sexta-feira, 12 de abril de 2013

O QUE TIRA O SONO DO PRESIDENTE DA EMPRESA?




Por Luís Marins
Neste final de abril de 2003, estive em Boston como convidado do Bentley College para dar a conferência final do MBA – Class 2003.  O tema que o Bentley College deu para minha conferência foi “What Goes On In The Mind of a CEO?” (O Que Passa na Mente de um Presidente?). O Bentley College (1917) é considerada a mais importantes escola de contabilidade dos EUA e está entre as 10 melhores escolas de economia e administração, segundo revistas especializadas.
Nestes tempos de mercados globais e de extrema competição eu disse que as 10 perguntas que tiram o sono de um presidente de empresa hoje são, dentre outras, basicamente as seguintes:
1. Como posso diferenciar minha empresa?
2. Como consigo recrutar e manter (reter) comigo as melhores pessoas?
3. Como conseguir maior (ou total) comprometimento de meu pessoal com nossos clientes, nossas marcas, com nossos produtos, com nossa empresa, enfim?
4. Como fazer para que o meu pessoal faça as coisas com atenção aos detalhes?
5. Como conseguir que o meu pessoal acompanhe as coisas até o fim, fazendo um total follow-up dos programas e projetos que implementamos, das solicitações dos clientes, de tudo, enfim?
6. Como posso fazer com que meu pessoal seja orientado para o “Caixa” e compreenda que para uma empresa “Sucesso é um cash-flow positivo”?
7. Como posso fazer com que o processo de comunicação de minha empresa realmente funcione? Interna e externamente?
8. Como posso incutir um genuíno “senso de urgência” em meu pessoal e uma maior velocidade nas decisões e ações?
9. O que eu não estou enxergando e que vai acontecer e pode ser fatal para o nosso negócio – tanto em termos de tecnologia, mercado,  novos competidores, etc.?
10. Enfim, o que eu faço para Motivar as pessoas a darem o melhor de si para nosso sucesso e de nossos clientes e para que me ajudem a conseguir os nove itens acima de maneira contínua?
A discussão com os mais de 200 participantes – alunos, staff e professores do Bentley College e convidados de outras universidades da região de Boston – MIT, Harvard, Babson – foi animada e estendeu-se para o coquetel após a conferência.
Os desafios hoje são tantos e tão grandes que, disseram os participantes, o tema deveria ser “O Que Tira o Sono de um Presidente?” pois que os CEO’s não têm conseguido sequer dormir em paz neste mundo louco em que vivemos.
Como diferenciar a empresa? Como ter uma equipe com mentalidade de “caixa”? Como ter uma equipe com “senso de urgência”? Como fazer para que as informações relevantes fluam na empresa e que a comunicação com o mercado seja eficaz? Como manter uma equipe realmente “motivada” – isto é – que compreenda os motivos para um maior comprometimento e faça as coisas acontecerem…. São os temas que tiram o sono dos presidentes das empresas.
Adicione a tudo isso a grande angústia de todos eles: “O que poderei não estar enxergando?”.
Além disso, todo presidente consciente sabe que a sua posição de CEO é solitária e com um alto risco de juntar em torno de si os bajuladores de plantão que só fazem elogiar, poupá-los das más notícias e culpar o mercado, o governo, a concorrência, os fornecedores, os funcionários, etc. pelo que não está dando certo. O risco é alto. Não se tem muito com quem trocar idéias e até com quem desabafar as angústias próprias da função.
E como se isso tudo não bastasse, um Presidente que se preze, não pode pedir licença do cargo por alguns meses para fazer um curso numa universidade de prestígio onde ele possa aprender, trocar idéias, discutir profundamente novas teorias e experiências, etc.  Nem dos bons cursos e treinamentos internos que a sua própria empresa realiza ele pode, de fato, participar. A sua presença inibe aos demais. Se ele faz uma pergunta ou comentário infelizes o espanto será geral. É melhor não participar. A presunção do cargo é que se ele é “O Presidente” é porque já sabe tudo…
E também não fica bem a um Presidente ficar visitando empresas concorrentes ou mesmo empresas de setores diferentes. Ademais ele sabe que quando, por insistência, fizer essas visitas, elas serão formais, acrílicas, exteriores e ninguém vai lhe mostrar o “pulo do gato” ou o que realmente interessa e faz a diferença. Será um excelente almoço, no máximo, com discursos e agradecimentos pela visita…
Daí, a insônia…
O que tira o sono do presidente é que ele sabe que se a sua empresa não for ágil, leve, pronta e disposta a mudar com a realidade, com o desenvolvimento científico e tecnológico, ser diferente, ter os melhores em tudo – produtos, processos, gente – com certeza não sobreviverá. Ele sabe que tem que ter junto de si os melhores profissionais, as melhores pessoas. Melhores em tudo. Não basta ter “mais-ou-menos”. E ele sabe que os melhores exigem muito. Muita autonomia, muita licença para iniciativas próprias, investimentos, recompensas, incentivos, motivação. E que esses melhores gerarão ciúmes e inveja nos “mais-ou-menos” que começarão a boicotá-los sempre que puderem. O “clima” interno fica tenso demais. Fofocas, “rádio-peão”, revoltas surdas…. É muito complicado!
Lá nos EUA como aqui e em qualquer lugar do mundo de hoje, o que tira o sono dos presidentes é que a única certeza estável é a certeza de que tudo vai mudar. É mudar ou morrer! E a certeza de que não dá para mudar sozinho. É preciso um “time” disponível e disposto. É preciso um time competente e motivado para reinventar a empresa e o mercado todos os dias, 365 dias por ano. É uma corrida sem linha de chegada!
Com isso tudo na cabeça, dá pra dormir??

