domingo, 4 de janeiro de 2015

Vergonha - by Diego Casagrande



Como brasileiro estou envergonhado. Não se trata de não gostar de um presidente por ele ser de esquerda, direita ou centro. Por ser frouxo ou impetuoso. Nada disso. Quem está sendo reempossada hoje presidente da República não é uma cidadã exemplar. Ao contrário. É a presidente do Conselho de Administração da Petrobras que autorizou a compra da refinaria de Pasadena, um negócio cretino que gerou quase US$ 800 milhões de prejuízo para o país e onde houve pagamento depropina. Esta senhora deve explicações ao Brasil. É muito grave. Em um país sério não passaria perto da faixa presidencial com um cadáver de corrupção destes no armário. Esta senhora não tem mais legitimidade para ocupar a presidência do país. Não me refiro à enorme e patológica capacidade que este pessoal tem de mentir, além de roubar, claro. Refiro-me a um fato concreto chamado Pa-sa-de-na, onde há as digitais de Dilma por ação ou incompetência no crime de lesa-pátria que foi esta negociata. O tempo e os homens honestos desta nação haverão de provar. Deus nos proteja destes saqueadores profissionais.

FONTE - http://diegoreporter.blogspot.com.br/2015/01/vergonha.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+blogspot/dRPPQ+(Diego+Casagrande)

Hipnose pela Propaganda - by Miranda Sá


MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Nós que navegamos na Internet, trocamos informações, fiscalizamos as autoridades dos três poderes e, no meu caso, não perdoando a corrupção institucionalizada pelo lulo-petismo e às ameaças do programa do PT às liberdades constitucionais, somos sempre apontados pelos petralhas de “tucanos”. Não é verdade?
“Elles” fazem nada mais, nada menos, do que usar um princípio da propaganda nazista, prescrito por Joseph Goebbels, em cartilha distribuída para os MAVs daquele tempo: “Princípio do método de contágio: Reunir os adversários em uma só categoria ou indivíduo.”
Goebbels, como a História registra, é o autor da célebre frase "uma mentira cem vezes dita, torna-se verdade". Como a mentira é uma constante nos círculos governamentais, e Dilma – presidente “reeleita” – usa-a até como exercício de respiração, é fácil ver o porquê dos bilionários gastos do PT-governo em propaganda.
Está nos dados oficiais e divulgados pela ONG Transparência Brasil, que dá acesso às informações sobre contas públicas, que no governo Dilma as empresas da administração federal indireta aumentaram gastos com publicidade em comparação com os dois mandatos do seu antecessor e mentor Lula da Silva.
Em 2014, ano eleitoral, as verbas de publicidade das empresas federais compraram espaço publicitário em 5.123 veículos. No governo Lula o dinheiro era distribuído para 2.688 meios de comunicação.  É o chamado “jornalismo chapa branca” com que a gente se depara cotidianamente.
Quando for distinguido nas redes sociais um defensor matreiro do governo (tem deles já defendendo as odiosas medidas anti-trabalhistas de Dilma) pode ficar certo: está mamando nas tetas do Tesouro. Jornais grandes, médios e pequenos, blogueiros e até tuiteiros, estão aí, nessa “boquinha”.
Nesse festival corrupto com o dinheiro público para garantir o projeto de poder totalitário do PT encontramos a predileção pelo controle das TVs abertas, fundamentais para atingir as massas, destacando-se entre elas a líder incontestável de audiência, a TV-Globo que em 12 anos faturou R$ 5,9 bilhões veiculando publicidade estatal da administração federal e das empresas estatais.
No século passado era o rádio que amplificava a propaganda dos regimes ditatoriais, fascistas ou comunistas. Dominar a radiodifusão foi uma medida adotada por Lênin e por Goebbels, espaço ocupado hoje pela TV aberta. E aí encontramos mais uma orientação do gênio hitlerista da propaganda: “Toda propaganda deve ser popular, adotando aos que se dirige o nível do menos inteligente dos indivíduos.”
Nas semelhanças que encontramos na marcha fascista do PT e seus satélites para implantação da degenerada ideologia bolivariana, encontramos no livro de Albert Speer “Por dentro do III Reich” um caso que dá em que pensar.
Conta Speer que nos estertores do nazismo fora ao Vale do Ruhr com planos para preservar as indústrias para a reconstrução da Alemanha. De volta a Berlim, seu carro sofreu um desarranjo na Vestfália e ele aproveitou o tempo para conversar com camponeses da região.
Espantou-se ao verificar que eles mantinham confiança em Hitler constatando o efeito que causara sobre o povo, a maciça e ilusória propaganda do partido e do governo. Mesmo sabendo que a guerra estava perdida, o povão confiava que Hitler tinha uma arma milagrosa que destruiria os inimigos.
Após pisotear a democracia, os nazistas transformaram a Alemanha em ditadura de um único partido e mantiveram uma intensa e permanente propaganda visando iludir para conquistar a lealdade e a cooperação de todos os alemães. Este é o sonho das tendências esquerdistas do PT, enfermas da doença infantil do comunismo a que se referia Lênin.
É assustador que essa conspiração contra a Democracia encontra o caminho livre nas instituições republicanas, e em entidades outrora respeitadas pela independência diante dos governos. Sindicatos, associações corporativas, “movimentos sociais”, UNE e CUT tornaram-se frentes políticas do PT. Aceitam a trágica ideia de queimar a Constituição de 88 no golpe “legal” acionado no decreto 8243.
Os patriotas brasileiros diante da trama diabólica da hipnose pela propaganda não podem nem devem cruzar os braços. Usemos todos os meios que o atual regime se obriga a aceitar, para expurgá-lo como um tumor obscurantista representado pela boneca articulada de Lula, Dilma Rousseff.

