domingo, 17 de junho de 2012

Você Sabe com quem está falando?

Palestra do Prof Mario Sergio Cortella.

Ja vi outras palestras dele além de alguns livros.
Vale a pena ver até o final.
Poyastro
  
 Vc não vai precisar de muito tempo mas vai rir bastante
  
Veja o vídeo até o fim !

Continuidade em cheque, por Marcos Coimbra



Ainda é cedo - na verdade, muito cedo - para chegar a qualquer conclusão, mas parece que, nas capitais estaduais, as próximas eleições serão marcadas mais pela mudança que pela continuidade.
É o que indicam as pesquisas disponíveis, realizadas, ao longo dos últimos meses, por empresas regionais e nacionais.
Pesquisas feitas a essa distância da eleição municipal costumam pintar quadros bem diferentes dos que terminam por prevalecer. Ao contrário das eleições gerais - especialmente as presidenciais - em que parcelas significativas do eleitorado se informam e decidem com antecedência, a escolha de prefeitos tende a acontecer tardiamente.
Recém entramos, nesta segunda quinzena de junho, na reta final da eleição. As convenções partidárias estão em andamento, com resultados muitas vezes incertos.
Na maior parte das cidades, só no final do mês conheceremos o cardápio completo que será oferecido aos eleitores - com os nomes dos candidatos a prefeito, vice-prefeito, as coligações e os apoios que receberão.
Tanta indefinição recomenda olhar com cautela o que dizem as pesquisas. Muita água ainda vai passar por baixo da ponte.
Hoje, no entanto, considerando as 24 capitais para as quais dispomos de dados, são poucos os casos de prefeitos que disputam a reeleição com favoritismo ou têm sucessores em posição confortável.
Nítidos, são apenas dois: os prefeitos de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB) e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). Somente eles passam de 40% nas pesquisas atuais - com destaque para o mineiro, que chega a 50%.
Em 3 capitais, os prefeitos também se saem bem, mas em patamar inferior. Em Goiânia, Paulo Garcia (PT) lidera sozinho na faixa de 25%, o mesmo nível que alcança Luciano Agra (PSB), de João Pessoa – mas empatado com José Maranhão (PMDB). Em Porto Alegre, José Fortunati (PDT) está na frente em algumas pesquisas e atrás de Manoela D’Ávila (PCdoB) em outras.
Se as eleições fossem agora, os prefeitos de seis outras capitais teriam dificuldade de renovar seus mandatos. Alguns estão muito mal.
Três se elegeram em 2008 e chegam a este ponto de suas administrações com avaliação insatisfatória: Micarla de Souza (PV), em Natal, Amazonino Mendes (PDT), em Manaus, e João Castelo (PSDB), em São Luís.
Três eram vices e assumiram em 2010, na desincompatibilização dos titulares: Chico Galindo (PDT), de Cuiabá, Luciano Ducci (PSB), de Curitiba, e Elmano Ferrer (PTB), de Teresina.
No total, 11 prefeitos de capital devem buscar a reeleição, mas poucos parecem ter chance elevada de obtê-la. E as perspectivas para seis não são boas - sendo péssimas para alguns.
Nas 13 capitais restantes, o cenário que predomina é de mudança e não de continuidade. A julgar pelas pesquisas do primeiro semestre, os grupos políticos que atualmente controlam as prefeituras terão problemas para permanecer no poder na maioria delas.
E isso não acontece com um ou outro partido. Todos enfrentam situação semelhante.
Considerado o conjunto das capitais, a possibilidade é alta de que tenhamos uma safra de prefeitos com perfil diferente do atual. Alternância parece ser a palavra de ordem.
Tudo isso, é claro, se as pesquisas não mudarem. E vão mudar.
Em função de suas especialíssimas condições de mídia, as eleições de prefeito são - por excelência - as eleições das “surpresas”. Nelas, mais que em qualquer outra, é até comum o surgimento de “fenômenos” de última hora (entre os quais o renascimento de nomes que pareciam fora do páreo - quem não se lembra do caso de João Henrique (PP), prefeito de Salvador, que, em 2008, estava em quarto lugar nas pesquisas e terminou reeleito?).
Mais adiante, depois que a população for apresentada, efetivamente, aos candidatos e às suas propostas, é que teremos como avaliar se é mesmo mudança que ela deseja na gestão das capitais.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

OBRA-PRIMA DO DIA - ESCULTURAS Camille Claudel - A Valsa (1892)