REVOLTANTE:



AnhangüeraHá coisas que nos atingem tanto, que perdemos até a capacidade de escrever algo pelo que nos vai na alma. É terrível a capacidade de assalto dessa quadrilha instalada. Fiquei tão incomodado que resolvi mostrar ao leitores alguém que consegue externar em palavras a revolta que sinto pelas mesmas razões que o comentarista da tv SBT vai expor. Existem duas maneiras e emitir a luz. Ser a lâmpada que a emite ou o espelho que a reflete. Shalon!lcp
A Verdade sobre a Copa do Mundo – por Luiz Carlos Prates

5 frases mais destrutivas dos negócios


Para ser um líder de mercado, você precisa evitar essas 5 frases que são destrutivas como uma peste

Quantas vezes você já não esteve em uma reunião de negócios que era produtiva, mas que tudo acabou indo por terra por causa de algo que alguém disse?
Isso acontece o tempo todo. Um comentário negativo ou uma preocupação pessimista pode não apenas derrubar o moral pode atrapalhar toda a estratégia.
Dito isso, não há limites para o que um time pode realizar se você eliminar essas 5 frases destrutivas.

#1. Eu não posso fazer isso

Poucas palavras irritam as pessoas mais do que o não. No entanto, não poder fazer algo é um assassino para os negócios.
Essa é uma das maneiras mais fáceis de esquivar da responsabilidade. É apenas mais uma maneira de dizer que não vai fazer o que é preciso para ter o trabalho feito.
Lembre-se da famosa frase que diz que, quer você pense que pode ou que não pode… você está certo.

#2. Essa não é a maneira correta de fazer isso

Como todos os paradigmas estabelecidos ao longo da história, em algum ponto as coisas mudam, por mais incontestáveis que sejam.
A conformidade do status quo do seu negócio atual pode mantê-lo na tendência atual, mas para estar em destaque, você deve fazer e pensar diferente de qualquer pessoa ou empresa.
Grandes ideias e conceitos vêm de disruptores que quebram as barreiras e nada é tãocommodity quanto fazer as coisas do jeito convencional.

#3. Isso é impossível

A única coisa que é impossível para um homem é ter um bebê, diz um ditado. Todo o resto está no reino das possibilidades.
Você pode dizer que é impossível fazer um céu verde, ou vermelho. Mas se quisermos, podemos desenhar, com giz, o céu da cor que quisermos.
É óbvio. Isso é um exagero. Mas estamos limitados apenas pelas limitações que colocamos em nosso próprio reino da possibilidade.
E, dependendo do raciocínio, até o ditado estava errado, já que, antes de ser governador, Arnold Schwarzenegger teve um filho. No cinema, mas teve.
Dependendo do contexto, até um homem pode engravidar.
Dependendo do contexto, até um homem pode engravidar.

#4. Se nós tivéssemos dinheiro

Muitos empreendedores, gestores muitas vezes sonham com as infinitas possibilidades de negócios que teriam se tivessem a flexibilidade de um caixa maior, como uma grande empresa tem à disposição.
Infelizmente, você não tem a reserva de caixa da Apple, de 150 milhões de dólares. Então aceite isso e se acostume com esse fato.
Lembre-se, entretanto, que a própria Apple começou na garagem da casa de Steve Jobs, com muito pouco – ou quase nenhum – dinheiro.

