terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Saiba como cuidar de pisos laminados!!



As vantagens do piso laminado são muitas, a saber: a resistência, a beleza, a praticidade e a ótima relação custo-benefício. Sem contar a versatilidade na instalação, pois, dependendo do caso, o piso pode ser instalado, inclusive, por cima de um piso já existente.
O laminado de madeira, por exemplo, pode ser instalado em ambientes internos residenciais e comerciais, uma vez que o produto é resistente a riscos e à abrasão. Com ele, certamente o charme e o conforto térmico estarão garantidos. A peça, constituída de lâminas, pode ser encontrada com ou sem texturas e opções com e sem vinco. Finalmente, a manutenção e limpeza são mamão com açúcar, mas há alguns cuidados específicos. Assim, para sanar qualquer dúvida quanto à manutenção do piso laminado, separamos dicas preciosas para você.
1. Limpe seu piso com certa regularidade
O segredo para evitar que seu piso laminado arranhe ou empene de alguma maneira é fazer limpeza regular, que pode ser feita com uma vassoura de pelo macio ou até um pano seco somente para remover a poeira do dia-a-dia. Assim você evita usar muitos produtos químicos na hora da limpeza mais pesada. Por mais que os pisos sejam resistentes, produtos de limpeza sempre desgastam mais o piso.
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2. Não use vassoura de piaçava

Pode até parecer exagero, mas a piaçava da vassoura pode danificar a superfície do seu piso laminado. O ideal é utilizar vassoura de pelo macio ou um pano seco, com mencionado anteriormente.
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Foto: Pergo

3. Não demore para secar líquidos derramados

Procure limpar o líquido derramado imediatamente, uma vez que pode danificar a camada mais superficial do seu piso (que é feita de madeira), manchando-o para sempre. Retire o excesso de líquido com uma toalha ou um papel absorvente.
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4. Utilize água morna

Vez ou outra o piso laminado precisa de uma limpeza mais significativa do que apenas uma varrida. Utilize àgua a cada 2 ou 3 meses ou quando achar que o piso está muito sujo. Se a água estiver morna, vai facilitar muito a sua vida. É claro, conforme a dica anterior, lembre-se de secar a área molhada após a limpeza.
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Foto: Rad Design

5. Utilize vinagre

Se o seu piso ficar muito sujo e sem brilho, tente usar uma mistura de água e vinagre. Não use vinagre puro, pois é muito abrasivo. A solução deixa o chão brilhando e o cheiro do vinagre some em poucos minutos. Mas se você realmente detesta esse cheiro, tente pingar algumas gotinhas de alguma essência da sua preferência.
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6. Limpe manchas que não saem com acetona ou álcool

Para as manchas difíceis, como tinta, giz de cera, esmalte ou graxa de sapato, você pode tentar tirar com álcool. Você pode até diluir o álcool em um pouco de água para que não danifique demais o piso. Outra opção pode ser a acetona ou o removedor de esmalte e um pano limpo e seco, branco de preferência. Depois limpe a área para tirar algum resíduo que possa ter ficado.
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Foto: Wallflower

7. Limpe manchas grudentas com gelo

Assim como em tapetes ou carpetes, manchas causadas por cera ou chiclete, que são muito chatos de tirar, podem sair com o truque do gelo. Congele a mancha e raspe com delicadeza.
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Foto: Raad Studio

8. Você não precisa de enceradeira

Dependendo da enceradeira, ela pode sim estragar o piso laminado. As enceradeiras são ótimas para pisos de madeira como tacos ou tábua corrida, mas tente evitar nos laminados.
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Foto: S&A Decor

9. Evite os produtos de limpeza abrasivos

Qualquer tipo de produto de limpeza com abrasivos deve ser evitado, afinal, eles podem causar danos permanentes ao seu piso. Esponjas de aço e escovas muito duras, assim com a vassoura de piaçava, podem riscar todo o piso.
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Foto: Houzz

10. Use shampoo de bebê

Ao invés de produtos de limpeza ou detergentes, tente utilizar shampoo de bebê. São suaves e, portanto, você pode usar sem medo. Mistura com água até começar a formar bolhas, umedeça um pano ou mop e passe livremente pelo piso. Atenção: não encharque o pano, torça-o bem antes de começar a passar.

