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quinta-feira, 6 de agosto de 2015
ANÁLISE, AUGUSTO DE FRANCO - POR QUE A ESQUERDA ENVEREDOU PARA O CRIME
Postado por Polibio Braga on 8/06/2015 09:34:00 AM
O que está acontecendo com o PT não é um fenômeno isolado. Aconteceu com vários grupos da esquerda autocrática depois da queda do muro de Berlim. Sobretudo na América Latina, em que muitos dirigentes de organizações ditas revolucionárias enveredaram para o crime.
Conheci vários desses militantes que viraram bandidos. Daniel Ortega, da Frente Sandinista, hoje presidente da Nicarágua, foi um deles. Me lembro como se fosse hoje. Ele foi convidado de honra no I Congresso do PT (que coordenei), no final de 1991. Chegando lá, no Hotel Pampa, em São Bernardo, Daniel pediu logo ao tesoureiro do PT à época, se não podia arranjar umas prostitutas. Esse Daniel e seu irmão Humberto, eram teleguiados de Fidel, que lhes passava pitos, aos berros. Reuniões decisivas para o futuro da chamada revolução sandinista foram realizadas em Havana, sob o comando de Fidel. E enquanto as bases petistas da Igreja idolatravam por aqui os sandinistas como expoentes de uma nova espiritualidade dos pobres, esses bandidos assaltavam patrimônio público (inclusive passavam para seus nomes propriedades imóveis) do Estado nicaraguense.
O mesmo ocorreu com gente da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional de El Salvador, que também está no governo. Aconteceu com o Mir (e com o Mir Militar) chileno, com alguns Tupamaros, com as FARC colombianas e, é claro, com a nova leva de bolivarianos, que não tinham tanta tradição de esquerda, como Chávez, Maduro e Cabello (mas aí já estamos falando de delinquentes da pior espécie, que inclusive chefiam o narcotráfico na região) e como Rafael Correa e Evo Morales. Bem, para resumir, aconteceu com boa parte das organizações e pessoas que frequentam as reuniões do Foro de São Paulo (fundado, não por acaso, um ano depois da queda do muro - e eu estava presente na reunião de fundação, no Hotel Danúbio).
Não dando certo a revolução pela insurreição, pelo foquismo ou pela guerra popular prolongada, essa galera chegou à conclusão de que seria preciso fazer a revolução pela corrupção. Bastaria adotar a via eleitoral contra a democracia e depois assaltar o Estado para financiar um esquema de poder de longo prazo. O plano era simples: conquistar hegemonia sobre a sociedade a partir do Estado aparelhado pelo partido. O objetivo era claro: chegar ao governo pela via eleitoral, tomar o poder e nunca mais sair do governo. Para isso, entretanto, era necessário, além do tradicional caixa 2, fazer um caixa 3, encarregado de custear ações legais e ilegais, ostensivas e clandestinas, para controlar as instituições, comprar aliados, remover ou neutralizar obstáculos...
Afinal, pensaram eles: as elites não fizeram sempre assim? Para jogar o jogo duro do poder não se pode ter escrúpulos. Foi essa a conclusão de Lula, Dirceu e dos dirigentes petistas que tomaram o mesmo caminho. É claro que, como ninguém é de ferro e como não se pode amarrar a boca do boi que debulha, alguma compensação em vida esses bravos revolucionários mereciam ter. E foi assim que enriqueceram, abriram contas secretas no exterior para guardar os frutos dos seus crimes, adquiriram bens móveis e imóveis em nome próprio ou de terceiros e foram levando a vida numa boa enquanto o paraíso comunista não chegasse.
O ano de 1989 foi decisivo para essa degeneração política e moral da esquerda. Mas o que aconteceu não foi um resultado do somatório de desvios individuais. Não! Eles viram que seria muito difícil conquistar o mundo e assumir o comando de seus próprios países, contrapondo um bloco a outro bloco. O bloco dito comunista se desfez. A União Soviética derreteu em 1991. Ruiu tudo. E agora? Bem, agora - pensaram eles - seria necessário ter uma nova estratégia. E eis que surgiu uma ideologia pervertida, baseada numa fusão escrota de maquiavelismo (realpolitik exacerbada) com gramscismo. Eles, como operadores políticos, conduziriam a realpolitik sem o menor pudor, enquanto que pediriam ajuda aos universitários para dar tratos à bola do gramscismo (e reproduzir mais militantes nas madrassas em que se transformaram as universidades).
