quarta-feira, 18 de junho de 2014

HUMOR - CHARGE DO SPONHOLZ


Dilma vaiada e a identificação não correspondida, por Bruno Lima Rocha


As vaias para Dilma, que vieram acompanhas de xingamentos e palavrões, foram a sensação do início da Copa do Mundo. Naquele momento, após uma festa de abertura mais que clichê, o lulismo deu de cara com seu pior desafeto.
Por mais que os bajule, Lula e seus seguidores não formam uma identificação com o Brasil que gostaria de falar em idioma estrangeiro e olha maravilhado e boquiaberto para o centro do capitalismo como a quintessência da civilização. O outrora maior partido de (ex)-esquerda do Continente é tolerado - e não amado - pelos que dominam o país nas esferas ideológica, econômica e política.
Trata-se de uma dupla lealdade jamais resolvida pelo PT em seu governo de coalizão oligárquica. A Era Lula (e Dilma) foi marcada pelo jogo do “ganha ganha”, onde o andar de cima fatura através do Bismarckismo Tropical e, com as políticas sociais, melhora a vida do andar debaixo.
O problema está na ponta superior da pirâmide social. Como quase sempre ocorre, houve uma interpretação medíocre de viés materialista. Os ex-militantes associaram a lealdade de classe aos benefícios materiais das realizações de governo. O raciocínio até está correto, mas quando se trata de conquistar uma reserva eleitoral massiva.
Como na América Latina a maior parte dos governantes age apenas em benefício próprio e de sua fração de classe, qualquer ação distributiva é vista como excepcional, conquistando de imediato a lealdade (no voto e no afeto), dos que obtiveram o mínimo esperado num sistema democrático.
Este governo opera na lógica do fortalecimento das estruturas do capitalismo e a consequente projeção do Brasil no cenário internacional, entendendo necessário o aumento do poder das empresas de capital nacional ou associado.
O PT e seus aliados fizeram um bom governo para um país capitalista cuja estrutura de Estado é patrimonialista. Seriam a escolha “menos pior” para qualquer pessoa lúcida que fosse de direita. Mas, esqueceram de combinar isso com a classe dominante e sua fração auxiliar, a média alta que opera como reprodutora dos grandes controladores materiais e simbólicos da nação.
Dilma foi vaiada daquela forma porque não existe identidade com ela, não ao menos da maior parte do público presente no Itaquerão. A ex-guerrilheira faz de tudo para construir um país que ruma ao desenvolvimento do capitalismo tupiniquim, mas não tem uma classe dominante pré-disposta a tal ousadia. Também, quem mandou governar tentando satisfazer a quem mal se reconhece como elite brasileira?

Bruno Lima Rocha é professor de ciência política e de relações internacionais.
(www.estrategiaeanalise.com.br / blimarocha@gmail.com)

PSICANÁLISE DA VIDA COTIDIANA - Salve o Povo Brasileiro!