As Sete Pragas do PT - by Miranda Sá


MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br

Um tuíte de @edmilsonpapo10, “colunista não autorizado da Carta Capital”, me inspirou a pesquisar e escrever este artigo. Ele se referiu às “Sete Pragas do Egito”, trazendo-me à memória a irreverência do meu pai, que sacaneava a História citando os números gravados pelo povo que a desmente, como as “Sete Pragas”, que na realidade são Dez. Papai fazia piada lembrando que os Três Mosqueteiros eram Quatro…
Os textos religiosos falam de dez pragas: Águas em sangue, rãs, piolhos, moscas, zoonoses, sarna ulcerosa, saraiva e granizo, gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos. Para a Bíblia (Velho e Novo testamentos), o Alcorão e Escrituras da Fé Baha’i, foi Moisés quem lançou as pragas ao faraó, induzindo-o a adotar o monoteísmo.
Versões modernas de estudiosos da História Antiga contrariam os “textos sagrados”; levantam a tese de que o que Moisés pregou foi a concepção monoteísta da religião criada pelo faraó revolucionário Aquenáton.
A ciência materialista também discorda da Torá, da Bíblia e do Alcorão, explicando que as pragas tiveram origem numa violenta erupção do vulcão da ilha grega de Santorini, no Mar Egeu, que espalhou cinzas por sobre a África do Norte levando fumaça, cinzas e lama às águas do Rio Nilo, produzindo no Egito as manifestações tidas como “pragas”.
Seria enfadonho levantar uma a uma das razões que expõem o fato e justificam a explicação científica; melhor será traduzi-la com a canção ‘Creeping Death’, do álbum ‘Ride The Lightning’, música em que a banda Metálica descreve as pragas do Egito…
Sejam milagres ou representação simbólica, a história de Moisés nos traz uma alegoria metafórica no trágico apagão que os brasileiros vivenciam: “As Dez Pragas do PT”…
Nos doze anos de ocupação do poder por um continuado estelionato eleitoral, o lulo-petismo afronta a intelligêntsia brasileira com a criação de um País Virtual. Entre o discurso dos governantes e a realidade, deságua uma estrondosa pororoca (será pleonasmo?) de promessas mentirosas.
Um exemplo recente nos oferece o que seria uma tragédia em qualquer país civilizado do mundo: a presidente Dilma e o ex-presidente Lula inauguraram duas refinarias de petróleo no Ceará e no Maranhão cujas obras foram interrompidas e não serão mais construídas… As Premium I e II, foram contaminadas pela corrupção que se abateu sobre a Petrobras.
Esta corrupção é a primeira praga do PT para a Nação refém da ignomínia dos aparelhados na administração pública e estatais, que agem mais como assaltantes do Erário do que como funcionários.
As outras nove pragas do PT e seus satélites “socialistas bolivarianos”, na esteira da roubalheira começam pelo “politicamente correto” e se somam com a impunidade, movimentos sociais infiltrados, falsos índios, frades trotskistas, ex-caras pintadas, black-blocs, imigrantes ilegais e o bolsismo.
Atualmente exerce sobre nós a Praga das Trevas, mais ou menos como está descrita no Êxodo (10:21-29). O PT fez com que a energia desaparecesse após as falsas promessas de Dilma Rousseff, de que teríamos baixa nas tarifas de luz…
A maldição lulo-petista é como a saraivada de fogo e gelo que se abateu no Egito… Uma tempestade de erros, desonestidade e incompetência matando animais quadrúpedes pela seca e bípedes por falta de estufas.
Os primogênitos morrem pela fome, e quando escapam dela se matam pela violência reinante numa sociedade dividida artificialmente para alimentar a luta de classes. A ideologia praguejadora do chavismo joga pobre contra ricos, pretos contra brancos, incentiva atritos religiosos e discriminações sexuais, tudo para dominar as massas.
Vem do evangelista Lucas a lição ao povo brasileiro, para enfrentar as tentações de Satanás que Dilma invocou e o PT se aliou. Vamos nos livrar das pragas e das falsidades do demônio, abominando as miragens bolivarianas e exorcizando o demônio petista: “Vai-te Satanás, deixe o nosso Brasil em paz!”

