sexta-feira, 29 de março de 2013

CHARGE DO ZOP

Mulheres conquistam espaço de destaque no mercado imobiliário


O jeito de ser e a visão detalhista da mulher a levaram a ganhar o respeito dos colegas de trabalho e até mesmo a preferência da clientela


Mirian Dayrell, sócia de imobiliária
que leva seu nome, diz que metade
da sua equipe é formada por mulheres
Dinâmicas, sensíveis, capazes de gerir várias atividades concomitantes. Essas são algumas das características que estão dando às mulheres cada vez mais espaço no mercado de trabalho, inclusive em atividades até há pouco tempo dominadas pelos homens, como a corretagem imobiliária. Pesquisa divulgada recentemente pelo Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci) aponta que elas já representam 32,7% dos 280 mil corretores no país.

A presença feminina no setor imobiliário cresceu 144% na última década, segundo estimativa do Cofeci. “A mulher é mais serena e perseverante, qualidades que ajudam muito no mercado de imóveis e que vão favorecer sua participação no setor”, avalia o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), Paulo Tavares.

Segundo ele, “a mulher tem olho mais clínico para a casa. Ohomem estica o pescoço e já considera que viu o quarto. A mulher entra, vê bem o tamanho, já imagina como ficaria adecoração. No processo de venda, que inclui visita ao imóvel, isso faz diferença. Até porque, muito embora o homem tenha uma participação grande no aporte do capital para a compra, muitas vezes a palavra final é da mulher”, sugere.

Tino

Para Mírian Dayrell, sócia da imobiliária que leva seu nome, a divisão de gênero está ficando nítida. “Quando comecei, em 1994, só tinha colegas homens. Lembro-me que muitos acreditavam que eu não daria conta. Entrei numa imobiliária para trabalhar como advogada. Mas percebi que tinha tino para o negócio, além de ver os corretores se dando melhor financeiramente que os advogados. Depois de três anos como funcionária, abri minha própria empresa”, lembra.

Hoje, Mírian vê um amadurecimento maior no mercado. “Está diferente. As mulheres são mais respeitadas. Recebo muitas, que vêm à procura de oportunidade na minha empresa. Minha equipe, com 35 corretores, é meio a meio. A mulher tem esse lado maternal. Sabe ouvir e consegue compreender as necessidades do lar e da família, o que reflete num atendimento melhor”, defende ela.

Mírian preside a recém-fundada CMI Mulher, braço da Câmara do Mercado Imobiliário que pretende dar mais espaço e voz às mulheres na entidade de classe. “Podemos contribuir com o setor. A CMI Mulher vai ajudar a quebrar alguma inibição de corretoras, já que as reuniões da entidade são sempre bem masculinas. Já tivemos mais de 20 executivas do setor na última reunião. Algumas ideias já surgiram, como cursos para a Universidade Secovi e sugestão de convênios”, comemora.


"Numa mesa de negociação, sempre tem uma mulher, seja corretora, proprietária ou interessada no imóvel" - Cássia Ximenes, diretora da Sílvio Ximenes Imóveis e vice-presidente do Secovi-MG
Sem Discriminação

A intermediação feminina no processo de venda ou aluguel de um imóvel está cada vez mais respeitada entre o público masculino e clientes mulheres se sentem mais à vontade

O número de mulheres que se filiam ao Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG) está crescendo. Em 2011, foram 511 novas corretoras. Enquanto apenas nos seis primeiros meses deste ano esse número chega a 349 inscrições. Segundo estimativas do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), o número de mulheres no setor deve se igualar à quantidade masculina dentro de cinco ou seis anos.

Juliana Cristina de Sá é sócia da Cândido de Sá Imóveis. Ela conta que, dentro de sua equipe, nunca foi tratada diferente por ser mulher, mas que já se sentiu discriminada por corretores concorrentes. “Por ser uma profissão em que os homens predominam, muitos deles se sentem superiores às colegas”, afirma. Ela salienta, entretanto, que as mulheres têm diversas características que podem beneficiá-las no mercado imobiliário, como serem mais criteriosas e sensíveis às necessidades de possíveis compradores. “Em quase 10 anos de corretagem, construí uma carteira de clientes muito extensa”, cita.

O bom resultado de seu trabalho foi comprovado recentemente, com a vitória no Desafio UFC, competição promovida para estimular as imobiliárias licenciadas a buscar pré-cadastros de clientes interessados no futuro empreendimento Alphaville, localizado no Vetor Norte da Grande Belo Horizonte. Com mais de 20 cadastros entregues, Juliana foi premiada com um par de ingressos para o UFC 147, evento de MMA realizado em Belo Horizonte em 23 de junho. A constância dos bons resultados deixa claro que os frutos são resultado de trabalho e não de outras questões, como a sedução feminina, piada que Juliana já ouviu de concorrentes.