CARLOS VIEIRA
A Copa do Mundo começou. Um dos maiores, senão o maior evento que reúne nações do mundo inteiro para celebrar, através do Futebol, momentos de parcerias, de humanidade, de civilidade e principalmente de amor universal. A Copa é uma brincadeira, brincadeira gostosa, carreia famílias aos estádios, juntas as diversas línguas numa só linguagem – o amor pelo futebol e a oportunidade de trocar experiências multinacionais. É lindo ver os estádios lotados, a belíssima Ola, a criança pequena no colo da mãe, o namorado que beija a namorada, e até alguns deles que pedem as moças em noivado ou se casam. A Copa é a performance dos jogadores, seus dribles, suas improvisações, seus modos especiais de comemorar o gol, seu ímpeto feito um corcel a correr em direção à pelota. Seus gestos ríspidos, violentos para tomar a bola, mas sua atitude afetiva de pedir desculpas, até de passar a mão na cabeça do adversário quando do erro. A Copa é um momento social, só não é mais social pois a dita nova classe média desse país e o povo não têm direito a entrar nos estádios – o privilégio ficou para a classe dominante, convidados especiais, e convidados afilhados de pessoas dos poderes instituídos da Nação. Aliás, o maior sortudo é a FIFA, que está faturando bilhões sem pagar impostos. Esquisito isso, não! O Fisco libera o dinheiro pago com nosso dinheiro. Aos pobre, armaram-se telões, inclusive longe dos estádios, pois o povo é sempre confundido com as “bestas selvagens”, que podem mostrar uma imagem de um Brasil que o Governo e a FIFA fazem questão de esconder, de maquiar. Há protestos sim, têm que haver, principalmente nesses momentos em que o mundo está olhando para nosso país emergente. Há violência, também. Violência de vândalos e dos policiais, atos que merecem ser punidos tanto pelo polícia educada como pelas Corregedorias das organizações militares.
Belo exemplo de um pai que ao ver seu filho mascarado, fazendo arruaça, participando de facções violentas, disse: “filho não é essa a educação que dou. Caso queira transgredir a lei, mostre sua cara, assuma seus atos de vandalismos”. Convenceu seu querido filho a sair da manifestação, levou-o para casa, e mais tarde as televisões mostravam um “ato de amor e respeito” por um projeto de vândalo. Oxalá a Policia tivesse a sensibilidade desse pai, pois eles policiais também são pais. Nesse país não existe polícia preventiva nessas horas, o que existe são comportamentos violentos institucionalizados.
No entanto, prezado leitor, estamos de parabéns. Nosso povo está sabendo receber, agradar, ser generoso, alegre, cooperativo e principalmente respeitoso com povos do mundo que aqui estão. Nos estádios, claro, quando o Brasil não joga, as pessoas se infiltram e até vestem camisas de outros países num gesto amoroso para comemorar e torcer, porque não? Hasta nuestros hermanos argentinos lotaram o Maracanã e se comportaram muito bem realizando uma bela partida sem violência, coisa rara neles.
E a nossa seleção, que dizer até agora, ainda que um jogo só? Vários aspectos merecem ser homenageados. Se iremos ganhar a Copa, isso é outro assunto, mas temos uma equipe muito boa: rapazes jovens, educados, afetivos uns com os outros sempre numa atitude grupal de muita coesão, incentivo e crença. O time não tem estrelas, ainda que Neymar brilhe. O time é um time de jogadores bons, pessoas de bom caráter, corajosos, tolerantes à frustação no momento de um gol contra, obedientes ao Professor Scolari, respeitando os erros dos colegas e, principalmente jogadores que mostram a cara de uma felicidade em jogar. Longe de esnobismo, narcisismos patológicos, violência desnecessária, cantando o hino nacional com uma atitude que pouco se vê nesse Brasil – a noção de brasilidade, de pátria, de respeito à bandeira e de emoções e lágrimas estão dando ao povo uma alegria esperada. Uma bela equipe que cada um sabe seu lugar, sabe colaborar com o parceiro, e sabe respeitá-lo mesmo nos erros. Nosso país anda triste, precisamos de uma alegria, ainda que seja por um mês.
Há dias, nesse clima de copa do mundo, foi procurar uma crônica de Lima Barreto, escrita em 1919. Não irei transcreve-la toda, mas vale a pena ler um trecho da escrita, num estilo de prosa poética, daquele que foi um dos mais importantes escritores do início do Sec. XX. A crônica chama-se “Uma partida de Football.
“Das coisas elegantes que as elegâncias cariocas podem fornecer ao observador imparcial, não há nenhuma como uma partida de football.
É um espetáculo da maior delicadeza em que a alta e a baixa sociedade cariocas revelam a sua cultura e educação. Num círculo romano, com imperadores, retiários, vestais e outros sacerdotes e sacerdotisas, não se poderiam presenciar aspectos tão interessantes, coisas tão inéditas como as nossas arenas de jogo dos pontapés na bola..”
Pois então, prezado leitor, curtamos a Copa do Mundo, nesse Brasil, ainda que despreparado e carente de outros projetos mais urgentes. Deixemos de lado, pelo menos por algum tempo, a urgência e emergência dos problemas sociais a serem debatidos provavelmente na próxima campanha eleitoral. Aí sim, vamos nos manifestar, vamos unir as pessoas para jogarem o jogo maior – a escolha dos nossos representantes. Nunca nesse país está sendo preciso ter muito cuidado, consciência política, capacidade de discriminar os bons candidatos dos falsos profetas, aliás, maioria nesse momento. Caso nossa Seleção ganhe o Hexa, o que será fantástico para todos nós, é preciso não entrarmos numa euforia, provavelmente inoculada pelos Políticos, de que tudo está ótimo e somos o país do futuro. Não, a copa do mundo é uma coisa; o compromisso de campanha e a expectativa de que teremos candidatos éticos, verdadeiros, honestos, comprometidos com o bem social, é outra.
Por enquanto vamos torcer pelo nosso time, por nós próprios, pelos países que aqui estão e merecem, e para que o Brasil seja campeão no Football, como escreve nosso Lima Barreto.
Carlos de Almeida Vieira - psicanalista e psiquiatra

