quarta-feira, 26 de junho de 2013

Você decide, por Merval Pereira


MERVAL PEREIRA26.6.2013 9h23m

A desistência da presidente Dilma de convocar uma Constituinte restrita para fazer uma reforma política deveu-se à reação contrária da classe política e de juristas, e demonstrou o desnorteamento do governo diante das reivindicações vindas das ruas. Restou na mesa de negociações a discussão de uma reforma política que seja aprovada por um referendo, ou originada em uma consulta popular.
A questão é premente, caberá aos políticos se mostrarem capazes de chegar a um consenso, mesmo que seja sob pressão popular. A audiência pública sobre financiamento de campanhas eleitorais, convocada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, trouxe boas sugestões para a reforma política em seu bojo, e a tendência majoritária parece ser a proibição de financiamento por pessoas jurídicas.
O financiamento público de campanha, defendido pelo PT para aprovar o sistema de lista fechada, tem seus adeptos, mas como sua viabilidade depende da mudança da maneira de votação, não alcança o consenso entre os políticos, pois esse sistema favorece aos grandes partidos, especialmente ao PT e ao PMDB, e retira do eleitor a possibilidade de votar diretamente no seu candidato, limitando a votação à lista partidária.
Algumas variações são possíveis, como o sistema belga que permite ao eleitor incluir na lista oficial um candidato de sua preferência, ou mesmo alterar a ordem da lista. Mas esse efeito é praticamente nenhum na maioria dos casos. Eu sugeri a adoção do voto distrital misto, que tem o mérito de ligar o eleito ao eleitor e a mesmo tempo barateia a eleição.
Com relação ao financiamento, disse que o mais viável seria estudar uma legislação que regulamentasse com rigor o financiamento privado, limitando-o a pessoas físicas. No Brasil, os candidatos são fortemente dependentes de recursos das empresas, e cidadãos contribuem muito pouco. Milhões de pessoas físicas fizeram doações pela internet para a campanha do candidato democrata Barack Obama, desses, cerca de 30% contribuíram com pequenas quantias de até US$ 20. No Brasil, não há legislação prevendo a contribuição pelas internet para as campanhas eleitorais.
Lembrei que o financiamento público de campanha já existe no Brasil, embora pouca gente se aperceba disso. Alguns números sobre o financiamento público que já existe: em 2012, os gastos eleitorais apurados pelo TSE ultrapassaram R$ 3,5 bilhões. Somente o Horário Eleitoral Gratuito custou R$ 606 milhões ao contribuinte brasileiro.
Segundo o site Contas Abertas, nos últimos dez anos o Estado brasileiro desembolsou mais de R$ 4 bilhões em compensações pelo uso do Horário Eleitoral. Já o Fundo Partidário distribuiu aos partidos com representação no Congresso cerca de R$ 286 milhões.
A proposta que a presidente Dilma e o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo consideraram “interessante”, apresentada ontem pela OAB e pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o mesmo que fez a campanha pela Ficha Limpa, é nada menos que um derivativo da proposta que o deputado petista Henrique Fontana apresentou e foi rejeitada no Congresso, baseada na lista fechada para garantir o financiamento público da campanha.
A única diferença é que a eleição se daria em dois turnos. No 1º turno, o eleitor vota no partido ou coligação, que apresentará sua proposta e uma lista de candidatos escolhida pelo voto dos filiados ao partido com os nomes ordenados dos candidatos. A campanha, no primeiro turno, é focada na agenda do partido, o que reduz o custo.
De acordo com o número de votos obtidos, o partido conquista um número de cadeiras, por exemplo vinte na Câmara dos Deputados. No 2º turno, esse partido levará às urnas um número de candidatos que corresponda ao dobro do número de cadeiras conquistadas no 1º turno. Nesta etapa, o eleitor votará no candidato com que tiver maior afinidade, independentemente da ordem que tiver sido definida pelo partido na fase anterior.
A campanha individual também fica restrita ao 2º turno, barateando os gastos. A preocupação com a proibição de pessoas jurídicas de financiarem as campanhas eleitorais, e a viabilização do financiamento público, fez com que o MCCE privilegiasse os partidos políticos e não os candidatos, num momento em que as ruas pedem menos força aos partidos e mais independência para os candidatos, inclusive com candidaturas avulsas ou independentes. Amanhã volto ao assunto.

