Quem acorda hoje como o novo rico de Brasília – segundo fonte da coluna – é o deputado distrital Chico Leite (PT). Por “esquecimento”, o parlamentar não avisou à Procuradoria do DF, seu órgão de origem antes de virar deputado, que a lei agora diz que deputado deve receber como deputado e não mais escolher o melhor salário para ter como pagamento. Resultado: Chico vai receber o salário da Procuradoria e mais o de parlamentar. Obviamente, terá que devolver um. Mas, até lá, é um homem rico!
Aliás...
Ainda segundo fonte, Chico Leite pode ser o único deputado distrital agraciado com a possibilidade de receber pelo órgão de origem (cujo salário é muito maior) e não pela Câmara Legislativa. Embora sempre tenha defendido na tribuna da Casa a ética, o fim dos 14º e 15º salários e a ideia de que “político não é profissão e por isso deveria receber o salário de deputado”, o próprio procurador distrital teria pedido aos colegas da Câmara o direito de receber o salário melhor.
Por Lívio di Araújo
Fonte: Jornal Alô Brasília - Coluna ONs e OFFs / Redação - 19/04/2012
O Superior Tribunal de Justiça tomou providências contra três desembargadores acusados de corrupção –dois do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e um do Tribunal de Justiça de Minas Gerias.
Chamam-se Osvaldo Soares da Cruz e Rafael Godeiro Sobrinho os magistrados encrencados no tribunal potiguar. São acusados de participar de esquema de desvio de pagamentos de precatórios (dívidas decorrentes de decisões judiciais).
Ex-presidentes do tribunal, Osvaldo e Rafael teriam ajudado a fabricar processos administrativos e criar contas judiciais fraudulentas para receber e desviar milhões em precatórios. Coisa de R$ 11 milhões.
A Corte Especial do STJ decidiu afastá-los cautelarmente de suas funções. Decisão unânime. Marcou-se para 24 de abril um par de audiências para inquirir os dois desembargadores.
Chama-se Hélcio Valentim o desembargador acusado de corrupção no tribunal mineiro. Foi denunciado pelo Ministério Público Federal por vender sentenças. Mediante pagamentos de R$ 40 mil, mandava soltar traficantes.
Levada ao STJ subprocurador-geral da República Eitel Santiago de Brito Pereira, a denúncia foi convertida em ação penal. Significa dizer que as provas reunidas pela PF foram consideradas fortes o bastante para levar o magistrado ao banco dos réus.
De acordo com a denúncia, descobriu-se em Minas Gerais o funcionamento de uma quadrilha. Uma pessoa descia à sarjeta para captar a clientela de bandidos dispostos a pagar propina para obter a liberdade.
Um advogado encarregava-se de preparar a petição. Um intermediário fazia a ponte com o desembargador. Segundo a denúncia, o magistrado expedia as liminares que colocavam traficantes nas ruas durante o plantão judiciário.
Em investigações recheadas de diálogos captados em grampos telefônicos, a PF logrou comprovar o êxito da operação em dois casos. Num terceiro, a quadrilha exagerou no preço da propina: R$ 180 mil. Conforme a denúncia, embora o magistrado tivesse topado o negócio, os beneficiários consideraram caro.
A conversão da denúncia em ação penal não significa condenação. Começa agora a fase do contraditório. O desembargador mineiro terá a oportunidade de exercer o sacrossanto direito de defesa.
Ministra do STJ e corregedora do Conselho Nacioal de Justiça, Eliana Calmon ateou revolta na corporação ao delcarar que há “bandidos escondidos atrás da toga.” Os novos casos não autorizam a generalização. Mas revelam que a doutora sabia do que falava.
Como era previsto, os bancos privados acabaram seguindo os caminhos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, de redução das taxas de empréstimo.
A razão é simples: estava começando uma revoada de clientes para os dois bancos públicos, valendo-se da portabilidade – o direito de um correntista de transferir sua operação de crédito para um banco concorrente.
A crise de 2008 já havia permitido um notável crescimento dos bancos públicos, ocupando o espaço aberto pelos privados, quando pisaram no freio. Aparentemente, não quiserem repetir o erro.
