sexta-feira, 27 de abril de 2012

BRASIL À BEIRA DE UM GOLPE DE ESTADO


Quinta-feira, Abril 26, 2012


Uma fotografia que não necessita de legenda explicativa
Lula, o PT e seus sequazes nem sequer disfarçam. A CPI que é um recurso político da minoria, desta feita foi convocada pela maioria, isto é, pelo PT e seus asseclas, ou seja aquele bando de picaretas com assento no Congresso Nacional que atende pelo designativo de "base aliada". O mentor da CPI é Lula que, segundo matéria do site de O Globo, avisou que vale a pena correr riscos para alcançar os resultados: massacrar a Oposição.
Em resumo: a Nação calada consente que o parlamento brasileiro seja utilizado como palco de um embuste, uma pantomima diabólica engendrada pelo cérebro de Lula que, provavelemente, foi afetado pela quimioterapia. O futuro dirá se isso é uma simples ilação. Lula pode ser daqueles que acham que por estar com o pé na cova podem fazer o que bem entendem.
Ora, uma CPI é uma providência no âmbito parlamentar que demanda tempo, mobilização de parlamentares, funcionários, assessores, técnicos e o escambau. Isto custa dinheiro aos cofres públicos. Se for uma coisa séria para valer, que investigará a roubalheira e a propinagem institucionalizada, diga-se de passagem, pela bandalha do PT, tudo bem. Mas se for apenas uma jogada político-eleitoral e com a finalidade precípua de criar as condições para desviar a opinião pública do crime do mensalão e promover a procrastinação de seu julgamento a Nação não está apenas sendo iludida, mas à beira de um golpe de Estado mais à frente. 
Notem por exemplo, que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, uma proposta de emenda constitucional (PEC) que permite ao Congresso sustar decisões do Poder Judiciário. Atualmente, o Legislativo pode mudar somente decisões do Executivo. A proposta seguirá agora para uma comissão especial.
Essa proposta de emenda constitucional é mais um passo em consonância com as diretrizes do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula, Chávez et caterva. Quanto a isso não há dúvida nenhuma. Caso esses tarados ideológicos do PT consigam aprovar essa afronta ao Estado de Direito Democrático, consuma-se um Golpe de Estado puro e simples. 
É que o Direito (dentro do Estado de Direito Democrático) tem sua funcionalidade e eficácia, ou seja, a segurança jurídica, dependente da estrita obediência às decisões judiciais. Essas decisões podem ser contestadas dentro dos parâmetros legais/processuais constitucionais, porém não podem sob nenhuma hipótese serem desobedecidas. Em outras palavras, a aprovação dessa PEC destrói o principal fundamento do Estado de Direito Democrático.
Em todos os países latino-americanos sob a direção do Foro de São Paulo, como a Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, Argentina, Paraguai e Uruguai assiste-se ao desmonte das instituições democráticas. O método aplicado é que é diferente de país para país, embora o objetivo seja o mesmo. Assim, diferentes estratégicas são aplicadadas para atingir o mesmo objetivo, a comunização do continente latino-americano. 
Essa CPI, por exemplo, criada pelo Lula, que é um dos principais articuladores do Foro de São Paulo, tem em mira abrir espaço para hegemonia política do PT. E isso acontece em todos esses países que mencionei, mas como disse, de forma diferente e adequada às situações locais.
Os comunistas do PT agem simultaneamente em várias frentes. Enquanto a CPI do Cachoeira é montada para esmagar lideranças oposicionistas, ao mesmo tempo corre silencioso pela Câmara a PEC - Proposta de Emenda Constitucional que emascula o Poder Judiciário.