Prodecon consegue condenação de construtora por cláusulas ilegais em contrato



O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), obteve a condenação da empresa Rossi Residencial S/A ao pagamento de R$ 600 mil por danos morais coletivos. A empresa havia sido acusada pelo MPDFT de impor aos consumidores, em seu contrato de adesão, a perda de até 90% dos valores pagos em caso de desistência, além de outras cláusulas consideradas irregulares. A ação civil pública da Prodecon buscava a nulidade desses dispositivos ou sua adequação ao Código de Defesa do Consumidor e à jurisprudência brasileira.
Na decisão, a Justiça do Distrito Federal determinou a devolução dos valores gastos pelos consumidores com a extinção do contrato caso excedam o percentual de 10% do valor pago pelos imóveis. Também foi declarada a nulidade de diversas cláusulas contratuais, entre elas, a que impunha aos consumidores a perda de até 90% dos valores pagos em caso de desistência, a que dava à empresa poderes de realizar ou concluir negócio jurídico em nome dos consumidores (a chamada cláusula-mandato) e as disposições que determinavam ao consumidor, de forma indiscriminada, o pagamento de honorários advocatícios extrajudiciais em caso de mora, além das cláusulas de pacto non alienando e cláusulas ad corpus, entre outras.
A empresa foi condenada ainda a se abster de inserir em seus novos contratos as cláusulas declaradas abusivas na sentença, sob pena de multa no valor de R$ 30 mil, a ser revertida ao Fundo Distrital de Defesa do Consumidor.
O promotor de Justiça Guilherme Fernandes Neto explica que a sentença é importante por dois motivos: ajuda a solidificar os posicionamentos sobre danos morais coletivos e sobre a multa máxima a ser aplicada em casos de rescisões contratuais solicitadas pelo consumidor, delimitando a cláusula penal em 10% do valor pago. "A jurisprudência no Distrito Federal ainda não é pacífica, o que dificulta as negociações dos consumidores e mesmo da Prodecon, pois algumas empresas utilizam-se da falta de uniformização para tentar obter o melhor percentual possível. A definição de um teto para a cláusula penal, nas hipóteses de rescisão de contratos de empreitadas, diminuirá o número de demandas no Procon, na Prodecon e no próprio Judiciário", acredita o promotor de Justiça.
Fonte: MPDFT

Fantasmas na Justiça ainda assombram Renan


Eleito presidente do Senado pela quarta vez, peemedebista enfrenta denúncia que o derrubou do cargo e quase lhe custou o mandato, em 2007. Ele é alvo de dois inquéritos no STF e duas ações por improbidade administrativa

