sábado, 29 de dezembro de 2012

UMA RISÍVEL INGENUIDADE



Giulio Sanmartini
Nesse dia  17 passado, escrevi sobre a situação que estão passando as  Forças  Armadas do país (É no brasil inteiro…17/12), especialmente o Exército: “Há períodos que a condição nas casernas é tão vexatória que a tropa é obrigada a trabalhar apenas em meio expediente, porque não há comida para servir no almoço. 02Nossos aspirantes à oficiais já saem das academias desmotivados e a cada ano, cresce o número de oficiais e sargentos concursados que pedem baixa das corporações”.
Por esse motivo causa estranheza  o custo do exército no Haiti. Num momento em que o país vive uma crise, com problemas orçamentários, faltando dinheiro para a educação, saúde, segurança e investimentos na infra-estrutura, dá-se o luxo de gastar R$ 1,892 bilhão na manutenção da tropa estacionada no Haiti, no período de abril de 2004 a novembro deste ano.
O projeto brasileiro no Haiti começou com festa. Enquanto soldados chegavam a Porto Príncipe para montar base, a seleção liderada por Ronaldo Fenômeno, desfilava com a Copa Fifa em blindados da ONU pela capital haitiana, diante de uma multidão eufórica, e aplicaria depois uma goleada de 6 a 0 no time da casa, para a festa dos ricos do país que tiveram acesso ao estádio.
O pior de tudo é que, essa presença brasileira nada tem humanitário. O governo Lula, resolveu que o Brasil devia participar da missão, pois isso desencadearia a possibilidade do país obter  um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Mas a coisa vai mais adiante. Lula, terminado seu período presidencial,  tinha a pretensão  de ser Secretário Geral da Onu, o que a secretario de Estado americana, Hilary Clinton, classificou como uma “risível ingenuidade”. E o povo que “siifu” para pagar a vaidade do irresponsável Lula.

CURIOSIDADE CURIOSA



Magu

Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + o número 8 na respectiva língua. A letra N é o símbolo matemático para infinito e o 8 deitado (∞) também simboliza infinito, ou seja, noite significa, em todas as línguas, a união do infinito!!!curiosidade
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
Não é interessante?

Trabalhe a mudança em pequenas doses



Posted: 11 Dec 2012 05:24 PM PST
Somos jovens, e de uma geração onde as coisas acontecem muito rapidamente, é comum nos empolgarmos e querer que as mudanças ocorram de uma só vez, ainda mais quando nos prendemos ao nosso ponto de vista e pensamos que tudo é simples. A verdade não é bem essa. Os melhores profissionais são aqueles que conseguem ver pela perspectiva das outras pessoas, muitas vezes para estas o que pensamos ser simples está longe de ser.

Grandes mudanças normalmente geram grandes resistências. Se quer mudar algo tente trabalhar a mudança em pequenas doses, segure a ansiedade.

Blog do Guedes

Começou a corrida Carlos Chagas



Vale repetir o provérbio árabe: bebe água limpa quem chega primeiro na fonte. Adianta pouco lembrar que a sucessão presidencial está marcada para outubro de 2014, porque faltando dois dias para 2013 começar, a questão já se coloca nos partidos, no Congresso, na imprensa e nas representações da sociedade civil. Fica sozinha a presidente Dilma Rouseff, a se dar crédito ao seu comentário de que não se pensa em sucessão no meio de um mandato. Porque será humanamente impossível supor que ela também não pense, dispondo da prerrogativa constitucional da reeleição.
Sendo assim, importa buscar os contornos desse quadro já posto em exibição, mesmo sujeito a alterações nas cores e na forma.
Começando pela própria: com os índices de popularidade que detém, se permanecerem, Dilma ocupa a pole-position. É claro que em dois anos tudo pode mudar, mas se as eleições fossem hoje, ela seria vencedora. Dependendo, é óbvio de diversas condicionantes, a primeira delas de não sobrevir nenhuma crise fundamental na economia, desgastando seu governo. Outra, de ser desatado o nó que aperta o PT, de um lado sujeito às conseqüências do mensalão e similares. De outro, caso não se avolume entre os companheiros a frustração de estar no governo mas não ser governo, como há dois anos imaginaram.
Cresce no partido a tendência de que se o Lula voltar em 2014, maiores horizontes se abrirão para nova etapa do condomínio por ele praticado com o PT e suspenso pela sucessora. Apesar dos elogios ainda esta semana feitos por ela ao partido, fica claro que quem governa é ela.
Passa-se então à segunda hipótese: se o Lula topar sua candidatura, seja para garantir a vitória, seja por não suportar permanecer no banco, Dilma será a primeira a apóia-lo. Não hesitará um minuto em ceder a vez a quem a fez presidente. Apesar dos percalços que se sucedem, o ex-presidente seria imbatível, ressalvados os imponderáveis.
Do lado oposto, indicam a lógica e o bom-senso que se os tucanos rejeitarem Aécio Neves, estarão condenados a transformar-se em urubus. Não há mais espaço, no PSDB, para candidatos como José Serra, Fernando Henrique e até Geraldo Alckmin, não obstante o esforço que o grupo paulista ainda faz para evitar os mineiros.
O neto de Tancredo Neves enfrentará dificuldades profundas, a começar pela supremacia de Dilma ou do Lula, além da resistência dos caciques de seu próprio partido, mas se recuar estará confirmando o adágio de que o cavalo só passa uma vez encilhado na porta de casa. Já fala em libertar-se da sombra do conservadorismo, levantando a bandeira do desenvolvimento.
As pesquisas mais recentes fizeram justiça a Marina Silva, que nas simulações sucessórias perde apenas para Dilma Rousseff. O fato de encontrar-se sem partido é irrelevante, sempre aparecerá algum interessado nos milhões de votos que ela obteve nas eleições passadas. Estar bem mais à esquerda do PT e do governo exprime uma faca de dois gumes, mas é por aí que a ex-ministra do Meio Ambiente traçará seu roteiro.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, precisa definir-se. Seu partido, o PSB, cresceu nas eleições municipais e seu nome é cada vez mais lembrado no Nordeste, como alternativa para a disputa entre companheiros e tucanos. Hesitará entre sua lealdade ao governo Dilma e o castigo de ficar quatro anos ao sol e ao sereno. Tem idade para esperar, mas oportunidade, ninguém sabe. Há quem suponha sua aliança com Aécio Neves, sendo lançado como vice-presidente, coisa que se prestaria à denominação de “chapa dos netos”, pois Eduardo Campos é neto de Miguel Arraes.
Por último, nessa relação inicial, uma incógnita. Joaquim Barbosa pode transformar-se numa lembrança meteórica, daqui a alguns meses, mas hoje estaria classificado como opção viável. Sua atuação no processo do mensalão e na presidência do Supremo Tribunal Federal representa uma lufada de esperança para quantos refugam os políticos profissionais. Melhor aguardar.
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RAIOS E APAGÕES
Com todo respeito, mas vamos discordar da presidente Dilma quando ela nega a influência dos raios na sucessão de apagões. Ainda na tarde do dia em que disse aos jornalistas credenciados no Planalto que raios não desligam o sistema de distribuição de energia, caiu um enorme, aqui em Brasília, seguido por uma trovoada para ninguém botar defeito. Apagou tudo, no Lago Sul, no Plano Piloto e adjacências. Minutos depois, a luz voltou, mas se o sistema não consegue ser apagado por raios, que diabo aconteceu?
É claro que na maioria dos apagões prevalecem as falhas humanas, como enfatizou a presidente. Seria preciso, até, investigar a coincidência das repetidas faltas de energia, às vezes atingindo metade do país, com a iniciativa do governo de baixar o preço das tarifas. Isso cheira a sabotagem, por parte das empresas que o sociólogo privatizou …

