terça-feira, 27 de janeiro de 2015

BOMBA! Chefe de segurança do nº 2 do chavismo foge para os EUA, acusa-o de narcotráfico e vincula Cuba em proteção e fornecimento de rotas da droga produzida pelas FARC. Esses são os aliados do PT no Foro de São Paulo!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015


Vinha eu falando aqui no blog do narcotráfico na América Latina entre os países-membros doForo de São Paulo e hoje sai esta matéria bombástica da ABC espanhola, que traduzo abaixo, sobre os servicinhos sujos dos aliados do PT. Os chavistas já estão desesperados com a informação, obviamente acusando a CIA de ter comprado o delator. Diosdado Cabello, o acusado, é aquele que cassou em março de 2014 o mandato da deputada opositora María Corina Machado. Fala tudo, Salazar!

Cabello, de gravata vermelha ao lado de Chávez, é acompanhado de perto por Salazar
A preparação de uma acusação formal contra Diosdado Cabello, presidente da Assembléia Nacional da Venezuela e número dois do chavismo, foi acelerada na procuradoria federal dos Estados Unidos com a chegada, ontem, em Washington, como uma testemunha protegida, de Leamsy Salazar, que até sua saída de Caracas em dezembro era o chefe de segurança de Cabello. Membro da Casa Militar, encarregada da guarda presidencial, Salazar foi durante quase dez anos chefe de segurança e assistente pessoal de Hugo Chávez. Após sua morte, seus serviços foram solicitados pelo presidente da Assembléia Nacional, para quem também atuou como assistente pessoal. Salazar é o militar de posto mais alto (capitão de corveta, comparável a comandante) que rompe com o chavismo para, nos Estados Unidos, acusar formalmente os escalões superiores do país de práticas criminais, especialmente a relacionada com o tráfico de drogas. De acordo com fontes próximas à investigação aberta pela Procuradoria Federal do Distrito Sul de Nova York, Salazar afirma que o presidente da Assembléia Nacional é o líder do Cartel dos Sóis e, portanto, operador do narcoestado em que Chávez converteu a Venezuela. Salazar também vincula Cuba na proteção e no fornecimento de algumas rotas da droga que parte da Venezuela com destino aos Estados Unidos. O Cartel dos Sóis, composto basicamente por militares (seu nome vem do emblema que o uniforme venezuelano coloca nas dragonas dos generais), tem na Venezuela o monopólio do tráfico de drogas. Esta é produzida pelas FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e levada a seus destinos nos Estados Unidos e na Europa basicamente por cartéis mexicanos. As últimas cifras internacionais indicam que pela Venezuela passam cinco toneladas semanais de entorpecentes. Noventa por cento da droga produzida pela Colômbia passa por território venezuelano. Como assistente de acompanhamento permanente a Cabello, Salazar testemunhou situações e conversas que incriminam o presidente da Assembléia Nacional. Especificamente, ele o viu dando ordens diretas para a partida de barcos carregados com toneladas de cocaína e forneceu elementos de prova de locais onde montanhas de dólares deste negócio ilegal são armazenadas em dinheiro, de acordo com pessoas familiarizadas com a investigação, realizada pela administração de Controle de Drogas (DEA) dos Estados Unidos. No último dia 11 de