CHARGE DO SPON


CHARGE DO KACIO

Esta charge do Kacio foi feita originalmente para o

CHARGE DO JORGE BRAGA

Esta charge do Jorge Braga foi feita originalmente para o

Gilberto Carvalho não é ladrão

Gilberto Carvalho ganhou as manchetes dos jornais. A frase pronunciada ontem à tarde, depois que ele perdeu o emprego na Secretaria de Governo, está estampada em todas as primeiras páginas: “Não somos ladrões”. A rigor, ele está certo. O PT é pior do que isso. A folha de antecedentes do petismo inclui crimes muito mais tenebrosos do que o roubo. A Folha de S. Paulo elencou algumas das denúncias contra o próprio Gilberto Carvalho: “O ex-ministro foi acusado pelos irmãos de Celso Daniel de participar de esquema de arrecadação de propina para o PT… O empresário Marcos Valério afirmou ao Ministério Público Federal que o PT lhe pediu dinheiro para silenciar pessoas ligadas ao assassinato do prefeito de Santo André”. Como se sabe, a PF, no ano passado, apreendeu no escritório do doleiro Alberto Youssef um contrato de empréstimo de R$ 6 milhões entre Marcos Valério e Ronan Maria Pinto, justamente o empresário que tinha de ser “silenciado”. O que de fato importa na frase de Gilberto Carvalho, porém, é outra coisa. Mais do que um desafogo, ela tem de ser lida como uma intimidação: o PT não vai permitir que Dilma, para salvar seu mandato, entregue um ou dois operadores do partido no esquema da Petrobras. Ao acrescentar que se orgulhava de pertencer à quadrilha, Gilberto Carvalho não estava usando uma simples figura retórica.

http://www.oantagonista.com/posts/gilberto-carvalho-nao-e-ladrao





Erra quem acha que ele é apenas um ladrão.
Celso Daniel não está mais vivo e 7 testemunhas 
foram assassinadas, que poderiam confirmar que 
Gilberto Carvalho era apenas pau mandado em outros crimes.
Só em apoiarem ditadores e assassinos como os da Cuba, Venezuela, Congo, Irã, Síria, Islã, Faixa de Gaza, 

já demonstra que são coniventes em coisas piores.

E a mentira tomou posse



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Aileda Mattos de Oliveira

Não, não foi uma mulher, uma presidente preocupada em resolver problemas cruciais do Brasil que participou de um ritual cívico de caráter político, em Brasília. Não foi uma chefe de Estado que, pela segunda vez, tornou-se o centro das atenções mundial, após disputar, democraticamente com seu adversário, a direção da Nação. Não!

Quem usou pé de cabra tecnológico para arrombar as portas das urnas eletrônicas não pode ser assim considerada, mas uma criatura resultante da tessitura de todas as péssimas qualidades e jogada no Brasil para destilar o seu veneno ingênito. Obra do Mal, não pode transmitir o que inexiste em suas entranhas: Honestidade para o crescimento do País.