Reconhecimento

Para ela, sua vitória é fruto do esforço em manter um relacionamento próximo de seus clientes, para que possa conhecer bem cada um e oferecer produtos específicos, que atendam exatamente suas necessidades e desejos. “O segredo do sucesso é não ter preguiça, arregaçar as mangas e ir atrás de clientes”, ensina. Para ela, o mais efetivo é um trabalho estratégico e personalizado com cada comprador. “É importante entender melhor as pessoas com quem lidamos. É necessário ligar, oferecer os produtos, fazer visitas e acompanhar as transações de perto. Se for preciso, é até válido bater de porta em porta oferecendo imóveis. O que não se pode fazer é esperar o cliente cair do céu”, finaliza Juliana, há 10 anos na profissão.

Cássia Ximenes é vice-presidente do Sindicato da Habitação de Minas Gerais (Secovi-MG), integra a CMI Mulher e é diretora da Sílvio Ximenes Imóveis. Em sua avaliação, a mulher tem contribuído para a concretização dos negócios. “Numa mesa de negociação, sempre tem uma mulher,

seja corretora, proprietária ou interessada no imóvel. E elas se sentem mais confortáveis quando encontram outra mulher”, defende. “Temos um senso de observação grande. É como aquela piada: uma mulher leva 15 dias para contar sobre uma conversa de 15 minutos e o homem leva 15 minutos para contar sobre uma viagem de 15 dias. Os detalhes não escapam às mulheres”, conclui.

Outro fator comemorado por Cássia é a remuneração entre mulheres e homens. “A corretora ganha exatamente igual ao corretor. Não há diferenciação de gênero, como ocorre em outras empresas ou profissões”, garante.

Por: Humberto Siqueira

Fonte: Estado de Minas 

Saiba como declarar o seu imóvel no IR



Para quem possui um imóvel e tem a obrigação de declarar seu IR para a Receita porque recebeu rendimentos além dos montantes de isenção ou possui bens com valores acima de R$ 300 mil, é preciso ficar bem atento às regras para a declaração. 

Imóvel quitado ou recebido em doação/herança 

Se você adquiriu um imóvel em 2012, é preciso declará-lo na ficha “Bens e Direitos” de sua Declaração de Ajuste Anual sob um dos códigos entre o 01 e o 19, conforme o que melhor identificar o seu bem.

No campo “Discriminação” coloque a descrição do imóvel, o nome e o CPF ou CNPJ do vendedor. Deixe em branco o campo “situação em 2011” e lance o valor da escritura no campo “situação em 2012” se o imóvel tiver sidocomprado à vista ou se você o tiver recebido como doação ou herança. 

Nestes dois últimos casos, não se esqueça de lançar este valor na ficha de “Rendimentos isentos’” no item 10 (doações e heranças). Porém, apesar de esta doação/herança ser isenta de IR para quem recebe o bem, poderá ser devido o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis ou Doação) ao Estado por este mesmo contribuinte. 

Se o imóvel já estava declarado nos anos anteriores, basta repetir o valor que constava na declaração, pois, infelizmente não é possível atualizar este valor conforme o preço de mercado. Somente se forem efetuadas benfeitorias neste bem é que o seu preço poderá ser ajustado no IR. Veja o post “Como pagar menos IR na venda de um imóvel” para mais detalhes.

Imóvel financiado 

No caso de imóvel comprado a prazo, o contribuinte deverá declarar o bem na ficha “Bens e Direitos” sob um dos códigos citados acima, informando a descrição do bem, o nome e o CNPJ da instituição financiadora e as condições do financiamento.

Para um financiamento iniciado em 2012, basta deixar o campo “situação em 2011” em branco e lançar os valores pagos em 2012 no campo “situação em 2012”, incluindo a entrada, as parcelas pagas, o ITBI e as reformas, se for o caso. Não se deve preencher esta lacuna com o valor total do imóvel, somente com o que já foi pago até então.

Se o imóvel já havia sido declarado anteriormente, repita o valor lançado em 2011 em “situação em 2011” e some a este montante os valores pagos no ano de 2012, lançando este total em “situação em 2012”. 

Não se deve incluir na ficha “Dívidas e Ônus Reais” as parcelas restantes do financiamento pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) nem mesmo aqueles sujeitos às mesmas condições, ou seja, quando o bem é dado como garantia do pagamento (alienação fiduciária, hipoteca e penhor).

E também não se deve preencher na ficha “Pagamentos efetuados” o valor pago ao vendedor do imóvel.