Marcelo Madureira denuncia Alberto Cantalice, vice-presidente do PT


LUIS ROBERTO BARROSO, O NOVO RELATOR DO PROCESSO DO MENSALÃO DO PT, JÁ CRITICOU PENAS E DISSE QUE O JULGAMENTO FOI "PONTO FORA DA CURVA"

terça-feira, 17 de junho de 2014


Escolhido por sorteio o novo relator do Mensalão do PT e o responsável por acompanhar a execução das penas dos condenados, o ministro Luís Roberto Barroso já criticou publicamente as sentenças do julgamento e acusou os ministros da corte de ampliar as punições para impedir a prescrição do caso. Em junho do ano passado, quando foi sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o então advogado e procurador do Estado do Rio de Janeiro afirmou que o Mensalão do PT havia sido um “ponto fora da curva”. Indicado pela presidente Dilma Rousseff, Barroso estreou no Supremo minimizando a dimensão da trama criminosa do Mensalão do PT. Na época, afirmou que o escândalo de corrupção foi, “sem margem de erro, o mais investigado de todos”, e não um “evento isolado na vida nacional”. “É impossível exagerar a gravidade e o caráter pernicioso de tudo que aconteceu, porém, a bem da verdade, é no mínimo questionável a afirmação de se tratar do maior escândalo político da história do País”, disse na época. Barroso foi um dos responsáveis, ao lado do ministro Teori Zavascki – à época, os dois novatos da corte –, por rever a condenação pelo crime de formação de quadrilha de alguns presos, entre eles os bandidos petistas José Dirceu e José Genoino. “Considero que houve uma exacerbação inconsistente das penas aplicadas no crime de quadrilha, com a adoção de critério inteiramente discrepante do princípio da razoabilidade e proporcionalidade. A causa da discrepância foi o impulso de superar a prescrição do crime de quadrilha”, disse. Como novo relator do Mensalão do PT, Barroso poderá decidir se revê ou não a decisão de Joaquim Barbosa, que revogou a autorização para o trabalho externo dos mensaleiros antes do cumprimento de um sexto das penas. Ele também poderá dar a palavra final sobre o pedido de prisão domiciliar em favor do ex-presidente do PT, o bandido José Genoino. Embora tenha rejeitado embargos em benefício do petista, Luís Roberto Barroso disse, em plenário, “lamentar” manter parte das condenações de José Genoino, um político, segundo ele, “que participou da resistência à ditadura no Brasil em um tempo em que isso exigia abnegação e envolvia muitos riscos”. “Lamento condenar alguém que participou da reconstrução democrática do País. Lamento, sobretudo, condenar um homem que, segundo todas as fontes confiáveis, leva uma vida modesta e jamais lucrou financeiramente com a política", afirmou em um de seus votos.  Porta-voz de uma das principais bandeiras petistas no Congresso Nacional, a reforma política, o novo relator do Mensalão do PT também já utilizou seus votos na corte para criticar os altos custos das campanhas políticas. No STF, chegou a afirmar que o julgamento do Mensalão do PT e a condenação de empresários e políticos podem ter sido inúteis se não houver nova legislação que impeça desvios dos cofres públicos.