dezembro foi preso no terminal marítimo de Puerto Cabello, o mais importante da Venezuela, um caminhão carregado com cerca de dez milhões de dólares em dinheiro. O veículo procedia dos Estados Unidos e especula-se que poderia ser um pagamento por drogas recebidas. Alguma falha na organização teria levado a sua descoberta e denúncia. Dias mais tarde, em seu programa semanal de televisão, em vez de somar-se a suspeita de que o dinheiro estava relacionado com a droga, o presidente da Assembléia Nacional fez um esforço especial para acusar a oposição política e destinatária dos maços de dinheiro, sem fornecer qualquer prova disso. Cabello, de formação militar, tem cultivado a liderança entre os membros chavistas das Forças Armadas, mas o passo dado por Salazar, de respeitadas trajetória e folha de serviço, pode reduzir a sua base de apoio nos quartéis. O capitão de corveta não havia sido envolvido em qualquer atividade criminal, o que reforça o valor de seu testemunho. De acordo com suas revelações, o comando da Casa Militar também envolve Tarek el Aissami, governador do estado de Aragua e relacionado com redes islâmicas, e José David Cabello, superintendente do Seniat (agência fiscal e aduaneira) e ministro da Indústria, que é irmão do presidente da Assembléia Nacional. José David Cabello seria responsável pelas finanças do Cartel dos Sóis. Salazar aponta como instância para a lavagem de dinheiro a companhia nacional de petróleo, PDVSA, cujo presidente entre 2004 e 2014, Rafael Ramirez, foi nomeado em dezembro embaixador ante o Conselho de Segurança da ONU. Seu testemunho, de acordo com as citadas fontes próximas à investigação, ratificou muitos dos dados que já passara a DEA Eladio Aponte, que foi chefe de seção do Supremo Tribunal da Venezuela e, em 2012, fugira para os Estados Unidos como testemunha protegida. O caso contra Diosdado Cabello está intimamente ligado à acusação formal anunciada no ano passado pelos ministérios públicos federais de Nova York e Miami contra o general da Venezuela, Hugo Carvajal, durante muito tempo chefe da Direcção de Inteligência Militar. O anúncio se fizera quando Carvajal, vulgo “o Frango”, foi preso em julho na ilha holandesa de Aruba, vizinha da Venezuela, a pedido dos Estados Unidos, que exigiu a sua extradição. No entanto, Aruba permitiu a fuga do general graças às pressões do governo Maduro. Carvajal vinha sendo con
siderado o grande operador do Cartel dos Sóis, mas a informação de Salazar situa “o Frango” sob as ordens de Cabello. Em relação ao vínculo com Havana, Salazar teria mencionado o uso regular de aviões da PDVSA para transportar droga em vôos preparados pelo filho de Chávez e o filho de German Sanchez Otero – que foi embaixador de Cuba em Caracas até 2009 -, com conivência deste e de outros funcionários cubanos. O destino final dos carregamentos teria sido os Estados Unidos. As fontes relacionadas com a investigação especulam que Sanchez Otero, de grande sintonia com Chávez, foi removido do cargo de embaixador depois da descoberta de um esconderijo em um desses vôos, o que resultou embaraçoso para o regime castrista. O filho do embaixador, que na ocasião viajava sozinho, foi preso, enquanto o de Chávez passou por reabilitação para o vício. Felipe Moura Brasil

