Um cômodo extra na Casa usando a Tecnologia. Projeto permite que cômodos sejam escondidos. O Yo! Home ainda não possui um valor, porém não deve ser mais caro do que uma casa tradicional. As casas com falta de espaço para mais um cômodo podem estar chegando ao fim. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, o empresário Simon Woodroffe criou a Yo! Home, um projeto que permite trocar e esconder quartos e salas com apenas um botão. O projeto possui 12 peças, sendo elas, suíte master, quarto, sala de estar, cinema, sala de jantar, escritório, cozinha, sala de café da manhã, banheiro, salão de festas e adega, que saem do teto e do piso, podendo se moldar à preferência do morador. Além de estar rodeado de alta tecnologia e sensores eletrônicos, que devem, de acordo com o criador, facilitar a vida da família. O empresário ainda não revelou o preço de uma Yo! Home, que vai depender de cada design, mas informou que não pretende cobrar tão caro, a ponto de o cliente optar por comprar uma casa maior. Inspiração: Woodroffe se inspirou no layout do modo de vida japonês em grandes centros urbanos, onde as moradias são simples e adaptáveis, permitindo a realização de muitas atividades em um único local. Além disso, o empresário já trabalhou como designer de palcos de shows de rock, o que também contribuiu para o projeto. “A consagrada arquitetura do palco traz consigo os principais princípios básicos de contrapesos e partes móveis, permitindo o movimento seguro, fácil e de baixo consumo de elementos de grande porte, como cama e paredes”, explica Woodroffe.
Veja o Video do Projeto Yo! Home.
Carla Kreefft
A aprovação da proposta que retira do Ministério Público o poder de fazer investigações é mais do que um retrocesso. É, praticamente, um golpe. Causa indignação a concordância do Poder Legislativo com a proposta, justamente, no momento em que a transparência se coloca como prioridade na pauta nacional.
O Ministério Público tem como uma de suas funções prioritárias a investigação. E essa prerrogativa está na Constituição. A questão é que o Poder Legislativo parece dar pouca importância para a Carta Magna. Os motivos para que isso ocorra é o cerne da questão. Com a restrição do poder de investigação do Ministério Público, apurar e comprovar crime de corrupção vai ficar cada vez mais difícil. Quem será beneficiado com mais essa dificuldade? Certamente, não será a população.
Ainda existe uma outra questão a ser analisada. É preciso entender porque as polícias querem tanto a exclusividade das investigações. Se o sistema de segurança pública brasileiro contasse com polícias extremamente competentes, bem equipadas e com tempo de sobra para atender suas demandas, seria até possível dizer que não haveria motivo para o Ministério Público se ocupar com investigação. Mas é notório que não é esse o perfil das polícias brasileiras.
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POLÍCIA INCAPAZ
POLÍCIA INCAPAZ
Muito possivelmente, a população brasileira e, especialmente a paulistana, já ficaria bem satisfeita se as polícias conseguissem conter a onda de violência em São Paulo, onde, aliás, são policiais e seus parentes que têm sido alvos da violência.
Essa proposta está na contramão da integração. Ministério Público, Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e as polícias deveriam trabalhar de forma coletiva. A troca de informações e ações conjuntas deveriam ser ações rotineiras. E mais do que isso, o Ministério Público que, como todos os outros Poderes, merece críticas também merece congratulações pelo trabalho que está fazendo.
Há ainda uma última questão que precisa ser ressaltada. A independência do Ministério Público é um dos pilares da democracia. E, exatamente por isso, está na hora de se repensar o sistema de eleição dos procuradores gerais. A escolha pelo chefe do Executivo, a partir de uma lista tríplice de nomes eleitos diretamente, pode ser aperfeiçoada. Talvez uma simples inversão, da seguinte forma: o Poder Executivo indicaria um nome para concorrer com outros dois candidatos espontâneos da categoria e o vencedor seria o mais votado na eleição direta.
Uma coisa é certa: é momento de ampliar a participação popular, de aumentar a transparência e o controle social, reforçar as instituições democráticas e, principalmente, eliminar todas as tentativas de boicote à democracia.
(Transcrito do jornal O Tempo)