O que faz de você vencedor ou perdedor

Palestrante Guilherme Machado 


blog GuilhermeMachado.com. 

Ande com os campeões.
Espelhe-se nos campeões.
Pense como os campeões.
Comporte-se como os campeões.
E, de preferência, seja um campeão.

Mas, afinal, o que é ser um campeão?

É cumprir sua missão.
É não mudar de lado por conveniência.
É guardar a fé até o fim.
É ter raízes profundas.
É jamais desistir.
É cumprir suas metas e propósitos.

Afaste-se dos perdedores

Aprenda com seus erros.
Não ceda à filosofia coitadista dos perdedores.
Rejeite seus valores.
E, de preferência, não seja um perdedor.

Mas, afinal, o que é ser um perdedor?

É não ter um ideal pelo qual lutar, deixando a vida levar.
É alterar seu comportamento e valores por conveniência.
É se sentir vítima em vez de autor de sua história.
É ter uma desculpa na ponta da língua para não cumprir seus compromissos.
É sempre desistir pelo calor das primeiras dificuldades.
Campeões puxam a responsabilidade para si. Perdedores acreditam que dependem de terceiros e têm uma frase preferida: “Não é bem assim. Na teoria, é muito fácil falar, mas, na prática…”
Campeões são as melhores companhias da superação. Perdedores param porque está doendo.
Campeões sentem-se estimulados pelos abutres que tentam lhes desmotivar. Perdedores sentem-se consolados pelos abutres, porque encontram argumentos compreensivos para sua fraqueza.
Campeões têm seu foco no troféu e na recompensa. Perdedores têm seu foco no processo, nas dificuldades e naquilo em que eles não sentem prazer durante sua jornada. A frase muito utilizada pelos perdedores para desistir é: “Eu preciso fazer algo que eu amo”. Campeões amam a vitória, ainda que, em alguns momentos, a jornada não seja tão prazerosa quanto eles gostariam.
Campeões fazem a diferença no mundo. Perdedores fazem parte de uma grande massa de descontentes que desfruta dos avanços promovidos pelos campeões.
Temos campeões em missões humanitárias, na área científica, no teatro, nos esportes, em assistência social e em todas os setores da sociedade. Campeões sempre são recompensados, mas não necessariamente com dinheiro, a depender da missão escolhida por cada um.
Temos perdedores na política, na medicina, no mundo dos negócios, na classe operária, nas universidades. Há muitos perdedores ricos, em especial os incompetentes que desviaram dinheiro público e que, por isso, engrossam as filas dos consultórios psiquiátricos para consumir drogas antidepressivas para aliviar sua dor de consciência ao descobrirem que, de fato, o crime não compensa.
Nossa conta bancária não é capaz de nos fazer campeões, nem os nossos bens, diplomas ou títulos. Quando cumprimos nossa missão e estamos dispostos a dar a nossa vida por nosso ideal, frequentemente alcançamos os resultados necessários para sermos reconhecidos dentro do seleto grupo dos campeões.
Campeões sabem do seu valor e não se desencorajam quando a sociedade os vê com desprezo e como parte de uma grande massa desqualificada por não terem um sobrenome. Por outro lado, os campeões também não se iludem, mesmo depois de seu sucesso, quando essa mesma sociedade passa a lhe dar tapinhas nas costas e a puxar seu saco, tentando lhe convencer, dizendo: “você é o cara”. Os campeões sabem exatamente quem eles são e o que sempre foram. Sabem que já eram campeões mesmo na baixa, dentro de um transporte coletivo lotado, da mesma maneira que são campeões durante a alta, dentro de um jato executivo.
O reconhecimento da sociedade não altera a identidade de um verdadeiro campeão por uma razão muito simples: os campeões sabem que essa sociedade é hipócrita.
—-
Post originalmente publicado em Administradores.