Policiais civis da Rota, de São Paulo, apreendem dois tanques de guerra e muamba milionária em um galpão alugado

terça-feira, 27 de janeiro de 2015



Policiais Militares do 1° BPChq (ROTA), ao averiguarem uma denúncia de roubo de veículo na data de ontem (26), em São Paulo, localizaram um galpão com diversos produtos de receptação. O galpão está localizado na Vila Carioca, próximo a estação de trem Tamanduateí, e dentro dele encontraram um caminhão com um contêiner carregado com, aproximadamente, 500 televisores de LED, de 42 polegadas. Além desse contêiner, encontraram um caminhão semirreboque, diversas peças automotivas e dois carros de combate (tanques blindados) das Forças Armadas, sem qualquer identificação. Localizado o proprietário do galpão, este disse que aluga para um indivíduo e que desconhecia essa função do galpão. Este indivíduo (locatário) possui passagem criminal. Os materiais foram apreendidos pela policia civil.

Doleiro indica R$ 3 milhões de propina entregues para auxiliar de Roseana Sarney

terça-feira, 27 de janeiro de 2015



O doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do escândalo do petrolão, confirmou aos investigadores da Operação Lava Jato que pagou 3 milhões de reais em propina ao chefe da Casa Civil no governo de Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão. Segundo o doleiro, o beneficiário do dinheiro, João Abreu, negociou com ele e com a empresa Constran o pagamento de um precatório de mais de 110 milhões de reais e, por isso, teria recebido a propina no começo do ano passado. Por meio de escutas, os investigadores descobriram que Youssef negociava o pagamento de precatórios do governo do Maranhão à empresa Constran. A dívida era de 113 milhões de reais e dizia respeito a serviços de terraplanagem e pavimentação da BR-230 contratados na década de 1980. Em um e-mail obtido pela Justiça, Walmir Pinheiro, da UTC Engenharia, comemora o pagamento da primeira parcela do precatório e resume: “Agora é torcer para que o Maranhão honre com as demais parcelas”. Não é a primeira vez que o governo de Roseana Sarney, que não disputou a reeleição ano passado, é citado no esquema bilionário de lavagem de dinheiro investigado na Operação Lava Jato. O nome da ex-governadora aparece no escândalo desde o início da operação policial, em março do ano passado. Além das negociações para o pagamento da dívida judicial com a Constran, Roseana Sarney foi citada como beneficiária de propina no acordo de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. VEJA também revelou que o braço direito de Youssef, Rafael Ângulo Lopez, foi pelo menos três vezes ao Maranhão para entregar propina. Colou ao corpo 300.000 reais em cada embarque. No caso da propina pelo pagamento do precatório, a Polícia Federal monitorou os passos de Alberto Youssef e do corretor Marco Antonio de Campos Ziegert. Para os policiais, há indícios obtidos em câmeras de segurança de um hotel em São Luís de que o doleiro e Ziegert teriam trocado malas de dinheiro. Na sequência, Ziegert pediu que a recepção do hotel entregasse a Milton Durans, motorista da Casa Civil do governo do Maranhão, uma caixa de papelão repleta de dinheiro de propina. Em seu acordo de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que o precatório estava sendo negociado por 40 milhões de reais pelo então chefe da Casa Civil do Estado do Maranhão, João Abreu, e pela contadora de Youssef na época, Meire Poza. Pelo acordo, o valor do precatório seria parcelado em 24 prestações, João Abreu receberia 3 milhões de reais de comissão. Em decisão sobre o caso, o juiz Sergio Moro autorizou nesta terça-feira o compartilhamento das revelações de Youssef sobre o Maranhão com o novo governado do Estado, comandado por Flávio Dino (PCdoB). Para o juiz, “há indícios de que teria havido ajuste de pagamento de vantagem indevida a servidores públicos” e provas do pagamento de propina, como cópia de mensagem eletrônica enviada pela UTC/Constran a Alberto Youssef, parabenizando-o pela "concretização do acordo com o Gov MA" e vídeos que mostram que Youssef e o corretor Marco Antonio de Campos Ziegert trocam malas com dinheiro em um hotel de São Luís.

Conselho da Petrobras: o que era uma distinção virou um fardo


O governo já consultou vários executivos e ex-executivos para integrar o conselho da Petrobras. O que antes era uma distinção, um reconhecimento, virou um fardo. Eles já avisaram que só aceitam conversar depois que a estatal divulgar o seu balanço reconhecendo as perdas decorrentes dos atos de corrupção. Na mira do governo estão Henrique Meirelles, Josué Gomes da Silva, Beto Sicupira, Nildemar Secches, Rodolfo Landim e Antonio Maciel Neto. Todos eles são oriundos do setor privado e substituiriam políticos com cargo. Isso concorreria, aposta-se, para a recuperação da credibilidade da estatal. O atual conselho, diga-se, reúne-se nesta terça para divulgar o balanço referente ainda ao terceiro trimestre de 2014.
Que coisa, não? Já houve um tempo em que a Petrobras é que era um galardão a altos executivos da iniciativa privada. Era quase como integrar um grupo de sábios. Hoje em dia, as pessoas estão querendo garantias de que seus respectivos nomes não serão tisnados pela politicagem. Jamais ocorreria, mas deixo claro: se me convidassem, não aceitaria nem que um assento no Conselho viesse junto com um pote de ouro, dado “por dentro” e com recibo.  A legislação que fez da Petrobras uma arapuca e um valhacouto segue sendo a mesma. Com os marcos legais atuais, não toparia a função nem que em sua diretoria estivessem apenas monges franciscanos, especialistas em petróleo, mas com voto de pobreza.
Por Reinaldo Azevedo

CHARGE DO NANI


A impotência dos pais órfãosNós nos indignamos com a pena de morte lá fora. E com os 56 mil assassinatos anuais no brasil?



RUTH DE AQUINO
27/01/2015 07h00


A violência urbana absurda no Brasil, sem paralelo no mundo, deixa órfãos milhares de pais e mães todos os anos. Crianças e jovens são mortos por balas perdidas, por balas de assaltantes, por balas de PMs. Em qualquer lugar. Escola, clube, restaurante, calçada, ponto de ônibus, praia e até dentro de casa. Pais e mães de todas as classes sociais perdem seus filhos para o descaso e o desleixo de um Estado que se omite ou contribui para a barbárie armada. O Estado brasileiro é criminoso, é cúmplice, é culpado por falhar em todas as suas atribuições.