Nas duas oportunidades – 2008 e agora – observam-se os mesmos repetidos erros de análise de comentaristas ideológicos.
Em 2008 diziam que haveria um festival de inadimplência nos bancos públicos. O terrorismo provocou uma queda inicial nas ações do BB, depois de destituída uma diretoria pouco propensa a ampliar as operações. Nos meses seguintes, houve crescimento expressivo dos seus ativos, obrigando a banca privada a correr atrás do prejuízo.
O mesmo ocorreu agora, com a redução expressiva, por parte do BB e da CEF, das taxas de algumas linhas de crédito.
Os mesmos comentaristas de sempre prognosticaram que a iniciativa era temerária, que não seria acompanhada por outros bancos. Erraram de novo.
É acachapante a incapacidade desse pessoal de analisar a dinâmica da economia, as mudanças de etapa. Fixam-se na defesa cega de privilégios, em uma visão estática da economia, em uma insensibilidade total sobre os mecanismos de funcionamento do mercado.
Ainda há muito a caminhar. Mas a redução de juros – pelo Banco Central -, do spread – pela competição bancária -, quando trouxer o custo final do dinheiro para níveis civilizados, provocará uma revolução no setor bancário-financeiro.
Nas últimas décadas praticamente não houve competição bancária. As escandalosas taxas de juros patrocinadas pelo BC, os lucros extraordinários, sem muito esforço, a ausência de mudanças estruturais na economia inibiram qualquer forma de competição.
Em outros tempos, o processo de industrialização, o surgimento de novas atividades, o desbravamento de regiões pioneiras, permitiram que bancos se diferenciassem pela sua atividade principal: a capacidade de financiar o desenvolvimento.
Foi assim com o Banco Francês e Italiano, antes da Segunda Guerra, com o Banco do Commercio e Indústria de São Paulo, financiando o café, com o Bradesco financiando a expansão da economia para o Paraná e os novos setores, com o Banco Moreira Salles montando suas alianças com grandes bancos internacionais, o BIB desenvolvendo o mercado de capitais.
Nos próximos anos, crescerão os bancos que conseguirem popularizar o varejo, atender à imensa legião desbancarizada e aos exército de novos empreendedores, que se seguirá à ascensão da nova classe C, a criar ferramentas de captação que compensem a queda de juros da poupança, a avançar nas novas regiões de crescimento dinâmico.
Será a maneira do setor bancário recuperar a legitimidade perdida, a ter uma função econômica relevante, garantindo seus lucros através dos ganhos de escala – não dos spreads escandalosos.
A dúvida é o que acontecerá a partir de agora com a taxa Selic. Que ontem os juros seriam reduzidos, todos sabiam. A pergunta que continua sendo feita é até que ponto as taxas poderão continuar caindo. O ponto mais baixo que os juros básicos do Brasil chegaram foi 8,75%, um pouco antes da crise de 2008. Os termos da nota divulgada ontem pelo Banco Central voltaram a abrir as portas para novas reduções.
Na ata da reunião de março, o BC deu a entender que levaria os juros a 9%, ao dizer que havia alta probabilidade de a Selic chegar a "patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando". Pois ontem o Copom levou os juros a 9% e disse que estava "dando seguimento ao processo". Ou seja, não demonstrou já ter atingido o objetivo. A leitura feita pelo mercado, logo após a nota, é de que novos cortes podem acontecer.
O Brasil tem um problema que não é de solução fácil. Economistas do governo, e de fora do governo, já fizeram avaliações tentando projetar uma fórmula para que a Selic possa cair mais. O piso acaba sendo a remuneração da caderneta de poupança.
- A poupança é corrigida em TR mais 6% ao ano, o que dá entre 7% e 7,5% ao ano. Quando a gente fala de Selic a 9%, estamos falando, na verdade, da taxa bruta, mas é preciso descontar o Imposto de Renda, que varia de 15% a 22,5% sobre o rendimento, e a taxa de administração. O Imposto de Renda não incide sobre a poupança. Quando se tira essas taxas, a rentabilidade dos fundos cai para níveis próximos da poupança - diz Miguel de Oliveira, da Anefac.
