sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Tribunal de Justiça do RS ignora ‘ordem’ judicial




 - Blog do Josias


Diz-se que todos os cidadãos têm direitos iguais. Talvez. Certeza mesmo só há em relação aos deveres. A Justiça cuida de torná-los diferentes. Você deve estar cansado de ouvir: decisão judicial não se discute, cumpre-se! Pois é. Nem sempre.
O adágio vale pra você e pra mim. Não para o desembargador gaúcho Marcelo Bandeira Pereira. Eleito presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Bandeira tomou há dois dias, na tarde de quarta. Horas depois, o ministro Luiz Fux, do STF, expediu uma liminar.
Na peça, Fux suspendeu os efeitos da posse de Bandeira. Por quê? O TJ gaúcho teria desrespeitado o critério da antiguidade. Na disputa em que o doutor triunfou, outro desembargador-candidato ficou de fora. Muito bem. Decorridas menos de 48 horas, sobreveio o impensável.
O desembargador Bandeira decidiu ignorar a ordem do ministro Fux. Nesta sexta-feira, o doutor acomodou-se na poltrona de mandachuva do tribunal. Em entrevista, trovejou: “Existe, sim, um presidente. Está vivo e está aqui falando.” Heimmm?!?
Bandeira insinua que Fux autorizou-o a dar de ombros para sua liminar, já que a encrenca será submetida ao plenário do Supremo na semana que vem. Hã?!? Vale a pena ouvir o doutor:
“Nós não executamos a liminar e a situação vai continuar assim até a decisão final. Segundo o ministro, não significa que estamos sendo rebeldes. Não se trata disso”.
Se você descumpre uma ordem judicial, vai em cana. O doutor Bandeira rebela-se e nada sucede. Ou o STF põe ordem na fuzarca ou a plateia chegará à conclusão de que já não há juízes em Brasília.

Cacoete ideológico em Cuba (Editorial)


Enviado por Ricardo Noblat - 
02.02.2012
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08h01m
POLÍTICA


O Globo
Na primeira visita a Cuba, a presidente Dilma Rousseff foi traída pelo passado. Não se esperava que abordasse o tema dos direitos humanos em público. Mas decidiu fazê-lo, numa cerimônia no Memorial José Martí, e cometeu o grave erro de tentar relativizar os fartos e conhecidos crimes cubanos nesta área, incluindo numa infeliz pensata os delitos cometidos pelos americanos na base de Guantánamo, na ilha, uma nódoa, de fato, na História dos Estados Unidos.
Mas misturou coisas diferentes, na visível tentativa de, como é praxe em parte da esquerda brasileira, passar a mão na cabeça dos irmãos Castro. Dilma pontificou que não se deve usar direitos humanos como arma política. De fato, mas, dito isto, incorreu neste mesmo erro.
Ali, logo no início da viagem oficial, transformou-se em decepção a esperança que dissidentes tinham de que Dilma não repetiria a desastrada passagem de Lula pela ilha, no mesmo dia da morte de Orlando Zapata, um dos presos políticos de Fidel e Raúl em greve de fome. De volta ao Brasil, comparou-os a prisioneiros comuns.
O fato de o Brasil ter concedido visto à dissidente Yoani Sánchez, para ela vir ao país ao lançamento de um filme sobre a resistência em Cuba, alimentou as expectativas otimistas. Não que Dilma fosse discursar a favor dos cubanos perseguidos. Mas o silêncio em público poderia até levar a supor que o tema seria tratado em contatos privados.
— Ela agiu como Lula e não se interessou pelo povo cubano — desabafou Berta Soler, porta-voz das Damas de Branco, grupo formado por mulheres e familiares em geral de presos políticos.
Foi mais forte, infelizmente, o cacoete ideológico da extrema esquerda brasileira do final da década de 60 e início dos anos 70. Há neste grupo, marcado pela luta armada apoiada por Cuba, uma paixão cega e juvenil pelo castrismo. Não importa para eles que a ilha seja, ao lado da Coreia do Norte, o último bolsão de stalinismo medieval, quase um pleonasmo.
Contaminado, também, por antiamericanismo atávico, o cacoete levou a presidente a tentar equiparar um regime brutal com uma das mais sólidas democracias do mundo, que carrega, é verdade, a mancha de Guantánamo.
É risível tentar colocar no mesmo verbete os EUA e uma ditadura de mais de meio século, com inúmeros crimes cometidos contra os direitos humanos — fuzilamentos, greves de fome e mortes, perseguições, etc. — no currículo.
O Brasil como nação e Estado pode e deve ajudar Cuba na transição para um regime mais arejado. Com a subida de Raúl Castro, na doença do irmão, ocorrem tentativas de alguma liberação na economia, mas ainda aquém do necessário a que alguns ingredientes do livre mercado possam aumentar a produção de alimentos, para livrar os cubanos de um já histórico racionamento.
Investimentos como os em curso na infraestrutura cubana, com apoio financeiro e tecnológico brasileiro, são ações também bem-vindas.
Mas de nada adianta fingir que Cuba não continua a ser uma ditadura violenta. A relativização na leitura da História é sempre perigosa. Por meio dela termina-se até “entendendo” por que Hitler fez o que fez com judeus, ciganos, homossexuais e artistas.