Alex Schomaker Bastos tinha 24 anos. No dia 8 de janeiro, acordou às 7 horas, tomou café preto com iogurte e banana. Não usava relógio. Vestiu, como sempre, bermuda e camiseta. A mochila não era de grife. Só gastava dinheiro com computador. Seu celular era comum, não era iPhone, ele dizia que não precisava. Para estudar biologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, no bairro de Botafogo, pegava o ônibus 434, linha que passa na esquina de casa, no bairro do Flamengo.

Gostava de mitologia nórdica. Na perna, uma tatuagem do martelo de Thor, algumas runas. Na mão direita, outra tatuagem, com o símbolo dos deuses da força. Alex se decidiu cedo pelo estudo de biologia, com especialidade em genética. Lia Darwin desde os 12 anos. Queria fazer doutorado na Finlândia. Sonhava em conhecer Galápagos. Um passatempo era o jogo eletrônico de cartas Magic. Outro era jogar futebol americano. Andava de bicicleta no Aterro. Na Praia Vermelha, na Urca, tomava água de coco.

Alex foi atingido por sete tiros, um deles no coração, no ponto de ônibus, às 21h30 do dia 8 de janeiro, depois de passar uma mensagem pelo celular para a mãe, às 21h16. Os dois assaltantes, em duas motos, se irritaram quando Alex segurou assustado a mochila, com documentos, R$ 12 e um cartão de transporte, RioCard. Mandaram bala e fugiram, só levaram o celular. No momento em que Alex caía ao chão, sua mãe, a professora Mausy Schomaker, tirava da geladeira seu jantar, no ato rotineiro de toda mãe. Alex não jantaria naquele dia e em nenhum outro mais, não iria a Galápagos, não daria aulas de biologia, não faria mestrado e doutorado, não casaria com a namorada, Bia, também bióloga, não teria filhos.

Antes de entrar em choque, Alex deu o endereço de sua casa a quem o socorreu. A mãe recebeu a PM pouco depois das 22 horas e soube que o filho estava baleado no Hospital Miguel Couto. Foi para lá, “desarvorada”, e os outros filhos não a deixaram ver o corpo de Alex. Só viu o rosto depois, no caixão. Alex foi cremado, e os pais jogaram as cinzas na Enseada de Botafogo. As roupas, os objetos, os livros foram distribuídos entre amigos. Os pais dizem viver uma “irrealidade”. Quando Mausy e Andrei se apaixonaram, cada um já tinha dois filhos do primeiro casamento. Alex era o caçula, o único que vivia ainda com os pais.

“Hoje tomei uma cerveja com os outros filhos, fizemos um almoço em casa e lembramos dele. Chorei muito. É como se traísse Alex ao sorrir, ao beber uma cerveja”, disse Mausy. “Mas é o que ele quer de nós. Alex é nosso filho, nossa dor, nossa tristeza eterna, o buraco da alma. Nós somos Alex. Não perdoamos. Nem o assassino, nem o Estado, nem o país. Não tenho um pingo de perdão, um pingo de fé. Não sou Deus, Maomé ou Buda. Não quero ouvir consolo de pessoas religiosas. Sou de esquerda, sempre serei de esquerda. Mas tem algo muito errado neste país, que se esqueceu da educação. Eu tinha 19 anos na ditadura e me sentia mais livre para andar na rua do que qualquer garoto de 16 ou 17 anos hoje. Um dia aquele ponto de ônibus será iluminado, haverá ali uma cabine, com policial dentro. Não tenho sentimento de vingança, não quero matar ninguém. Mas espero que cada um no Estado cumpra seu papel. A gente precisa trocar as armas por livros. O Hino Nacional não pode ser cantado só no Maracanã.”

Repetindo: o Estado brasileiro é criminoso, é cúmplice, é culpado por falhar em todas as suas atribuições. A falta de instrução universal e de qualidade – o governo Dilma acaba de cortar R$ 7 bilhões na verba de Educação! A falta de uma política federal e integrada de segurança, que dê apoio logístico e estratégico aos governadores. A falta de prisões dignas e adequadas. A falta de investigação séria – só 8% dos homicídios são esclarecidos! A falta de punição – as leis beneficiam bandidos. A falta de rigor com os policiais assassinos. A falta de controle nas fronteiras, por onde entram fuzis e metralhadoras. Se o Brasil se indigna com o terrorismo ou a pena de morte no exterior, que se revolte com a execução de 56 mil brasileiros todo ano, a sangue-frio! Não há milhões de nós em protesto nas ruas. Somos carneirinhos a caminho do abate?