As aplicações de renda fixa são lastreadas pelos títulos do Tesouro. Se houver corrida para a poupança, isso desequilibraria o financiamento dos títulos da dívida pública.
O grande debate é este: a partir de que ponto da taxa Selic haverá competição entre fundos de renda fixa e cadernetas? Há também o peso das chamadas "exigibilidades": 65% do que é captado via caderneta de poupança têm obrigatoriamente que ir para o mercado imobiliário. A ligação entre poupança e mercado imobiliário criou uma teia de ativos e passivos que poderiam ficar descasados caso houvesse uma mudança na fórmula de remuneração da caderneta.
Em termos jurídicos, dificilmente se sustentaria uma mudança retroativa, o que significa que contas já abertas não podem ter agora uma mudança na regra de remuneração. Se algo for alterado terá que ser para as novas contas. O poupador brasileiro sofreu a violência do governo Collor. E esse trauma pode reaparecer só de falar em qualquer mudança na fórmula de cálculo da caderneta. Esse produto financeiro é o preferido de quem tem pouco para poupar e tem um perfil bem conservador. Portanto, toda vez que a Fazenda falou em mudanças na poupança teve que voltar atrás e negar que estivesse pensando no assunto tabu. Em ano eleitoral, então, mais proibido ainda fica esse tema.
A Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade) divulga hoje cálculos que fez para medir a atratividade da poupança em relação aos fundos de investimento, num contexto de Selic a 9%. Os dados, que foram antecipados à coluna, mostram que a poupança vence em 16 das 20 simulações, que variaram em prazos de resgate e taxas de administração cobradas pelos bancos. Continuar nos fundos só seria melhor negócio com as menores taxas e os maiores prazos de resgate.
"A poupança já ganha dos fundos na maioria das situações (com a Selic a 9%), sendo que quanto menor o prazo de resgate da aplicação, bem como maior for a taxa de administração cobrada pelo banco, maior vai ser a vantagem da poupança frente aos fundos", explicou a Anefac.
Desde setembro, o IPCA está em queda forte, mas o total acumulado nos últimos 12 meses está acima do centro da meta. Os economistas especializados no tema acham que a inflação pode subir no final do ano com a entrada da entressafra, que este ano deve ser mais forte que nos anteriores. A Petrobras tem dado sinais de que os preços da gasolina vão subir. O produto tem um alto peso no índice.
E, por fim, alguns economistas acreditam que pode haver uma onda inflacionária no mundo em consequência do excesso de liquidez no mercado financeiro internacional. A política monetária excessivamente expansionista pode alimentar um aumento de preços assim que a economia retomar um ritmo normal de atividade. Tudo isso terá que ser pesado pelos integrantes do Copom na próxima reunião. Por isso, a ata da próxima quinta-feira deve ser lida com lupa atrás de sinais dos passos seguintes do BC.
O nível de atividade deve melhorar nos próximos meses. Uma das fontes do estímulo será a Selic, mas outra, mais forte ainda, é a redução que está havendo nas taxas bancárias. Ontem, Itaú e o Bradesco deram o braço a torcer e seguiram Banco do Brasil e Caixa Econômica, derrubando os juros que cobram das empresas e dos clientes pessoa física. O movimento que o governo iniciou está dando certo. O resultado será um reforço a mais no estímulo econômico, o que é bom para uma economia que está estagnada, no momento. Mas o ritmo mais aquecido pode aumentar a probabilidade de um cenário de elevação de preços do final de ano.
Por tudo isso, a próxima reunião será difícil. Até aqui, a derrubada da Selic foi mais fácil de decidir do que os próximos movimentos a serem feitos pelo Copom. O que a presidente Dilma está avisando é que quer juros nos patamares internacionais. Hoje, no mundo, se pratica juros negativos. Quanto mais poderá cair a Selic? Não percam as próximas reuniões do Copom.
Na última segunda feira, o Ministro Ayres de Brito, que foi eleito para presidir o STF, dirigiu-se corajosamente à sociedade: “o processo do mensalão será votado já, independentemente do calendário eleitoral”.