Entrevista de Romário na Band News FM - RJ (26/06/2013) - áudio

Deputados do PT se reúnem para falar mal de Dilma



A bancada do PT na Câmara se reuniu ontem à noite para discutir o pronunciamento de segunda-feira da presidente Dilma Rousseff, no qual ela anunciou os “cinco pactos” como resposta aos apelos das ruas. Os deputados petistas reclamaram muito da forma como a presidente apresentou as medidas, sem consultar previamente sequer o seu partido no Congresso. Em dois pontos, Dilma dependia dos parlamentares para ser bem-sucedida: a PEC para convocar uma constituinte exclusiva para a reforma política e os 100% dos royalties de petróleo para educação. Os deputados do PT saíram da reunião dizendo que, com o Lula no governo, isso não acontecia. Em seguida, entraram no plenário e ajudaram a derrubar a PEC 37, proposta que interessava ao Planalto.

Fonte: Blog do Felipe Patury - 26/06/2013

O vídeo do Implicante desmoraliza o ‘pronunciamento’ de Dilma Rousseff

Augusto Nunes

Em 2:41, o vídeo do Implicante reduz a escombros o “pronunciamento” de Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e TV. Fica claro que a  presidente está tão perdida quanto plural em discurso de Lula. Anda mentindo mais que José Dirceu. E a quantidade de bobagens que produz por minuto superou o recorde estabelecido por Rui Falcão.
Mas sempre existe o lado bom das coisas: antes que se completasse a decomposição do país desencadeada há 10 anos, precipitou-se a agonia da farsa  lulopetista. A performance de Dilma confirma que o Brasil Maravilha está em frangalhos.

Passe livre para roubar


Sebastião Nery
José Lins do Rego, romancista e torcedor fanático do Flamengo,  resolveu promover em João Pessoa um Campeonato Nacional de Futebol Amador para homenagear José Américo, governador da Paraíba. O Campeonato foi indo, a Paraíba fazendo bonito.
A cidade explodia de feliz. Chegou a partida final: Bahia x Paraíba. O filho do governador, José Américo Filho, chamou o juiz, tenente Lira, da Polícia Militar do Estado e delegado na capital:
- Lira, você sabe, pai não pode perder. Este campeonato é uma homenagem a ele e temos que ganhar de qualquer jeito. Se a Paraíba ganhar, você vai a capitão. Se perder, adeus farda e delegacia.
Começou o jogo, a Bahia apertando. As arquibancadas urravam:
- Paraíba! Paraíba!
PENALTI
Lira olhava, levantava a mão e pedia calma. Marcava penalidade, perseguia os baianos, protegia os paraibanos. E o jogo irritantemente zero a zero. Perdeu a paciência, marcou pênalti contra a Bahia. Não havia pênalti nenhum, mas marcou. As arquibancadas berravam enlouquecidas. Bitola, artilheiro da Paraíba, chutou. O goleiro da Bahia pegou. Lira gritou:
- Nulo. Chuta de novo. O goleiro se moveu no gol.
- Não me movi não, seu juiz.
Lira deu três passos, chegou bem junto do goleiro da Bahia e rosnou no ouvido dele:
- Fica calado ai, negro, que eu mando te arrebentar. Já viu goleiro pegar pênalti?
Virou capitão e delegado-chefe.
PEC-37
Na Constituinte de 88, o líder da maioria Mario Covas, o vice líder Helio Duque e outros lutaram para pôr na Constituição o Ministério Público, com a tarefa fundamental de apurar as “ações de improbidade administrativa de agentes públicos”. O “Centrão”  conseguiu empurrar para uma Lei Complementar, afinal aprovada, com o povo na rua, em 1992.
Agora, Senado e Câmara ameaçam tirar da Constituição o Ministério Público, o grande advogado da sociedade, para deixarem o  caminho livre aos corruptos, que a Dilma dondocamente chama de “malfeitores”. Estão querendo dar aos políticos, do Planalto às prefeituras, o direito de roubar?
Renan e Henrique Eduardo têm juízo suficiente para não desafiarem o pais aprovando a PEC-37 numa madrugada suja qualquer. E fica a pergunta : os dois têm como defender Senado e Câmara da ira popular?
Não queiram bancar o Tenente Lira. O Brasil é outro. O povo já é outro.
CONTRA E A FAVOR                    
A imprensa tem que ser livre a qualquer preço. Mesmo para dizer todas as besteiras. Na “Globo News” (melhor jornal da TV brasileira), a maviosa Cristiana Lobo, mais governista do que chumbo de Diário Oficial, tentou esconder a presidente Dilma e o governo do fragor das passeatas :
- Esse movimento não é contra ninguém nem nada.. É a favor. Não é contra o aumento das passagens.É a favor de as passagens não aumentarem. Não é contra corrupção nos governos. É a favor de não haver corrupção.
Vai ganhar o premio Nobel do PT de João Patinhas.
MENTIRA E VERDADE        
O governo diz que acabou o desemprego no Brasil. “O Globo”, sempre muito bem empregado no governo, diz na primeira pagina :
- “Em 10 anos aumentou de 12,6% para 16,2% o percentual de jovens cariocas, entre 15 e 24 anos, que não estudam e não trabalham”.
BARONESA
Elio Gaspari, mestre em jornalismo e espertezas oficiais :
- “O Itamarati achou pequena a suíte de 81 metros quadrados do hotel Beverly Hills de Durban, na África do Sul, e hospedou a doutora Dilma no Hilton”. (Bem maior e mais caro. Essas informações tornaram-se reservadas e a partir de agora só serão divulgadas em 2015).
Para que tento espaço, senhora baronesa? Alguma balada?