Por fim, lembre-se que o lançamento do imóvel na declaração deverá ser sempre efetuado pelo regime de caixa, ou seja, pelo que foi pago naquele ano ou, se já estiver quitado, repetindo os montantes dos anos anteriores. Para um imóvel novo, considere o ano em que foi assinado o contrato particular de compra e venda e paga pelo menos a entrada, mesmo que ainda não tenha sido registrada em cartório a escritura do mesmo.

Por: Letícia Camargo - Colunista financeira do Corretor da Vez

Romário, ex-jogador e deputado federal do PSB: ‘A eleição da CBF vai ser comprada’



ENTREVISTA PUBLICADA NO ESTADÃO DESTA QUINTA-FEIRA
SILVIO BARSETTI
Numa tarde agitada na Câmara, o deputado federal Romário de Souza Faria (PSB-RJ) recebeu na terça-feira a reportagem do Estado em meio a três reuniões, telefonemas de outros parlamentares, recados de seus assessores e muita correria, literalmente. Toda vez que cruzava alguma área pública do Congresso, Romário acelerava o passo e deixava todos para trás. É uma estratégia para fugir das fotos com fãs, o que ele não evita se for abordado. Numa conversa que se estendeu pelos Anexos II e IV do Congresso, pelos corredores de acesso ao plenário e ainda em seu gabinete, Romário fez duras críticas à cúpula da CBF e chamou o vice-presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, de chefe do “cartel” da entidade. Também acusou os dirigentes da confederação de superfaturamento na compra de terreno para a nova sede da CBF. Ele parecia seguro e tranquilo, apesar do assédio de todos os lados, e demonstrou intimidade com seu papel político. Em relação às críticas de Romário aos dirigentes, a Assessoria de Imprensa da CBF disse que só se manifestaria mais efetivamente ao tomar conhecimento de todo o teor da entrevista.
O senhor protocolou no final do ano passado na Câmara o pedido de uma CPI da CBF. Acredita que não há interesse da base do governo em investigar a CBF as vésperas do Mundial no País.Estou aqui há pouco mais de dois anos e já pude reparar que não existe interesse do governo em abrir CPI nenhuma. Não me pergunte por quê. Com uma CPI do futebol, iniciada agora, o Brasil teria condições de chegar ao ano do Mundial limpo, de cara nova. Reina muita bagunça no nosso futebol. O estatuto da CBF, até onde eu sei, incentiva os investimentos nas bases, na formação de atletas femininas, tantas outras coisas. E não se vê isso.
O senhor tem um exemplar do estatuto da CBF? A versão atual não é encontrada em lugar nenhum. Desde o início de 2012, quando sofreu alterações, ninguém mais viu o estatuto. Ou quase ninguém. É tudo muito nebuloso na CBF. A gente não sabe quantas pessoas participaram daquela assembleia, não sabe onde está a ata, quais as mudanças feitas.
A CBF usa, pressiona as federações estaduais para que intercedam nas bancadas de seus respectivos Estados a favor dos interesses da própria CBF? Pressiona muito e isso ocorre na atual gestão da CBF com mais intensidade. A CBF interfere nas federações, que fazem o mesmo com os parlamentares locais. Mas quando o assunto chega aqui no Congresso tem um freio.
As eleições na CBF são marcadas por denúncias de compra de votos há décadas. Numa estrutura viciada, que marca a relação da CBF com federações e clubes, qual a possibilidade de uma mudança efetiva de rumo do comando do futebol brasileiro? A próxima eleição (2014) vai ser comprada também. Torço e acredito que apareça algum candidato avulso, contrário aos métodos atuais e que possa incomodar os atuais dirigentes.
Apostaria em algum nome? Hoje, sim. Tem um que já esteve lá do outro lado, que tem seus defeitos, tem seus problemas, como todos nós, mas que já deu provas de que é um ótimo administrador e botou o Corinthians no topo. Se ele hoje, o Andrés Sanchez, se candidatasse à presidência da CBF, muito provavelmente teria meu apoio. Outro nome que também seria excelente é o Raí, um cara íntegro, inteligente muito respeitado. O ideal seria uma chapa unindo eles dois.
O senhor está convicto mesmo de que a próxima eleição da CBF (segundo semestre de 2014) já esteja comprometida? Não tenho dúvidas. Vai rolar muito dinheiro. O candidato avulso deve brigar contra isso. Não pode se equiparar ao grupo dominante e sim passar para as federações e clubes a ideia de que é preciso se iniciar um processo de profissionalização e moralização do futebol.
Ricardo Teixeira deixou a CBF em meio a escândalos de corrupção. Mas costurou a passagem de poder para Jose Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Mudou alguma coisa? Eu até tenho saudades do Ricardo Teixeira. É impressionante a quantidade de coisas erradas na CBF a cada dia. O Teixeira, nos últimos 10 anos, foi muito prejudicial à CBF, envolvido em muitos escândalos de corrupção. Mas, por outro lado, olhou muito para o futebol da seleção. Hoje, nós somos o 18.º no ranking da Fifa. É por isso que falo de saudades dele, mas só por isso.
Marin e Del Nero ainda dependem muito de Teixeira? Já estou sabendo que ele rompeu com eles, que não cumpriram acordos estabelecidos antes da renúncia do Ricardo.
Na eventualidade da saída de Marin, quem assumiria seria Del Nero, seguidor de Teixeira e Marin. Mudaria algo? Ele é o pior dos três. É o cabeça do atual cartel que virou a CBF. É quem faz os negócios, as negociatas da entidade. É ele quem manipula os presidentes de federações, de clubes. Se chegar à presidência da CBF, vamos viver um inédito período de ditadura no nosso futebol.