Ontem, primeiro de janeiro, a Mentira tomou posse, acompanhada de seu muito ativo séquito: a Injúria, a Calúnia, a Fraude, a Corrupção e de seu companheiro de todas as horas, o Cinismo Sem Limites.

Sim, sem limites, porquanto a ‘senhora’, no seu discurso pré-fabricado, mascarando a defesa da Petrobras, falou em “predadores internos e inimigos externos”*. Será que entendi?

Como nunca cita os nomes dos predadores, suponho que sejam todos os que tomam conta do duto da dinheirama e que têm nomes e sobrenomes divulgados e conhecidos dos brasileiros, já muito envergonhados de sê-los pela destruição intencional do Brasil, em mãos da barbárie política.

Não precisa identificar os “inimigos externos” porque somos nós, os defensores das instituições nacionais, aqueles que desejam ver o Brasil ressurgir das cinzas, ou melhor, os “fascistas”, os “militaristas”, os amantes da “ditadura militar”, os adoradores dos “anos de chumbo”, os de “direita”.

Esses “inimigos externos” deverão ser atacados por todos os flancos para que os “predadores internos” tenham mais tranquilidade em surrupiar o que ainda resta da outrora empresa, orgulho do Brasil, já que a sem Graça permanece.

Os arroubos públicos da Mentira tornam-se caricaturais. Fala em “Pátria”, sentimento que lhe é estranho e soa como um tiro de canhão, o mesmo que lhe assustou, no arremedo da posse, por não ter a consciência tranquila. O que diremos, então, com “Brasil, pátria educadora”?**

Que ministros a Mentira pôs nessa farsa de governo, tão capacitados em transformarem o Brasil num centro educacional liberador de inteligências? Qual o programa da Mentira para esse segundo mandato de engulho?

E por falar em ministros, Jaques Wagner no MD, não é a superprovocação da Mentira empossada?

Assim nasce 2015, que poderá ser o começo do término dessa tragédia, já há muito encenada por coadjuvantes mambembes.

A plateia começa a se mexer demais nas cadeiras.

*Estado de S. Paulo, Capa e Caderno Especial, 2 de janeiro de 2015.
** Idem, Caderno Especial.


Aileda Mattos de Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.

Horrores Globalizados


Posted: 03 Jan 2015 02:47 AM PST

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Henrique Abrão

O que assistimos inconformados e envergonhados em pleno século XXI é nada mais nada menos o horror globalizado. Explico: ele implica horror econômico, horror político, horror social, horror desenvolvimentista e horror da produção.

Dentre todos os horrores os quais vivenciamos o pior é o político. Nações desenvolvidas e emergentes não conseguem mais encontrar grandes líderes e estadistas. Quanto maior é a formação e respectiva composição de um governo tanto pior para a sociedade civil e sua população. Significa que para estar no poder e nele continuar muitas concessões são necessárias e prudenciais ao bem estar de uma minoria.

Em países emergentes a situação é mais delicada, complexa e injustificável, na medida em que não se deram conta sobre os efeitos da crise mundial e tentaram aplicar vacinas paliativas no combate ao desarranjo completo do tecido social. Com a volta da inflação, e a subida do dólar o terreno se torna mais árido e as expectativas menos esperançosas, haja vista que o controle fiscal causa aumento da arrecadação e redução dos gastos.

Nem bem tomaram posse diversos governadores, gestores públicos, já anunciaram medidas drásticas que vão do congelamento do orçamento, até suspensão do pagamento temporário de suas despesas, redução de funcionários, corte de comissionados, e assim o Brasil tenta na undécima hora atacar de lado já que de frente nunca o fez: os deslizes dos horrores que atravessam e contaminam, passo a passo, a latitude de suas políticas públicas.

Nenhum estado do bem estar social prosperou. A Inglaterra de Thacter se viu obrigada a mudança e os EUA de Obama seguiu a mesma toada recentemente. Não é possível que o Estado suprima vontades ou atenda algumas situações, sem antes preparar e dar uma boa educação, cultura e emprego, com justa distribuição de renda e acesso aos bens e serviços para a maioria, já que falar todos suscita uma verdadeira utopia.