Charge do Duke


Charge O Tempo 26/06

Como dormir dentro de uma nuvem

Le Nuage revê o uso de espaço em periferias
25/06/2013 | POR REDAÇÃO; FOTOS ZÉBRA3

  (Foto: Zébra3)
Se deitar sobre uma nuvem no céu e admirar o mundo lá de cima ainda não é uma possibilidade real, hoje em dia pelo menos é possível dormir dentro de uma. Isso em Bordeaux, na França, onde fica o Le Nuage, hotel (sim, acredite!) em forma de nuvem criado pela Zébra3/Buy-Sellf. A unidade faz parte do projeto Refuges périurbains, comandada pela Bruit Du Frigo, que propõe a exploração das periferias urbanas, e o uso desse espaço como uma forma de refúgio e rejuvenescimento.

O formato de nuvem faz referência à arquitetura utópica e as curvas ao design radical dos anos 1960 e 70, com um quê de
 kitsch. Com sete leitos, a estrutura tem decoração minimalista, para que os hóspedes sejam obrigados a focar na natureza dos arredores. Afinal, para conhecer Lormont recomendam-se até seis dias de passeios a pé.Instalado em Lormont, na periferia de Bordeaux, o Le Nuage é móvel e feito de madeira, vidro, acrílico e PRFV (Polímero Reforçado com Fibra de Vidro). O hotel anuncia que a sua intenção é proporcionar aos hóspedes a experiência de dormir escutando os sapos, e acordar ouvindo o cantar dos pássaros. Assim, estimula a imaginação, resgatando as memórias de infância - tudo isso sem sair da cidade.
Para o fim do ano, a previsão é de que haja seis hospedagens únicas integrando o projetoRefuges périurbains, em Bordeaux. A meta é atingir 13 até 2017. A série é uma mescla entre escultura, arquitetura e arte, de modo que dormir dentro da de uma das estruturas seja uma experiência poética e espacial única.
  (Foto: Zébra3)

  (Foto: Zébra3)

  (Foto: Zébra3)

  (Foto: Zébra3)

  (Foto: Zébra3)

  (Foto: Zébra3)

  (Foto: Zébra3)








Corretor de imóveis: o que é ser um líder?


Corretor de imóveis: o que é ser um líder?