Muito se fala na entidade-mãe, a CBF. Mas o senhor defende também uma investigação séria nas federações beneficiadas com repasses da CBF? Existem alguns Projetos de Lei no Congresso que criminalizam dirigentes de federações, confederações olímpicas, clubes, demais entidades esportivas. Quem fez tem de pagar pelos seus atos.
Qual seria o formato ideal do Colégio Eleitoral da CBF, onde só tem direito a voto hoje as 27 federações e os 20 clubes da Série A do Brasileiro? Defendo o voto das federações e de todos os cubes filiados à CBF, são mais de 200.
O senhor pediu a Fifa o afastamento de José Maria Marin da CBF e do COL? Por quê? Pedi, não obtive nenhum retorno nem vou obter. Quem dá as cartas do futebol não se interessa pelas minhas denúncias. Mas a população reconhece e cobra lisura e honestidade cada vez mais. O Marin tem que sair e deixar o Ronaldo tocar o Comitê Organizador da Copa. Todo dia a gente sabe de uma novidade lá da CBF. Soube, por exemplo, que a CBF comprou um terreno na Barra da Tijuca para fazer a nova sede. Quem pagasse R$ 9,5 mil por metro quadrado na área escolhida pela CBF, já estaria pagando bem alto, segundo corretores. Pois bem, a CBF pagou R$ 14,5 mil por metro quadrado. Superfaturamento de R$ 25 milhões na obra. Alguém questiona? Investiga? Não pode, é empresa privada. Mas, não é bem assim. A CBF usa nosso hino, bandeira, símbolos, nossos atletas. Tem que responder por isso.
Como está a negociação com a Comissão Nacional da Verdade para que Marin seja convidado a esclarecer episódios relacionados à prisão e morte do jornalista Vladimir Herzog em 1975? A comissão que eu presido (de Desportos e Turismo) fez um requerimento em conjunto com a comissão da verdade, convidando-o a comparecer ao Congresso. Se vier, vai prestar serviço de interesse público.
Já existe a Lei de Acesso à Informação, em vigor desde maio de 2012, mas essa lei não alcança os esportes por que a maioria dos agentes não são públicos e sim privados. Quais seriam os ganhos de uma Lei de Acesso à Informação do Esporte? Ganho total. As entidades passariam a ser transparentes, você poderia saber que motivos levou o clube A para uma situação desastrosa ou ainda que dirigentes se destacam pela competência.
Também recentemente o presidente do Sport, Luciano Bivar, disse que houve pagamento de propina para a convocação do jogador Leomar para a seleção em 2001. Isso ocorre realmente em convocações da seleção? Tem, ou pelo menos já teve, a gente sabe disso, sempre soube, mas é coisa bem feita, não tem como provar. O pior de tudo está nas categorias de base da seleção e de alguns clubes. Ali é a caixa preta.
A seleção com Luiz Felipe Scolari está em boas mãos? Sempre fui a favor da volta dele à seleção, ainda mais com outro campeão do mundo, o Parreira. Os dois impõem respeito, segurança, passam confiança aos atletas. Mas eles têm de entender que o futebol hoje é diferente do jogado em 1994 (quando Parreira foi campeão) e em 2002 (ano do título conquistado por Scolari). É preciso modernizar, criar situações novas.
O que achou dos três primeiros amistosos da seleção com Luiz Felipe Scolari? Jogos muito difíceis, escolheram bem os adversários, que vendem caro uma derrota. Tem que ser assim mesmo. A seleção está nas mãos de quem sabe.
Há tempo de se formar um time que faça frente a Argentina, Espanha e Alemanha? Com um time bem treinado, com uma boa fase de preparação, acredito sim que dê para fazer frente à Argentina. Quanto a segurar a Espanha e a Alemanha não sei.
Ainda sobre o Mundial de 2014, podemos ter estádios apelidados de elefantes brancos? A Copa vai consolidar quatro elefantes brancos: os estádios de Brasília, Manaus, Mato Grosso e Natal. Se não forem entregues para a iniciativa privada, infelizmente vai se caracterizar desperdício de dinheiro. E, mesmo com a iniciativa privada, é preciso fazer contratos que possam compensar o valor gasto.
Como analisa a nova reforma do Maracanã, a terceira em 13 anos? O Maracanã tinha de mudar de nome, acabou. Perdeu o glamour, perdeu o charme. Está todo desfigurado. Nem dá vontade de entrar lá. Fora o gasto absurdo e desnecessário para a tal reforma.
O que falta para o Brasil se tornar uma potência olímpica? O Brasil nunca vai se tornar potência olímpica. Aqui os investimentos vão só para esportes populares ou tradicionais.
Como viu a interdição do Engenhão, no Rio? Só comprova que o legado do Pan-2007 foi o pior legado da história dos Pans. Brincam o com dinheiro público.
Se o senhor tivesse de escolher hoje, para um novo mandato presidencial, entre Aécio, Dilma, Marina e Eduardo Campos, que é do seu partido, o PSB, qual seria a sua opção? Pergunta difícil. A Dilma pegou muitos problemas do governo anterior, botou a casa em ordem em um ano e meio, embora hoje já deixe um pouco a desejar. Se tivesse de optar hoje, ainda não teria uma definição.
O senhor já recebeu alguma proposta que considerou indecorosa, não condizente com seu papel de parlamentar? Não e nem vou receber. As pessoas me conhecem, sou incorruptível. Nem chegam perto. Se chegarem, mando prender. Os corruptos têm medo de mim. Se um dia tentarem isso, dou voz de prisão no ato.
Seus planos para depois de 2014? Hoje, estou dividido entre voltar a me candidatar a deputado, mas essa deve ser a tendência. Quero também ser presidente do América-RJ, para fazer um trabalho sério no meu clube por 5 ou 6 anos. Não sei se daria para compatibilizar isso tudo.