HUMOR - CHARGE DO SPONHOLZ


Barbosa obra e anda para justiçamento político em manifesto petista – que Lula teme assinar


Posted: 17 Jun 2014 06:28 AM PDT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão serrao@alertatotal.net

O cínico sovietismo petralha, que ejaculou precocemente o Decreto 8243 e que vive sempre culpando a imprensa e uma suposta elite branca pela “oposição golpista ao governo”, promoverá, por escrito, o “justiçamento político” do negão Joaquim Barbosa. O apartheid às avessas, em um espetáculo de falso moralismo democrático, com toda pompa e rigor do autoritarismo da esquerda de botequim chique, será consagrado com um manifesto que 300 parlamentares, professores, artistas, jornalistas e advogados prometem protocolar, nesta quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal.

O curioso é que o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, embora concorde com o inteiro teor do manifesto, não tenha a coragem de colocar sua assinatura nele. Repetindo a covardia de costume, a cúpula petista delega tal missão de desgaste aos fanáticos seguidores do partido-seita. Diretamente, Lula não parte para o conflito contra Barbosa. Nem mesmo para revidar o que o futuro ministro aposentado do STF costuma repetir, nos bastidores: a previsão de que, assim que o PT for desalojado do poder federal, Lula terá de acertar contas com a Justiça. 

Lula foge da raia, como pragmático e eterno sindicalista de resultados. Na hora de radicalizar, os vem dos comandantes do partido, quem vira bucha de canhão são seus “intelectuais orgânicos”. O textículo aproveita para promover a permanente demonização dos militares, associando Barbosa à “ditadura”: “O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos".  

Intitulado “Apelo Público ao STF, em defesa da Justiça e do Estado de Direito”, o documento será entregue aos 11 ministros do STF, incluindo o presidente que os petistas e petralhas desejam “justiçar”. O manifesto será festejado pelas organizações criminosas que defendem, descaradamente, os tais “direitos dos manos”. Logo na primeira frase, o texto detona o alvo a ser destruído, de forma dramática: “O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo presidente do STJ, ministro Joaquim Barbosa”. O afrodescendente é amaldiçoado pela petralhada e aliados por não deixar os reeducandos condenados no mensalão trabalharem fora da cadeia.

A íntegra do textículo, dirigido aos “Senhores ministros” do Supremo Tribunal Federal:

O Brasil assiste perplexo à escalada de arbitrariedades cometidas pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.

Já não se trata de contestar o resultado do julgamento da chamada AP 470 – embora muitos de nossos pátrios juristas ainda discutam inovações polêmicas daquele julgamento, como a chamada “teoria do domínio do fato”, por substituir a presunção de inocência pela presunção de culpabilidade.

O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ao invés de cumprir as decisões dessa Suprema Corte, nega direitos a alguns sentenciados, desrespeitando a decisão do próprio pleno do STF e a jurisprudência do STJ quanto ao cumprimento do regime semiaberto. Com isso ameaça levar ao caos o sistema prisional brasileiro, pois, aceito o precedente, cria-se jurisprudência não somente em desfavor dos presos e sentenciados, mas contrária ao espírito democrático que rege as leis de execução penal, inclusive.

É o caso de sua exigência de cumprimento em regime fechado de um sexto da pena de réus condenados a uma sanção a ser iniciada no regime semiaberto. Adotada, à revelia de entendimento do pleno desse Supremo Tribunal Federal, tendo como alvo os sentenciados, todos ao regime semiaberto, inclusive Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Dirceu de Oliveira e Silva e José Genoíno, levará angustia e desespero não somente a eles e seus familiares, mas a dezenas de milhares de famílias de sentenciados que cumprem penas em regime semiaberto, trabalhando para sustentar suas mães, esposas e filhos.

É preciso que o plenário do Supremo Tribunal Federal impeça a continuidade dessa agressão ao Estado de Direito Democrático.

Concitamos, portanto, os Senhores Ministros integrantes dessa Corte Constitucional de Justiça a que revejam e corrijam tal violação de direitos praticada pelo Exmo. Sr. Presidente do STF, acatando o agravo impetrado pelos advogados dos réus.