Para os mais jovens o nome Camille Claudel até poucos anos atrás não significava nada; as referências ao seu trabalho, nos estudos sobre História das Artes entre 1930 e 1980, eram muito poucas.
Mas a escultora, cuja fama obscurecida era uma grande injustiça, logo alcançou patamares inimagináveis tanto nos meios acadêmicos quanto no mercado das artes.
Isso ocorreu graças a motivos sociológicos que estimularam a grande mídia e não pela arte em si.
A mulher em vez da escultora, a heroína de um caso de amor com Auguste Rodin, a suposta vítima de abusos psiquiátricos, a beleza encarnada por Isabelle Adjani em um filme de grande sucesso popular, clichês que acabaram por servir involuntariamente a um bom propósito: colocar novamente em evidência a obra de Camille Claudel.
A arte apenas, como ocorre com frequência, não foi suficiente para revelar seu talento para o público. Foi preciso o tambor do sucesso comercial.
O mito, afinal, depois que os holofotes saíram em busca de outras novidades, cedeu a Camille o lugar que é dela: uma escultora de grande talento, que viveu um caso de amor intenso com um gênio [sempre criaturas difíceis...], que sofreu muito ao perder o homem Auguste Rodin, mas talvez menos do que sofreu ao ver sua arte ultrapassada pela do escultor Rodin. Conjecturas...
Há quem julgue muito mal sua família por sua internação em um hospital psiquiátrico. O diagnóstico foi de esquizofrenia. Registros dos médicos que trataram dela falam em crises terríveis e também em épocas de grande tranquilidade e equilíbrio, quando ela estava lidando com sua arte.
Ela passava por momentos em que se achava perseguida e acusava Rodin de querer matá-la. Nunca foi pessoa emocionalmente equilibrada, isso todos são unânimes em concordar, mas não era caso, pela luz do que se sabe hoje em dia sobre doenças mentais, de ficar isolada do mundo por 30 anos.
No entanto, não podemos esquecer que isso aconteceu em 1913... pré-história da medicina que lida com casos tristes como o dela.
O que é fato, e causa estranheza, é ela nunca ter recebido a visita de sua mãe ou de sua irmã. Paul a visitava, mas muito raramente, pois era diplomata e passava, como é natural, longas temporadas ausente de seu país.
Nenhum membro da família compareceu ao seu enterro. Ela faleceu em 19 de outubro de 1943, aos 79 anos.

A obra que escolhi para encerrar esta semana é A Valsa. Quem já dançou uma valsa com a pessoa que ama há de compreender o que deve ter significado para Camille Claudel essa obra que ela esculpiu tão lindamente...
Esse gênero de dança, como todos sabem, durante muito tempo foi considerado inconveniente por ser a primeira das danças de salão em que o casal se abraçava para dançar. No início, um abraço meio distante; com o tempo, um abraço em que a mulher se entregava ao parceiro para que ele a conduzisse pelo salão. Ou pela vida...