Governo do peremptório petista Tarso Genro esconde o tamanho do rombo do caixa único


QUINTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2013



Ultrapassado o terceiro mês do ano, até agora não se pode saber  a movimentação patrimonial do Estado do Rio Grande do Sul. É uma conta que trata do ativo, passivo, existência de recursos financeiros, dívidas de curto e longo prazo, restos a pagar e  dívidas do exercício. A lista é apenas exemplificativa. Sem conhecer a movimentação patrimonial, não há como saber os saques do caixa único. O governo alega que está “arrumando o plano de contas”, mas parece disposto, isto sim, a sonegar do distinto público o valor real do rombo que já produziu no caixa único. O governo Yeda Crusius (PSDDB) nunca sacou do caixa único, que  recebeu arrombado, porque perseguiu e conquistou o déficit zero, mas o governo Tarso Genro inverteu a mão. O atual governo petista do Rio Grande do Sul voltou a quebrar o Estado. Além da desordem em que lançou as contas públicas, o peremptório petista Tarso Genro assumiu dívidas e despesas que governo algum conseguirá pagar, a começar pelo dele. E não se trata apenas dos inviáveis aumentos salariais futuros nas áreas do magistério e da segurança pública.

Corretor de imóveis da madrugada busca clientes em balada e Mercadão

 Beato vendeu 14 imóveis em quatro meses na madrugada em São Paulo. 

Depois de abordar clientes nas baladas, passou a buscar feirantes na noite. Nilton Fernandes Beato, corretor nas madrugadas,  oferece imóveis em São Paulo (Foto: Reprodução) 

Já passa da meia-noite e um engravatado se encaminha a um dos boxes do Mercado Municipal de São Paulo, onde a partir desta hora são vendidas frutas para os atacadistas e recebidas as mercadorias para o dia seguinte. Invertendo os papéis, o corretor Nilton Fernandes Beato, de 39 anos, vai ao mercado em busca de clientes, gente interessada em comprar apartamentos durante a madrugada. O nicho inusitado foi descoberto por acaso. 

Corretor há cerca de oito meses, Beato não tinha conseguido vender nenhum apartamento, atender nenhum cliente. Até o dia em que ficou depois da hora no estande e conseguiu o primeiro interessado. 

Nascia ali o corretor da madrugada. “Vendo imóveis para quem trabalha à noite e para quem curte a noite. Estou há oito meses trabalhando como corretor. Em quatro, não vendi nada. Nos outros quatro, estou na madrugada e vendi 14”, diz Beato. Em junho, ele foi o segundo maior vendedor entre os 3 mil corretores com quem trabalha. Entre os negócios fechados por Beato estão apartamentos na avenida Brigadeiro Luis Antonio (na região central da capital), de 40 e 57 m², por até R$ 450 mil, e no Brás, de 53 e 63 m², por até R$ 400 mil. Em Campinas, vendeu imóvel no bairro Cambuí, de 46 e 65 m², por até R$ 420 mil. 