#5. Temos um problema

Somos 7 bilhões de pessoas no mundo. Destes 6.999 milhões são muito bons em identificar os problemas.
O resto são os líderes empresariais de sucesso que são muito bons em identificar soluções. A única vez que a palavra problema for o tema de uma reunião, assegure-se que ela venha acompanhada da palavra solução.
Não deixe que o problema pare a sua empresa, já que elas fazem parte do dia-a-dia de qualquer organização.
99% das pessoas são boas em detectar problemas. Seja parte do 1% que resolve os problemas.
99% das pessoas são boas em detectar problemas. Seja parte do 1% que resolve os problemas.

Aja positivamente

Todos falam diariamente sobre pensar positivamente. Mas, se você for um líder de verdade vai saber que não basta apenas pensar positivamente, mas sim agir positivamente.
E, para incentivar ações positivas e fazer o mesmo, crie um mantra para a sua empresa na próxima reunião. Não precisa ser um posicionamento de marca.
Estamos falando apenas de um mantra para assegurar que todos (líderes e liderados) estejam agindo positivamente para o sucesso dos negócios.
Além disso, não admita que qualquer pessoa use as frases acima e crie uma prenda, fazendo com que cada pessoa tenha que doar 1 real a cada vez que usar qualquer dessas 5 frases.
Pense positivo, aja positivamente e traga os resultados.
___
Este artigo foi adaptado do original, “5 Most Destructive Phrases in Business”, da Inc.

Autor

Enrico Cardoso – escreveu  posts no Jornal do Empreendedor.
Enrico Cardoso trabalha com storytelling para construção de marcas. Acredita que toda empresa tem uma única oportunidade de se transformar em uma grande marca: contando histórias.

Dicas de como vender para executivos e investidores


O que o vendedor deve fazer para ganhar a confiança de altos executivos 

Quando os executivos envolvem-se na decisão de compra?


Os executivos seniores geralmente envolvem-se cedo na decisão de compra quando precisam:
a) Compreender o andamento dos atuais negócios de sua empresa.
b) Estabelecer objetivos ou fixar estratégias globais.

Eles tomam parte nas questões-chave no início da compra, envolvem-se menos no meio do processo e voltam a assumir o controle do negócio no momento da decisão final.

Envolvimento do executivo sênior na decisão de compra

Os executivos do primeiro escalão estão mais bem informados sobre as necessidades da empresa. Portanto, são as pessoas mais indicadas para encontrar-se com o vendedor, pois estão mais aptas a avaliar o potencial de negócio que a venda representa. O primeiro desafio do vendedor é convencer o executivo de que marcar um encontro valerá a pena.
 
Como conquistar espaço na disputada agenda do executivo 


As razões mais comuns que favorecem o encontro com o executivo são:

    Afinidade já existente
    Reputação da empresa
    Produto/serviço
    Referencial interno
    Estratégias inovadoras do vendedor

Entre os métodos empregados pelo vendedor para conseguir o encontro com executivos, uma simples ligação é o menos bem-sucedido. Uma carta enviada antes da ligação tampouco irá aumentar a possibilidade da realização do encontro. Em geral, os executivos preferem vendedores que tenham referências internas, isto é: que sejam indicados por pessoas de sua própria organização.

Quais os obstáculos mais comuns utilizados pelos executivos para barrar o vendedor?

Altos executivos contam com vários métodos para barrar o vendedor. Entre esses métodos incluem-se:

    Secretárias
    Prioridades da agenda
    Falta de referências do vendedor dentro da organização.

O vendedor pode, no entanto, desenvolver formas criativas para ultrapassar essas barreiras, adotando métodos comuns, como fazer ligações fora do horário convencional (durante o almoço, quando a secretária deve estar fora da empresa, cedinho, ou após o expediente, quando executivo provavelmente atenderá o próprio telefone).

Como o executivo testa o vendedor?

Uma vez ultrapassados esses bloqueios, o vendedor deve estar preparado, pois será testado imediatamente pelo executivo. O vendedor deve desenvolver uma mensagem curta, persuasiva e em cinco minutos mostrar que seu produto/serviço irá adicionar valor ao negócio do futuro cliente.

O vendedor deve tomar três cuidados básicos nesse contato inicial:

    Fale sobre as perspectivas de negócio para o cliente. Evite perder-se em explicações sobre coisas secundárias como as características  do produto.
    Levante questões relevantes e compartilhe com o executivo novas perspectivas de negócios.
    Aponte potenciais limitações do produto/serviço. Essa atitude irá ressaltar sua credibilidade.