Obra em bronze; dimensões: 43.2 x 23 x 34.3 cm

Acervo Museu Rodin, Paris


Como Alta Floresta deu a volta por cima, por Miriam Leitão



Miriam Leitão, O Globo
O município tem o nome de Alta Floresta. Mas em 2009 entrou na lista das 40 cidades que mais destruíam floresta. Tem seis mil nascentes, mas em 2010 ficou sem água. Foi o fundo do poço para a cidade no norte de Mato Grosso. A partir daí, começou uma luta por mudança de atitude.
No Diário Oficial da semana passada, Alta Floresta conquistou algo com o qual vinha sonhando: saiu da lista dos 40 municípios que mais desmatam.
A cidade que tinha uma péssima história para contar hoje está orgulhosa. Fui abordada por jovens no Centro. Quando contei o motivo de estar ali, uma moça me disse: “O desmatamento não vai voltar.”
Essa mesma convicção eu constatei na visita ao pecuarista Rodrigo Arpini, que está refazendo a proteção do seu rio, replantando o que foi desmatado em sua propriedade e, ao mesmo tempo, conseguindo aumentar os bois no pasto:
— A conscientização do pecuarista daqui não tem como voltar atrás.
Arpini não é o único a ter essa noção. Das 4.180 propriedades rurais da cidade, 3.500 já têm hoje o Cadastro Ambiental Rural e avançam para outras etapas da regularização ambiental e fundiária. As grandes resistem mais.
A história da relação de Alta Floresta com a floresta é parecida, no início, com a de outras cidades da Amazônia. Primeiro foi o garimpo, depois a exploração da madeira, em seguida, a pecuária. Agora, a ameaça vem das hidrelétricas. Cada ciclo criou ondas de desmatamento.
Em 2009, entrou na lista dos municípios que mais desmatam e então começou a perder recursos econômicos. Um grande empreendedor local iria conseguir um financiamento externo e perdeu o negócio.
Outro problema ronda o município: a morte súbita de capim no pasto. A falta de água em 2010 acendeu a luz vermelha. O município estava numa lista suja, perdendo financiamento e investidores, com pasto degradado e ficando sem água.
Foi quando a prefeitura e a ONG Instituto Centro de Vida (ICV) iniciaram uma campanha junto aos produtores. Com técnicas de conciliação entre agricultura, pecuária e floresta, desenvolvidas pela Embrapa, produtores foram convencidos das vantagens de uma nova atitude.
A primeira providência da Secretaria de Meio Ambiente foi isolar e proteger as nascentes. A segunda foi reduzir a burocracia e o custo do cadastramento ambiental e rural. Nada disso é fácil. O desmatamento é rentável. O resto do Brasil paga caro pela madeira tirada ilegalmente da Amazônia. Desmatar dá lucro e tem mercado.
Outro município que visitei na Amazônia, para uma série de reportagens do Bom Dia Brasil e da Globonews, foi Sinop. Lá, foi chegar, ir ao Ibama e perguntar se havia novidade. Havia. Naquele dia, o órgão flagrara o maior desmatamento do ano, num município próximo chamado Feliz Natal. O proprietário é Alcides Neto, que tem outras fazendas na região. Nesta fazenda foi apanhado um correntão: 500 hectares já haviam sido derrubados, outros 500 estavam ameaçados.
Localizei o proprietário pelo celular. Ele não quis me encontrar, mas pelo telefone argumentou que tinha arrendado a área, e depois disse que era apenas uma limpeza de pasto. Ninguém limpa pasto com um correntão de 100 metros e 15 toneladas amarrado a tratores. E foi isso que o Ibama viu quando chegou.
O Ibama de Sinop é responsável por 30 cidades de dimensões gigantescas e tem menos de um funcionário por município. Evandro Selva, o diretor do órgão, acha que, por ter poucos recursos, precisa de estratégia. Por isso tenta sufocar o desmatador economicamente, desapropriando tratores e caminhões que encontra na cena do crime.
Desde o começo do ano o Ibama local embargou 7 mil hectares de terra, aplicou R$ 78 milhões em multas e apreendeu 41 tratores. O órgão tem feito doações permitidas em lei. Eu vi um trator sendo doado para a Funai. Será usado para que índios do Xingu façam aceiro, uma proteção da mata. Madeira derrubada ilegalmente está virando escola, hospital e até sede da Embrapa.
Aliás, o órgão lá tem o nome de Embrapa Agrossilvipastoril porque tenta conciliar os três. Tem vários projetos bem sucedidos, mostrando que, com recuperação de áreas desmatadas e uso da agricultura, a pecuária fica mais rentável.
A bela sede da Embrapa, feita de madeira doada pelo Ibama, contrasta com o local apertado, cheio de infiltrações, onde funciona o Ibama.
A Amazônia é imensa, cheia de diversidades e contrastes. Repleta de histórias. O governo tem dito que o Brasil é um exemplo para os outros países porque reduziu a taxa de desmatamento.
Da Rio 92 até a Rio+20, o Brasil destruiu na Amazônia 328 mil quilômetros quadrados de floresta. Uma vastidão equivalente à soma dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ainda temos a segunda maior taxa de desmatamento do mundo, depois da Indonésia.
Difícil ter orgulho.
Entrei numa Sumaúma durante as gravações da reportagem. A árvore é enorme e a base do seu tronco se abre, formando verdadeiros cômodos. É perfeita para tempos de mudança climática: retém água nas cheias e a libera na seca.
Essa específica Sumaúma fica numa mata perto de Alta Floresta. Tem 500 anos. Dentro do seu tronco, passando as mãos nas suas paredes internas me dei conta de que ela tem a idade do Brasil.
Estar dentro daquela árvore é uma emoção que não posso, nem quero, esquecer.

As 100 melhores universidades da América Latina – 28 são brasileiras



Entre as tupiniquins, USP e Unicamp lideram o ranking; na lista geral, 65 universidades brasileiras aparecem entre as melhores da América Latina