Pedro França/Ag. Senado
Renan, ao depositar um dos 49 votos que recebeu nesse domingo. Ele derrotou Luiz Henrique, que obteve 31
Reeleito para a sua quarta gestão à frente do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ainda convive com os fantasmas que o fizeram deixar a presidência da Casa pela porta dos fundos e que quase lhe custaram o mandato parlamentar. Apontado em reportagens da revista Veja e do jornal O Estado de S.Paulo como um dos nomes citados na Operação Lava Jato, Renan se esquiva sobre o assunto, alegando que tudo não passa de especulação e que não há qualquer inquérito aberto contra ele por envolvimento em irregularidades na Petrobras. Mas o presidente reeleito do Senado acumula outras pendências na Justiça.
Renan é alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), corte responsável pela análise e pelo julgamento das acusações criminais contra deputados, senadores e outras autoridades federais. O senador também foi denunciado duas vezes por improbidade administrativa na Justiça do Distrito Federal no ano passado. Mas ainda não há decisão da Justiça sobre esses processos.
Bois de Alagoas
No Supremo, a acusação mais grave contra Renan remonta a 2007, ano em que renunciou à presidência para preservar o mandato e escapou duas vezes, em votação secreta no plenário, da cassação do mandato. No Inquérito 2593, ele é acusado pelo Ministério Público Federal de ter cometido os crimes de peculato (desvio de verba ou bem público por funcionário público), falsidade ideológica e uso de documento falso no chamado caso dos “bois de Alagoas”.
No começo de 2013, às vésperas da volta de Renan à presidência do Senado, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chegou a pedir ao Supremo que aceitasse a denúncia e transformasse o peemedebista em réu. Dois anos depois, o parecer ainda não foi examinado pelos ministros. Novas diligências foram realizadas, mas os autos não tiveram nenhuma movimentação desde outubro do ano passado. A relatoria é do ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF. Em nota divulgada à época, Renan rebateu a acusação: “A denúncia do Procurador-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (…) padece de suspeição e possui natureza nitidamente política”.
Pensão e lobista
Esse caso tem desdobramento na esfera cível. Em setembro do ano passado, Renan foi denunciado por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal na 14ª Vara Federal do DF. Na ação, os procuradores acusam o senador de se enriquecer ilicitamente, de ter evolução patrimonial incompatível com o cargo e de forjar documentos para comprovar que tinha dinheiro para bancar despesas pagas, segundo a denúncia, pela empreiteira Mendes Júnior.
As investigações, tanto a criminal quanto a cível, vêm da denúncia de que Renan teve despesas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da Mendes Júnior. A acusação de que o lobista pagava pensão de R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha, levou o peemedebista ao primeiro dos seis processos de cassação que enfrentou em 2007. Na época, o Conselho de Ética recomendou a cassação de seu mandato por quebra de decoro. O parecer foi derrubado pelo plenário.
Presidente do Senado na época, ele se licenciou do cargo por pressão dos colegas e renunciou à presidência depois do surgimento de novas denúncias. Voltou a ser julgado no plenário, acusado de ser sócio oculto de emissoras de rádio no estado. Novamente foi absolvido.
No processo por improbidade administrativa, o Ministério Público afirma que a Mendes Júnior pagou pelo menos R$ 246 mil para Mônica Veloso. O lobista e o senador confirmaram, na época, os repasses à jornalista. Mas alegaram que o dinheiro pertencia a Renan.  “Não é minimamente crível que o senador tivesse preferido sacar o dinheiro, entregá-lo ao requerido Cláudio para então repassá-lo à senhora Mônica, quando poderia tê-lo feito diretamente”, afirmam os procuradores no processo, segundo relato do Estadão.