No primeiro contato pessoal com o vendedor o executivo tentará descobrir:

    Se vendedor de fato compreende suas necessidades.
    Se está bem-informado sobre seu ramo industrial, suas estratégias e metas.
    Se será capaz de provar que os produtos/serviços que está representado se adaptam ao seu negócio.
    Qual é o diferencial entre o produto que vendedor está vendendo e o de seus concorrentes.
    Nível de independência do vendedor. Ele tem autonomia para tomar decisões ou depende de um chefe?

A forma de aproximação do vendedor demonstrou:


    Profissionalismo?
    Confiança?
    Flexibilidade (demonstrou preocupação genuína com o cliente ou está preocupado apenas em cumprir a própria agenda)?
    Honestidade(reconhece eventuais falhas)?
    Disposição para ouvir mais e falar menos?

Como o vendedor pode estabelecer confiança e credibilidade com executivos?
A habilidade do vendedor para dispor seus recursos ao cliente é um dos pontos cruciais para iniciar uma relação de confiança com o futuro comprador. 
É indispensável também: demonstrar conhecimentos sobre o mercado do cliente, compreender suas metas, objetivos e desafios e ouvi-lo efetivamente.
O vendedor precisa ainda demonstrar responsabilidade e comprometimento com os desejos e as necessidades do consumidor.

Os executivos valorizam um profissional de vendas que tenha qualidades como autoconfiança e poder de decisão. Esperam que o vendedor seja assertivo, exponha seu produto/serviço com autoridade, porém sem arrogância. 

1 estratégia diferente no Facebook para o corretor imobiliário


Muitas páginas no facebook, criadas hoje em dia, tem conteúdo estritamente comercial, ou seja, são voltadas apenas para os posts de anúncios de imóveis ou promoção da empresa ou o corretor. Nada há de errado nisso, afinal, esse é o seu negócio e essa é sua intenção: vender. 
Porém, na internet e especialmente nessa rede social, essa abordagem precisa ser mais interativa, mais atraente, mais dinâmica e falar bem ao seu público alvo. Ninguém irá acompanhar uma página que só me envia anúncios diariamente e muito menos interagir com ela. Na era digital as vezes, para vendermos melhor a nossa marca e nossos produtos é preciso pensar fora da caixa e planejar formas de gerar emoções em seus potenciais clientes.. 

Pensando nisso, recentemente me passou pela cabeça uma ideia que talvez desse certo, e por isso resolvi dividir com vocês uma estratégia de marketing digital que pode ser útil e até para saber se alguém já tentou algo parecido e como foi o retorno. 

Imagine que você é um corretor imobiliário e atende a uma determinada região, como por exemplo, o bairro da Tijuca no Rio de Janeiro. Ou seja, você precisa saber sobre tudo daquele bairro, onde estão os melhores locais para comprar, para comer, escolas, igrejas, e outros. Esse conhecimento tem um valor inestimável, não é mesmo?! Que tal dividir essas informações no facebook? 

Diversas pessoas gostariam de saber mais sobre o bairro que mora ou deseja morar, receber novidades sobre a região, dicas de lugares, promoções, preços, áreas mais valorizadas e menos…. então, pensei, será que algum corretor já criou uma página para falar sobre o bairro ou região que trabalha? Ou seja, alguém tem uma página para publicar o conteúdo gratuito, dicas, informações e notícias?

A pergunta então, seria: ” Mas, como então vou vender meus imóveis?”

A resposta é simples, vire referencia para todos que buscam informações sobre aquela região e avise que é um corretor apaixonado por esses bairros, disponibilize seus imóveis entre um post e outro. Cative as pesssoas que amam aquele lugar, bairro. Isso seria sensacional! Imagina quanta história não seria criada, como seria o envolvimento emocional das pessoas com aquilo! Quantas indicações.

Pode parecer um pouco de loucura, mas a emoção pode ser o melhor ingrediente para comprar algo. Ou seja, se eu moro nesse bairro, curto, seria muito bom acompanhar o que anda acontecendo pelo lugar que escolhi viver. E…então, um belo dia..vejo uma casa vendendo ou alugando, perto de onde eu moro, eu facilmente compartilharia ou marcaria um amigo no comentário! Ou quem sabe, decidi sair dali, não me agrada mais ou busco um lugar que atende mais minhas necessidades, certamente me lembraria do “Corretor da página do Bairro” para vender meu imóvel. O que acha?