Bela afirmação de autoridade, coerência e decência. O Brasil precisava ouvir o que ouviu.
O mensalão é, sem dúvida, o maior escândalo da história republicana brasileira. Significou a compra de apoio parlamentar para o primeiro governo Lula e, junto com ela, a distribuição de dinheiro sujo para membros do partido do então Presidente.
O Ministério Público Federal realizou trabalho consciente e eficaz. Concluiu por denunciar 40 nomes à Suprema Corte. O Procurador-Geral daquele momento, Antônio Fernando, conferiu a tal agrupamento a denominação de “quadrilha” e indicou como seu chefe o ex-Ministro José Dirceu.
Contratados a peso de ouro, os advogados dos réus lançaram mão de todos os recursos possíveis e imagináveis para retardar a decisão. Pensavam, claramente, em levar à prescrição o máximo de crimes cometidos pelos mensaleiros. Supunham poder contar com uma lentidão que o STF lhes negará.
Inocente deve ser declarado inocente (não creio em “inocências” naquele processo quilométrico) e culpado deve ser declarado culpado. Inaceitável seria a não-decisão, o não-voto, a não-deliberação, a não-sentença.
A tradição do Supremo não poderia permitir que o escândalo fosse enterrado por decurso de prazo. Daí o orgulho que as palavras de Ayres de Brito provocaram nos brasileiros. Orgulho e esperança misturados.
Nenhum dos acusados poderá queixar-se de cerceamento de defesa. Podem, isto sim, mergulhar em suas águas internas e admitir a impossibilidade de responder a tantas e tão graves provas arroladas no processo. E fazer o que fizeram: apegar-se a firulas jurídicas para retardar o veredito da Corte.
Se se sentissem livres de culpa, haveriam de querer julgamento rápido e não protelação. Esta é biombo de malfeitores, enquanto a celeridade é anseio das consciências limpas.
O Ministro Gilmar Mendes propôs que, a partir de logo, toda a pauta seja dedicada ao rumoroso feito. Nada é mais relevante do que examinar, com lupa e aos olhos da nação, o terremoto que abalou o país ainda no início do período Lula.
O Brasil, dentre os que compõem os chamados Brics, é o estado que conta com instituições mais sólidas, embora ainda estejamos em processo de consolidação de nossa jovem democracia. A Corte Suprema demonstra sensatez e maturidade.
Houve mensalão sim e o ex-Presidente Lula sabe disso melhor que ninguém. A CPI dos Correios provou fartamente a delinquência. O Ministério Público foi concreto na peça que remeteu à análise dos Ministros.
Estamos vivendo momento de corte. A impunidade começa a ser golpeada. A chicana de luxo é derrotada pela responsabilidade da mais elevada corte brasileira.
Que venha o julgamento. A história saberá fazer o registro.
Arthur Virgílioé diplomata e foi líder do PSDB no Senado
Encontrei este artigo no blog GEOCORP, todos que me conhecem sabem que sou um grande fã do Jack Welch. Sua visão simples e franca é realmente fascinante. Se quiserem acessar os outros artigos sobre ele aqui no blog, acessem: Jack Welch.
Quando se fala do ex-CEO da General Eletric, Jack Welch, os números são sempre impressionantes. Nos 20 anos em que comandou a GE, o faturamento pulou de U$ 20 bilhões para U$ 130 bilhões. Em sua gestão, o grupo fez centenas de aquisições e um amplo downsizing no qual mais de 100 mil empregos desapareceram. Apesar de inúmeras críticas, até hoje Jack Welch é um modelo de liderança para uma legião de executivos, tendo sido eleito o "homem do século" pela revista Fortune em 1999.
Em sua passagem pelo Brasil, na ExpoManagement 2006, evento promovido pela HSM, Jack Welch, um dos maiores gurus da gestão mundial, deixou alguns ensinamentos:
"A seleção de grandes profissionais para a sua empresa vem antes em importância do que o planejamento estratégico. Profissionais motivados e bem recompensados fazem a diferença dentro de uma corporação de sucesso. O segredo é saber recompensar tanto a alma quanto o coração do funcionário."