Simpatias do Ano Novo



Todos fizeram isso! Pois Fux falou a verdade.



Sandra Starling
Atualmente, na vida pública brasileira, conheço três “meninos do Rio”: o atual governador daquele Estado – que, segundo as más línguas, parece apreciar mais Paris que o próprio Rio; o ex-governador mineiro – que também por essas mesmas fontes, gosta mais do Rio que de Minas; e, agora, o seriíssimo Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal.
 Fux, o menino do Rio…
Ele nem tem ideia sobre minha pessoa, mas de há muito eu o admirava por suas ousadas interpretações do direito.
Há semanas ele escandalizou a hipócrita elite brasileira ao confessar, com detalhes, a quem pediu por sua indicação para o STF, ali incluindo o ex-ministro José Dirceu, a quem ele, com seu voto, também condenou no julgamento do mensalão do PT.
Já vivi nas altas rodas da política brasileira e sei da verdadeira peregrinação que todos os indicados a cargos no Supremo ou outras instâncias públicas costumam fazer para lograr sua indicação para tais cargos. Já vi muita gente ilustre paparicando Antonio Carlos Magalhães (que Deus o tenha!), Sarney e outros, atrás dos votinhos que os conduzem ao lugar que almejam. São “sepulcros caiados” os que fingem que não lamberam bota de ministros, presidentes, deputados e senadores. Todos que estão nesses postos fizeram isso! Pois Fux falou a verdade. Para horror dos que lá chegaram pelo mesmo caminho e agora fingem ter ido apenas por seus próprios méritos.
Depois, esse “menino do Rio”, deixando de lado a pompa e a circunstância, toca guitarra e, dizem, solta a voz para valer, na festa de comemoração da posse de outra figuraça do Supremo, Joaquim Barbosa.
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AVACALHAÇÃO
Quando estive na Câmara dos Deputados, sofri horrores com as tratoradas de quem dirigia a Mesa ou das maiorias de toda espécie, que impõem a seu talante a vontade do momento. A começar pela votação de vetos, que existia – e a sério – quando lá cheguei e que, depois, foi sendo avacalhada, primeiramente com a adoção de cédula, que impedia toda e qualquer discussão de conteúdo; depois pela concentração aleatória de votação deles sem qualquer respeito pela ordem cronológica; até, finalmente, passarem a ser definitivamente abolidas quaisquer dessas votações, sobre qualquer matéria, a não ser que o Executivo a julgasse relevante, ou que maiorias eventuais assim o decidissem através dos tais “requerimentos de urgência”. Eu mesma talvez tenha lá, dormitando entre os 3.000 e tantos não votados, dois ou três vetos da maior importância em lei de minha autoria, versando sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental da Constituição Federal.
Escrevo estas linhas depois que ferveu a disputa entre o Congresso e a decisão do ministro Fux, que acolheu liminar exigindo que antes dos vetos aos royalties, fossem votados os precedentes 3.000. A queda de braço entre uns e outros me faz saudar Luiz Fux, que abriu com sua decisão essa trilha por onde – quem sabe? – poderá finalmente começar a fluir a democracia, o respeito às minorias e a independência entre os três Poderes no país.
Salve o “menino do Rio”, cujas doutas decisões são “calor que provoca arrepios”!…