As outras frentes de ataque do PT às instituições democráticas são levadas a efeito por um conjunto de novas regras de conduta social baseadas no pensamento politicamente correto. Estas podem parecer pontuais, estarem de acordo com um suposto avanço. Incluem-se aí coisas como o Kit Gay, a descriminalização do aborto, a liberalização dos entorpecentes, como a maconha e até mesmo a prosaica proibição de fumar em praça pública. Quanto ao uso do tabaco, essa campanha anti-fumo permite moldar as consciências de forma que o governo possa aumentar desmesuradamente os impostos do comércio de cigarros. Ninguém levanta a voz contra essa torrente de iniquidades que vem sendo transformada em lei. Até que não exista mais qualquer tipo de reação à intromissão do Estado na vida privada das pessoas. 
Na atualidade ainda se vive um resquicio dessa guerra de valores. Mais adiante não háverá mais nenhum tipo de resistência e os cérebros dos cidadãos já estarão completamente abduzidos pela lavagem cerebral consumada pela canalha ideológica que se adonou da Nação brasileira.
Ninguém reflete sobre tudo isso. Tanto é que Lula e seus sequazes continuam dando as cartas e conseguem, até mesmo, criar um CPI fajuta para a realização de suas ambições de poder absoluto, enquanto a massa de orelhudos fala à boca pequena que o PT não sai mais do poder. Ora, com essa atitude bovinamente alienada, oportunista e acrítica será isto mesmo que irá acontecer. 
A rigor, Lula e seus asseclas já conseguiram calar a Oposição. A CPI fajuta desviará a atenção da população não apenas com relação ao mensalão, mas também da PEC que liquida o Poder Judiciário e impõe uma fissura irreparável nos fundamentos da democracia, da segurança jurídica e, por fim, da liberdade.
Com o aparelhamento ideológico da Ordem dos Advogados do Brasil, das universidades, das escolas em todos os níveis, das organizações estudantis, dos sindicatos e centrais sindicais - inclusive as patronais como a Conferação Nacional da Indústria (CNI), constata-se que a Nação está assim como "enfeitiçada" pelo canto de sereia dos comunistas, agora travestidos de ecologistas e de pseudos libertários, na verdade autênticos liberticidas. 
Finalmente, a grande mídia dá a contribuição definitiva para que toda a verdade seja substituída pela repetição da mentira até que esta se torne - pasmem - uma verdade incontestável. Prestam-se, como lacaios de Lula, do PT e seus sequazes, os jornalistas em sua maioria. Calculo que 99% dos jornalistas da grande imprensa brasileira fazem parte dessa legião de mentirosos e idiotas de todos os matizes.
Eu sei o que estou afirmando. Estou no jornalismo há mais de 40 anos e trabalhei em jornais diários. Também sou advogado inscrito na OAB, Mestre em Direito e também trabalhei durante vários anos na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarinsa (FIESC). Conheço muito bem o ambiente político e empresarial, bem como os empresários brasileiros em nível nacional. 
Assim, acumulo um acervo de conhecimento e informação - sem qualquer modéstia - respeitável. Isto conjugado com a minha memória - sem modéstia também - estupenda, se transforma numa poderosa ferramenta para a produção de análises políticas, econômicas e sociológicas em níveis nacionais e internacionais.E, também sem qualquer falsa modéstia, escrevo sobre qualquer assunto.
Espero poder contribuir de alguma forma para melhorar o Brasil. Se é que o lixo ocidental possa sofrer algum tipo de mudança positiva.