  
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EXAME.com
Universidade de São Paulo (USP)
Praça do relógio da USP: a estadual paulista ganha, pela segunda vez, o título de melhor universidade da América Latina
São Paulo – Entre as 100 melhores universidades da América Latina, 28 são instituições de ensino brasileiras. E a Universidade de São Paulo (USP) é a primeira da lista, segundo ranking divulgado hoje pelo QS Top Universities.
Para chegar ao ranking de um total de 250 universidades, a instituição avaliou a reputação da instituição e de seus professores no meio acadêmico e mercado de trabalho, o volume de trabalhos científicos e citações, além de tamanho, número de alunos recebidos e relevância em pesquisas na internet.
Numa escala de 0 a 100, a USP conquistou 100 pontos. E a Unicamp, segunda brasileira com melhor colocação na lista, 97,5. A última brasileira a aparecer entre as 100 melhores foi a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com 39,62 pontos.
Em relação ao ano passado, as sete primeiras universidades mantiveram suas posições. Mas, desta vez, a UFRJ desbancou a Universidade de Buenos Aires e conquistou a 8ª colocação. No ranking de 2011, a universidade fluminense estava na 19ª colocação.
Na lista geral, 65 universidades brasileiras aparecem entre as 250 melhores da região. Em outros termos, para cada quatro universidades com ensino de qualidade de outros países da América Latina, segundo o QS, uma é brasileira.
Confira a lista das 100 melhores universidades latino-americanas nas próximas páginas. O ranking completo está disponível no site da QS.
RankingUniversidadePaís|EstadoNota
1Universidade de São Paulo (USP)Brasil | São Paulo100
2Pontificia Universidad Catolica de ChileChile99.9
3Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)Brasil | São Paulo97,5
4Universidad de ChileChile93,7
5Universidad Estadual Autónoma de México (UNAM)México92,8
6Universidad de Los AndesColômbia90,3
7Tecnológico de MonterreyMéxico85,8
8Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasil | Rio de Janeiro85,4
9Universidad de ConcepciónChile83,7
10Universidad de Santiago de ChileChile82,7
11Universidad de Buenos AiresArgentina82,4
12Universidad Nacional de ColômbiaColômbia82,2
13Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Brasil| Minas Gerais81,6
14Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Brasil| Rio Grande do Sul78,5
15Instituto Politénico NacionalMéxico78,4
~

RankingUniversidadePaís|EstadoNota
15Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Brasil| São Paulo78,4
17Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)Brasil| São Paulo77,4
18Pontificia Universidade Católica do Rio de JaneiroBrasil| Rio de Janeiro76,5
19Instituto Tecnológico Autónomo de México (ITAM)México74,6
20Pontificia Universidad Católica Argentina Santa Maria de los Buenos Aires (UCA)Argentina73,9
21Universidad Autónoma Metropolitana (UAM)México73,5
22Universidad Nacional de CórdobaArgentina72,4
23Pontificia Universidad JaverianaColômbia72,1
24Universidad Nacional de La PlataArgentina71,9
25Universidade de Brasília (UnB)Brasil|Brasília71,8
26Universidad de AntioquiaColômbia71,3
27Universidad AustralArgentina71,1
28Pontificia Universidade Católica de São PauloBrasil|São Paulo71
29Pontificia Universidad Católica del PerúPeru70,7
29Universidad de Costa RicaCosta Rica70,7
29Universidad Iberoamericana (UIA)México70,7
32Universidad de las Américas PueblaMéxico68,8
33Universidad Central de VenezuelaVenezuela67
34Pontificia Universidad Católica de ValparaísoChile66,4
35Universidad Simón BolívarVenezuela66,3
36Universidade Tecnica Federico Santa MariaChile65,8
37Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)Brasil| Rio de Janeiro65,7
37Universidade Federal de São CarlosBrasil| São Paulo65,7
39Universidade Federal de PernambucoBrasil |Pernambuco62,5
40Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do SulBrasil | Rio Grande do Sul61,7
41Universidad Austral de ChileChile61,4
42Universidad de Puerto RicoPorto Rico61,2
43Universidade Federal do Paraná (UFPR)Brasil | Paraná60,4
44Universidad del ValleColômbia58,8
45Universidade Federal Fluminense (UFF)Brasil | Rio de Janeiro58,7