Emenda e gado
A ação sustenta, ainda, que Renan não conseguiu comprovar de que maneira pagou uma dívida de R$ 100 mil de pensão alimentícia da filha. De acordo com a acusação, o peemedebista beneficiou a empreiteira com emendas ao orçamento nos anos de 2005 e 2006, ao sugerir o direcionamento de recursos para obras tocadas pela empresa em Alagoas. Entre 2004 e 2006, a Mendes Júnior recebeu R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no porto de Maceió.
Na investigação em andamento no Supremo sobre o caso, a Procuradoria-Geral da República acusa o peemedebista de ter apresentado documentos falsos para forjar uma renda com a venda de gado em Alagoas e assim justificar seus gastos pessoais. Ainda na denúncia apresentada por Roberto Gurgel, Renan é acusado de ter desviado R$ 44,8 mil do Senado por meio da chamada verba indenizatória, benefício ao qual os parlamentares têm direito para cobrir despesas associadas ao mandato.
Crime ambiental
A investigação mais recente contra Renan é por crime ambiental e foi aberta um mês antes de ele ser eleito para o seu terceiro mandato, no começo de 2013. No Inquérito 3589, ele é suspeito de ter praticado crime ambiental em uma obra realizada nos arredores de sua fazenda em Alagoas. A pavimentação, com paralelepípedos, foi feita em uma estrada de 700 metros na estação ecológica Murici, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no município de Flexeiras, a 66 km de Maceió.
De acordo com o inquérito, o instituto do governo federal não foi consultado e não concedeu qualquer licença ou autorização para a obra. A unidade, de 6 mil hectares, conserva áreas de Mata Atlântica. A estrada liga a Fazenda Alagoas, da Agropecuária Alagoas Ltda., de Renan, à principal rodovia que corta o estado, a BR-101.
Jatinhos da FAB
Renan ainda é alvo de uma ação por improbidade administrativa movida pela Procuradoria da República em Brasília por meio do Núcleo de Combate à Corrupção. O processo, que está parado desde junho na 17ª Vara Federal de Brasília, conforme revelou em janeiro a revistaÉpoca, foi aberto depois que Renan utilizou duas vezes, em 2013, jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) para fins não institucionais, ao contrário do que prevê a Constituição, mas por interesse particular. No caso, uma viagem de Brasília para Recife, onde fez tratamentos de beleza que incluíram cirurgia nas pálpebras para revigorar o entorno dos olhos e implante de 10 mil fios de cabelo com um especialista no assunto.
Em 15 de junho daquele ano, no auge dos protestos de rua que abalaram o país, Renan viajou novamente em jato da FAB de Maceió para Porto Seguro, na Bahia. Dessa vez, para prestigiar o casamento de uma filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), atual ministro de Minas e Energia. A ação, que pede ainda a cassação do mandato de Renan, é assinada pelo procurador Anselmo Lopes.
Após a publicação de reportagens sobre o uso do jatinho da FAB para interesse particular, Renan devolveu aos cofres públicos os valores relativos aos voos. Pagou R$ 32 mil pela viagem do implante e outros R$ 27 mil pelo voo a Porto Seguro. Para o Ministério Público, isso foi uma confissão do “uso indevido do bem público”. “Renan Calheiros, de má-fé, utilizou-se da função que ocupa, de presidente do Senado Federal, para usar, por duas vezes, bem público em proveito próprio, obtendo vantagem patrimonial indevida, em prejuízo econômico ao Erário”, escreveu na denúncia o procurador Anselmo.
Mas o juiz João Carlos Mayer alegou que o caso não era de sua alçada e sua análise caberia tão somente ao Supremo, embora o próprio STF determine o contrário em ações de improbidade. Caberá ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também responsável pelo andamento das investigações da Lava Jato contra autoridades federais, decidir se o processo continua ou não.