Embaixador dos EUA: visto para turistas sairá em 3 semanas - Miriam Leitão


Enviado por Míriam Leitão - 
3.2.2012
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16h35m
ESPAÇO ABERTO


Como será a nova burocracia de visto da política americana? O presidente dos EUA, Barack Obama, disse recentemente que o país está de braços abertos para receber os turistas brasileiros.
Esse foi um dos temas que abordei com o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, no programa Espaço Aberto, da Globonews.
Ele diz que entre a concessão e o recebimento do visto, o prazo será de três semanas. Outra medida será dobrar o número de funcionários que trabalham na concessão de vistos. Também será reduzido o número de pessoas entrevistadas - jovens de 16 anos e pessoas com mais de 66 anos não precisarão mais passar por entrevistas. E quem já foi não precisará fazer nova entrevista para renovar o visto.
Segundo Shannon, os EUA estão procurando maneiras para facilitar o processo. Para se ter uma ideia, no ano passado, mais de 800 mil brasileiros pediram visto.
Em relação à Cuba, ele disse que para os EUA suspenderem o embargo o país terá de começar o processo de democratização.
Sobre Guantánamo, afirmou que a prisão para terroristas serão fechada - mas ainda não há data -, mas não a base.
Disse ainda que o Brasil de hoje é diferente do da década de 90, quando também morou aqui. Vê mudanças nas áreas social - a emergência de uma nova classe média, econômica e política. Acha que o país está mais aberto em termos de comércio, com empresas mais competitivas.
No vídeo que pode ser visto abaixo, Shannon também fala sobre a relação comercial Brasil e EUA, principalmente sobre a proibição à importação do nosso suco de laranja.

Móvel multifuncional de designer uruguaio transforma duas cadeiras em mesa


A Sensei Chair, de Claudio Sibille, é uma boa saída para quem tem pouco espaço disponível em casa

O designer industrial uruguaio Claudio Sibille tinha em mente os conceitos de espaço e praticidade ao criar a Sensei Chair. A peça reúne dois objetos diferentes que se transformam em um só. São duas cadeiras que, quando encaixadas, viram uma mesa.
Feita de tubo cromado e acrílico, a criação de Sibille é uma boa saída para quem tem pouco espaço disponível em casa. Quando separadas, as duas cadeiras que formam a Sensei, são dois lugares para você e mais alguém sentar. Elas também podem ser encaixadas uma na outra, formando uma mesa de centro.
Práticos e modernos, os móveis multifuncionais, como a Sensei Chair, estão em alta hoje em dia. Infelizmente, por enquanto, a peça de Claudio Sibille não está à venda no Brasil. O designer espera que, a partir de fevereiro, ele já possa começar a exportar suas criações

Saiba como montar uma biblioteca em casa


Organize seu espaço de leitura com estantes clássicas ou modernas

Imagine ter um cantinho especial para colocar e apreciar seus livros. A idéia de ter uma biblioteca particular é um sonho possível e bem acessível ao contrário de antigamente, quando só as pessoas que tinham um grande poder aquisitivo conseguiam ter. A arquiteta Dione Garrosexplica que quem tem um cantinho pequeno em casa, pode, sim, ter a sua biblioteca, “quando se tem pouco lugar e precisamos de espaço para organizar nossos livros, temos que buscar uma parede ociosa onde colocaremos prateleiras ou estante, isso pode ser em dormitórios, circulação ou no living”, mas ela alerta que é importante escolher um canto da casa que seja bem arejado e onde se possa colocar poltronas confortáveis para a leitura. 

