segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O Maranhão da família Sarney


Janguiê Diniz
Todos já sabemos que o Nordeste é a região do país que mais se desenvolveu no Brasil entre 2000 e 2010. Entretanto, esse desenvolvimento parece ainda não atingir todos os estados da região. Apesar de todos os esforços, Maranhão e Piauí ainda não atingiram o ritmo de crescimento esperado.
Segundo dados do IBGE, o Maranhão apresenta a menor expectativa de vida na média de homens e mulheres– 68,6 anos. Além disso, o Estado possui a segunda pior taxa de mortalidade infantil do país, apenas atrás de Alagoas, com 29 crianças com menos de um ano mortas para cada mil nascidas vivas. As três piores cidades em renda per capita também pertencem ao Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14).
Ampliando os dados, nada menos que 21,5% dos maranhenses acima dos 15 anos são analfabetos – isso representa o dobro da média nacional – e só 12,5% das casas maranhenses tem água e esgoto, enquanto no Brasil a média é de 70% e nada menos que 65% do estado é classificado como miserável, um recorde no país. Índices contraditórios quando observamos que o Maranhão possui seis rodovias federais, três ferrovias, um maiores complexos portuários do nordeste e energia abundante de dois lados, vindas da Chesf e de Tucuruí.
50 ANOS DE SARNEY 
Não é novidade que o Maranhão é um Estado sob influência política de Sarney e sua família. Já são cinco décadas da família no poder. Por lá o sobrenome Sarney já está em 161 escolas, além de hospitais, bibliotecas, avenidas, pontes, fórum. O fato é que, sob o domínio dos Sarney, o Maranhão não só permaneceu nas piores posições nos indicadores sociais, mas também viu suas terras serem desmatadas e poluídas, a educação ser sucateada e os meios de comunicação ficarem concentrados nas mãos de políticos – estima-se que ele seja proprietário de mais de 40 veículos, entre jornais, rádios e TVs.
O que mais impressiona, é que o Maranhão é um estado rico em jazidas minerais e gás natural, além de possuir água doce em abundância e ter localização privilegiada, com um porto mais próximo dos Estados Unidos e da União Europeia do que os do Sul e Sudeste. Claro que não estamos culpando os Sarney pelo não desenvolvimento do estado e muito menos queremos culpar a população.
Entretanto, mais uma vez, repetimos que a deficiência de educação faz com que a população não se desenvolva, tantos nos aspectos econômicos quanto cultural e social. E esta é a grande questão: se não há educação para o povo, este se torna leigo diante dos acontecimentos e passa a aceitar as decisões políticas, sem contestar e sem acreditar que é possível mudar.
(artigo do site Pátria Latina, de Valter Xéu)

Governo do RS já ultrapassou os limites da prudência ao se endividar tresloucadamente


O atual governo do PT no RS demonstra a cada dia que resolveu abraçar o temerário caminho da irresponsabilidade fiscal. Dados levantados esta semana no Senado Federal e amostram realizada pela Levantamento da Tendências Consultoria, mostra que apenas uma unidade da federação, o Rio Grande do Sul, apresenta patamar superior ao limite prudencial de 200% sobre a Receita. No entanto, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Alagoas também registram níveis elevados de endividamento, acima de 150%.

. O governador Tarso Genro endivida o Estado como jamais outro governador endividou.

. Ele aproveita a situação fiscal favorável herdada do governo Yeda, que tirou o Estado do Cadin, conseguiu implementar o Déficit Zero e não tomou empréstimos, a não ser US$ 1,2 bilhão que contratou junto ao Banco Mundial para amortizar empréstimo da União e com isto reduzir o serviço da dívida com Brasília.

. A irresponsabilidade fiscal do governo Tarso Genro não se mede apenas pelos empréstimos já superiores ao limite prudencial, mas também a saques selvagens que faz no caixa único e nos depósitos judiciais - tudo dinheiro que em algum momento, algum governador terá que devolver, mas não ele, Tarso, que já terá saído do Piratini. A gastança desenfreada com empreguismo descontrolado e má gestão financeira, é o outro lado da moeda. 
CLIQUE AQUI para ler reportagem de O Globo deste domingo (Estados e grandes capitais triplicam empréstimos externos)
CLIQUE AQUI para ler, também, "Contas públicas saneadas permitem endividamento de Estados e cidades"