No entanto, o que presenciamos é uma gritante concentração na era da globalização com fortunas e mais fortunas se concentrando em poucas mãos, cuja tributação é absolutamente míope e caolha. Dessa forma, caberia se fazer uma fatiada reforma tributária a partir da maior tributação de herança, em alguns países chega a 40% e no Brasil não chega a 4%, rever a tabela do imposto de renda, grandes corporações e notadamente as transnacionais participarem de um regime de transferência de recursos, lucros com aumento da tributação do país no qual se fez o ganho, o respectivo lucro real ou presumido, com o fim do sistema temporário do imposto de renda.

Essa circunstância privilegia todos, já que a economia em países emergentes é pouco aberta e temos menos empresas nos setores de exploração.O passo fundamental é rever a política tributária e mudar o modelo tanto para pessoas físicas mais ricas, mas essencialmente para grupos e pessoas jurídicas altamente endinheiradas. Não haverá fuga ou gritaria, mas sim um equacionamento daqueles que já ganharam e agora podem colaborar para redução dos desequilíbrios das finanças públicas.

Se não houver coragem e alívio em relação à malfadada classe média, o governo corre o sério risco de continuar com sua política de horrores, vitimando, a cada dia, mais e mais cidadãos indefesos e desprotegidos das amarras dos jogos do poder em conflito com o inalcançável interesse social.


Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com especialização em Paris, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Gabrielli tira o dele e o de Lula da reta, mas compromete Dilma e Mantega com problemas na Petrobras



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Dilma Rousseff descansa na paradisíaca Base Naval de Aratu, na Bahia, muito pt da vida com o baiano José Sérgio Gabrielli. Em recente entrevista ao jornal o Globo, meio escondido nas últimas fileiras da Assembleia Legislativa e visivelmente contrariado na posse do governador Rui Costa, o ex-presidente da Petrobras voltou a sacanear a Presidenta. Gabrielli advertiu que nem ele e nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm responsabilidade sobre contratos ditos irregulares na estatal, lembrando que Dilma e Mantega presidiam o conselho de administração da Petrobras à época dos fatos investigados pela Operação Lava Jato.

Foi a vingança do acarajé apimentado. Gabrielli fez questão de tirar o dele e o de Lula da reta, negando qualquer coisa de ruim contra si: "Não estou com os bens bloqueados. Não houve bloqueio. Até agora, o bloqueio não se efetivou. Não houve quebra de sigilo. Há pedidos, mas não efetivação. Não tem como estar jogando sobre nós, porque não há possibilidade. O conselho de administração da companhia era presidido pela presidente Dilma e foi presidido pelo ministro Guido. Como podem querer jogar sobre a Petrobras as responsabilidades? Não há possibilidade disso".  

Gabrielli tem ódio da Dilma. Foi ela quem o tirou, na marra, da Presidência da Petrobras, impondo a nomeação da amiga Graça Foster. Gabrielli acabou forçado a se "exilar" na Secretaria de Planejamento da Bahia. Tinha a promessa de que seria o candidato a governador na sucessão de Jaques Wagner. Mas acabou atropelado por Rui Costa - que se elegeu. Gabrielli perdeu mais que sua boquinha baiana. Convidado a pedir exoneração, ficou sem seu foro privilegiado para eventuais processos que começa a sofrer pela gestão na Petrobras.

No entanto, além de muito amigo e um dos homens de confiança de Luiz Inácio Lula da Silva, Gabrielli é poderoso e muito articulado. Gabrielli conseguiu fazer parte dos Conselhos de Administração da Itausa (a controladora do Itaú Unibanco) e até da transnacional GALP (mesmo que a petrolífera portuguesa fosse concorrente da Petrobras?). O poderoso Gabrielli agora será alvo fácil da nova fase dos processos da Operação Lava Jato - que os norte-americanos chamam de "Car Wash". Aliás, Gabrielli já entrou de carona, junto com a inimiga Dilma, no processo movido pela cidade de Providence contra diretores, conselheiros e bancos que venderam títulos da Petrobras na Bolsa de Nova York.