CHARGE DO BRUM

para o jornal tribuna do norte

PENSAMENTO DE FORMIGA PARA SER GRANDE NA VIDA



Jim Rohn, um de meus autores preferidos, tem uma palestra sobre “sucesso” para crianças. Ele usa fábulas para transmitir seus conceitos e a principal delas é o que ele chama da Filosofia das Formigas. Segundo Rohn, as formigas têm quatro conceitos que todos deveríamos estudar. O primeiro conceito da filosofia das formigas é que elas não desistem. Veja como uma coisa simples é fundamental na vida. Se uma formiga vai andando em uma direção e você tenta pará-la, ela vai achar um outro jeito de avançar. Ela vai tentar passar por cima, pelos lados, por baixo. Ela sempre procura um outro jeito. Que filosofia interessante: nunca deixar de procurar formas diferentes de chegar aonde você quer.
Segundo, formigas pensam no inverno durante todo o verão. É uma perspectiva interessante. Você não pode ser ingênuo achando que o tempo bom vai durar para sempre. As formigas passam o verão todo juntando comida para passar o inverno. Elas pensam no futuro e se preparam.
A terceira parte da filosofia das formigas é que as formigas pensam no verão o inverno inteiro. Isso é muito importante! Durante o inverno, as formigas motivam-se pensando: “Este tempo horrível já vai passar, logo sairemos daqui”. E no primeiro dia de sol elas saem correndo do formigueiro, motivadas para trabalhar e descobrir coisas novas. Se esfriar novamente, elas voltam para dentro, esperando mais uma vez que esquente para que possam sair.
E aqui está a última parte da filosofia das formigas. Quanto às formigas juntam durante o verão para passar o inverno? Tudo o que conseguem. Elas não gastam achando que tem suficiente, ou que aquilo é tão pouco que não vale a pena guardar. Simplesmente guardam tudo – e por isto têm quando precisam.
Como diz o Jim Rohn, quatro pontos simples, uma filosofia poderosa. Mais do que planos milagrosos, precisamos pensar mais como as formigas. Se cada um fizer sua parte, a colônia inteira prospera e cresce.
As formigas têm foco. O poder da coletividade em foco! Trabalhar junto é abreviar o caminho para as metas. Nunca perder o foco e evitar o desperdício de tempo, elemento em escassez nos tempos modernos.
Se existe uma reclamação comum hoje em dia com certeza é a falta de tempo. Temos tantas opções e obrigações que 24 horas no dia e 7 dias na semana não são suficientes. Cada pessoa tem um jeito de lidar com isso. Algumas dormem menos, outras vão deixando de fazer coisas, outras ficam estressadas, outras desistem.
Obviamente chega um ponto onde temos que fazer escolhas e, dependendo do que for escolhido, podemos ser muito mais felizes e produtivos ou o contrário. Aliás, como não podemos administrar o tempo, mas sim apenas nossos atos, escolher e priorizar é realmente a única forma de ser mais eficaz (e não enloquecer).
Canfield, Hansen e Hewitt, autores de “O Poder do Foco” (Editora Best Seller) propõem um exercício muito simples mas extremamente prático de 7 passos para colocar em ordem suas prioridades. É o que eles chamam de “Workshop de Focalização Prioritária”.
a) Faça uma lista de todas as atividades no trabalho que consomem seu tempo. Por exemplo, telefonemas, reuniões, relatórios, vendas, etc. Inclua tudo, mesmo atividades que só parecem consumir 5 minutos. Seja específico, claro e conciso.
b) Descreva 3 atividades em que é brilhante no trabalho.
c) Cite as 3 atividades mais importantes que geram renda para sua empresa.