Evoluir na carreira, gerenciar equipes, fazer parte do alto escalão de uma imobiliária. Estas pretensões de liderança já passaram por sua cabeça? Trabalho com corretores de imóveis há 15 anos e percebo que é cada vez mais crescente o desejo destes profissionais se tornarem líderes.
É comum termos no imaginário que ser um líder é sempre melhor, principalmente quando se trata da remuneração. Porém, existe um grande equívoco nesta situação. Já vi grandes corretores se frustrarem como líderes. Sabe por quê? Muitas vezes, falta um entendimento sobre a real função de um líder.
Eu mesmo já sofri com os impactos da ruptura entre o papel de liderado para o de líder. E um dos meus primeiros desafios foi compreender que, enquanto corretor, os meus resultados dependiam exclusivamente da minha ação, já enquanto um líder, eles estavam ligados ao desempenho da minha equipe.
————
Vencido esse desafio, algumas lições importantes foram aprendidas e hoje, eu as compartilho com você.
1. Cada imobiliária tem um perfil de liderança. Compreender isto é a garantia de satisfação profissional e pessoal.
2. Liderança implica em planejar, executar e acompanhar seus liderados.
3. Um bom líder deve gostar de trabalhar com pessoas. Sem equipe não há liderança.
4. Liderar é inspirar, é gerar causa para sua equipe. O líder conquista a alma e o coração do seu liderado para uma ação conjunta.
5. Líder pensa em grupo. Os objetivos coletivos são colocados em primeiro plano, mesmo que eles não sejam o desejo principal do líder.
6. Líder faz e não manda. Para inspirar uma equipe, o líder deve saber fazer o que está sendo ordenado.
lider-trabalho-equipe7. Um bom líder nem sempre é bonzinho. Muitas vezes, é necessário ser mais enérgico em sua postura. É preciso saber a hora de elogiar e também a de cobrar.
8. O líder tem que ter segurança para tomar as suas decisões.
9. O líder é exemplo.
10. Um bom líder não imputa a lei do “Não erramos”. Criar um ambiente onde o erro é proibido pode ser um grande bloqueio para o desenvolvimento de uma equipe. Trabalhar para que os erros não
aconteçam é fundamental, mas eles vão ocorrer. Saber contorná-los com serenidade, eficiência e respeito ao liderado é um grande diferencial.
Ser líder não é uma tarefa fácil. Os resultados chegam, mas eles vêm depois de um período de médio ou longo prazo. Contudo, um líder de sucesso acredita em seu trabalho e na capacidade de sua equipe e isto o inspira a desenvolver bem a sua função.
Se você também almeja um dia ser líder, reflita sobre estas 10 características. Se elas ainda não estão presentes em sua personalidade, tenha a certeza de que podem ser desenvolvidas.

Entenda o significado do pós-venda na relação CORRETOR DE IMÓVEIS – CLIENTES


 

Vendas


Como aplicar o pós-venda no mercado de negociação de imóveis? O processo de decisão de compra de um imóvel envolve a construçãode um relacionamento entre o corretor de imóveis e o seu cliente. Este relacionamento tem como base a confiança e a credibilidade. O laço positivo desenvolvido entre as partes deve continuar mesmo após a assinatura do contrato de compra e venda pelo cliente. Para quem não sabe, a pós-venda inicia após a aquisição de um produto ou prestação de um serviço e tem como principal função na manutenção do relacionamento com o cliente, primando sua satisfação e fidelização com o produto ou serviço. Entenda o significado do pós-venda na relação CORRETOR DE IMÓVEIS – CLIENTES


Confira algumas dicas de como aplicar o pós-venda em seu dia-a-dia profissional e aumentar suas chances de fidelizar o cliente:


- Reflita sobre o seu desempenho no atendimento e também sobre o processo de compra do imóvel.Depois de realizar o fechamento do negócio, avalie se o seu atendimento foi bom e em quais processos você poderia melhorar. Seja autocrítico ao analisar como foi o atendimento que você prestou. A auto avaliação é um meio de sempre renovar as atitudes e buscar a melhoria e excelência no relacionamento com o cliente.


- Preocupe-se com o cliente. Entre em contato com ele após a conclusão dos negócios. Pergunte se ainda ha dúvidas a respeito da negociação. Coloque-se a disposição para ajudá-lo e agradeça pela confiança e escolha de seus serviços.


- Lembre-se dos seus clientes em festividades e novos lançamentos. Sempre que possível monte um e-mail para enviar aos seus clientes antigos, falando um pouco sobre os novos lançamentos do mercado ou até mesmo parabenizando-os pelas datas comemorativas, como por exemplo, em época de Páscoa.


lucro da negociação de imóveis muitas vezes está no pós-venda, pois dificilmente um cliente negocia apenas um imóvel na vida. Um dos objetivos da pós-venda é você manter a proximidade com seus clientes, pois assim quando eles decidirem comprar outro imóvel ou indicar um corretor de imóveis a um amigo, lembrem-se do seu nome e tenham seus telefones de contato atualizados.

Fonte: Blog Imobex