segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como são frágeis as coisas belas


Enviado por Elton Simões - 
06.02.2012
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16h09m
GERAL


Mitos e ruinas sempre me fascinaram. Talvez porque sejam ecos de sonhos e aspirações perdidas de sociedades formadas por pessoas que viveram em épocas distantes. As ruinas são a manifestação física daquilo que estas sociedades, agora desaparecidas, gostariam de ser e daquilo que efetivamente foram.
Um dia, alguém me explicou que a maior parte das ruinas que encontramos não foi destruída por guerras ou ação humana, mas sim por ação do tempo devido a abandono. Em algum ponto de suas historias, cada uma daquelas civilizações se desfez e os seus habitantes deixaram de acreditar que valia a pena mantê-las. As instituições que antes representavam estas populações perderam a sua credibilidade. Os habitantes daquelas civilizações perderam a fé.
Autores como Matt Ridley defendem que o progresso humano se deve a possibilidade de troca de ideias e a diversidade dessas ideias. O progresso da espécie humana estaria, segundo ele, diretamente relacionado à nossa capacidade de nos conectar e trocar experiências.
O ser humano não deve seu sucesso a iniciativas individuais, mas sim a sua capacidade de se organizar para transformar sonhos individuais em aspirações coletivas. Aspirações coletivas se materializam em projetos comuns que, por sua vez, se realizem na forma de civilizações.
A criação de instituições é uma das mais importantes manifestações de um projeto de civilização. Instituições são os veículos que tornam possível o progresso e a melhoria da vida dos cidadãos representados por elas. Instituições são manifestações físicas de crenças coletivas em um projeto comum. Suas existências estão baseadas exclusivamente na credibilidade que projetam.
Instituições são fortes na medida em que estão próximas e em sintonia com as necessidades dos cidadãos. Para sobreviver, precisam dialogar com a sociedade que representam e nas quais se inserem.
A critica, o controle e o debate constante sobre as instituições são instrumentos para corrigi-las e, com isso, garantir que elas continuem cumprindo seu papel. Quando isto acontece, a sociedade corrige condutas equivocadas, mas abraça, nutre e preserva as instituições.
Quando as instituições se afastam da sociedade, elas perdem a razão de sua existência e, com isso, sua credibilidade. Quando a credibilidade se vai, as instituições morrem. Quando as instituições falham coletivamente, morre a civilização. Ficam os prédios. Dos prédios, sobram ruinas a nos lembrar de como são frágeis as coisas belas.

Os preços dos imóveis já atingiram o topo?



Valorização estrondosa dos últimos anos não deve se repetir, e altas mensais têm sido menores

Germano Lüders/EXAME.com
Prédios em São Paulo
Em São Paulo, valorização dos imóveis residenciais caiu de dezembro para janeiro.
São Paulo - O Índice FipeZap de janeiro mostrou que a alta nos preços dos imóveis residenciais brasileiros permaneceu em 1,1%, mesmo percentual do mês anterior. A valorização entrou num ciclo de queda a partir de abril de 2011, quando os preços registraram alta de 2,7%. Mas será que isso é sinal de que um ciclo de desvalorização está por vir?
Ainda é cedo para falar em desvalorização, mas parece que os preços de fato estão se acomodando. A alta valorização dos últimos quatro anos não deve permanecer, o que leva o investidor a refletir: quem tem um imóvel com o qual deseja lucrar e que tenha aproveitado a alta dos últimos tempos já pode pensar em se desfazer dele.
Quem deseja comprar a casa própria, porém, deve refletir: esperar uma desvalorização pode ser arriscado - pois não se sabe se ou quando isso deve ocorrer; por outro lado, com altas menores e sem perspectiva de novos saltos, a decisão de compra pode ser mais ponderada.
O desempenho dos imóveis residenciais, porém, varia de cidade para cidade. No Rio de Janeiro, janeiro registrou uma alta ligeiramente maior que dezembro, de 1,3% contra 1,1% no mês anterior. Já em São Paulo, a queda na valorização foi de 1,4%, contra 1,2% em dezembro. Belo Horizonte e Fortaleza registraram altas bem modestas: de 0,5% contra 0,8% em dezembro, e de 0,4% contra 0,6% em dezembro, respectivamente.
O Distrito Federal chegou a apresentar queda de 0,2% em dezembro e, em janeiro, apresentou zero de valorização. O Recife é um ponto fora da curva. Embora tenha visto uma desaceleração na valorização a partir de abril, os percentuais ainda tem sido altos em relação às demais capitais. E desde novembro, a valorização voltou a crescer. Em dezembro foi de 2,4%; em janeiro, passou para 3,4%.