"O mais importante para uma companhia atingir o sucesso é o trabalho com paixão. Se olhe no espelho todos os dias e veja se é isso que você gosta de fazer”.
"É importante celebrar os resultados com seus funcionários, fazer com que eles se sintam parte disso."
"Um bom líder tem que ser honesto, jogar limpo com os seus funcionários, pois sabe que apenas assim a relação entre eles terá um futuro promissor. O que os diretores têm que saber é que os funcionários sabem o que acontece dentro da empresa. Uma conversa burocrática e cheia de desculpas é um desastre, pois, depois, todos irão se juntar para falar sobre ele”.
“Por outro lado, quando você demonstra franqueza, não só está mostrando seu caráter, como também mostra ao funcionário quais os limites e suas possibilidades dentro da companhia. Assim, ele poderá trabalhar sabendo exatamente o que acontece e sem terrorismos”.
"As pessoas vêm sempre antes. A estratégia não é o ponto central no trabalho de qualquer corporação. O foco central são as pessoas. Ou seja, quem tem os melhores profissionais consegue os melhores resultados e, conseqüentemente, as melhores estratégias".
“Não adianta termos um grande esquema se não temos os melhores jogadores, pois não apenas eles também farão seu esquema ser melhor, como são eles que irão fazer com que as coisas aconteçam”.
A cada dia surge uma novidade que proporciona diferentes formas de interação e que pode ser potencializada a partir de seu uso estratégico. Hoje vamos falar sobre uma rede social online que não para de crescer e adquire cada vez mais relevância para os internautas, o Pinterest.Ao navegar aqui pelo blog você poderá perceber que sou um grande admirador e também um usuário permanente dasredes sociais online. Essas ferramentas digitais revolucionaram a forma como nos relacionamos com as pessoas, sejam por motivos pessoais ou profissionais.
Você já ouviu ou leu algo sobre essa rede social online? Sabe como utilizá-la de maneira estratégica no mercado imobiliário? Vamos conhecer um pouco mais sobre essa mídia e algumas dicas de como tornar as suas experiências online mais eficientes.
O Pinterest é uma rede social que permite que o usuário, chamado de pinner, crie e compartilhe fotos e vídeos. A palavra vem do inglês pin (alfinete) e interest (interesse). É como se fosse um quadro de avisos no qual se podem gerenciar imagens agrupadas por categorias como álbuns temáticos.
Criado em 2009, o Pinterest já é considerado o sexto maior site de direcionamento de tráfego do mundo, segundo o site Mashable, ficando à frente de grandes redes sociais online como o Twitter, Linkedin e Youtube.
Diante de tal crescimento, não há como ignorar a importância dessa ferramenta digital e os profissionais que querem potencializar o relacionamento com o seu público de interesse devem buscar informações sobre o Pinterest e analisar como essa mídia pode ser utilizada de forma estratégica se o seu público estiver entre os milhares de pinners.
O uso do Pinterest é muito simples e na internet é possível encontrar vários tutorais que explicam como criar um perfil e administrá-lo. O site permite que os usuários interajam entre si com comentários, likes (similar ao “curtir” do Facebook), com repin, ou seja, cópia das imagens.
Ainda é possível baixar para o seu navegador o botão “Pin It”, que permite o compartilhamento em seu board (álbum) de imagens que estão postadas em outros sites. Além disso, o usuário pode linkar as imagens de sua própria página online, seja um blog ou site, para dentro do Pinterest garantindo um maior número de tráfego.
Essa é uma das principais vantagens do Pinterest, que por meio de imagens atrativas chama a atenção do usuário e o encaminha para as landing pages, ou páginas de destino, que é onde se quer que o visitante acesse, podendo ser o site, um hot site ou o blog que a sua empresa queira evidenciar.
E no mercado imobiliário o que não faltam são belas imagens que, se bem trabalhadas, podem gerar excelentes conexões entre o seu negócio e os seus clientes. Aliás, a imagem é uma das principais ferramentas de trabalho dos profissionais do ramo de imóveis. É por meio dela que é possível despertar a atenção do cliente para determinado empreendimento.
