casa Civil registrava outra viagem anterior de Dirceu e Valério a Lisboa, a 7 de junho de 2004, em que participaram de um jantar com o presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa. Apertado, Valério emitiu nota confirmando esse encontro e acrescentando que, na mesma viagem tinha visitado o então ministro de Obras e Comunicações do governo Antonio Guterres, do Partido Socialista, Antonio Mexia, que lhe tinha sido apresentado por Horta e Costa. E, o que é pior, três semanas antes da revelação entrar no foco dos investigadores brasileiros, o ministro Mexia, numa entrevista ao jornal Expresso, de Lisboa, afirmara, desastradamente, que tinha recebido Valério “na qualidade de consultor do presidente do Brasil”.
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Seguiu-se nova bateria de desmentidos e novo realinhamento do discurso de todos os envolvidos. Valério, confirmado pelo ministro português, passou a dizer que suas tratativas em Portugal visavam manter em sua agencia a conta publicitária da Telemig cuja compra estaria sendo negociada pela Portugal Telecom. E disse mais: que Palmieri, o tesoureiro do PTB, seria apenas “um amigo pessoal” que só o acompanhou naquela viagem porque “andava estressado” (tinha sido traído pela mulher) e precisava espairecer.
Investigações subseqüentes indicam que os dois movimentos aconteceram ao mesmo tempo. Valério estava mesmo intermediando a negociação entre a Portugal Telecom e a Telemig, exibindo como credencial o seu acesso privilegiado à Casa Civil. Os contatos que fez em Portugal o colocaram na posição ideal para intermediar, mais adiante, a solução imaginada para as dividas de campanha do PT com o PTB através do “esquema IRB”.
Valério, aliás, já tinha prestado serviços anteriores à Portugal Telecom, influenciando, com ajuda de Dirceu, a decisão da Anatel de manter a divisão de tarifas nas ligações entre telefones fixos e celulares. Pelas regras de 1998, de cada real gasto nas ligações entre aparelhos celulares e fixos, os primeiros ficavam com a maior parte. Sendo a Vivo a única das grandes teles a só operar com celulares, ela é quem mais ganha com essa decisão.
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No julgamento de José Dirceu, só duas testemunhas de defesa concordaram em depor a seu favor: o presidente do Banco Espírito Santo no Brasil, Ricardo Espírito Santo, e o escritor Fernando Morais.”
Corta e salta 4 anos adiante.
Rolam pelo noticiário aos trambolhões, nas últimas semanas, os acionistas minoritários da Oi, aquela “tele” que o Lula fabricou criando leis especialmente desenhadas para tanto, e que deixou o filho dele rico de repente.
De que se trata?
Em outubro de 2013, em mais uma operação que requereu alterações sob medida da legislação que regula o setor para acomodá-la, a Oi (grupos Andrade Guitierrez e Jereissati, presenteados com ela pelo governo, e mais as onipresentes Previ dos funcionários do Banco do Brasil/PT e BNDES) juntou-se aos restos da Vivo, da Portugal Telecom (da qual o BES é o maior acionista individual com 10,05%), e sob a batuta da maior estrela em ascensão do mercado financeiro brasileiro na Era PT, Andre Esteves, do BTG Pactual, fundiram-se todos numa nova multinacional, a CorpCo que nascia com um faturamento de R$ 37,5 bi. A Portugal Telecom ficou com 38,2% da nova companhia e os sócios brasileiros com 13,1%. O resto é capital aberto.
Passados menos de 6 meses, os sócios minoritários brasileiros são acordados, numa bela manhã de abril passado, com a notícia bomba de que, sem consultar ninguém, a Portugal Telecom tinha “investido” 897 milhões de euros na Rioforte, uma subsidiária do Banco Espírito Santo, o maior de Portugal mas que vem tão mal das pernas nos últimos anos que o Fed, dos Estados Unidos, e outros bancos centrais de todo o mundo estão tomando providências urgentes prevendo a sua falência, temendo que o buraco que ela vai abrir no sistema financeiro internacional possa provocar uma nova crise sistêmica, como a que começou com a quebra do Lehman Brothers.
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A chance desses 897 milhões de euros virarem pó são de praticamente 100%, portanto, fato que, quando se configurar, vai reduzir substancialmente o valor da Portugal Telecom que foi a base usada para definer a sua participação na CorpCo. A Portugal Telecom é, por sua vez, dona de 2,9% do capital do BES. A operação toda, portanto, é conflituosa pelas duas pontas e atingirá os dois participantes duas vezes cada um quando o bumerangue voltar.
Por isso os sócios brasileiros da CorpCo afirmam que a Portugal Telecom, descontados os 897 milhões, vale muito menos, e por isso querem que sua participação seja reduzida de 38 para 20%. Estão sendo até camaradas a julgar pelo quanto já despencaram as ações da Portugal Telecom desde que esse caso veio à tona.
A exceção nessa justa gritaria – estranhamente, dir-se-ia se não se conhecesse o que mais se conhece das relações pregressas do PT com a PT – são o representante do BNDES, Luciano Coutinho, que fala também pela fatia da Previ, e o agente Esteves, do BTG Pactual. Eles não admitem ter sido consultados previamente para esse “investimento cruzado” ultra conflituoso de seu “sócio” mas, mesmo assim, põem panos quentes na história: que estão acompanhando tudo de perto, que não ha motivo para tanto alarme, que pode-se até mudar a composição acionária da CorpCo mas não se deve desfazer o negócio com essa gente boa, que a situação do BES não é tão grave quanto diz o Fed, e por aí afora.
Àparte o fato de que estes dois não lidam com dinheiro próprio, ha uma longa história de velhas amizades e mirabolantes interesses pautando esses discursos.
deadline, seja como for, é em 15 de julho próximo quando o BES terá de pagar à Portugal Telecom os 847 milhões de euros.
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As tramóias entre a Portugal Telecom e o BES, ao longo das quais aparece o tempo todo o rabo do PT, são velhas de muitos anos e estão descritas em minucia numa série de tres matérias publicadas aqui no Vespeiro em 2010.
Nelas relata-se como, aliado ao primeiro ministro socialista da época, José Sócrates, o BES subornou o advogado representante dos acionistas minoritários da Portugal Telecom que estavam dispostos a aceitar uma oferta hostil feita por outro grupo português pela empresa para traí-los na reunião de acionistas que ia decidir essa venda, plantar um testa-de-ferro dentro do Conselho da PT -- Nuno Vasconcelos -- e, por meio dele, servir-se do caixa da empresa em “aplicações” em “produtos financerios” do BES semelhantes a estes da operação acima discutida, por um lado, e para se tornar dono de mais ações da PT com dinheiro extraido dela própria, de outro (além de aumentar a fatia do BES, Nuno em pessoa ficou com mais de 7% da estatal).
Tudo isso só se tornou possível, como sempre, gracas à conivência do governo de Portugal, à época encabeçado pelo socialista José Sócrates, cuja mirabolante obsessão era vingar-se de órgãos de imprensa e jornalistas que lhe tinham dado flagrantes de corrupção, comprando com dinheiro da Portugal Telecom vazado por subsidiárias e outros desvios indiretos, uma série de jornais e TVs de Portugal e África, demitir seus desafetos e montar uma rede internacional de “imprensa amiga” lusófona.
Zeinal Bava, que esteve presente do primeiro ao último dos episódios mencionados aqui e era o encarregado da compra secreta da maior rede de televisão ibérica para o primeiro-ministro Sócrates, denunciada pela imprensa e barrada no último minuto pela Assembleia da Republica portuguesa, está hoje no Brasil e vem a ser o diretor da Oi, cargo que acumula com o de presidente da Portugal Telecom, de cujos "investimentos internacionais" ele é também o encarregado direto.
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Os golpistas ainda tentaram levar o plano adiante colocando à frente dele o testa-de-ferro plantado pelo BES na PT mas também esse estratagema foi detido pela CPI instalada na Assembleia da Republica. Nuno Vasconcelos acabou vindo, então, para o Brasil onde, violando as leis nacionais sobre propriedade de mídia por estrangeiros, montou o jornal Brasil Econônico, do qual ninguém menos que a mulher de José Dirceu, Evanise dos Santos, vem a ser a “diretora de marketing”.
A imprensa brasileira, hoje em dia, tem memória curta e, com isso, seus leitores perdem o fio da fascinante meada das tramóias do PT, suas conexões nacionais e internacionais e onde se quer chegar com tudo isso, que é sempre mais emocionante que as conspirações comparativamente infantis das novelas da Globo.
Vespeiro está aqui para refrescar essa memoria.
Entenda como começou e com que objetivo continua rolando a tramóia entre a tele de Lula e o banco que estabeleceu a única ligação direta até hoje comprovada entre ele e o Mensalão colcando-o na mesma sala com Marcos Valério em duas reuniões de propósitos indiscutivelmente escusos, saltando para estas tres materias:
http://vespeiro.com/2014/07/17/recordar-e-viver/