RankingUniversidadePaís|EstadoNota
46Universidad Nacional Mayor de San MarcosPeru58,2
47Colegio Mayor de Nuestra Senora del RosarioColômbia57,2
48Universidade Federal de Santa CatarinaBrasil | Santa Catarina56,8
49Universidad de GuadalajaraMéxico56,3
49Universidad de San AndrésArgentina56,3
51Universidad Autónoma de Nuevo León (UANL)México55,3
52Universidad Torcuato Di TellaArgentina55,2
53Universidad Nacional de RosarioArgentina55,04
54Universidad de la HabanaCuba53,59
55Universidad de PalermoArgentina53,24
56Instituto Tecnológico de Buenos Aires (ITBA)Argentina53,12
57Universidad Tecnológica Nacional (UTN)Argentina52,56
58Benemérita Universidad Autónoma de PueblaMéxico52,18
59Universidade Federal da BahiaBrasil | Bahia50,98
60Universidad de Mar del PlataArgentina50,75
61Universidad Autónoma del Estado de MéxicoMéxico50,71
62Universidad Adolfo IbanezChile50,62
63Universidad de La SabanaColômbia49,22
64Universidad Andrés Bello (UNAB)Chile49,03
65Universidad de Los Andes MéridaVenezuela48,73
66Universidade Nacional Costa RicaCosta Rica48,67
67Pontificia Universidad Catolica del EcuadorEcuador48,66
67Universidade Nacional de TucumánArgentina48,66
69Universidade Estadual de Londrina (UEL)Brasil |Paraná48,44
70Universidad del TalcaChile48,37
71Universidad del SalvadorArgentina48,15
72Universidad del NorteColômbia48,01
73Universidad Federal de Santa MariaBrasil | Rio Grande do Sul47,49
74Universidad Industrial de SantanderColômbia47,44
75Universidad Nacional del Cuyo MendozaArgentina47,3
RankingUniversidadePaís|EstadoNota
76Universidade Federal de ViçosaBrasil | Minas Gerais47,02
77Universidad Nacional de San LuisArgentina46,58
78Universidade Federal de UberlândiaBrasil |Minas Gerais46,26
79Universidad de la República (UdelaR)Uruguai46,11
80Universidad Pontificia BolivarianaColômbia45,92
81Universidad Peruana Cayetano HerediaPeru45,74
82Universidad Diego PortalesChile45,66
83Universidade Catolica Andres BelloVenezuela44,76
84Universidade Federal do Ceará (UFC)Brasil | Ceará44,61
85Universidade Federal de LavrasBrasil | Minas Gerais44,59
86Universidade Federal de PelotasBrasil | Rio Grande do Sul44,33
87Universidad Nacional del SurArgentina43,98
88Colegio de MéxicoMéxico43,83
89Universidade Estadual de MaringáBrasil | Paraná43,75
90Universidad Autonoma de San Luis de PotosiMéxico43,31
91Universidad PanamericanaMéxico42,93
92Universidad de la Frontera (UFRO)Chile42,67
93Universidad Externado de ColombiaColômbia42,26
94Universidad EAFITColômbia40,68
95Universidad A N HUACMéxico40,38
96Pontificia Universidade Católica do ParanáBrasil | Paraná40,12
97Universidad Nacional del LitoralArgentina39,77
98Universidad Nacional Agraria La MolinaPeru39,66
99Pontificia Universidade Católica de Minas GeraisBrasil | Minas Gerais39,62
100Universidad de los AndesPeru39,03

Manifestantes protestam contra vinda de Ahmadinejad em Ipanema


PROTESTO NA PRAIA DE IPANEMA CONTRA AHMADINEJAD NO RIO +20

Rua Judaica - Osias Wurman

Grupo é contra a vinda de presidente do Irã à Rio+20.
Faixa diz: "Rio não dá boas-vindas a Mahmoud Ahmadinejad".

Um protesto contra a vinda do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, à Rio+20 ocupou a pista junto à praia da Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Os manifestantes exibiam cartazes com dizeres em inglês: "Rio não dá boas-vinda (Foto: Tássia Thum/G1)
Integrantes de cerca de 30 movimentos sociais e religiosos protestam, na orla de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, contra a vinda do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, à Rio+20. Em um dia de sol e praia cheia, os manifestantes iniciaram a caminhada por volta das 11h deste domingo (17), com faixas e cartazes, na pista próxima ao calçadão da praia da Avenida Vieira Souto, que é interditada ao tráfego e se transforma em área de lazer aos domingos e feriados.
Ahmadinejad é esperado na capital fluminense para participar do encontro com cerca cem chefes de estado na conferência da Organização das Nações Unidas (ONU). O protesto critica a política iraniana de desenvolvimento de armas nucleares e o histórico de tortura e terrorismo ocorridos no governo de Ahmadinejad. Lideranças de movimentos gays, da juventude judaica e do candomblé também participam da caminhada.
Os manifestantes também criticam a intolerância religiosa, desrespeitos aos direitos humanos e a homofobia. Cerca de 3 mil pessoas, segundo organizadores do protesto, também cantam músicas parodiando a vinda do presidente do Irã ao Rio. Uma delas diz: “Eu quero tchu, eu quero tchá, fora Ahmadinejad!” Eles esperam que, com esse protesto, a presidente Dilma Rousseff não estreite relações com Ahmadinejad. O grupo é contra a aproximação política entre Brasil e Irã.
Alguns manifestantes confeccionaram imitações de troncos de árvores com material reciclado, como garrafas PET e papelão. Nos “troncos”, havia bilhetes pendurados dizendo: “Desrespeito aos direitos humanos não se sustenta”; “Homofobia não se sustenta”; “Intolerância religiosa não se sustenta”; “Negar o Holocausto não se sustenta”.
Vereadora quer tornar Ahmadinejad “persona non grata” no Rio

O movimento começou a ser organizado há cerca de um mês através das redes sociais. Nesta terça-feira (19), a vereadora Teresa Bergher (PSDB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio, vai propor que Ahmadinejad se torne “persona non grata” na capital. Ela acredita que, caso a medida seja aprovada, o presidente iraniano sinta-se inibido de voltar outras vezes ao Rio.