DENÚNCIA - Imagens das farras de Cabral, Cavendish e secretários mundo a fora


Enviado por Ricardo Noblat - 
27.04.2012
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19h29m
POLÍTICA


A grande maioria dos brasileiros é honesta e trabalhadora. Sabe muito bem quanto custa o seu suor para sustentar a família, para dar conforto aos filhos, para passar bons exemplos e valores, quando se vê um mar de lama de corrupção no país, agravado no Rio de Janeiro pela turma de Cabral e a proliferação de péssimos exemplos.
Durante esta tarde vou começar a mostrar aqui no blog, as imagens obtidas com exclusividade das farras de Cabral, Cavendish, além dos secretários Régis Fichtner, Wilson Carlos, Sérgio Côrtes e Julio Lopes em Paris e ao redor do mundo. Vocês vão ficar indignados. É escandaloso! É uma verdadeira orgia de luxos com o dinheiro público zombando da cara de todos nós, enquanto o povo sofre nas filas das UPAs onde falta tudo, é tratado como gado nos transportes públicos, e pior, vê o seu dinheiro ser roubado e esbanjado na maior cara de pau. Aguardem!
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Se vocês pensam que viram alguma coisa isso não é nada. Ainda hoje vamos mostrar Fernando Cavendish abraçado com Régis Fichtner, em Paris, o homem designado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o Estado. Mais tarde vocês vão ver o secretário Wilson Carlos, na Avenida Champs Elysées, em Paris, posando para uma foto junto a uma Ferrari de US$ 1 milhão. E amanhã vocês poderão ver o vídeo onde Cabral combina com Fernando Cavendish na mesa de um bar, a data do casamento do empresário. Até domingo vamos mostrar aqui no blog o quanto Cabral e seus secretários são perdulários, irresponsáveis, nababescos. Aguardem!
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Nas fotos abaixo, na porta do Hotel Ritz, Cabral está eufórico junto com Cavendish agachado, os dois ainda em brincando em clima da Dança da Boquinha da Garrafa. Cabral está em casa, em Paris, levando vida de rei, esbanjando o dinheiro do povo em vinhos e champanhes de mais de US$ 1.000, numa verdadeira orgia com o dinheiro público que escandaliza e com certeza vai causar indignação.


Eu sei que as pessoas vão se revoltar, mas enquanto sofriam no trem, no metrô ou nas barcas lotadas sendo tratados como gado, ou então amargavam nas filas de uma UPA sem atendimento, Cabral e seus amigos viajavam pelo mundo em “vôos da alegria”, pagos com o dinheiro público, fazendo farras, esbanjando.
Vou mostrar nesta postagem apenas as primeiras imagens para vocês terem noção do escândalo. Cabral seus amigos e secretários zombam do povo, das instituições, se comportam como uma dessas delegações de ditadores de republiqueta que vão para Paris torrar o dinheiro que roubam de seus países, e que se esbaldam, sem nenhuns modos pagando micos inacreditáveis depois de encherem a cara.
Observem abaixo, em duas fotos tiradas dentro do restaurante do Hotel Ritz, de Paris, Sérgio Côrtes, Fernando Cavendish e o secretário Wilson Carlos, mais duas pessoas que não identifiquei com guardanapos amarrados na cabeça, embriagados, dançando a música da “Boquinha da Garrafa” (segundo o depoimento de quem me enviou o material), debochando, rindo às gargalhadas, escandalizando certamente os milionários que freqüentam o refinado ambiente, e ainda por cima causando uma péssima imagem dos brasileiros. É um deboche total!



Vejam o grau de intimidade de Régis Fichtner e Julio Lopes com Fernando Cavendish, na Avenida Champs Elysées, no coração de Paris, ambos pendurados no ombro do empreiteiro da Delta.
Pois, é justamente Régis Fichtner o homem escalado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o governo do Estado, um grande amigo de Cavendish. Estão zombando da Justiça e da população. Essa comissão de sindicância não passa de uma “ação entre amigos” que vivem na farra pelo mundo afora. Quem Cabral e Régis Fichtner pensam que enganam? É uma total e irresponsável promiscuidade.


Um magnata milionário posando sorridente ao lado do seu brinquedinho de luxo durante uma farra na Avenida Champ Elysées, em Paris. É o que parece o secretário de Governo de Cabral, Wilson Carlos ao lado da Ferrari preta de US$ 1 milhão que usa quando está na capital francesa. É revoltante! Cabral e sua turma estão assaltando os cofres públicos e levando uma vida de rei torrando o nosso dinheiro pelo mundo, brindando com champanhe à impunidade.
Mas deixo uma pergunta no ar para qual ainda não tenho resposta: Essa Ferrari de US$ 1 milhão que Wilson Carlos usa nas suas viagens a Paris é alugada ou foi comprada?


