quarta-feira, 8 de março de 2017

Quantas provas mais serão necessárias para comover os brasileiros para reagir. - por Armando Soares




É impossível se viver num País que teve o poder judiciário, o poder legislativo e poder executivo contaminado e destruído por indivíduos velhacos e imorais e por uma burocracia desonesta. O povo brasileiro não tem porque sustentar por mais tempo todo esse pessoal medíocre e bandido para justificar uma legalidade inexistente. 

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Dr. Ives Gandra Martins

Ives Gandra da Silva Martins, emérito professor da universidade Mackenzie e brilhante advogado, em seu artigo "Sou politicamente incorreto, começa o artigo confessando sentir-se politicamente incorreto por não conseguir se adaptar a uma realidade em que o descumprimento da Constituição e da lei é praticado no Brasil com aplausos da mídia e de autoridades respeitadas no País. O Dr. Gandra, destaca que o STF deixa de ser "guardião da Constituição (artigo 102) quando altera a lei maior para criar nova normas. Essa maneira de proceder do STF vem de algum tempo. O papel de "guardião da Constituição", sempre esteve ausente para atender ações maléficas da esquerda desonesta com destaque para o julgamento da Reserva Indígena Serra do Sol, em Roraima, abrindo um precedente perigoso que destruiu a soberania brasileira, desprotegeu as fronteiras brasileiras e entregou aos índios, que representam os interesses estrangeiros, milhões de hectares com riquezas minerais de bilhões de dólares, contribuindo dessa forma para que a Amazônia e, consequentemente, o Brasil deixe de se desenvolver. Além desses fatos gravíssimos, o STF vem fechando os olhos e ouvidos ao grito de produtores rurais que sofrem permanentemente invasões de suas propriedades, assim como do Ministério Público, considerado um superpoder, o qual se tem colocado ao lado da demarcação desonestas de terras indígenas.

A fragilidade do STF que deixou de ser "guardião da Constituição é sintoma de que o Brasil está em desmanche, processo que não é de hoje vem no bojo do sistema de ensino deficiente na transmissão de conhecimentos, no desenvolvimento da cultura, na formação cívica, na valorização da nossa História e das tradições, o que enfraqueceu o patriotismo e jogou para bem baixo os princípios morais e éticos, deficiências que provocaram a crise de valores desde os anos 1960-1970 atingindo a família desestruturando a sociedade imatura e por isso incapaz de se defender do ataque do comunismo e socialismo no ensino brasileiro, o meio artístico e a maior parte da mídia, utilizada para combater o conservadorismo, o único meio eficiente de combatê-los. Para combater a tradição conservadora brasileira, os comunistas e socialistas acusavam as pessoas de reacionárias, preconceituosas, sexistas ou racistas e radicais. O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não facilmente criadas. O trabalho de destruição das boas coisas que nos chegam como paz, liberdade, lei, civilidade, espírito público, segurança da propriedade e da vida familiar é rápido, fácil e recreativo; o labor da criação é lento, árduo e maçante. Essa é uma das lições do século que estamos vivendo, e a razão pela qual os que se consideram conservadores sofrem desvantagens quando se trata da opinião pública. Sua posição é verdadeira, mas enfadonha; e de seus oponentes é excitante, mas falsa. O conservador não é e nunca foi contra às mudanças que se fazem necessárias, e entende o progresso uma coisa útil e proveniente do saber acumulado por várias gerações.

Nenhuma nação, nenhuma república, nenhuma democracia se sustenta sem consciência cívica, justiça íntegra e eficaz; num Estado que não tem condições de oferecer serviços básicos à população e gerido por políticos e administradores velhacos e descreditados. O Brasil vem sendo fustigado por comunistas e socialistas criminosos que, como provado, carregam a desarmonia e a intranquilidade ao povo. E foram esses malditos cretinos que são os responsáveis para que o povo passasse a desacreditar na democracia, em troca de uma desastrosa tentativa de criar um Estado de bem-estar social, um modelo comprovadamente fracassado, mas que no Brasil teve a finalidade de usar a incultura dos brasileiros a fim de torná-los uma barreira para facilitar o roubo aos cofres da União e desmantelar as instituições e os deveres do Estado republicano.