Cenário imobiliário De acordo com os dados mais recentes da entidade que representa o setor no país, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em junho deste ano, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança atingiram R$ 7,4 bilhões, queda de 5% na comparação com junho do ano anterior. Na comparação com maio deste ano, no entanto, houve alta de 18% no volume emprestado. Em 2012, a previsão da Caixa Econômica Federal é que o crédito para a casa própria atinja R$ 100 bilhões. 

Nos seis primeiros meses do ano, as vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista voltaram a subir, com leve alta de 2,6%, revertendo, em parte, a queda de 31% registrada no primeiro semestre de 2011, de acordo com informações do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). 

Os preços dos imóveis em São Paulo acumulam alta de 9,1% no ano, até julho, e de 18,8% em 12 meses, segundo aponta o índice FipeZap. A caminho da balada Beato começou a nova rotina perto da balada, abordando quem estava a caminho de uma boate ou de um teatro, que ficam no centro de São Paulo. Vendeu seis apartamentos. “Tem casal namorando, sonhando em ter apartamento e você chega oferecendo um, eles pensam”, conta Beato. A filha da gerente comercial Mônica de Andrade e o namorado dela foram um dos casais que caíram nas graças de Beato na madrugada. A caminho da balada, a moça viu o estande, armado com bebidas para seduzir os clientes, e levou o material informativo à mãe. No domingo, durante o dia, Mônica e o marido foram conhecer o empreendimento e, na segunda-feira, fecharam a compra de duas unidades. “Eu nunca ia imaginar que tinha apartamento sendo vendido de madrugada. 

Achei uma baita sacada”, diz Mônica, de 46 anos. Mercado Municipal Acabadas as unidades em São Paulo, Beato foi vender apartamentos em Campinas. Como não encontrou balada perto dos imóveis, surgiu a ideia de peregrinar pela Ceasa-Campinas (Centrais de Abastecimento de Campinas). “Eu fornecia frutas no Paraná, principalmente uva, por isso sabia como funcionava à noite”, conta. Vendeu mais oito apartamentos e se tornou o segundo maior vendedor do ranking de 3 mil corretores da empresa em que trabalha. O Mercado Municipal é o terceiro lugar por onde ele circula. “Esse pessoal que trabalha não tem dia livre. Trabalham durante a noite e não têm tempo, então eles preferem olhar durante a noite. 

Quem está na balada aproveita para ver o apartamento sem tanta gente”, diz Beato. “A balada é melhor, sempre tem filho de papai, né?” Para vender, Beato carrega os folders do imóvel e não poupa o gogó – explica o empreendimento, a localização, insiste, volta. Empolgado, ele diz que chegou a trabalhar 24 horas seguidas, fazendo o horário normal e a noite. 

Hoje, entra por volta das 14h quando vai "fazer madrugada". No Mercado de São Paulo, fala com oito, dez proprietários de boxes por noite. Um deles é Moacir Dib, 61 anos, que está negociando um apartamento no prédio Estação Brás, da incorporadora Setin, que custa cerca de R$ 360 mil. “Acho que ele teve, sim, uma boa ideia de vender na madrugada. 

Não muda comprar na madrugada ou de dia, acho que tudo é questão se serve, se cabe pra gente”, diz Dib, que trabalha há 36 anos na madrugada. 

Simone Cunha Do G1, em São Paulo 

Heineken e Budweiser travam luta bilionária ao som de rock


Festivais de música são estratégicos para as cervejarias na briga pelo bilionário mercado premium brasileiro


Comprador pode ser responsabilizado pela comissão do corretor de imóveis



 

Geralmente os negócios imobiliários envolvem 
grandes quantias financeiras. Não há dúvidas de 
que cabe ao vendedor pagar os honorários do 
corretor de imóveis pelo seu trabalho de 
intermediação na venda do imóvel. Entretanto, 
caso o comprador venha a combinar com o 
vendedor a redução do preço do imóvel mediante 
a eliminação da comissão do corretor que 
apresentou o imóvel, de maneira a lesar este 
intermediário, o comprador poderá ser condenado 
pela Justiça a pagar a comissão integral. 

De acordo com o Decreto nº 81.171 de 29/06/78 
que regulamenta a Lei nº 6.530 de 12/05/78, o 
Código Civil e a praxe de mercado, o trabalho de 
promoção de venda de um imóvel é sempre remunerado pelo proprietário do imóvel, pois sem essa 
mercadoria não há o que intermediar. A partir do momento que o vendedor autoriza verbalmente ou por 
escrito o corretor de imóveis a apresentar o imóvel a um pretendente à aquisição, caso o negócio seja 
concluído, será devida a comissão ao corretor, conforme estipulado na Tabela de Honorários do Sindicato 
dos Corretores de Imóveis, homologada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) que 
em Minas Gerais determina o percentual mínimo de 6% sobre o valor do imóvel. O inciso V, do art. 6º do 
Código de Ética veda o recebimento em valor abaixo do estipulado na Tabela para evitar o descrédito dos 
serviços profissionais e a concorrência predatória. 