O desrespeito aos direitos de um único cidadão coloca em risco o direito de todos, e o Brasil já sofreu demais nas mãos de quem ditava leis e atos institucionais, atacando os mais elementares direitos democráticos.

Conclusão: O cínico relativismo petralha condena que Dilma seja xingada nos estádios, ao mesmo tempo em que se pratica o "justiçamento moral e político" contra o Barbosa...

“Bagulhão” contra 233 torturadores

Na gíria do crime organizado, “bagulhão” é o apelido de um enorme cigarro de maconha.

Agora, “Bagulhão” é o nome de um suposto “documento”, assinado por 35 presos políticos brasileiros daqueles tempos da tal ditadura militar, listando os nomes de 233 agentes do Estado acusados de praticarem torturas.

Ignorando, como sempre, que a Lei de Anistia de 1979 ainda está em vigor, a Comissão da Verdade de São Paulo Rubens Paiva lançou ontem um livro-denúncia com o teor do “Bagulhão” – originalmente produzido em 1975, pelos tais presos no coletivo Barro Branco, em São Paulo.

Assim que os petistas concluírem sua sonhada revolução socialista-comunista, os acusados – que ainda estiverem vivos – vão ser chamados ao acerto de contas histórico com o Tribunal Revolucionário...

Abastecimento completo



A Operação Lava Jato vem com bomba depois da Copa...

Rainha de Sabão?



Dilma Rousseff não precisa ficar com medo de tomar vaias se comparecer, como convidada de honra, no próximo dia 31 de julho, na inauguração da monumental réplica do lendário Templo do Rei Salomão, na Zona Leste de São Paulo.

Mas só quem vai discursar no evento é o Bispo Edir Macedo Bezerra, idealizador e dono do prédio de 74 mil metros quadrados de área construída, com 10 mil lugares e uma fachada de 56 metros de altura.

De fazer inveja ao sábio rei bíblico, amigo da Rainha de Sabá, a obra custou R$ 650 milhões – grana que a Igreja Universal do Reino de Deus garante ter vindo das doações de seus fiéis, obreiros, pastores e bispos.

Circo mais caro do mundo



Os petralhas estão mesmo PTs da vida com a conjuntura de azar – que pode piorar se a Seleção Brasileira for eliminada prematuramente na Copa do Mundo.

O Brasil torrou R$ 25,8 bilhões para fazer a Copa do Jegue.

A Fifa sai no maior lucro, e o governo fica com o troco das vaias e xingamentos?

Emburaquemo-nos de inveja

Em Nova York, o metrô tem 24 rotas e mais de 400 estações.

Em Paris, 16 linhas e 300 estações.

Em Londres, são 11 linhas e algo como 250 paradas.

Em Berlim, apenas um sistema, o U-Bahn, tem dez rotas e cerca de 150 estações.

Apesar da atual expansão para a Barra, quando ela ficar pronta, O Metrô do Rio de Janeiro terá apenas 42 estações em toda a cidade...

Quando sai do papel (se sair)?


Todo ano eleitoral, a população de Niterói recebe a promessa de construir a via TransOceânica, com 13 estações para ônibus ao longo de 9,3 km de vias exclusivas, passando por um túnel de 1.350 metros, que vai ligar os bairros de Piratininga, Camboinhas, Itaipu, Itacoatiara, Engenho do Mato e Várzea das Moças até a estação de Catamarãs de Charitas, em 35 minutos...

Ontem, foi lançado edital informando que obra custará cerca de R$ 307 milhões, sendo R$ 292,3 milhões de financiamento público com juros subsidiados por meio do Programa de Aceleração e Crescimento (PAC).

O juramento de agora é que tudo fica pronto em 2016, reduzindo, em duas horas, o trajeto de quem mora na região Oceânica de Niterói até o Rio de Janeiro.

Música indesejada


Sucesso no YouTube que os petralhas preferem não ouvir...



Where to take in Bahia?



Comeu Pirarucu?



O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
 
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 17 de Junho de 2014.