Opinião pública, o que é?



Editorial - Revista Carta Capital


Pergunto aos meus reflexivos botões qual seria no Brasil o significado de opinião pública. Logo garantem que não se chama Merval Pereira, ou Dora Kramer, ou Miriam Leitão. Etc. etc. São inúmeros os jornalistas nativos que falam em nome dela, a qual, no entanto, não deixa de ser misteriosa entidade, ou nem tão misteriosa, segundo os botões.
A questão se reveste de extraordinária complexidade. Até que ponto é pública a opinião de quem lê os editorialões, ou confia nas elucubrações de Veja? Digo, algo representativo do pensamento médio da nação em peso? Ocorre-me recordar Edmar Bacha, quando definia o País -como Belíndia, pouco de Bélgica, muito de Índia. À época, houve quem louvasse a inteligência do economista. Ao revisitá-la hoje, sinto a definição equivocada.
Os nossos privilegiados não se parecem com a maioria dos cidadãos belgas. A Bélgica vale-se da presença de uma burguesia autêntica, culta e naturalmente refinada. Trata-se de tetranetos da Revolução Francesa. Só para ser entendido pelos frequentadores do Shopping Cidade Jardim em São Paulo: não costumam levar garrafas de vinho célebre aos restaurantes, acondicionadas em bolsas de couro relampejante, para ter certeza de uma noite feliz. Até ontem, antes do jantar encharcavam-se em uísque.
Em contrapartida, a minoria indiana, sabe das coisas e leu os livros. Já a maioria, só se parece com a nossa apenas em certos índices de pobreza, relativa ou absoluta. No mais, é infelicitada por conflitos, até hoje insanáveis, étnicos e religiosos. Nada de Bélgica, tampouco de Índia. Nem por isso, a diferença, ainda brutal, existe entre brasileiros ricos e pobres, embora desde o governo Lula tenha aumentado o número de remediados.
O Brasil figura entre os primeiros na classificação da má distribuição de renda, pecha mundial. Na semana passada, CartaCapital publicou ampla reportagem de capa sobre vários índices do nosso atraso, a mostrar que crescimento não é desenvolvimento. De fato, o Brasil sempre teve largas condições de ser um paraíso terrestre, como vaticinava Americo Vespucci, e não foi porque faltou o comando de quem quisesse e soubesse chegar lá. Sobrou espaço para os predadores, ou seja, aqueles que, como dizia Raymundo Faoro, querem “um país de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem povo”.
A opinião pública que os Mervais, Doras e Mirians da vida acreditam personificar, é no máximo, na melhor das hipóteses para eles, a dos seus leitores. Há outra, necessariamente, daqueles que não se abeberam a essas fontes, e muitos sequer têm acesso à escrita. Votam, contudo, e são convocados pelas pesquisas de opinião. À pressão midiática, que ignoram por completo, preferem optar por Lula e Dilma Rousseff. Temos de levar a sério esta específica e majoritária opinião pública claramente expressa e, em termos práticos, mais determinante que a outra.
A opinião pública que a mídia nativa pretende personificar já condenou o chamado mensalão e decidiu os destinos da CPI do Cachoeira. A opinião pública da maioria está noutra. O resultado do confronto há de ser procurado nas pesquisas e nas eleições, é o que soletram meus botões. Eles são exigentes e me forçam a um exame de consciência. Por que as circunstâncias me levam à referência frequente a mídia nativa? Acontece que a mídia é, sim, personificação da minoria. Aquela do deixa como está para ver como fica.
A mesma que conspirou contra Getúlio democraticamente eleito e contra a eleição de Juscelino. Ou que apoiou Jânio Quadros em 1960, tentou evitar Jango Goulart depois da renúncia e enfim implorou o golpe perpetrado pelos gendarmes fardados em 1964, e o golpe dentro do golpe em 1968. A mesma que desrespeitou o anseio popular por eleições diretas em 1984 e engendrou uma dita redemocratização, de todo patética, em 1985, e hoje ainda dá uma de galo no papel impresso e no vídeo. Será que a rapaziada se dá conta do que está a acontecer de verdade?
A mídia nativa, é fácil demonstrar, na sua certeza de representar a opinião pública do País todo pratica aquilo que definiria como jornalismo onírico. Neste mister, o Estadão de quinta 26 supera-se. Estampa na primeira página que a presidenta Dilma mente ao afirmar, ao cabo de um longo encontro com Lula em Brasília, a ausência de diferenças entre ela e seu mentor. A presidenta responde obviamente a uma pergunta e diz: “Não há diferenças entre nós e nunca haverá”. Então por que perguntam se estão certos de que seu sonho é a própria verdade?

