sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Se Romero Jucá usou o termo “suruba” para desviar o foco da coisa, deu certíssimo


Ele é experiente demais para ter cometido um mero deslize.
A esta altura, todos já leram a frase de Romero Jucá (PMDB/RR). Ainda assim, vale repetir (a análise vai a seguir):
“Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”
É uma ameaça escandalosa, um verdadeiro acinte. Praticamente, uma chantagem explícita contra o STF, que votará/votaria pela restrição do foro privilegiado e, por conta disso, seria apresentada uma PEC para acabar com o foro das autoridades da justiça.

Mas ele usou a palavra “suruba” e foi isso que chamou atenção. Analistas e apresentadores ficaram chocados com a falta de modos, e no fim das contas a ESSÊNCIA da coisa ficou em segundo plano.
Pode ter sido um deslize que deu certo, mas como se trata de uma raposa da política, é legítimo supor que tenha calculado. Não se trata de alguém ingênuo, que cometeria uma gafe desse tipo sem qualquer cálculo.
É justo, portanto, supor que tenha sido justamente esse o plano. E, se assim for, deu certíssimo.
Quase ninguém falou da chantagem acintosa, detendo-se na bobagem de uma palavra chula. O Brasil é assim.

Foro privilegiado: nos EUA, Donald Trump pode ser julgado por juízes como Sérgio Moro


O Brasil é um absurdo que nenhum país civilizado conseguiria entender
O foro privilegiado é um dos maiores males do Brasil. Na dúvida, basta consultar a Constituições de outras nações, em especial as mais desenvolvidas. Foi basicamente o que o Globo fez.
Ao se debruçar sobre o caso de outros 20 países, descobriu que o Brasil é o que possui mais regalias jurídicas para as suas autoridade. E explicou que, nos Estados Unidos, nem o presidente da República goza de privilégio semelhante. Se for o caso, Donald Trump seria julgado por juízes de primeiro grau, ou o cargo que Sérgio Moro exerce por aqui.
É também a situação de Angela Merkel e Theresa May, na Alemanha e Reino Unido, respectivamente.
O foro privilegiado precisa acabar. O Implicante não se cansa de repetir isso.

Liberdade de goleiro Bruno não deixa dúvidas: nossas leis penais precisam de mudança urgente






Sua soltura não foi uma bizarrice por si, mas apenas reflexo de como funcionam nossas leis.
Entre tantas ideias estapafúrdias, a esquerda milita contra as penas mais duras. Segundo o esoterismo canhoto, a hipótese de ficar preso muitos e muitos anos não faz com que as pessoas cometam menos crimes. Claro que não há qualquer prova nesse sentido, é tudo crendice ideológica.
Desta feita, TODO nosso sistema penal é elaborado com um pouco desse ranço. Cumpre-se um tempo X no regime fechado, ganha-se o benefício do semiaberto e assim por diante. Mesmo a prisão depois do julgamento em segunda instância recebe críticas severas dos militantes judiciários.
Pois deu no que deu. E às vezes é preciso um caso de comoção nacional para que todos percebam como funciona nosso sistema.
Neste caso, o goleiro foi condenado, mas em primeira instância, de modo que estava preso ainda na “preventiva”. E por seis anos. E então o ministro Marco Aurélio, do STF, concedeu liberdade a ele. Mesmo condenado.
Culpa do juiz? Culpa do Supremo? Nada disso. As leis são assim e casos similares acontecem o tempo todo.
Fundamental, portanto, que a legislação seja revista, agora sem crendices ideológicas.

FONTE - http://www.implicante.org/blog/liberdade-de-goleiro-bruno-nao-deixa-duvidas-nossas-leis-penais-precisam-de-mudanca-urgente/

BENS SURRUPIADOS - LAVA JATO QUER ‘TRALHAS’ DE LULA NO PALÁCIO DO PLANALTO


LAVA JATO COBRA DEVOLUÇÃO DE ITENS RECEBIDOS DURANTE OS MANDATOS
Publicado: 24 de fevereiro de 2017 às 12:28 - Atualizado às 17:40
     
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