Comissão do Senado libera inibidores de apetite


CCJ aprovou projeto para derrubar resolução da Anvisa. Já aprovada pela Câmara, proposta segue para votação no plenário do Senado

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (16), projeto de decreto legislativo suspendendo resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e liberando o uso e a comercialização de inibidores de apetite. A proposta, já aprovada pela Câmara, segue para votação no plenário do Senado.
De autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), o projeto cancela os efeitos da resolução editada em 2011 para proibir o uso e a comercialização de medicamentos à base de anfepramona, femproporex e mazindol. Relatora, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) apresentou voto favorável ao projeto.
Lúcia Vânia argumentou que a resolução da Anvisa contraria o posicionamento dos médicos especialistas em obesidade, que é um fator de risco para diabetes e para problemas cardiovasculares graves. A proibição dos medicamentos alcançados pela resolução é, na avaliação da relatora, um obstáculo ao “acesso à saúde por significativa parcela da população”.
Para a relatora, não é admissível que pessoas tenham a saúde debilitada e até morram em razão da obesidade. E, segundo ela, a resolução é uma afronta à Constituição Federal porque interfere no “livre exercício da profissão médica” e qualquer medicamento pode gerar reações indesejadas.
A relatora sustentou ainda que, “depois da proibição pela Anvisa, além do aumento nos índices de obesidade, cresceu o número de cirurgias bariátricas e cresceu também o número de mortes pós-operatórias” e que “a obesidade é uma doença que, como qualquer outra, precisa ser tratada”. Se aprovado pelo Senado, o projeto vai à promulgação, pois não precisa de sanção presidencial.