Os bancos e o conto da inadimplência dos clientes


André Siqueira


André Siqueira é editor de Projetos Especiais de CartaCapital. Cursou jornalismo na UFF e especializou-se (MBA) em economia pela Fipecafi/USP e pela FIA/USP. andresiqueira@cartacapital.com.br

A batalha dos juros


Demonstrativos de resultados ainda são as ferramentas mais confiáveis para avaliar a saúde financeira de uma empresa. Mas qualquer alfabetizado nas artes contábeis sabe que os números são letras, balanços são histórias – e histórias estão sujeitas à vontade de quem as escreve e à interpretação de quem as lê. É a partir desta perspectiva que vale a pena observar os resultados apresentados pelos maiores bancos privados brasileiros – Itaú e Bradesco – no primeiro trimestre do ano.
O vilão da vez responde pelo nome de inadimplência. Coincidentemente (ou não, como veremos a seguir), a onda de preocupação com os calotes surgiu justamente quando o governo tenta atrair as atenções para o elevadíssimo spread bancário – diferença entre o custo do dinheiro para as instituições financeiras e a taxa cobrada por elas ao emprestá-lo aos seus clientes. Em nome dos calotes, as ações dos bancos brasileiros teriam sido duramente castigadas no pregão de quarta-feira 25 da Bovespa. A queda, no caso do Itaú, foi de quase 6% – perto de 7 bilhões de reais em perda de valor de mercado.
Ninguém nega que houve aumentos nos atrasos nos pagamentos nos últimos meses, mas o patamar atual está longe de ser historicamente preocupante. O Itaú, por exemplo, registrou alta de 0,2 ponto percentual entre o último trimestre do ano passado e o primeiro deste ano. O que provocou a queda de 2,96% no lucro do banco nos três primeiros trimestres do ano – o ganho líquido fechou em “meros” 3,43 bilhões de reais – foi a decisão tomada pela administração de elevar substancialmente as provisões para a cobertura de créditos de difícil recuperação.
A cada trimestre, as instituições financeiras abrem mão de parte de seu lucro para se garantir frente às possíveis perdas provocadas por clientes que não pagam suas dívidas. Trata-se de um sinal que o banco emite para os acionistas sobre a saúde de seu negócio. O Bradesco também ampliou essa reserva no primeiro trimestre, e por isso seu lucro cresceu “apenas” 3,4%, para 2,80 bilhões de reais. O percentual de dívidas vencidas há mais de 90 dias subiu de 3,6% para 3,9% de dezembro a março, ou seja, 0,3 pontos percentuais. Já a provisão foi elevada em 20%.
Ou seja, apontar a inadimplência como causa primária da volatilidade é, no mínimo, uma leitura precipitada. A queda nas ações foi puxada por uma indicação dos bancos de que esperam dias mais difíceis pela frente na relação com os devedores. Uma questão de percepção. O relatório de crédito do Banco Central, divulgado na manhã desta quinta-feira 26, já evidencia a desaceleração da inadimplência no mês de março. Na verdade, o volume de calotes caiu 0,1 ponto percentual no mês passado. Nos empréstimos a pessoas físicas, os que mais parecem preocupar os bancos, a queda foi de 0,2 ponto percentual, a primeira melhora no indicador desde dezembro.
Os próprios bancos, embora sigam firmes com o discurso da inadimplência em alta, mantêm as previsões de ampliação de suas carteiras de crédito na casa dos dois dígitos até o fim do ano. Esse comportamento soaria contraditório, não fosse pelo segundo fator determinante do mau humor do mercado: as pressões da área econômica do governo pela redução dos juros cobrados nas operações de crédito.