Apesar de a lei orientar que o corretor deva contratar seus serviços por escrito, para evitar qualquer 
questionamento futuro, a jurisprudência pacificou o entendimento de que o contrato de corretagem não exige 
formalidade para que o corretor tenha direito a receber seus honorários, conforme decisão do STJ: “É 
possível prova exclusivamente testemunhal para comprovar a intermediação para venda de imóvel e 
demonstrar os efeitos dos fatos em que as partes estiveram envolvidas e as obrigações daí decorrentes”. 
(AgRg no Ag 1106104/RO, Rel. Ministro João Otávio de Noronha, Quarta Turma, julgado em 10/05/2011, 
DJe 18/05/2011).

Contrato com o comprador

É direito do corretor de imóveis exigir que o pretendente à compra assine o Termo de Visita, também 
denominado Termo de Compromisso, que esclarece que este teve conhecimento do imóvel através do 
corretor, o qual lhe deu a devida assessoria e as informações necessárias para que este avaliasse a viabilidade 
da aquisição do imóvel apresentado. Além disso, é importante que o termo conste o seguinte: “Declaro para 
os devidos fins que conheci o imóvel citado através do corretor/imobiliária x, e que toda a negociação será 
realizada pelo intermédio dessa empresa. Caso venha a realizar a compra sem a intermediação do corretor/
imobiliária x, seja a qualquer tempo, assumo a obrigação de pagar a comissão correspondente a 6% do valor 
do imóvel. Entretanto, se o imóvel for adquirido por intermédio da imobiliária x, nada me será cobrado a título 
de comissão.”

Este Termo de Compromisso que apresenta o imóvel consiste num contrato, que impõe o dever do 
comprador agir com boa-fé e respeitar o profissional que investiu seu tempo e conhecimento na captação do bem que lhe interessou. O art. 422 do Código Civil é claro nesse sentido: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”.

Certamente, nenhum pretendente à compra é obrigado a entrar em contato com uma imobiliária ou corretor para obter dados de um imóvel, mas se o faz, assume um compromisso de respeitar o trabalho de intermediação, que gera o direito do corretor receber seus honorários em razão da simples aproximação das partes.

Conluio

Ocorre que, às vezes, o comprador, após conhecer o imóvel através do corretor que, por exemplo, está à 
venda por R$1.000.000,00, volta ao local para conversar com o vendedor sem a presença do intermediário. 
O comprador argumenta seu interesse na compra e diz ao vendedor que não é necessário pagar o corretor a 
comissão de R$60.000,00, para que tenha alguma redução. O vendedor seduzido com o argumento reduz 
um pouco, e fecha o negócio por R$960.000,00 ficando o vendedor satisfeito, pois economizou R$20 mil e o 
comprador contente ao ver que reduziu o valor do imóvel em R$40mil. As partes, de forma egoísta e em total 
desrespeito ao corretor, ignoram que este tem custos e que não trabalha de graça.

O vendedor e o comprador, visando somente à questão financeira, esquecem a ética e a consideração que 
qualquer pessoa deve ter com um profissional, especialmente o corretor que trabalha com base no risco, ou 
seja, somente é remunerado se ocorrer a conclusão do negócio. Por terem pleno conhecimento da ilegalidade 
da atitude, é comum combinarem situações para dificultar que o corretor prove que foi lesado. Assim, 
rotineiramente, em conluio, o comprador ignora o corretor e diz que não tem interesse no imóvel e o 
vendedor não atende mais o intermediário. Fazem o contrato de promessa de compra e venda sem 
comunicar o corretor ou até o afastam, de maneira a impedir sua participação. 

Há caso do comprador até contratar um advogado ou terceiro para fazer o contrato, para dizer que o 
corretor “não fez nada”. Há ainda, alguns que formalizam o negócio um ano depois, para impedir que o 
corretor tenha o registro imobiliário da escritura de compra e venda que provará a manobra imoral e outros 
que colocam como comprador um terceiro, que posteriormente cederá seus direitos para o comprador 
verdadeiro, o qual já estará na posse do imóvel. Enfim, para “passar para traz” o corretor, a criatividade flui, 
mas o Poder Judiciário, diante da experiência dos magistrados, tem se posicionado que o corretor tem direito 
à comissão integral, mesmo que tenha passado mais de um ano da data do Termo de Visita. Basta ele provar 
que apresentou o imóvel e ter aproximado as partes para a negociação, ou ocorrendo a negociação posterior, 
que lhe será devida a comissão. Neste sentido vemos a seguinte decisão do Superior Tribunal de Justiça: 
“Se após o término do prazo estipulado no contrato de corretagem vier a se realizar o negócio jurídico 
visado, por efeitos dos trabalhos do corretor, a corretagem ser-lhe-à devida. (REsp 1072397/RS, 3ª Turma 
STJ, rel. Nancy Andrighi, j. 15.09.2009, DJ.09.10.2009). 