Todas as pessoas de bem precisam entender que existe uma luta de dimensões planetária entre o bem e o mal para não caírem na armadilha do mal que pretende dominar e escravizar o mundo sob o comando do comunismo. Gramsci disse que ia destruir o Ocidente através da cultura e das igrejas. Existe um discurso totalitário mascarado, cujas potencialidades revolucionárias estão sendo gravemente subestimadas por governantes idiotizados brasileiros; estamos testemunhando a subversão da verdadeira ecologia, e o desmantelamento dos sistemas educativos que objetivam modificar valores, atitudes e comportamentos para realizar uma revolução psicológica, ética e cultural, objetivo que se insere no projeto globalistas de tomada de poder em escala global pelas organizações internacionais. Sob essa perspectiva, os diversos governos nacionais serão apenas – se já não o são – executantes encarregados de aplicar as diretivas delimitadas em escala mundial e adaptá-las às condições locais – vide governo do Pará. É esse esquema diabólico que vem sendo aplicado no Brasil que cooptou grande parcela da mídia e da igreja – vide CNBB - e que atua nos Estados Unidos através de partido político, em determinada imprensa e no meio artístico de Hollywood, o que explica o ódio a Trump, um opositor a governança global.

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General Charles De Gaulle

Devemos tornar os partidos comunistas brasileiro ridículos aos olhos do povo, como ocorreu na França sob a liderança do general De Gaule, assim como todos os intelectuais comunistas e jornalistas. Temos que fazer o direito brasileiro um direito do povo e não de criminosos, bandidos e políticos imorais. Temos que acabar com o declínio cultural que tira o futuro do país e a economia imposta por gente criminosa. Temos que recuperar o orgulho, a iniciativa privada, os ideais de liberdade, de cidadania, recuperar as nossas fronteiras e a defesa nacional. Temos que dar um fim a uma cultura de dependência. Temos que deixar de ser “idiotas” úteis como achava Lenin. Temos de deixar de considerar patriotismo como um palavrão. Temos de deixar de considerar os interesses escusos dos sindicatos, como interesse nacional. Temos de deixar de capitular entregando a economia para gestores incompetentes, e o sistema educacional para socialistas e comunistas, e a soberania para impérios econômicos estrangeiros. Temos que encontrar uma Margareth Thatcher para tirar o Brasil da lama pútrida comunista, e para declarar o compromisso do Brasil com a economia de mercado, com a iniciativa privada, com a liberdade do indivíduo, com a soberania nacional e com o estado de direito, com tudo o que Marx e Gramsci repudiavam, não se importando em ser odiados pela esquerda peçonhenta, tirânica e criminosa. Temos que reconhecer em alto e bom som, para nossa felicidade, que a vida individual pertence a cada um, e que a responsabilidade de viver não pode ser exercida por qualquer outra pessoa, menos ainda pelo Estado.

Esse é o caminho da salvação do Brasil.

01 de março de 2017

Armando Soares – economista

e-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
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Fernando Gabeira: "Lobos e vovozinhas"


O Globo

Tudo vai na mesma direção: legislar para se safar


Deve haver muitas formas de paranoia. Conheço pelo menos duas. A que usa os fatos, deformando-os para parecerem uma grande ameaça. E a que tem um tal dinamismo interno que chega a dispensar os próprios fatos. Não considero que nenhuma dessas formas está presente quando se afirma que a Operação Lava-Jato está ameaçada. Não é preciso estar muito longe de Brasília para perceber isso. Por acaso, estou, relativamente perto, no Brasil central. Mas de qualquer ponto do país, a sucessão de projetos de anistia e blindagem é impressionante.

Para mim, tudo ficou muito claro quando escolheram Lobão para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Não tenho mais idade para duvidar: seus braços são tão longos, vovozinha; seus olhos são tão grandes; sua boca é tão grande vovozinha. É o Lobão, ponto.

A mais nova tentativa é de Romero Jucá. Um projeto para blindar presidentes da Câmara e do Senado. Segundo ele, não podem responder por crimes anteriores à sua posse no cargo. Na verdade, estende para os dois a mesma prerrogativa do presidente da República.

Se analisamos o conteúdo de todos os projetos mencionados — anistia, proibição de o TSE punir partidos com contas irregulares — tudo vai na mesma direção: legislar para se safar.

Leio que a Lava-Jato em Curitiba ficou satisfeita com a escolha de Alexandre de Moraes para o STF. Inclusive acredita que ele vota pela prisão de acusados julgados em segunda instância: algo que realmente evita que as pessoas recorram em liberdade por anos a fio.
No entanto, um ministro do supremo não julga apenas a Lava-Jato. Ele continua no seu posto por anos. Lewandowski e Dias Toffoli julgaram o mensalão e seguem firmes tratando de muitos casos. Recentemente, Toffoli soltou o ex-ministro Paulo Bernardo numa decisão polêmica.