Estudo propõe construção de bairros adaptados aos idosos



Depois dos 60, eles tendem a morar sozinhos e nos grandes centros

Cada vez mais pessoas acima dos 60 anos estão optando por morar sozinhas, geralmente nos grandes centros das cidades, possivelmente pelos baixos custos e maior acesso a serviços e hospitais. A conclusão é de um estudo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, que montou um projeto com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
A tendência observada na pesquisa suscita preocupação devido ao crescente envelhecimento da população brasileira. Eles sugerem que as construções habitacionais supram a necessidade dessa faixa etária e melhorem suas condições de moradia. Ao mesmo tempo, deve-se reinserir o idoso na sociedade por meio de sua integração ao grupo social ao seu redor.
casas idosos
Baseado nas características atuais de habitação dos idosos, o estudo propõe a construção de um Núcleo-Base com 12 unidades de habitação adaptadas e com capacidade para dois moradores. A partir desse núcleo inicial, outros núcleos podem se agregar até que comunidades maiores sejam formadas.
— A idéia é que junto aos núcleos haja serviços de cultura e lazer ao idoso, bem como serviços de apoio para as necessidades do cotidiano, como auxílio para cozinhar, limpar a casa, lavar roupas, tomar remédios — explica a arquiteta Camila Mie Ujikawa, autora da tese.
O projeto prevê a construção dos núcleos em áreas centrais de cidades. Segundo Camila, essas áreas possuem muitos locais abandonados, onde, em geral, predominam o comércio e serviços.
— Isso acarreta uma movimentação social menor, porque não existem muitas residências.
Assim, o Núcleo-Base é uma opção de revitalizar áreas degradadas do centro e ao mesmo tempo promover melhores condições de habitação na região. Camila ressalta que é comum, em projetos de arquitetura cujo objetivo é a revitalização de áreas centrais, haver uma expulsão da população de baixa renda.
— As intervenções urbanas tendem a enobrecer a região e pela falta de condições financeiras de permanecer ali, as pessoas acabam deixando o local — declara a arquiteta.
Residências adaptadas 
Uma residência onde moram pessoas de idade deve ter algumas adaptações para facilitar a rotina de seus moradores. O conceito desenvolvido pelo estudo da FAU sugere a construção de unidades habitacionais com corredores mais largos, banheiro maior e cozinha aberta, ou seja, integrada à sala.
— A ideia é a de o idoso necessitar da menor ajuda possível. Por isso, a cadeira de rodas foi muito considerada para que uma pessoa com mobilidade reduzida possa se locomover com mais facilidade.
O Núcleo-Base também visa melhorar as condições sociais desta população, não só porque os idosos passariam a conviver mais uns com os outros dentro de seu núcleo, mas porque o projeto leva em conta gostos, hábitos e necessidades. 
AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS

A arte de arrumar a bagunça



Conheça um profissional especializado em colocar a casa em ordem

Se você perde muito tempo em busca de chaves, celular, bolsa, sapato e afins, talvez você esteja precisando de uma mãozinha para manter sua casa mais organizada.
Na correria do dia a dia é mesmo difícil encontrar um tempo para deixar tudo arrumado. E também, têm aqueles que simplesmente não gostam ou não conseguem manter um ambiente em ordem. Mas não há mais porque se estressar por isso. Hoje já existem profissionais especializados que te ajudam nesta tarefa: os organizadores pessoais.
armário
Mais do que simplesmente arrumar a sua casa, estes profissionais organizam cada espaço. E organizar significa fazer a higienização, a limpeza, o descarte daquilo que não é útil (com o seu consentimento), e tudo isso abrangendo não só a estética, mas principalmente os aspectos prático e funcional.
O site Hagah de Santa Catarina entrevistou a personal organizer Glaucia Lopes, que atua na área há 3 anos e, além de casas, arruma escritórios e empresas, auxilia em mudanças e ministra cursos para quem está interessado em aprender realmente o trabalho.
O serviço, segundo Glaucia, é dividido em etapas. Primeiro ela realiza uma entrevista com o cliente para conhecer seus hábitos e necessidades e faz, também, uma avaliação do espaço físico a ser organizado. Após, é feito um planejamento onde ela elabora um diagnóstico e faz a montagem da proposta. Por último, ocorre a organização, limpeza, descarte e vistoria com a devida aprovação do cliente. 
Há ainda uma outra opção para os bagunceiros: os cursos que ensinam a "arte" da organização. Aprenda como arrumar a casa e como administrar a sua rotina. Glaucia oferece 16 horas de aula a um custo bem mais acessível do que imaginamos: R$ 350 ou R$ 50 cada módulo (são sete).
Para quem mora no Rio Grande do Sul, a empresaOrdenare - Casa Organizada presta o mesmo serviço. A diretora, Patrícia Damiani, também é personal organizer e ministra cursos para os gaúchos.
FONTE: Pense Imóveis