Um cavaleiro de espada e escudo enferrujados



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jussara Carvalho Rocha

Depois de muito tempo lendo e assistindo notícias sobre a triste situação em que nosso país se encontra, assumo que hoje resolvi vestir a camisa da resignação.

Confesso que me deixei contagiar muitas vezes pelo otimismo vibrante de amigos que junto comigo não acreditam a que ponto puderam arrastar o nosso país.

Houve uma esperança à época da eleição; esperança essa que nos alimentava o desejo de ter um governo cujo representante não nos envergonhasse e nos enojasse.

Pois bem, essa esperança desceu pelo ralo, junto com nossos anseios e expectativas; milhões de vendidos nos fizeram o imenso favor de manter a corja podre no posto mais alto do país, de onde nos arrasta pelo chão, há mais de doze anos. 

Depois disso, foram tantas as decepções, que não precisa relatar aqui. Alguns, como eu, acreditaram e se decepcionaram esperando por um momento de libertação: da vergonha, da corrupção, da falta de recursos minimamente básicos para a vida em sociedade, da desfaçatez, da impunidade... Olha que a lista é longa, viu?

Minhas palavras não vêm trazer dados, notícias sobre investigações internacionais, nada disso... Meu discurso é de CANSAÇO. Isso mesmo, CANSAÇO.

O governo que está aí é o resultado de um projeto de poder que se configurou na maior quadrilha da história do Brasil. É claro que se faz necessário continuar falando, manifestando a nossa opinião, mostrando que estamos atentos a tudo e que não podem e nem vão nos enganar, mas chega um momento em que o cansaço toma conta... E eu estou, pode crer.

E a indignação é maior ainda, quando sabemos de um grupo que pode, de fato, fazer alguma coisa, bater contra, botar fim nessa festa macabra, mas que NÃO FAZ! Quem é esse “cavaleiro” que preferiu guardar a espada a nos libertar? As forças armadas.

Sei que alguém vai me censurar, perguntar se “estou louca”, ou até dizer que “não sei o que estou dizendo, porque não vivi os horrores da ditadura militar.” Realmente, sei que foram anos difíceis, mas eu não faço parte daquele grupo que acredita que os militares foram o algoz daqueles anos.

O que penso é que existiram excessos dos dois lados; a mão foi pesada dos dois lados, mas os registros dos horrores só dão conta das perdas de um desses lados. O que sei, é que à época, foram planejadas e construídas as obras de infra estrutura mais importantes do país, e sem superfaturamento.

Havia escolas, o serviço público funcionava, não havia corrupção, sem falar em outros benefícios, pra não me alongar. Esse é o único “cavaleiro” que poderia de fato nos libertar desse monstro que nos devora as entranhas diariamente. Onde esse cavaleiro está?

Vez por outra, sabemos de um manifesto deles, repudiando isso, aquilo, como por exemplo, a tal “comissão da verdade”. A questão é essa: eles se mexem, se contorcem, mas não agem de verdade. Precisamos de ação.

Estou muito descrente de que algo de bom aconteça: temos o AJA, ótimo! Assim como outras instituições que se manifestam, temos uma parte da mídia séria, temos parte do povo que se manifesta nas ruas, mas todo esse barulho está nos trazendo resultado prático, concreto?

As minhas palavras são de pura reflexão sobre a nossa situação prática, cotidiana, sem divagações. Come-se, bebe-se, vive-se a REALIDADE. E essa tem sido dura contra nós. Quem haverá de transformá-la?


Jussara Carvalho Rocha é Professora de Língua Portuguesa.

CHARGE DO SPONHOLZ


RJ cobra ação das Forças Armadas nas fronteiras, e SP unifica inteligência das polícias no molde DOI-CODI



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Enquanto Cristina Kirchner resolve dissolver a Secretaria de Inteligência (Side) da Argentina, no rastro da misteriosa morte do promotor Alberto Nizman, as autoridades brasileiras copiam uma fórmula usada nos tempos dos governos dos presidentes militares para combater o crime organizado que se alastra pelo País. Analistas de assuntos estratégicos avaliam que, quando o governo de São Paulo cria um conselho que unifica os sistemas de inteligência das polícias civil e militar, na prática, está se rendendo à fórmula do DOI-CODI da década de 70.

O Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, pode seguir caminho idêntico. Ontem, foi obrigado a vir a público para se mostrar inconformado com a explosão de violência gerada pelo narcotráfico. Só este ano, 16 pessoas acabaram vítimas de "balas perdidas" nos confrontos entre a PM e traficantes. Os marginais usam pessoas inocentes como alvos, e a comunidade, manipulada, despeja a ira contra a Polícia. Beltrame descreveu nosso estágio de guerra civil não declarada, ao informar que, de novembro do ano passado até ontem, foram presas 4.410 pessoas e apreendidos 65 fuzis, 578 pistolas, 539 revólveres e 54 granadas no estado do RJ.

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin criou um Conselho para coordenar as ações policiais e integrar os sistemas de inteligência das corporações. O Conselho Integrado de Planejamento e Gestão Estratégica (CIPGE), órgão ligado diretamente ao gabinete da Secretaria da Segurança Pública, irá propor formas para a criação de um centro de informações único, que integrará centros de operações da Polícia Civil (Cepol), Militar (Copom) e do Corpo de Bombeiros (Cobom). O centro unificado de agora tem a mesma lógica dos Destacamentos de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do Exército.

O CIPGE terá entre suas atribuições a elaboração e o acompanhamento das diretrizes do Plano Estadual de Segurança Pública, coordenação e análise dos dados dos setores de inteligência, planejamento das operações das polícias Científicas, Civil e Militar e articulação da integração com outros órgãos de segurança, da União ou dos municípios. O Conselho poderá sugerir medidas para controle da letalidade de policiais na atividade operacional, além de fiscalizar o Programa de Metas e Bônus por Resultados. O grupo também irá indicar investimentos nos órgãos policiais de acordo com a dotação orçamentárias e poderá propor mudanças legislativas ou administrativas, para melhorar o trabalho dos agentes.

Existe uma razão política por trás das mudanças na área e nos procedimentos de inteligência. Já ficou manjada a tática de utilizar o exército de guerrilha, aparentemente financiado pelo narcotráfico, para promover ações de terror com motivações políticas. Como também está mais que evidente qual o esquema que financia, de verdade, o narcotráfico, fica claro qual deve ser o alvo exato de ações táticas e estratégicas de inteligência...

A falta de água, energia, inflação, aumento do custo de vida, desemprego e vários outros problemas conjunturais devem contribuir para o aumento da violência. Por isso, é preciso se preparar para os próximos capítulos ainda mais sangrentos de nossa guerra civil não declarada no Brasil...

Recado ao Exército

O Secretário Beltrame praticamente mandou um recado às Forças Armadas na crítica à fragilidade na segurança das fronteiras:

"Eu quero ver alguém que saiba dizer quanto entra por dia de drogas, armas e munição no país. Ninguém tem isso, porque o controle é muito difícil, são 16 mil quilômetros de fronteira. É preciso haver uma ação muito grande, e o Brasil precisa acordar para essa necessidade. Há problemas que têm de ser represados lá fora. É inteligente, racional e mais barato combater o tráfico nas fronteiras que sair correndo aqui, pela Avenida Brasil, produzindo confrontos, policiais feridos e mortos inocentes".

Beltrame foi ainda mais incisivo na solução:

"Temos o Exército, a Aeronáutica, a Marinha. Precisamos levar os soldados para lá (as fronteiras), não dá mais para ficar em Natal, na Urca". 

O troco

O Ministério da Defesa polemizou em números com Beltrame.

Em nota, lembrou que as Forças Armadas, principalmente o Exército, estão presentes nas fronteiras.

Em oito edições da chamada Operação Ágata, apreenderam 979 embarcações, 229 armas, 3.878 balas, 21,9 toneladas de explosivos e 68 toneladas de drogas.

Bota na poupança...


Dilma Rousseff deve ter respirado aliviada porque Nestor Cerveró lhe fez o favor de incluí-la e, depois, excluí-la do rol de testemunhas na Lava Jato.

A Presidenta pode não ter sabido nada sobre os contratos superfaturados de aluguel de sondas e plataformas - conforme versão dos defensores de Cerveró.
O difícil vai ser convencer os investidores norte-americanos que processam a diretoria e os conselheiros da Petrobras que Dilma de nada sabia quando foi "presidente" do Conselho de Administração da empresa na Era Lula.

Propinobras: vamos sambar?


Promete ser grande sucesso do carnaval, de Elinaldo Barbosa.

Levy, governe...


Fora do ritmo...


Tsunami de protestos



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 27 de Janeiro de 2015.