terça-feira, 6 de outubro de 2015

Estado Islâmico destrói o milenar Arco do Triunfo de Palmira

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

FONTE  -  http://estoriasdahistoria12.blogspot.com.br/2015/10/estado-islamico-destroi-o-milenar-arco.html

O autoproclamado Estado Islâmico parece ter destruído mais um monumento milenar em Palmira. Os extremistas detonaram o Arco do Triunfo, uma das principais construções da era romana na cidade que foi conquistada pelos extremistas islâmicos em Maio.
A notícia foi transmitida no domingo à Reuters pelo director-geral das Antiguidades e Museus na Síria, Maamoun Abdulkarim, sediado em Damasco, e mais tarde confirmada por activistas à AFP e ao Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
A confirmarem-se estas informações, o Arco do Triunfo de Palmira, erguido no século I, tem agora o mesmo destino dos dois principais monumentos na cidade milenar, os templos de Bel e de Baal Shamin, detonados em Agosto pelo autoproclamado Estado Islâmico, e de três das suas mais bem preservadas torres funerárias, destruídas em Setembro.  
“É como se uma maldição se tivesse apoderado desta cidade”, afirmou Abdulkarim à Reuters. Se os jihadistas continuarem no poder em Palmira, assegura, “a cidade está condenada”.
Os extremistas têm usado a cidade como palco mediático. O grupo não tolera símbolos de culturas e religiões que não sejam do islão, o que considera apostasia, e está agora a servir-se da importância arqueológica e cultural de Palmira para o afirmar com impacto.
A riqueza de Palmira, Património Mundial da UNESCO e um dos mais importantes locais históricos no Médio Oriente, no passado um ponto fundamental na Rota da Seda, deve-se em grande medida às influências de várias religiões e à sua arquitectura greco-romana com influências persas.
O Estado Islâmico capturou a cidade em Maio ao Exército sírio, que diz ter levado consigo centenas de estátuas antes de bater em retirada. Os aviões de Bashar al-Assad, agora mais eficazes com o armamento dado pela Rússia, bombardearam várias posições do grupo extremista nas últimas semanas de Setembro.
Irina Bokova, directora-geral da UNESCO, disse depois da destruição do templo de Baal Shamin que as acções do Estado Islâmico em Palmira são um “crime de guerra”. “Peço à comunidade internacional que se erga unida contra esta persistente limpeza cultural”, disse então a responsável. 

 Fonte: Público
O Arco do Triunfo de Palmira, uma das principais construções da era romana em Palmira, agora destruído

Gasto com "penduricalhos" na Justiça aumenta R$ 1 bilhão em três anos

segunda-feira, 5 de outubro de 2015


O gasto com "penduricalhos" aos salários de magistrados e servidores do Poder Judiciário subiu R$ 1 bilhão em valores reais entre 2011 e 2014, segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). De acordo com a série de estudos "Justiça em Números", o dispêndio com benefícios às categorias subiu 37% em três anos. Despesas deste tipo incluem diferentes auxílios oferecidos aos funcionários do Poder Judiciário, desde auxílio educação a funeral. Em setembro o gasto com benefícios em 2014 foi de R$ 3,8 bilhões. A base de dados do CNJ mostra que em 2011 o dispêndio foi de R$ 2,8 bilhões, em valores atualizados (R$ 2,3 bilhões em valores da época). O gasto com benefícios subiu numa proporção maior do que o com remuneração, proventos e pensões, que no período teve alta de 8%, já descontada a inflação. Os "penduricalhos" – como os benefícios são chamados – têm sido criados como uma forma de aumentar o salário dos funcionários do Poder Judiciário. Eles permitem inclusive um vencimento acima do teto constitucional (R$ 33,7 mil), já que não entram no cálculo da remuneração passível de corte. Os valores também não sofrem desconto no Imposto de Renda. Cada Estado define que tipo de benefício concede à categoria, não existindo um padrão nacional. O Supremo Tribunal Federal discute projeto para reforma a Lei Orgânica da Magistratura e padronizar os benefícios no País.  No topo da lista do aumento de benefícios está o Tribunal de Justiça do Acre, onde as despesas deste tipo triplicaram em valores reais entre 2013 e 2014. No ano passado, foram gastos R$ 3,6 milhões, contra R$ 1,2 milhão no ano anterior. Sabem como é, um Estado rico como o Acre pode fazer isso. As verbas indenizatórias também tiveram aumento expressivo nos últimos três anos, segundo o CNJ. A rubrica, que inclui auxílio-moradia, diárias e passagens, entre outros, subiu 65% em valores reais no período (de R$ 722,5 milhões para R$ 1,2 bilhão). Em tese, ela restitui despesas de magistrados e servidores no exercício da função. Mas muitos tribunais pagam a verba sem qualquer comprovação de gasto. Neste caso, dividem o topo do aumento de gasto os Tribunais de Justiça de Alagoas e Paraná. Os dois multiplicaram por seis a despesa com verbas indenizatórias.