Temer parece ter sentido a reação em defesa da Lava-Jato. E anunciou esta semana as regras que deveria ter anunciado no primeiro dia de governo. A partir de agora ministros denunciados se afastam e, caso se tornem réus, deixam o governo.

Não acredito que essa permanente tentativa de blindagem dos políticos será atenuada. Nem vejo dinamismo no STF para julgar todos os casos com alguma rapidez. Isso não significa que muitos não possam ser condenados no futuro. Mas deixa para 2018 uma única ferramenta de transformação: o voto.

Apesar de a sociedade brasileira ter amadurecido, não creio que apenas o voto poderia fazer com que o Congresso passasse, de alguma forma, a considerar as aspirações do país de uma forma prioritária.Ele pode realizar reforma econômicas, evitar a quebradeira e ajudar o Brasil a reencontrar seu caminho. Mas não abre mão dos privilégios e do velho esquema de corrupção que o domina há tanto tempo.

Na juventude, costumava ironizar o lema de um partido brasileiro, chamado UDN: o preço da liberdade é a eterna vigilância. Vivíamos num tempo de Guerra Fria, mas ainda assim perguntava: se não não temos um segundo para relaxar, que tipo de liberdade é essa?

Hoje, não mais num contexto de luta ideológica como no passado, combatemos ladrões em todos os pontos do espectro político. Não é possível baixar a guarda. Diria até que uma ponta de paranoia é necessária, porque mesmo quando não parecem estar tramando algo, estão em plena atividade. As ligações telefônicas entre a cúpula do PMDB, reveladas por Sérgio Machado, eram uma clara tentativa de sabotar a Lava-Jato, algo que agora fazem abertamente.

Renan Calheiros encarna como ninguém essa tentativa. Ele é investigado em 12 processos, alguns antigos, e agora passa a ser investigado por obstrução à Lava-Jato, junto com a cúpula do PMDB. Quanto tempo levará para ser julgado nos casos investigados? Quanto tempo levará para ser julgado por obstruir as investigações?

Eles não param nunca. Quando não estão roubando, estão obstruindo a investigação, ou, em certas horas, fazendo as duas coisas simultaneamente. E o ritmo do STF é feito para que se movam em paz, seduzindo os que aspiram à reforma econômica, mobilizando os que descobriram direitos legais de acusados, depois que a elite começou a ser presa, enfim vão formar um grande caldeirão destinado a cozinhar a sopa da mesmice brasileira.

Não creio que seja paranoia observá-los constantemente e denunciá-los nas ruas. Diria até que não devemos nos preocupar tanto por estar batendo neles: eles sempre sabem porque estão apanhando.

Por mais ridícula e despreparada que pareça, a classe política brasileira é mestre universal na arte de sobreviver às denúncias. Eu mesmo me equivoquei. Sempre denunciei o Sérgio Cabral como se fosse um simples corrupto que comprava mansões e se divertia em viagens no exterior. Jamais imaginei que estava lidando com o maior ladrão da História do Brasil e que todas aquelas viagens eram também viagens de negócios para administrar sua fortuna.

A resistência no Brasil não pode ser acusada de paranoia. Diante dos adversários calejados ela às vezes se parece com a ingenuidade do Chapeuzinho Vermelho.