Portanto, os Tribunais são unânimes ao entender que a atitude do comprador e do vendedor em impedir a 
participação do corretor nas tratativas de ajuste de preço e do contrato de compra e venda, não impedem 
que ele receba o valor integral da sua comissão, mesmo que a conclusão do negócio ocorra muito tempo 
depois, pois esta decorreu da simples apresentação do imóvel ao comprador.

Responsabilidade do comprador

A maioria das ações de cobrança é proposta contra o vendedor, o que é natural, tendo em vista que este 
autorizou o corretor a promover a venda ou apenas a mostrar o imóvel. Há casos que o imóvel vendido é o 
único bem do vendedor, podendo este ter mudado para outro estado da Federação, de maneira que o 
corretor não conseguirá localizá-lo. Pode ainda, o vendedor ter colocado o dinheiro no banco em nome de 
terceiros, o que impossibilitará o seu bloqueio ou tê-lo gastado. 

Neste caso, restará ao corretor propor a Ação de Cobrança contra o comprador, diante do descumprimento 
do contrato caracterizado no Termo de Compromisso/Visita. As circunstâncias, as testemunhas, as contas 
telefônicas podem também provar que o comprador, com o intuito de prejudicar o corretor em evidente 
má-fé, empenhou-se em obter vantagem para si ao retirar o corretor da transação para que este perdesse a 
comissão que deveria ser paga pelo vendedor. Não haveria o prejuízo do corretor se o comprador agisse 
com lealdade e respeito ao profissional. O conluio só foi possível com a anuência do comprador em impedir a 
continuidade do trabalho de intermediação do corretor.

Mesmo que o comprador alegue que não agiu com dolo e que não desejou criar uma situação que o 
vendedor lesasse o corretor, poderá ainda ser aplicado neste caso, o Código Civil, especialmente os artigos 
186 e 927, senão vejamos: Art.186 – “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Dessa 
forma a responsabilidade de reparação do dano causado far-se-á sob a forma de Ação de Cobrança com 
base no art. 927 que prevê:“Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado 
a repará-lo”.

O dano ao corretor foi causado pela atitude do comprador que sabotou a atuação do profissional, de forma 
que atraiu para si o dever de pagar a comissão, conforme estipulado no Termo de Visita que previa a sua
isenção de pagamento da comissão, caso agisse com o devido respeito à ética e a moral que deve conduzir 
todos os atos negociais. 

Em brilhante decisão sobre a situação acima relatada, a 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas 
Gerais (TJMG), no julgamento da Apelação Cível nº 1.0024.07.583330-1/001, julgado no dia 18/08/10 e 
publicado em 24/09/2010, condenou, por unanimidade, o comprador a pagar 6% de comissão à corretora 
de imóveis.

Importante ressaltar que no caso do processo retromencionado, o TJMG destacou que ocorreu o conluio 
entre o comprador e o vendedor, que disseram que nada deviam à empresa corretora, porque o negócio foi 
fechado em condições diversas à proposta feita há 20 meses através da corretora. Após quase dois anos, o 
réu/comprador alegou em juízo que caberia ao corretor postular a ação de cobrança contra o vendedor, mas 
o TJMG frisou que este não figurava como réu e que o comprador assumiu o ônus de pagar a comissão de 
6% ao romper o contrato previsto no Termo de Visita, sendo, portanto condenado.

Dessa forma, vemos como é importante o corretor de imóveis agir de maneira profissional, devendo 
formalizar todos os seus procedimentos mediante documentos, para que seu direito seja respeitado. Em 
transações de elevado valor, diante do excesso de confiança e do amadorismo do corretor, há situações que o vendedor e o comprador, tentam ajustar seus interesses mediante a redução da comissão, como se essa não fizesse parte do preço do imóvel. Assim, criam uma situação injusta e desequilibrada para prejudicar o corretor, o qual, tem a proteção da lei para receber o valor integral de seus honorários.



Kênio de Souza Pereira

Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG.Representante em Minas Gerais da Associação 
Brasileira de Advogados do Mercado Imobiliário (ABAMI). Consultor Jurídico e Conselheiro da Câmara do 
Mercado Imobiliário de MG e do SECOVI-MG. Diretor da Caixa Imobiliária Netimóveis – 
Belo Horizonte-MG.

Fonte: E-Morar