Não é nada bom, para os bancos, abrir mão de suas gordas margens de lucro no repasse do dinheiro, mesmo que isso represente a possibilidade de ampliar significativamente o volume de operações. Os bancos públicos, mais uma vez (a primeira foi na sequência da eclosão da crise financeira americana, no fim de 2008), foram chamados a puxar um processo de expansão do mercado de crédito, desta vez ao baixar o custo dos empréstimos. E, novamente, os bancos privados se veem obrigados a seguir a carruagem, mas não sem alertar o mercado (e a mídia) para a “temeridade” das intenções do governo.
Do ponto de vista da equipe econômica, que em geral não é o que se vê nos editoriais, a hora certa de incentivar a queda dos juros é justamente quando o crédito se retrai – um movimento chamado, no jargão do setor, de contracíclico. Em síntese, quando a economia se retrai, ou cresce menos, a política econômica a estimula. Forçar a queda dos juros quando a população está ávida por se endividar é assumir o risco de criar bolhas de consumo.
Os bancos, por sua vez, vão tentar mostrar que o momento não é bom para baixar os juros, já que a inadimplência representa um fator de custo a mais para os empréstimos. Nas reuniões recentes em Brasília, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, levou uma série de reivindicações para o governo. Assim como a indústria, os bancos se queixam da carga tributária e do custo Brasil, e querem ser desonerados antes de desonerar os clientes. Se conseguirem obter algumas benesses, ou ao menos conter o ímpeto dos bancos públicos, as recentes perdas no mercado não terão ocorrido em vão.
A verdade é que o ambiente financeiro no Brasil melhorou, e não foi pouco, nas últimas duas décadas. Resta muito a fazer, mas as instituições são sólidas, a economia é estável e os juros básicos estão em patamares historicamente baixos. Nunca foi tão fácil retomar um carro ou um imóvel de inadimplentes. Sem falar na Lei de Falências, que favorece a recuperação de créditos financeiros. Até mesmo o cadastro positivo – pleito antigo dos bancos para facilitar a identificação dos bons pagadores – está saindo do papel. Foi o avanço do mercado de crédito (também iniciada pelos bancos públicos) que permitiu aos bancos atingir o patamar atual de lucratividade.
Posta de lado, portanto, a cortina de fumaça da inadimplência, o fato é que a contrapartida mais esperada dos bancos nos últimos anos está muito aquém da possível: eles não largam o osso, ou melhor, a gordura do spread.

Minto, logo existo


NELSON MOTTA


Com o início de mais uma CPI em busca da verdade, a única certeza é que ouviremos mais uma cachoeira de mentiras. Mesmo jurando sobre a Bíblia, eles vão mentir, como José Roberto Arruda fez na tribuna do Senado, jurando pelos seus filhos que não tinha violado o painel eletrônico. Quantas vezes ainda ouviremos alguém dizer "eu não sabia"? É difícil saber se já houve mais corrupção no Brasil em outro tempo, mas certamente nunca na história deste país se mentiu tanto. Só que agora as mentiras se espalham instantaneamente pela sociedade, mas podem ser mais rapidamente desmentidas pelos fatos e pela tecnologia.