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                  Poltrona das lojas Americanas assunto
                    Poltrona das lojas Americanas assunto
           Poltrona em formato de sapato da Via Puff
A arquiteta lembra que a iluminação correta é essencial e ela deve ser direcionada para o livro, “através de uma luminária bonita ou usar lâmpadas fluorescente, leds ou incandescente e, óbvio, utilizar a iluminação natural que vem das janelas”, explica. Dione revela que prefere usarcores claras tanto nas partes quanto nos móveis que cercam a biblioteca “gosto muito de cores mais ‘clean’ para este ambiente, pois os livros, que geralmente são coloridos, não deixam o visual tão poluído”, diz. O amarelo claro, por exemplo, é uma das cores mais indicadas pois proporciona uma boa reflexão de luz.
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                 Luminária da Tok & Stok


Como montar e decorar a minha biblioteca?
Já quem tem um espaço maior em casa e que pode deixar, por exemplo, um quarto só para montar a biblioteca, o ideal é criar um gabinete, para colocar os livros distribuídos de forma mais harmoniosa. A arquiteta Sabrina Sbardelottoexplica que as prateleiras devem acompanhar o estilo da casa. “Elas também devem ser construídas em um espaço específico e correto para os livros, onde se respeite os seus tamanhos e divida os espaços para não sobrecarregar o peso as estruturas escolhidas”, diz. A decoração nas prateleiras deve ir de acordo com a proposta da biblioteca, mas na decoração de uma biblioteca clássica, é mais fácil encontrar apoios de livros que são obras de arte, livros encadernados e prateleiras em linhas retas e adequadas aos tamanhos dos livros. Agora nas bibliotecas modernas, vale tudo. “Uma estante de nichos onde é válido o uso de mais de uma cor, cria um ambiente descontraído, que provavelmente seguira o estilo do restante da residência.”, ressalta Dione.
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                        Estantes da Tok & Stok assunto
Apoio branco com cadeira de diretor e carrinho de metal da loja Tok & Stok. Apoio de mãozinha, de homem empurrando e decoração de Cristo Redentor da loja Imaginarium.

Três dicas preciosas:
· Evite colocar os livros em prateleiras muito altas. Prefira os locais em que você pode pegar os livros mais facilmente;
· O silêncio na hora da leitura é fundamental. Procure deixar a biblioteca em um lugar sem muitos ruídos;
· Sempre priorize o conforto, tanto em móveis, iluminação e decoração, afinal, sua biblioteca deve ser um espaço de relaxamento e boa leitura.
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                 Ambiente do Atelier da Madeira


Mas como organizar e manter os livros?

A maneira mais indicada de se organizar os livros na estante é na vertical, pois na horizontal as folhas ficam abafadas e com pressão, o que pode causar o tão desagradável mofo. Os fatores que mais fragilizam ou danificam a maioria dos acervos são: temperatura, umidade relativa e iluminação. Os fungos se desenvolvem mais facilmente com o alto teor de umidade e temperaturas que oscilam bruscamente, por isso o recomendado é deixar o ambiente em torno de 20°C. As estantes mais fechadas protegem o acervo, porém é necessário deixar uma mínima passagem de ar para evitar o mofo. A luz solar, por exemplo, não deve atingir diretamente sobre o acervo, assim como a luz branca, que deve ser mantida numa boa distância dos livros, pois ela prejudica o papel, que fica amarelado. De acordo com a bibliotecária Neiva Viera daBiblioteca Central Ir. José Otão da PUCRS, o mais recomendado é ordenar os livros por assunto, contemplando as várias áreas do conhecimento. “Dentro de cada assunto os livros são ordenados alfabeticamente por título. Agora se a biblioteca for composta apenas por obras de literatura, por exemplo, pode ser organizada pela ordem alfabética do sobrenome dos autores, assim todas as obras de um determinado autor ficam juntas”, ensina. Para não acumular pó e sujeira, os livros devem ser limpos com um pincel de cerdas macias. Boa leitura!
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                        Estante da Tok & Stok assunto
                  Estante dobrável da Tok & Stok