Dória e Trump comprovam: Política não deveria ser Profissão mesmo



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Existem até mesmo perfis no Facebook com esta frase; é comum ver adesivos em carros exibindo a mesma afirmação; vez por outra, em rodas de conversa sobre política, alguém reitera a assertiva, e há livros publicados sobre o tema: Política não deveria ser profissão. O fundamento para tal veto seria o fato de que, com o passar do tempo, o agente político tende a embrenhar-se em esquemas ímprobos a fim de garantir sua manutenção no poder, a envolver-se em lobbies de  grupos de pressão diversos visando angariar verba suficiente para suas sucessivas reeleições (reforçando o capitalismo de laços), e a jamais cumprir o que promete em suas campanhas – ou, na melhor das hipóteses, a demorar demasiado tempo para tal (afinal, se ele fizer tudo que precisa ser feito logo de cara, talvez não sobre nada para ele prometer lá na frente, o que gera, por exemplo, a interminável “indústria da seca” no Nordeste).
Assim sendo, professam estas pessoas o ideal da Inelegibilidade Automática,segundo o qual a nenhum governante ou legislador eleito seria facultado candidatar-se a um segundo mandato. Teria fim, assim, a era dos políticos profissionais. Muito justo, por assim dizer.
Mas será que não seria mais fácil de resolver esta imperfeição do sistema representativo simplesmente não votando em quem faz da política uma profissão, e abrindo espaço, pois, para outsiders, candidatos com perfil de gestor, com experiência administrativa na iniciativa privada, que não devam favores a ninguém (já que não vislumbram carreira na política e arcam com parcela considerável do custo de suas próprias campanhas) e que planejem retornar a suas empresas tão logo entreguem o que prometeram em suas campanhas? Sim, exatamente como fizeram a maioria dos eleitores paulistanos e americanos em 2016.
Os primeiros meses de governo de João Dória e Donald Trump surpreenderam àqueles habituados a morosidade do jogo político tradicional. Existe um problema a ser resolvido: como procede o governante típico? Primeiramente, inaugura ele um longo período para que “a sociedade debata” o tema – durante o qual ele procurará, em verdade, conciliar o interesse das mais diversas bancadas das casas legislativas e empresários “parceiros”, buscando não desagradar ninguém com quem possa contar no futuro, em um jogo corporativista dos mais promíscuos, no qual o interesse público fica relegado a um mero detalhe.
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Dória e Trump, a seu turno, quase mataram de susto os incautos, pois mal puseram o pé dentro de seus gabinetes e desandaram a pôr em prática o que haviam proposto àqueles que neles confiaram seu voto. Mas por que a surpresa, afinal? Se deixaram claro durante seus discursos quais eram as medidas que tomariam ao serem empossados em seus cargos, por que não começar a efetivamente materializá-las de uma vez? O cidadão tem pressa, ora. Bom para os moradores de sampa e dos Estados Unidos.
João Dória está limpando a cidade de pichações, zerando a fila de exames médicos pendentes, promovendo o maior programa de privatizações que a cidade já viu, providenciando cortes de despesas públicas na ordem de 25% (excetuando educação e saúde), reduzindo a frota de veículos da administração municipal em 1,3 mil veículos (o que implicará em economia de R$10 milhões mensais), diminuindo em 30% o número de cargos comissionados (cerca de 3.000), conseguindo, junto a empreendedores privados, um sem número de doações para pessoas carentes – entre eles moradores de rua que obtiveram emprego -, e lançou um programa para reduzir para cinco dias o tempo necessário para abrir uma empresa, só para citar algumas ações do prefeito que está mostrando serviço gastando pouco (e até mesmo fazendo zeladoria com as próprias mãos). E tudo isso em dois meses à frente do comando da maior metrópole da América Latina.
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Donald Trump, a seu turno, não deixou por menos: tão logo assumiu a Casa Branca, começou a expedir uma série de executive orders (Decretos) que deixaram tonta a mídia tradicional acostumada a pusilanimidade de Obama. Na verdade, enquanto ele ainda era apenas presidente eleito,  dezenas de empresas desistiram de sair do país e tantas outras anunciaram novos investimentos por lá.
E após o dia vinte de janeiro do corrente ano, começou a avalanche: corte de regulações a fim de dinamizar a economia local, nomeação de um Juiz de altíssimo quilate para a Suprema Corte, fortalecimento da segurança nas fronteiras, aperto do cerco contra terroristas de origem islâmica, apresentação de projeto ao Congresso Americano propondo redução de impostos às empresas na casa de 15%, saída (sem nunca ter entrado) dos EUA do Acordo de Associação Transpacífico (TPP) – um dos maiores embustes globalistas ao “livre” comércio -, revogou uma orientação do ex-presidente Hussein que obrigava as escolas públicas americanas a permitir que os alunos escolhessem qual banheiro usar de acordo com sua identidade de gênero, e por aí vai. Tudo isso em pouco mais de um mês, o que deixou eufóricos os investidores daquele país, fazendo a bolsa de valores atingir sucessivos recordes.
Perceba que, no caso em tela, não se trata nem mesmo de concordar ou não com a legitimidade de tais providências tomadas, e sim admitir que a velocidade do trabalho de ambos é impressionante e sem precedentes. Há como imaginar que um político profissional agiria desta forma, sob o risco de não sobrar nada para ele prometer realizar em um sonhado segundo mandato? Seria factível um político carreirista atropelar o protocolo desta forma, arriscando desagradar “colegas” que podem lhe virar as costas ali na frente (Dória, aliás, já vem sendo criticado por Tucanos graúdos, e Trump sempre foi alvo de ataques dentro do próprio partido Republicano)? Pouco provável.
Nem se faz necessário, portanto, pleitear alterações legais para alcançar o objetivo daqueles que consideram que “política não deveria ser profissão”: basta ir até a urna e privilegiar aqueles candidatos que não tratam política como profissão, capazes inclusive de abrir mão dos próprios salários . Simples assim. E a partir do sucesso de Trump e Dória em suas administrações, é de se prever que surgirão novas figuras com o mesmo perfil de CEO em breve. Façamos votos que sim. Se em 2018 poderemos eleger um Presidente da República deste naipe? A conferir.