Historicamente, nos Estados Unidos e em países de cultura protestante, mentir é um ato muito mais grave, moral e legalmente, do que na América católica. Em países regidos por esses códigos morais, mentir em juízo sob juramento é crime de perjúrio que pode levar à prisão e até derrubar presidentes. Como o mentiroso Richard Nixon, obrigado a renunciar depois do escândalo Watergate, e Bill Clinton, que sofreu um impeachment na Câmara dos Representantes, com muitos votos do seu próprio partido, não pelo mau gosto do romance com Monica Lewinsky, mas porque mentiu. Foi salvo pelo Senado, por poucos votos. E era um dos presidentes mais populares e bem-sucedidos da história americana, com sólido apoio parlamentar.

A verdade é que todo mundo mente, uns mais e outros menos, para o mal e para o bem, pelos mais diversos motivos, sentimentos e circunstâncias, é parte da condição humana. Mas quando alguém mente para si mesmo, como Sarney se acreditando um grande estadista de moral ilibada, ou Zé Dirceu se dizendo "cada vez mais convencido" de sua inocência no mensalão, para esses casos não há cura. Mas isto é assunto psicanalítico, estamos falando de roubos e conspirações de políticos, empresários e funcionários contra o Estado.

Como nos lembram CPIs recentes, eles mentem cínica e impunemente, humilham nossa inteligência, desmoralizam nossa fé nas instituições e provam que aqui a mentira é não só tolerada como recompensada. Eles anunciam uma verdade brasileira: minto, logo existo.
Publicado no Globo de hoje.

Segurança pública? Calamidade


Enviado por Jorge Antonio Barros - 
26.4.2012
 | 
15h40m
OPINIÃO


O papel do governo federal na segurança pública
Por Julita Lemgruber*
Em 5 de dezembro de 2002, publiquei artigo no GLOBO intitulado "Meu Caro Luiz Ignacio". Naquele momento, chamava a atenção de Lula para a urgência de o governo federal assumir o papel de indutor de políticas de segurança pública, como prometido durante a campanha. Aliás, eu me sentia confortável na cobrança, na medida em que contribuíra para o Plano Nacional de Segurança Pública defendido pelo candidato do PT.
Com a saída de Luiz Eduardo Soares da Secretaria Nacional de Segurança Pública, ainda em outubro de 2003, o governo Lula riscou o tema da pauta de prioridades do governo federal. No segundo mandato, porém, a situação se alterou bastante. Criaram-se, justamente na Senasp, programas importantes de apoio à capacitação de policiais, ações sistêmicas de prevenção à violência na periferia de algumas cidades do país e houve evidente estímulo a políticas de segurança pública comprometidas com os direitos do cidadão. Ao lado do Ministério da Justiça, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República assumiu publicamente a responsabilidade de fortalecer mecanismos de controle da violência policial. Lamentavelmente, considerando o que vem acontecendo nos últimos meses, parece que, mais uma vez, estamos voltando atrás.
Induzir políticas de segurança pública que contribuam para reduzir a tragédia brasileira dos quase 50.000 homicídios por ano e os altíssimos níveis de violência policial (984 pessoas mortas em 2011 só pelas polícias do Rio e São Paulo) é responsabilidade não apenas dos estados, mas também dos municípios e do governo federal. É imprescindível que este exerça um papel de liderança, coordenação e indução, para que se obtenham avanços efetivos na área.
Mas não é o que estamos vendo agora. Além de terem sido abandonados diversos programas de capacitação das polícias e de prevenção à violência, no âmbito do Ministério da Justiça, a Secretaria de Direitos Humanos acaba de extinguir, na prática, a Coordenação de Direitos Humanos e Segurança Pública que vinha se empenhando em pautar o debate público sobre a necessidade de fortalecer os controles interno e externo da atividade policial no âmbito de um estado democrático.
A presidente da República, com sua força e coragem, não deve permitir que o seu governo seja acusado de descaso frente à calamitosa situação da segurança pública no país e deve liderar a retomada do protagonismo do governo federal nessa área. Vencemos a inflação; estamos, aos poucos, vencendo a miséria e precisamos também vencer nossos altíssimos índices de violência. O governo federal não pode se omitir nessa luta. *Ex-Ouvidora de Polícia, ex-Diretora Geral do Departamento do Sistema Penitenciário no Rio de Janeiro e coordenadora do CESeC/UCAM 