As vezes é preciso fazer diferente no Facebook para conseguir conquistar mais e mais fãs, e criar uma dinâmica diferente para converter possíveis compradores em fãs apaixonados pela sua página e naturalmente por seu trabalho!

Lembre-se que no final de tudo, você será a referência naquela região.

Essa ideia parece maluca ou, achou viável? O que me diz?


Fonte: Corretort Tech 

Oposição tenta abrir a caixa preta dos empréstimos do BNDES para Cuba e Angola


Videversus


O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) também protocolou nesta quinta-feira, no ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, ofício pedindo informações sobre os financiamentos do BNDES aos governos de Cuba e Angola. O pedido do tucano foi feito com base na Lei de Acesso à Informação. No ofício, o senador pede que o ministério divulgue o valor total de recursos públicos utilizados em benefícios dos dois países entre 2005 e 2013, assim como as datas das operações e transferências financeiras e os atos normativos e contratuais que viabilizaram os negócios. Álvaro Dias também quer ter acesso ao inteiro teor do despacho do ministro e das motivações que o levaram a classificar as operações e documentos como secretos. "O BNDES é um banco de fomento estatal cujos negócios devem ser públicos", disse o senador. 

Nunca antes na história “destepaiz” – Ensino de matemática e ciências no país é pior do que o da Etiópia


Videversus
Posted: 11 Apr 2013 08:20 PM PDT

Um relatório do Fórum Econômico Mundial, publicado na quarta-feira, aponta o Brasil como um dos piores países do mundo nos ensinos de matemática e ciências. Entre 144 nações avaliadas, o País aparece na 132ª posição, atrás de Venezuela, Colômbia, Camboja e Etiópia. Outro dado alarmante é a situação do sistema educacional, que alcança o 116º lugar no ranking, atrás de Etiópia, Gana, Índia e Cazaquistão. Os dois indicadores regrediram em relação à edição 2012 do relatório, em que estavam nas 127ª e 115ª posições, respectivamente. O estudo indica como uma das consequências do ensino deficiente a dificuldade do País para se adaptar ao mundo digital, apesar dos investimentos públicos em infraestrutura e de um certo dinamismo do setor privado. “A qualidade do sistema educacional, aparentemente, não garante às pessoas as habilidades necessárias para uma economia em rápida mudança”, diz o levantamento. Em comparação com o ano passado, o Brasil subiu apenas da 65ª para a 60ª posição no ranking que mede o preparo das nações para aproveitar as novas tecnologias em favor de seu crescimento. Apesar de ter galgado posições, os autores do relatório destacam que o lugar ocupado pelo País não condiz com sua economia, entre as sete maiores do mundo. Na América Latina, Chile, Panamá, Uruguai e Costa Rica, por exemplo, são considerados mais bem preparados para os novos desafios da era digital. O número de usuários de internet no Brasil também não chegava ainda a 45%, o que deixa o Brasil na 62ª posição nesse critério, abaixo da Albânia. Apenas um terço dos brasileiros tem internet em casa. A taxa despenca para apenas 8% se o critério for o número de casas com banda larga. O Brasil não é o único a passar por essa situação. “Os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) enfrentam desafios”, diz o informe. “O rápido crescimento econômico observado em alguns desses países nos últimos anos poderá ser ameaçado, caso não forem feitos os investimentos certos em infraestruturas, competências humanas e inovação na área das tecnologias da informação”, alerta o relatório. 

CHARGE DO MIGUEL



Esta charge do Miguel foi feita originalmente para o

Explicando a genialidade de Jobs, Franklin e Einstein




Segundo Isaacson a genialidade dessas 3 personalidades estava em saber que faziam parte de algo maior
Na primavera de 1974, Walter Isaacson sentou-se na igreja Harvard Memorial e escutou o reverendo Peter J. Gomes transmitir suas últimas palavras de sabedoria aos formandos.
O discurso, relembra Isaacson, foi intitulado de “o que esqueci de dizer”. Gomes disse aos estudantes: “não é tudo sobre vocês. Um dia, no final da jornada vocês vão descobrir ser parte de algo maior que vocês mesmos”.
Essa compreensão, de que as pessoas faziam parte de um mundo mais amplo foi primordial para 3 homens famosos e sobre quem Isaacson acabou sendo o escritor de suas biografias:Benjamin FranklinAlbert Einstein e Steve Jobs.
Essa semana, no Radcliffe Ginasium, Isaacson explorou o gênio desses 3 homens de transformação, desvendando tanto seu brilhantismo intelectual quanto sua vontade em ajudar a mudar o mundo.
Em 2011, quando Steve Jobs sabia que não ia vencer o câncer que havia o abatido há alguns anos, disse a Isaacson que ele percebeu a que a história da criatividade e a história da tecnologia é como um rio que podemos usar como fonte.
Mas o mais importante é que você sempre pode contribuir com alguma coisa.
Steve Jobs deu ao mundo uma maneira inimaginável de interação.
Steve Jobs deu ao mundo uma maneira inimaginável de interação.