Charge do Néo


HUMOR

Charge do Néo


Dignidade Agredida.


 http://etceect.blogspot.com/
Posted: 03 Feb 2012 01:57 PM PST

Todos falam de dignidade, algo oriundo dos Direitos Humanos, onde o ser tem que ser social, amparado pelos entes públicos e pela própria sociedade, além da proteção pelo judiciário.

Ouvi um comentário que ilustra bem o nosso conceito de dignidade e humanidade: é impossível na sociedade de hoje agredir um mendigo.

A pergunta é: algum dia, na sociedade amparada pelo Direito, foi digno e humano agredir um mendigo, ou pior, um outro humano?

O conceito de humanidade nunca foi tão depreciado, ou tão relaxado.

Ouvir de uma Presidente que Direitos Humanos não são armas contra a política, ou pior, dizer que não se pode falar em regime ditatorial pelo fato de um passado injusto e repressor, é corroborar com a injustiça, com a imparcialidade.

A Liberdade de Expressão não é um crime, ao contrário, é uma arma que deve ser utilizada, sempre, para dar voz a quem necessita e quer exclamar sua opinião; contudo, como uma sociedade afundada em valores imorais e mercantis, sem instrução e apoio educacional necessário, não poderá a mesma utilizar tal arma sem prejudicar-se.

Agredir um mendigo, incendiar um índio, espancar um homossexual ou agredir um outro ser, até que o mesmo seja um animal, é assinar com o sangue arrancado pela violência.

Mais do que um cativeiro feito contra a blogueira cubana, que não pode sair da prisão de seu país, o trato com a Dignidade Humana é o pior dos últimos tempos.

O ser está mais individual, convicto que pode viver sem o amparo e ajuda do próximo, por autonomia, mas esquecendo que uma sociedade é a soma de vários e não o isolamento.

Hoje o que comemoramos, em parte, é digno de chacotas e piadas, já que, em vários aspectos, a liberdade sem freios virou libertinagem, sabotagem e válvula de escape para a prática de ilícitos.

Isolar um ser é o mesmo do que agredir uma pessoa ou restringir o direito de viagem de outra.

A Dignidade é agredida com pequenos gestos, atitudes infelizes e gestos desleais.

A violência não é somente a corporal, são os atos articulados por um ou vários.

É desesperador ver a degradação da dignidade, da humanidade, da pessoa humana, corroída por todas as manchas de corrupção, crimes e ilicitudes.

Não há mais uma solidez quanto a dignidade, há uma possível dignidade, mas caminhamos para a dignidade?

O Humano está cada vez mais desumano e incompreensível com o próximo, marginal com suas próprias expectativas, tolhendo-se de necessidades fúteis e alimentando a alma de falsas esperanças, como no mundo de Alice, onde tudo é imaginação, porém a realidade é pouca.

Não temos uma população alfabetizada, em gozo e acesso a saúde e educação, sendo remunerada com salários compatíveis a alimentação própria e familiar.

Como é possível criar alguém com tanta marginalidade, com tantos crimes, com tanta crueldade?

No mercado brasileiro vendemos a honra e a dignidade humana, em troca de um assistencialismo mesquinho e precário, o qual chamamos de assistência social, porém reflete a estagnação moral.

Alguém tem honra para vender? Pagam-se com Danos Morais.

Todos estão cegos, imunes a realidade, mutilados em sonho surreais e encurralados pela corrupção. O povo acha que o dinheiro compra tudo, vide o espelho do poder, e... compra, exceto a nossa dignidade, o nosso caráter e a nossa vontade de mudar o mundo.

Dignidade não é um mero Direito, é um Dever.

A Dignidade não tem preço!

O pior cego é aquele que não quer enxergar!

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!!


Texto publicado por Antonio Dutra - Voce S/A


NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!!

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é
insubstituível"!

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito
pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos,
mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e
que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem
substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha?
Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul
Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer
bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim,
insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado
para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos
e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de
seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se
PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO,
ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras
de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas
cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços,
em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada
um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua
equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por
ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser
surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer
nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não
haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem
chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos
Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em
cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso
irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é
insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:

PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA
CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma
coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE
VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO…
ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"

É bom para refletir e se valorizar!