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*Julita Lemgruber foi ouvidora de Polícia e diretora-geral do antigo Departamento do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro. O artigo foi publicado na página de opinião do jornal O GLOBO de hoje.

Um busto para Juvenal Juvêncio (por Juca Kfouri)



Juvenal Juvêncio será homenageado pelo São Paulo FC com um busto.
Ele merece.
Pelo que fez de bom ao clube, e foi muito.
Mas não pela teimosia recente.
Que o levou a votar em Ricardo Teixeira certo de que isso valeria ver o Morumbi na Copa do Mundo, com os resultados conhecidos, por mais que fosse alertado.
Tentou ser esperto onde deveria ter sido realista.
Não merece o busto, também, por ter causado a  cisão no Clube dos 13 ao tomar para o São Paulo o que era do Flamengo, a famigerada Taça das Bolinhas.
Que o Sport não reconheça o Flamengo como campeão brasileiro de 1987 é mais que compreensivel: é obrigatório.
Mas, o São Paulo, não!
Tinha a obrigação ética de entregar a taça na Gávea, porque antes de ser legal, era justo.
Deu no que deu.
O Flamengo rompeu uma velha aliança e a Justiça agora quer  a taça com os rubro-negros.
Neste caso,  JJ tentou ser esperto onde deveria ter sido exemplar.
Finalmente, o caso Oscar.
Desconhecer que casos desse tipo acabam com a vitória do empregado em  nossa Justiça do Trabalho é dar murro em ponta de faca, é se desgastar e até correr o risco de receber uma multa, decidida judicialmente, menor do que o outro lado queira pagar.
Aqui,  Juvenal Juvêncio tentou ser exemplar quando deveria ter sido esperto.
Enfim, ganhou um busto no centro de formação de atletas em Cotia.
Está de parabéns!

FRASE DE 1920 ...


 
Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

Imperdível - SEIS AULAS DE GESTÃO ESTRATÉGICA.



AULA.1.

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
- Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?
O corvo responde:
- Claro, porque não?
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo*.

AULA.2.

Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo.
Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.

Conclusão: *Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.*

AULA.3.

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.
Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio.
O gênio diz:
- Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
- Eu primeiro, eu primeiro. ' grita um dos funcionários!!!!
- Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida '... Pufff e ele foi.
O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
- Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas! Puff, e ele se foi.
- Agora você - diz o gênio para o gerente.
- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!

Conclusão: *Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.

AULA.4.

Um padre está dirigindo por uma estrada quando um vê uma freira em pé no acostamento.
Ele para e oferece uma carona que a freira aceita.
Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.
O padre se descontrola e quase bate com o carro.
Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.
A freira olha para ele e diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
O padre sem graça se desculpa:
- Desculpe Irmã, a carne é fraca... E tira a mão da perna da freira.
Mais uma vez a freira diz:
- Padre, lembre-se do Salmo 129!
Chegando ao seu destino a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.
Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: 'Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.

Conclusão: *Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades*

AULA.5.
Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando.
A campainha da porta toca.
Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.
Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz:
- Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.
Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vaiembora.
Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto.
Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
- Quem era?
- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: *Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*

AULA.6.


Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.
No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas e acha que provavelmente algumas mulheres invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.
Quando elas percebem a sua presença, nadam até aparte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente*.