Gabrielli se considerou vítima de intrigas, negando, inclusive, a provocação do repórter de que estivesse "de fininho" na posse de Rui Costa: " De fininho? Eu estou aqui, com a imprensa toda na minha frente. Você sabe que tem muita nota plantada, há muitos interesses por trás dessa história". Gabrielli também fez questão de deixar claro que continua prestigiado politicamente no PT: "O partido está me apoiando inteiramente. Não tenho do que me queixar". E partiu para a ofensiva: A estratégia é fazer a verdade prevalecer. Estou tranquilo. Fazer a verdade prevalecer significa esclarecer, tirar a exploração política que está existindo sobre os assuntos, tornar os fatos explícitos e, consequentemente, fazer a defesa jurídica".

O ex-presidente da Petrobras insistiu: "Objetivamente não tem nenhuma acusação contra mim. Qual a acusação contra a minha pessoa? Existem vários fatos que estão em investigação, mas nenhum deles se referem à minha pessoa. Não há como haver essa tentativa nem essa realidade. Porque os fatos que acontecem, hoje, na Petrobras, são resultado da história da empresa. Portanto, não tem como atribuir a um ou outros. Há responsabilidades individuais que têm que ser apuradas. E os procedimentos da companhia são procedimentos regulares, normais".

Gabrielli ensaiou uma defesa demagógica da Petrobras, alegando que não teria como saber sobre desvios de dinheiro para partidos, mesmo estando no comando da estatal: "Você tem mais de 55 mil contratos por ano na Petrobras. O que a direção da empresa tem que fazer é acompanhar a adequação com os procedimentos existentes. Consequentemente, a existência desses procedimentos são auferidos, avaliados. A lei americana e a lei brasileira exigem um conjunto de controles, esses controles foram todos certificados pelas auditorias na época, em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2013. Portanto, a KPMG e a Pricewaterhouse atestaram, certificaram, que os controles estavam corretos. Então, a diretoria tem que saber essencialmente como é o controle. Se algum diretor é ladrão, é bandido, tem que punir o ladrão e o bandido. Mas isso não pode condenar a empresa".

Gabrielli tambén negou sobrepreços nos contratos - conforme apontado pela Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal: "Não há superfaturamento. É importante ficar claro que não há superfaturamento na maioria dos casos. A Petrobras tem, como eu disse, 55 mil contratos, está se falando sobre alguns contratos em que há discussões técnicas sobre o que significa em termos de preço. No que se refere, por exemplo, a Pasadena, a meu ver, há um erro fundamental sobre o que significa prejuízo e o que significa valor de refinaria. O ex-ministro do TCU, José Jorge, cometeu um erro, a meu ver, fundamental. O erro é a consultoria contratada para fazer uma avaliação de potenciais cenários de refino, em 2005, pegar um dos 25 cenários levantados e comparar com o preço pago e chamar isso de prejuízo. O correto seria transformar e comparar o valor da refinaria com o valor das outras refinarias equivalentes na época. E quando se faz essa comparação, Pasadena está mais do que no valor na média dos valores da época".

Em resumo: Gabrielli repetiu a velha tática do apedeutismo nazicomunopetralha: não sabia de nada do que deveria saber... Agora, a Lava Jato, os processos abertos na Corte de Nova York e até um inquérito administrativo aberto, no final do ano, pela Comissão de Valores Mobiliários vão investigar quem foram os administradores da Petrobras responsáveis por tantas irregularidades denunciadas, com provas, em "delações premiadas".

Enquanto isso, a Petrobras perde valor... Ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da empresa fecharam contadas a míseros R$ 9,36 no primeiro pregão do ano na BM&F Bovespa. Os ordinários (ON, com direito a voto) caíram para R$ 9. No finalzinho do ano, Dilma baixou uma medida provisória para o Tesouro Nacional injetar R$ 18 bilhões na companhia. A coisa está mais preta que óleo cru (cuja cotação cai no mercado internacional). Mas os dirigentes da Petrobras e do governo continuam na mesma tática: tentam tirar o deles da reta...

Orgulho da quadrilha?

O cadáver politicamente insepulto de Celso Daniel deve ter rolado 13 vezes no túmulo por causa do que disse um de seus "melhores amigos"...

Gilberto Carvalho conseguiu, literalmente, roubar a cena do sucessor Miguel Rosseto, na cerimônia de troca de comando da Secretaria Geral da Presidência da República, fazendo o discurso que chamou de "sincericídio":

"Aquele que disse que perdeu a eleição para uma quadrilha, eu quero responder que é essa a nossa quadrilha. Para eles, pobre é quadrilha. É essa quadrilha dos pobres, que foi injustamente vencida na história e que agora é tratada com um mínimo de dignidade, quero dizer com muito orgulho que pertenço a essa quadrilha e nós vamos continuar mudanças nesse país".