Por isso, compreender como o Pinterest pode ser utilizado para otimizar os seus resultados é fundamental para os profissionais do mercado imobiliário que investem em estratégias de comunicação online.
Contudo, lembre-se que, como em qualquer rede social online, o objetivo final não é a venda, e sim a construção de relacionamentos, a promoção de uma experiência diferenciada com a sua marca.
A venda, nesse caso, será uma consequência da relação de confiança e de credibilidade gerada pela sua marca, que deve ser baseada pela divulgação de conteúdo relevante e de interesse para o seu público.
Depois de aprender um pouco mais sobre esta rede social online, vamos conhecer algumas estratégias para o nosso mercado imobiliário a fim de que tornemos a experiência no Pinterest mais eficiente.
Primeiramente, crie um perfil no Pinterest, seja um curioso, estude os dispositivos oferecidos e identifique como eles podem ser utilizados em seu favor. Visite outros perfis e veja o que está em destaque na rede.
Depois disso, disponibilize o botão do “Pint It” em seu site ou blog, assim como já existem os plugins sociais “Twitte isto” ou o “curta” do Facebook, isso irá facilitar a experiência do usuário que poderá adicionar em seu próprio álbum no Pinterest uma imagem divulgada por você ou por sua empresa.
Além disso, desenvolva infográficos interessantes e compartilhe em seu perfil no Pinterest. Esse tipo de recurso é importante, pois transmite a informação de forma mais clara e objetiva, unindo imagem e conteúdo relevante. Disponibilize infográficos sobre empreendimentos, sobre a sua empresa e até mesmo sobre o mercado de uma forma geral.
Também é indicado criar um mural exclusivo para usuários que já se relacionaram com a sua marca. Esta é uma forma de valorizar os seus seguidores. Nesse sentido, podem ser criados concursos com premiações dentro do Pinterest, por exemplo, motivando as pessoas a compartilharem fotos de momentos especiais nos imóveis oferecidos por sua empresa e selecionando o vencedor por meio de critérios diferenciados. A foto mais espontânea e que tiver o maior número de “likes”, por exemplo.
Assim como no Twitter e no Google +, o Pinterest também permite o uso de hashtags que facilitam o sistema de buscas. Por isso, utilize com frequência esse recurso, separando as suas imagens ou seus álbuns por temas.
Você também pode criar um board (álbum) intitulado “EU RECOMENDO”, onde poderá ser construído um envolvimento diferenciado com o seu cliente. Por meio de imagens, vídeos, indicações de leituras e filmes ou dicas de decoração, poderão ser destacados os valores e a missão do seu negócio, uma forma sutil de fazer a sua marca ser lembrada e admirada, pois é isso que fará a diferença no mundo off.
Com isso, fica para os profissionais do mercado imobiliário mais uma ferramenta para ser estudada e analisada. As novas possibilidades de comunicação, principalmente as online, nos proporcionam uma gama diferenciada de oportunidade para criar interações com nossos clientes.
Cabe a cada profissional estar atento a essas oportunidades, filtrar as informações e extrair delas aquilo que pode melhorar os resultados do seu negócio e as experiências provocadas pela sua marca.
É importante destacar que de nada adianta possuir um perfil no Pinterest e não se apropriar dele. É necessário ter um plano de ação nas redes sociais online que esteja de acordo com o perfil do seu cliente no sentido de criar estratégias que, efetivamente, comuniquem um conteúdo relevante para o seu público.
Lembre-se, os clientes que te seguem já possuem um desejo natural de se relacionar com você no mundo offline. Portanto, é fundamental utilizar as estratégias online para potencializar essa interação. Não esteja nas redes sociais online apenas para ocupar um espaço ou porque está na moda.
Construa suas estratégias online de forma consciente, identificando as novas oportunidades que esse ambiente pode proporcionar para a sua marca. Essas dicas são apenas alguns dos caminhos possíveis para uma boa utilização do Pinterest, mas cada profissional deve buscar por suas próprias estratégias de acordo com seus interesses.