Os organizadores do protesto informaram que pretendem fazer outras manifestações, inclusive na porta do hotel onde Ahmadinejad ficará hospedado durante a Rio+20.
Manifestantes protestam contra vinda de Ahmadinejad em Ipanema (Foto: Rodrigo Gorosito)
FONTE:G1

O ex-ministro contrata um batalhão de advogados e assessores, vai municiar as redes sociais e articula manifestações de apoio para enfrentar o julgamento no STF


Dirceu arma seu bunker


by Fábio Pannunzio

Publicado pela revista Isto É


Sérgio Pardellas
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APELO ÀS RUAS
Dirceu convoca sindicalistas e estudantes
para pressionar por sua absolvição 
No sábado 2, trajando blazer preto e camisa azul clara, o ex-ministro José Dirceu entabulou uma conversa ao pé do ouvido com o deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP). O bate-papo aconteceu minutos antes do pré-lançamento de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Dirceu deixava claro para o deputado, que é compadre do ex-presidente Lula, seu estado de ânimo para encarar o julgamento do mensalão no STF, onde ele é acusado por formação de quadrilha e corrupção ativa. “Se eu morrer, será lutando”, disse o ex-ministro. A expressão heróica utilizada por José Dirceu significa que ele está trabalhando duro para enfrentar o julgamento marcado para começar no dia 1º de agosto. Desde maio, ele prepara um arsenal pesado para atravessar o que chama de “um dos momentos mais críticos” de sua trajetória política. Para não ser condenado a até 12 anos de prisão, e acabar alijado definitivamente da vida pública, o homem que um dia presidiu o PT e foi o principal ministro do governo Lula montou um bunker de assessores e advogados, investiu na contratação de uma empresa especializada em redes sociais, passou a articular manifestações de apoio com sindicalistas, intelectuais e artistas e se reaproximou de organizações estudantis. “Você fala ‘oi’ para o Zé e ele fala em julgamento”, contou à ISTOÉ o deputado Devanir. “É um projeto legítimo dele, tentar mobilizar pessoas e angariar apoios”.
Quem comanda a defesa de Dirceu é José Luiz Oliveira Lima, dono de um escritório com 11 advogados, localizado no 32º andar do prestigiado Edifício 50, na Avenida São Luiz, em São Paulo. Aos 45 anos, Juca, como gosta de ser chamado, especializou-se em Direito Penal, especialmente em delitos tributários. Já defendeu o banqueiro Daniel Dantas, acusado de lavagem de dinheiro e crime financeiro. Também teve entre seus clientes famosos o ex-banqueiro italiano Salvatore Cacciola. Embora esteja ao lado de Dirceu desde 2005, Juca pretende, com a iminência do julgamento, intensificar seu trabalho. “A partir de agosto, terei de ficar mais tempo em Brasília”, contou à ISTOÉ. O advogado diz estar seguro de que não há provas suficientes para condenar seu cliente. “As alegações finais apresentadas pelo Ministério Público nada mais são do que uma peça de ficção, pois em nenhum momento apontam de maneira concreta, baseada em provas, os motivos que justificariam a condenação do ex-ministro”, defende o advogado.
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Para espalhar essas ideias da defesa pelo País, José Dirceu age em várias frentes. Uma das batalhas acontecerá nas redes de relacionamento. Ele contratou uma firma de ativistas digitais, a Interagentes, que está encarregada de disseminar pela internet argumentos por sua absolvição, tentando conquistar formadores de opinião. Velha conhecida das correntes de esquerda, a Interagentes já fez trabalhos para o PT e se compromete a travar uma “guerrilha virtual” por intermédio do twitter e do facebook. A frente de comunicação foi reforçada com a contratação do jornalista Luiz Fernando Rila, que se licenciou da empresa FSB para assessorar exclusivamente o ex-ministro durante o julgamento do mensalão. Desde o fim do último mês, Rila tem feito a “ponte” de José Dirceu com a imprensa. Ao seu lado, trabalha Edmilson Machado, afastado da empresa Máquina da Notícia para dedicar-se a Dirceu. Os dois unem-se a Aristeu Moreira, responsável há dois anos pelo blog do ex-ministro. Machado acompanha o noticiário e organiza os discursos do ex-ministro. Caberá a ele também coordenar as redes sociais. “Faremos uma disseminação de conteúdo”, diz Machado.
Uma das primeiras tarefas da nova equipe contratada pelo petista foi estreitar as relações de Dirceu com sindicalistas, artistas, intelectuais e organizações estudantis. Nos próximos dias, Dirceu participará de um encontro no Rio de Janeiro com intelectuais e gente do meio artístico. O evento é organizado pelo produtor cinematográfico, Luiz Carlos Barreto, amigo de longa data de Dirceu, e por Flora Gil, mulher do cantor e ex-ministro Gilberto Gil. O ex-ministro pretende transformar a reunião num ato público de apoio, insistindo na tese de que é alvo de um processo político e não jurídico. O discurso é antigo, mas passará a ser entoado com mais força com a proximidade do julgamento no STF. Os convidados ainda receberão um CD contendo o resumo das acusações, provas produzidas e argumentos da defesa de José Dirceu no processo. Outra reunião, prevista para ocorrer no próximo mês, está sendo articulada a pedido de Dirceu com a “turma de Ibiúna”, composta por militantes que foram presos juntos com ele durante o 30º Congresso da UNE em 1968, em Ibiúna, cidade da região metropolitana de São Paulo. “Não sou PT, sou amigo do Zé”, justificou o médico homeopata, Luiz Bettarello, um dos integrantes da turma. “Vamos nos solidarizar e buscar ampliar apoio”. Bettarello diz acreditar na inocência do amigo. “Não há provas contra ele”, defende.