Fiel escudeiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho assumirá o comando do Conselho Nacional do Sesi, ocupado desde 2003 pelo sindicalista Jair Meneguelli.



Investigue-se o Patrimônio

Gilberto Carvalho garantiu que deixa o governo com uma kitnet rural e um apartamento financiado pelo Banco do Brasil:

"A imensa maioria dos nossos companheiros, ministros e assessores trabalha aqui por amor, trabalha aqui para servir. Nós não somos ladrões. Não vamos levar desaforo para casa. Temos dignidade. É verdade que há entre nós aqueles que tombaram e aqueles que caíram nos erros. Diferentemente de antes, cada um de nossos companheiros que cometeu um erro foi punido, pagou um preço doloroso para nós, mas pagou o preço e isso eu espero que sirva de fato para um novo padrão republicano". 

Gilberto Carvalho desafiou que seja feito acompanhamento da evolução patrimonial de quem acusa os petistas.

Atrações sem graça 


Belo desafio para Dilma

A ONG Rio de Paz, que atua na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, lançou ontem um desafio que a Presidenta Dilma Rousseff deveria ter a coragem de cumprir:

1. O anúncio do programa de governo da presidente. 

2. A apresentação do cronograma de cumprimento das metas.
 

3. O compromisso de demitir ministros que não alcançarem as metas de governo nos prazos previstos.

Quem mandava?


Do Merval Pereira, em seu artigo em Globo, lançando uma dúvida irônica sobre quem realmente mandava na economia e na Petrobras, depois da discurseira de Dilma na segunda posse:

"O mais próximo de uma autocrítica, se quisermos ter boa vontade, foi quando reconheceu que as mudanças que precisam ser feitas dependem da credibilidade e da estabilidade da economia. Mas então se desdisse, afirmando que isso “nunca foi novidade”, pois sempre orientou suas ações pela centralidade do controle da inflação e o imperativo da disciplina fiscal. Se sempre foi assim, o que aconteceu para que tudo desandasse nos quatro anos anteriores em que esteve à frente do governo que agora precisa de ajustes tão duros e prolongados? A única explicação plausível é que, ao contrário do que todos dizem, era o ministro Guido Mantega quem comandava a economia, e a presidente Dilma não tinha nada a ver com as decisões tomadas. Como na Petrobras".

Golpe na Mídia


Como o Alerta Total havia antecipado, o novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, confirmou que o governo vai apresentar proposta de regulamentação econômica da mídia no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, sem garantir que a proposta petista de regulação também não entre no debate:
“Quem regulamenta é o Congresso Nacional. O Poder Executivo pode, no máximo, apresentar suas propostas. Mas pode também fomentar a discussão e fazer com que as pessoas compreendam de maneira bastante clara o que já está na Constituição e o que é necessário para que se tornem esses direitos constitucionais efetivos. Nós vamos ouvir todas as propostas que forem apresentadas. Essa é uma delas. Se for bem conduzida, pode ser bem sucedida. Se houver participação popular, tanto melhor. E, se houver o envolvimento de todos nesse debate, certamente produziremos algo que será bom para o país”.
Na demagogia de sempre, o petista assegurou que a liberdade de imprensa será assegurada, embora pondere que a comunicação seja objeto de concessão pública:
“Quanto mais avanços de tecnologia, mais a liberdade de expressão está assegurada porque há novos meios tecnológicos para que não apenas grandes corporações possam se expressar, mas para que o cidadão também possa se organizar”.
Listinha...

O General Paulo Chagas, do Ternuma, listou 10 adjetivos para qualificar os conteúdos das mensagens nos recentes discursos da Presidenta Dilma, nossa Comandanta em Chefa das Forças Mal Amadas por ela:

1. CARADURISMO
2. FALSIDADE
3. DESFAÇATEZ
4. SENVERGONHICE
5. ATREVIMENTO
6. HIPOCRISIA
7. DESCARAMENTO
8. CINISMO
9. DESPUDOR
10. MOLECAGEM


Imbatíveis



© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 3 de Janeiro de 2015.