No Brasil, porém, parece que erraram no timing. Precisariam de mais uns três ou quatro anos para ter tudo dominado, dos tribunais superiores, passando pelo Congresso, pelo movimento sindical e pelos fundos de pensão, pelos (falsos) movimentos sociais que atuam como correias de transmissão do partido, pela academia colonizada, pelas ONGs que se transformaram em organizações neo-governamentais, por uma blogosfera suja financiada com dinheiro de estatais e por grandes empresas (com destaque para as empreiteiras, atraídas pela promessa de lucros incessantes quase eternos se estivessem aliadas a um sólido projeto de poder de longo prazo).
Não deu tempo. O plano foi descoberto antes que as instituições fossem completamente degeneradas. E chegamos então a este agosto de 2015, ano em que alguns desses dirigentes vão começar a assistir, de seus camarotes na prisão, o desmoronamento do esquema maléfico que urdiram.
A VERDADE É QUE A geração Y é uma mentira - MAURICIO RENNER
Maurício Renner // terça, 04/08/2015 11:40
Os integrantes da geração Y, formada por pessoas nascidas entre 1980 e 2000, é formada por indivíduos que são colaboradores naturais, avessos ao carreirismo e críticos da autoridade.
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Os chamados millenials querem trabalhar em empresas que ofereçam desafios e um trabalho com significado – uma boa maneira de atrair profissionais com esse perfil é investir pesado em programas de responsabilidade.
Com a geração Y hoje já sendo majoritária na força de trabalho americana (37% do total, frente aos 34% dos baby-boomeres, atualmente em processo de aposentadoria) algumas consultorias estão analisando o comportamento dos jovens na vida real e descobrindo que a geração Y é... uma mentira.
Segundo dados publicados pela The Economist, a CEB, uma empresa de consultoria que pesquisa 90 mil funcionários de empresas americanas trimestralmente, a chamada geração Y apresenta atitudes muito diferentes dos clichês pregados nesses últimos anos.
O mito da geração colaborativa rui um pouco quando 37% diz que “não confia no input dos colegas no trabalho”, contra uma média de 26% de outras gerações.
Além disso, 59% dos millenials disseram que competição é aquilo que “faz eles acordarem de manhã”, contra 50% da geração anterior. 58% disseram que comparam sua performance com seus pares, contra 48% de outras gerações.
Sobre a ideia de não se preocupar com carreira: 33% dos millenials disseram que colocam as possibilidades futuras de carreira nas suas cinco principais razões para escolher um trabalho, comparado com 21% de outras gerações.
Responsabilidade corporativa aparece entre as prioridades de 35% dos millennials contra 41% dos baby-boomers.
Outra pesquisa citada pela The Economist, feita pelo Centre for Creative Leadership e a University of Southern California com 25 mil pessoas em 22 países apontou outros dados que não encaixam na narrativa sobre a geração Y vendida nos últimos anos.
Por exemplo, 41% dos millennials disseram aos pesquisadores que os empregados “devem fazer o que os seus gerentes dizem para eles, mesmo quando eles não conseguem ver a razão”, comparando com 30% de baby boomers e 30% da geração X (aqueles nascidos entre o meio dos anos 60s e 80s).
Quanto à ideia de que a geração Y prefere se comunicar por mídias sociais, 90% dos millenials disseram que eles preferem receber avaliações de performance cara a cara. Um fato importante levantado pela pesquisa é que millennials que já estão num emprego tem atitudes muito mais convencionais em relação ao trabalho do que os seus pares em universidades.
“Para atrair jovens, é mais importante por menos ênfase em colaboração e bom mocismo corporativo e mais em premiar performance individual e mostrar uma caminho claro de carreira”, resume a Economist.
FONTE - O BAGUETE
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