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"A gente dá oi pro Zé e o Zé já fala em jugamento"
Devanir Ribeiro, deputado federal pelo PT-SP
A estratégia de convocar militantes para pressionar os ministros do STF vem sendo discutida por Dirceu desde o último mês em churrascos com amigos na sua casa em Vinhedo. A primeira incursão pública aconteceu no último dia 9, durante o 16º Congresso Nacional da União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao PCdoB, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Para uma inflamada platéia, Dirceu conclamou os estudantes a irem às ruas defendê-lo no que chamou de “batalha final”. “Todos sabem que este julgamento é uma batalha política. E essa batalha deve ser travada nas ruas também porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas. É a voz do monopólio da mídia. Preciso do apoio de vocês”, discursou Dirceu, aplaudido pelos 1.100 estudantes que lotaram o auditório da Uerj. Apesar dos aplausos, a entidade, no entanto, não decidiu aderir totalmente, como constatou ISTOÉ. O presidente da UJS disse que a entidade “ainda irá deliberar” sobre o assunto. “A União não decidiu se fará mobilizações, mas uma parcela considerável da juventude apóia José Dirceu e nutre simpatia pela sua trajetória no movimento estudantil”, ponderou André Tokarski.
De maneira mais discreta, o petista já havia pregado a mobilização em favor de sua absolvição no STF em pelo menos outras três reuniões. Em Porto Alegre, há duas semanas, ao lado de integrantes do diretório nacional do PT, e em Brasília e no Rio de Janeiro, durante congresso da CUT. Como contou um sindicalista ligado aos bancários que participou de uma dessas reuniões, Dirceu prega que o caso do mensalão “não passa de uma luta por espaço político” e que os petistas não podem “baixar a guarda”. Em um seminário realizado pela turma de Direito da USP, do Largo São Francisco, no dia 30 de maio, coordenado pelo jurista Dalmo Dallari, o tema “influência da mídia nos julgamentos” foi abordado e o evento acabou se transformando num ato de apoio a Dirceu, que, por problemas de agenda, não esteve presente. Por intermédio de sua assessoria, porém, Dirceu negou que tivesse organizado o seminário. Ele também nega que os atos de apoio, ainda por vir, sejam parte integrante de sua estratégia para escapar da condenação.
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As negativas se explicam. Nos últimos dias, Dirceu foi aconselhado por assessores a evitar, por ora, o tema manifestações públicas, devido à repercussão negativa já provocada pelo discurso incendiário feito para os estudantes. A agenda dos próximos encontros está mantida, mas os eventos serão tratados como discretos e reservados. “A repercussão do evento da Juventude Socialista acabou sendo muito ruim”, admite um petista ligado ao ex-ministro. A história, inclusive, ensina que convocações desse porte podem sair de controle e até se tornarem um tiro no pé. Em 1992, o então presidente da República Fernando Collor de Mello, enfrentando as acusações que levariam a seu impeachment, conclamou a população a sair às ruas vestida de verde e amarelo, em sinal de apoio. O que se viu, no entanto, foi justamente o contrário: a maioria dos brasileiros preferiu o preto, como forma de protesto. A prudência do PT também é motivada pela constatação de que, embora o ex-ministro mantenha grande a influência na cúpula petista, ele não controla mais a máquina partidária como antes. Dirceu, com seu estilo centralizador, deixou ressentimentos dentro do PT e não teria mais condições de arrastar às ruas um contingente expressivo de militantes leais. O assunto é evitado pelos cardeais petistas. “Não penso nada a respeito de qualquer tipo de pressão que o Zé Dirceu possa fazer. Na verdade, prefiro mesmo é ficar longe desse assunto”, esquiva-se o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP).
A própria linha de defesa de Dirceu também provocou insatisfação, principalmente entre petistas ligados aos demais réus do mensalão. Nas alegações finais de um documento de 160 páginas produzido no final do ano passado, José Dirceu afirma que, depois de ter virado ministro, afastou-se da gestão do PT, o que, portanto, o livra de qualquer responsabilidade pelo que fez o partido. Com os argumentos para negação de autoria, a defesa do ex- ministro repassa a culpa pelo que a Procuradoria da República chamou de “compra sistemática de apoio de deputados federais ao governo Lula”, para o colo do ex-presidente da legenda, José Genoino, e do ex-tesoureiro Delúbio Soares. “A defesa jogou contra os outros petistas envolvidos no processo e por isso não há disposição de ajudá-lo agora”, reconhece o advogado de um dos mensaleiros acusados. Ao que parece, somente os réus unidos seriam capazes de encher vários ônibus de militantes e colocá-los em frente ao STF, como ameaçou Dirceu no comício para os estudantes.

