terça-feira, 26 de março de 2013

Como declarar no imposto de renda benfeitorias em imóveis


O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda com ano-base 2012 termina no dia 30 de abril de 2013. Até a data, o contribuinte deverá prestar contas à Receita Federal, fornecendo informações como, por exemplo, dados relacionados à compra e venda de imóveis.
Especificamente se tratando da declaração de imóveis, uma das maiores dúvidas entre os brasileiros diz respeito ao lançamento de benfeitorias feitas no bem, após a sua aquisição.
Nesse caso, é importante que o contribuinte saiba que os gastos com melhorias no imóvel são considerados uma espécie de “desdobramento” da compra do bem. Por esse motivo, as reformas devem ser acrescentadas na declaração, sendo agregadas ao custo de aquisição do imóvel.
Tais informações devem ser preenchidas no programa desenvolvido e fornecido gratuitamente no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil, no menu chamado Ganho de Capital referente ao ano da venda do bem.

Na declaração do IR 2013, gastos com benfeitorias devem ser agregados ao custo de aquisição do imóvel | Via: Flickr.
Na guia “apuração do custo de aquisição”, o contribuinte deverá confirmar a existência de benfeitorias, incluindo informações como os gastos com ampliações, construções e reformas realizadas no imóvel. Aqui, também entram despesas com pequenas obras, entre elas pintura, encanamento, reparo em azulejos, pisos e paredes.
Com a declaração completamente preenchida, os dados deverão ser exportados e, em seguida, importados para o programa gerador de declarações da Receita. Para isso, é preciso seguir os seguintes passos: Menu ferramentas > exportar para IRPF do programa Ganho de Capital. Menu importações > ganho de capital > programa gerador das declarações.
Encerrando o processo, na lista de bens e direitos, o contribuinte deverá incluir o valor das benfeitorias realizadas no campo de discriminação do bem. Além disso, devem ser preenchidos os campos que dizem respeito ao valor de aquisição do imóvel e ao seu valor atual.
É válido ressaltar ainda que, todas essas informações só têm valor mediante a entrega de recibos e notas que comprovem os gastos, acompanhados dos devidos CPFs e CNPJs dos serviços e profissionais contratados.

Recursos do FGTS também podem ser usados para diminuir o valor das prestações da casa própria em até 80%



 

O imóvel tem que estar registrado para que a pessoa 
possa usar o FGTS


Se você está pagando as prestações da casa própria e, 
por algum motivo, se viu com o cinto apertado, há 
chances de aliviar o peso das parcelas. O Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser usado 
para reduzir o valor da prestação por um período, e 
não somente para diminuir o número de parcelas do 
financiamento.


— A pessoa pega o saldo que tem no fundo e calculamos o valor que pode ser utilizado, dividindo o 
total por 12 (meses). Daí, abatemos esse valor da prestação atual — explica o gerente regional da 
Construção Civil da Caixa Econômica Federal no Rio, Renato Silva dos Santos.


Santos explica que o percentual máximo que pode ser abatido das parcelas com os recursos do FGTS é 
de 80%, mesmo que a pessoa tenha saldo suficiente para pagá-las na íntegra. Ele adverte que, caso o 
mutuário não tenha esse percentual disponível, mas esteja trabalhando com carteira assinada — e, 
consequentemente, acumulando mais recursos no fundo —, o dinheiro que entrar após o cálculo não 
poderá ser usado para completar os 80%. O percentual de abatimento na prestação, neste caso, será 
proporcional ao valor que ele tinha de saldo até a operação.


Há, ainda, a possibilidade de usar o fundo para diminuir o número de parcelas, mais utilizada e que 
encurta o prazo de pagamento, em anos. A melhor opção deve ser analisada caso a caso. Se o mutuário 
contrata o financiamento e o orçamento está em dia, com sobra de recursos, diminuir o número de 
parcelas é uma boa opção. Se ele passa por uma dificuldade e precisa diminuir os gastos mensais de 
imediato para não ficar no vermelho, a redução do valor da parcela pode ser a melhor alternativa.


— O sistema faz a simulação para mostrar qual a melhor escolha — afirma o
gerente regional.





Fonte: Extra



O Poder e a Importância da Paciência



Por Luís Marins
Nunca como nos dias de hoje a virtude da paciência andou tão falta. Tudo corre e deve correr. O tempo urge. Os compromissos se multiplicam. O excesso de informação nos faz ter a sensação de eternos atrasados – no tempo, no espaço, na vida.
Perdemos a noção do tempo da natureza – de que as coisas devem nascer e crescer. De que a semente leva um tempo para germinar. A planta um tempo para crescer. O fruto um tempo para amadurecer. Queremos tudo já! Imediatamente Já! Para ontem!
Empresários querem que seus negócios dêem resultado em poucos meses. Funcionários querem ser promovidos em poucas semanas de emprego.  Clientes querem o produto entregue em algumas poucas horas após o pedido.
E se tudo não ocorrer na estonteante velocidade que imaginamos…. “perdemos a paciência!”  Perdemos aquela que já estava perdida em nossa consciência ingênua (e pouco crítica) há muito tempo. Na verdade o homem e a sociedade contemporâneos estão “perdendo a paciência”.
Com a virtude da paciência “perdida”, o homem fica um ser estressado, à mercê de suas emoções explosivas. Não sabendo esperar o “fruto amadurecer”, os come sem sabor, amargos, pois que ainda não amadureceram e não estavam prontos para serem consumidos com o sabor do açúcar que só o tempo é capaz de dar.
Saber “dar tempo ao tempo” é sabedoria de poucos. Ter a paciência histórica de dar tempo ao tempo para ver suas ações converterem-se em resultados, é sabedoria de poucos. Manter-se, pacientemente, no foco, até que o mercado reconheça sua empresa e seus valores, é sabedoria de poucos empreendedores – os de sucesso! Saber esperar a tempestade passar para continuar caminhando no rumo certo é sabedoria de poucos.
A massa ignara gasta toda a energia lutando contra o inimigo errado, no campo errado, com armas erradas, no momento errado – e em seguida chora a própria derrota. Sem paciência não têm capacidade de analisar, cismar, questionar, pensar e decidir com sabedoria.
A paciência é irmã gêmea da sabedoria. A paciência é o solo fértil onde a sabedoria germina. Sabedoria sem paciência é tão ilusória quanto será sempre vil a paciência sem sabedoria. Mas como gêmeas, a maior sabedoria está justamente na paciência. A paciência é a própria sabedoria no tempo. É o saber o tempo de semear, o tempo de colher, o tempo de ser para alguém, aquele alguém sereno que sabe o que quer e para onde vai porque sabe esperar o momento certo de ir.
Não perca a sua paciência!

CHARGE DO YKENGA