FONTE - https://bordinburke.wordpress.com/2017/03/08/doria-e-trump-comprovam-politica-nao-deveria-ser-profissao-mesmo/

A cultura de negócios de Israel


A cultura de negócios em Israel é muito mais informal do que você está acostumado. Israelenses são diretos, assertivos e persistentes. Os negócios ocorrem em ritmo acelerado e frequentemente conduzidos com senso de urgência. Ao mesmo tempo, conexões pessoais são de grande importância entre  colegas e parceiros que se  esforçam para conhecer uns aos outros e socializar.
Comunicação – A interação entre colegas é muito direta, espontânea e aberta, sem formalidades e eufemismos. Israelenses apreciam honestidade e transparência e esperam o mesmo de você. Eles não lidam bem com imprecisão ou sutilezas e frequentemente podem interpretá-las como desonestidade. Esta postura direta pode muitas vezes ser vista como grosseria, mas saiba que este não é o caso.
Relacionamento interpessoal – No trabalho, israelenses geralmente optam por resolver diferenças através da comunicação direta, cara-a-cara, o que pode incluir o uso de um tom mais elevado de voz e críticas diretas. A comunicação verbal é usada para expressar sentimentos, pensamentos, ideias e também para manter um ambiente de trabalho onde os problemas de relacionamento são resolvidos de forma rápida e eficiente. Após uma conversa honesta, os israelenses retomam as relações quase que imediatamente e sentem-se satisfeitos e prontos para seguir em frente com o trabalho.
Estilo de trabalho – Israelenses valorizam ações rápidas para resolver problemas e tendem a escolher o improviso em detrimento a um plano de trabalho cuidadosamente planejado e bem detalhado. Os planos podem mudar no último minuto para gerar mais eficiência e adaptar-se a uma situação específica. Eles vão sempre preferir tomar a iniciativa em vez de esperar por um longo processo burocrático que muitas vezes é interpretado como um desperdício de tempo. Flexibilidade, inovação, iniciativa e adaptabilidade são características altamente respeitadas assim como a habilidade de trabalhar em equipe e se comunicar abertamente com seus colegas de trabalho.
Pontualidade e tempo – De um modo geral, israelenses tem uma visão mais flexível de tempo, o que leva a uma diminuição da utilização de calendários, programações e agendas de horários precisos para início e término de reuniões. No entanto, isso não afeta o conteúdo ou eficiência das mesmas, que costumam ter todas as questões necessárias resolvidas de forma objetiva.
Hierarquia no ambiente de trabalho – Israelenses interagem abertamente com qualquer nível hierárquico e não atribuem importância a vários tipos de autoridades nas empresas. A atmosfera na maioria das empresas é muito profissional, mas ainda assim agradável e amigável em um nível interpessoal. A hierarquia que você deve estar acostumado não é a regra em Israel. Como em toda empresa, existe uma estrutura hierárquica de gerenciamento, mas até mesmo um novo funcionário pode comunicar-se livremente com qualquer nível gerencial, contanto que o assunto seja apresentado de forma profissional ou caso necessite ajuda em alguma área. Dependendo de sua importância, decisões são tomadas durante reuniões de equipe. Todos têm o direito de expressar suas opiniões sobre o tópico em questão já que na maioria das vezes as reuniões têm o formato de discussões abertas. Se o supervisor estiver presente, as pessoas podem espontaneamente sugerir ideias, dar opiniões ou até mesmo reclamar. Comunicação não-oficial é encorajada. Não existe muita burocracia e o funcionário não precisa passar por uma corrente de comando para falar com ninguém.