d) Cite as 3 atividades mais importantes que você não gosta de realizar ou nas quais seu desempenho é medíocre.
e) Faça uma lista de pessoas que poderiam realizar estas tarefas por você.
f) Quais atividades consumidoras de tempo você vai delegar imediatamente ou dizer ‘não’?
g) Quais benefícios imediatos resultarão dessa decisão? O que vai fazer com o tempo disponível?
Assuntos inacabados são outro problema sério, por isto os autores do livro recomendam um outro sistema, também simples e prático:
 Faça uma lista dos assuntos inacabados que você quer resolver.
 Faça uma lista dos benefícios que terá ao resolver estes assuntos. Como vai se sentir?
 Crie um plano de ação para resolvê-los. O que vai fazer exatamente?
 Coloque uma data limite. Quando é que vai resolvê-los?
Seja qual for o método utilizado, alguém que busca a realização pessoal e profissional, um estilo de vida saudável, relacionamentos interessantes e equilíbrio entre trabalho e vida familiar com certeza precisa ter bem claro qual é seu foco e suas prioridades. Menos estresse e mais produtividade – não é o que todos queremos? O Sucesso e a independência financeira.
Não é fácil se manter no patamar dos bem sucedidos, mas chegar é muito mais simples.
O segredo daqueles que são independentes, que têm sucesso sustentável, que podem parar de trabalhar e continuarem com um padrão de vida bem bacana, está na disciplina, no poder de empreender, de investir, de economizar.
Os melhores especialistas e autores de finanças destacam formulas para enriquecer, mas sem dúvida, o mundo das vendas é o caminho mais curto para isso. Nestes 15 anos treinando e dando palestras para equipes comerciais, conheci centenas de vendedores ricos, muito ricos, multimilionários. A base do sucesso contínuo ao longo de suas carreiras, foi o pensar e o fazer acontecer. Trabalhar demais é uma verdade absoluta entre todos. O dinheiro só vem antes do sucesso e do trabalho, no dicionário.
Uma grande vendedora, uma corretora de imóveis que esteve em meus treinamentos recentemente, me contou sobre seus gimmics (palavra do idioma inglês que pode representar artimanhas ou façanhas especiais). Em vez de fazer como a maioria dos corretores, esta grande profissional trabalhava muito mais quando acabava de fechar uma venda. Ela contava que, um corretor normal trabalha muito para fechar uma venda, mas quando fecha, em grande parte, decide gastar boa parte do bom dinheiro que se ganha com estas comissões de venda de imóveis. Muitos viajavam, tiravam férias, diminuíam o ritmo. Esta campeã não. Ao vender, ela usava este entusiasmo para contagiar ainda mais clientes, e não cessava seus esforços de prospecção.
No dia seguinte a um grande fechamento, lá estava ela colocando faixas nas ruas, promovendo novas unidades que tinha para vender. Não reduzia seu ritmo jamais. Não tinha vergonha de fazer panfletagem, entrega de panfletos em pontos estratégicos como shoppings e condomínios comerciais. O trabalho dela era extremamente maior que os demais, mesmo já tendo relativo sucesso. Moral da história: esta corretora chegava a vender 15 imóveis por mês, que é um numero extraordinário se pensar que a maioria não vende nenhum por mês.
Trabalhe duro como as formigas e pense em aprender com os melhores, pois eles trabalham demais para ter o sucesso. – See more at:http://marceloortega.com.br/artigo-de-vendas/131/pensamento-de-formiga-para-ser-grande-na-vida#sthash.PHFZy2py.dpuf