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CHURRASCOS
Dirceu definiu a linha de sua defesa em reuniões
com amigos em sua casa em Vinhedo
Apesar de constrangimentos nas bases, Dirceu ainda tem muitos figurões do partido dispostos a brigar por ele e exercerem pressão nos bastidores. Há duas semanas, por exemplo, os deputados federais petistas Odair Cunha (MG) e Paulo Teixeira (SP), se reuniram com o ministro do STF Dias Toffolli, que foi advogado do PT e namora Roberta Maria Rangel, defensora de três acusados do mensalão. No partido, Paulo Teixeira é o encarregado de fazer a conexão entre os acusados, os advogados e os ministros do tribunal. Toffolli tem sido procurado por representantes do PT pedindo que ele participe do julgamento, embora a maioria dos ministros defenda, reservadamente, que ele se declare impedido de julgar os ex-colegas. Na reunião com os dois deputados, Toffolli pediu para um assessor sair da sala. Teixeira confirmou a conversa à ISTOÉ. O petista nega, porém, que ele tenha marcado a audiência a pedido de mensaleiros ou mesmo de José Dirceu. “Fui tratar de questões minhas. Até porque o Dirceu não precisa de mim para pedir nada ao Toffoli. Seria como colocar um intermediário para falar com um filho”, disse Teixeira. A confirmação do início do julgamento pelo STF desagradou ao PT. O partido teme que, no calor da campanha eleitoral, o mensalão torne-se combustível para a oposição e, conseqüentemente, mais desgaste para os acusados. “Já imaginávamos que ia ter pressão, mas não que segmentos do Supremo seriam tão suscetíveis assim. Aqui tem ministro do Supremo com vocação para pop star”, criticou o deputado André Vargas (PR), Secretário de Comunicação do PT.
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"O juiz está acima das manifestações"
Marco Aurélio Mello, ministro do STF
No STF, alguns ministros responsáveis por julgar o processo insistem em minimizar as pressões. “É legitimo fazer pressões sejam elas quais forem, de rua ou de bastidores. Juiz está acima dessas manifestações”, diz o ministro Marco Aurélio Mello. “O STF não marcou a data do mensalão por pressão pública. O STF não precisa de nenhuma pressão para cumprir o dever constitucional de julgar os processos que lhe são entregues”, afirmou o presidente do tribunal, ministro Carlos Ayres Britto. Questionado sobre a convocação de Dirceu às massas, Marco Aurélio alega que movimentos semelhantes foram registrados também quando a Corte julgou a legalidade das pesquisas com células-tronco, atraindo o barulho de manifestantes contrários ou favoráveis à lei na porta do STF. A pretensão dos ministros de suavizar o clima das pressões é compreensível, embora eles certamente saibam que a comparação não é perfeita. As manifestações a que Mello se refere diziam respeito a interesses legais de determinados grupos sociais, envolvendo pesquisa científica e princípios religiosos. Já no caso do mensalão, seriam manifestações de forte cunho político, articuladas por interesses próximos a dois outros poderes da República. E sobre uma acusação de crime.
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Com reportagem de Izabelle Torres e Alan Rodrigues
Fábio Pannunzio | Junho 16, 2012 at 2:23 pm