Caiado quer mais CPIs e não descarta impeachment



Novo líder do DEM no Senado diz que vai reunir assinaturas para criar comissão de inquérito sobre Petrobras, BNDES, fundos de pensão e Caixa Econômica Federal. Investigações é que vão indicar se há condições para pedido de impeachment, afirma: “Vamos de degrau em degrau”

Nunca houve governo tão incompetente - José Casado


SILVA JARDIM (RJ) – O conjunto azulado se destaca na paisagem pastoril. Ao fundo, um morro foi escavado para aterrar brejos, nascentes e córregos da reserva biológica Poço das Antas, que fluíam para o Rio São João, essencial ao abastecimento de água de meio milhão de pessoas no litoral fluminense.
O projeto é do ano eleitoral de 2010. Previa 66 casas para famílias pobres, com renda até R$ 1,6 mil mensais. Existem apenas 23, em paredes de plástico pré-moldado. Não possuem teto, não há rua, rede de água, esgoto ou energia. Estão abandonadas no meio do matagal.
Quatro anos e duas eleições presidenciais depois, mato e prejuízos emolduram o programa habitacional conhecido como Minha Casa Minha Vida em Silva Jardim, a 130 quilômetros do Rio.
Não é caso isolado. Atrasos e deficiências caracterizam obras em cinco mil municípios com menos de 50 mil habitantes, informa a Controladoria-Geral da União (CGU), vinculada à Presidência da República, em auditoria concluída no mês passado.
O governo federal financia 70% dos projetos. As prefeituras fazem uma contrapartida de 30%, fornecem terreno, isenções fiscais e serviços urbanos.
Entre 2009 e 2010 foram assinados contratos para construção de um milhão de unidades habitacionais, segundo a propaganda oficial. Um de cada três desses imóveis não estava em pé até o mês passado, de acordo com a CGU.
De 2012 até abril de 2014 foram contratadas mais 1,3 milhão de unidades, indica a publicidade governamental. Até dezembro 83% das obras não haviam sido iniciadas, diz a controladoria.
Os problemas se repetem. Têm origem na excessiva fragmentação de responsabilidades entre governos, agentes financeiros, empresas subcontratadas para gerenciar projetos, e construtoras — em geral, pequenas e microempresas. Obras atrasam, e os imóveis, quando entregues, não têm documentação regular nem infraestrutura mínima, como rede de água e esgoto.
“Há risco patrimonial grave para a União”, concluiu a Controladoria depois de 20 meses de auditoria, com visitas a 49 municípios de 19 estados.
Um deles é a liberação antecipada de dinheiro pelo Ministério das Cidades a agentes escolhidos pelas prefeituras para gerenciar os projetos habitacionais.
Os repasses são feitos em volumes até 25 vezes maiores que o capital e o patrimônio líquido do agente intermediário — “sem qualquer forma de garantia”.
Além disso, as antecipações possibilitam ganhos extras com aplicações num mercado financeiro que possui os juros mais altos do planeta. A CGU calcula que sobre R$ 100 milhões antecipados seja possível lucro de até R$ 40 milhões.
Já ocorreram prejuízos aos cofres públicos. Caso exemplar é o do Banco Morada, que tinha sede no Rio e era controlado pelos empresários Odilio Figueiredo Neto, Luiz Octávio Barreto Drummond e Paulo Jayme de Figueiredo.
O Morada foi contemplado com créditos de R$ 83,7 milhões, o triplo de seu capital e quase o dobro do patrimônio líquido. No ano eleitoral de 2010, recebeu R$ 32,8 milhões para construir 5,7 mil habitações em 13 estados — entre eles, o Rio. O fluxo só foi suspenso na quinta-feira 28 de abril de 2011, quando o Morada foi liquidado pelo Banco Central.
Ao tentar reaver o dinheiro, o governo federal descobriu que não sabia exatamente quanto o banco tinha recebido, executado e pago às construturas. “Os procedimentos adotados pelo Ministério das Cidades não foram suficientes para se apurar”, conta a CGU em relatório.
A União entrou na fila judicial de credores do banco liquidado para receber R$ 21 milhões. Os R$ 11,8 milhões restantes são dados como perdidos. O Ministério das Cidades informou à Controladoria estar empenhado na retomada das obras.
No legado do Morada, destacam-se as casas abandonadas no mato de Silva Jardim. Esse projeto nasceu na administração do prefeito Marcello Xavier, do Partido dos Trabalhadores (PT), e morreu de incertezas: o terreno não era da prefeitura, e o Ministério Público duvida até da existência da construtora. “Nunca conseguimos localizá-la”, diz o promotor Marcelo Arsênio.
Criado na perspectiva da campanha eleitoral de 2010, o programa Minha Casa, Minha Vida ampliou o poder dos prefeitos. Eles escolhem as famílias beneficiárias, legitimados por normas do Ministério das Cidades. Sob Lula e Dilma Rousseff, esse ministério ficou com o Partido Progressista (PP). No início do mês, foi repassado ao Partido Social Democrático (PSD).
As prefeituras escolhem, também, agentes financeiros para receber recursos federais, gerenciar e fiscalizar obras. Eles repassam as tarefas às subcontratadas. A RCA Assessoria, por exemplo, trabalhou para o Morada e, atualmente, presta serviços a nove bancos (Bonsucesso, BCV/Schain, Economisa, Luso Brasileiro, Paulista, Tricury, Bicbanco, Província e Hipotecária Cobansa).
Recentemente descobriu-se que sócios da RCA contrataram empresas de familiares e “laranjas”. Alguns eram funcionários do Ministério das Cidades encarregados do Minha Casa, Minha Vida.