O algo maior de Steve Jobs

O que Jobs deu de volta ao mundo foi uma maneira nova e revolucionária de se envolver com ele: elegantes computadores pessoais, telefones e MP3 players que faziam músicas, fotos e acesso à internet disponíveis ao toque do dedo.
A genialidade de Jobs, segundo Isaacson, estava em seu jeito meticuloso, sua paixão pela perfeição, sua crença inabalável de que a beleza e a tecnologia não eram apenas exclusivas, mas interligadas entre si.
Isaacson também dirige o Aspen Institute e realizou cerca de 50 entrevistas ao longo de 2 anos, além de conversar com devotos e detratores do empreendedor ao longo do livro.
Ele ouviu como Jobs convenceu a empresa a adiar o lançamento do Macintosh para que os funcionários pudessem refazes as placas de circuito, um pequeno detalhe em que os usuários nunca iriam ver. Para Jobs, a placa não era bonita o suficiente.
Quando chegou a hora do iPhone, Jobs não queria plástico – queria um vidro liso, sedoso, forte e resistente .
Depois de uma busca exaustiva, ele recrutou a Corning para produzir o famoso Gorilla Glass, que até então só existia em uma fórmula e um conceito.
Jobs, segundo Isaacson foi o mito da criação americana, sobre como crescer após criar uma empresa na garagem de seus pais em um bairro de classe média, com um amigo gordinho da rua de baixo e a transformar na empresa mais valiosa     da história do mundo, apenas acreditando em conceitos como design e beleza.
Na busca pela beleza, Jobs frustrou seus funcionários, mas também os levou a fazer coisas que nem eles mesmos sabiam que eram capazes de fazer.
Enquanto explorava a adesão de Henry Kissinger à realpolitik para uma biografia sobre o ex-secretário de estado, Isaacson começou a observar as raízes do realismo na polítca e tropeçou em Benjamin Franklin.

Benjamin Franklin: o método científico para superar divergências políticas

Franklin, conhecido por seu trabalho pioneiro na eletricidade, possuía uma curiosidade insaciável, uma sensação intuitiva para o espírito e as leis do universo.
E, além disso, rodeado por uma alegria pela beleza da ciência e pela apreciação da utilidade da ciência.
Semelhante a Jobs, Franklin queria encontrar formas de colocar suas descobertas para ajudar a melhorar o mundo.
Mas Franklin, além de mudar o curso da história com seus experimentos de ciência, ajudou a mudar o mundo em sua capacidade como estadista hábil e experiente, confiando seu país ao método científico para superar divergências políticas.
Isaacson explicou o pensamento de Franklin em “Benjamin Franklin: An American Life, de 2003.

Benjamin Franklin e a confiança no método científico para superar divergências políticas.
Benjamin Franklin e a confiança no método científico para superar divergências políticas.

Einstein: paixão por evidências empíricas

Outro grande homem obcecado pela evidência empírica foi Albert Einsten, o tema da biografia de Isaacson, Einstein: His Life and Universe de 2007.
Isaacson queria tornar Einstein mais acessível ao público e transmitir não apenas seu brilho, mas também a sua beleza e criatividade.
Isaacson disse que a beleza se manifestou em Einstein em experimentos mentais visuais, que era a sua maneira de visualizar os conceitos mais complicados.
Essas imagens vívidas fariam dele o maior cientista de seu século, especialmente quando ele tentou imaginar qual seria o gosto de andar ao lado de um feixe de luz.
Tanto Einsten, quanto Jobs e Franklin sabiam que seu trabalho seria fazer mais do que simplesmente satisfazer sua curiosidade. Eles entenderam que faziam parte de algo maior do que si mesmo.
Einstein: paixão pela ciência até em seu leito de morte.
Einstein: paixão pela ciência até em seu leito de morte.

Fazemos parte de algo maior. Tudo que sabemos é dominado pela imaginação coletiva

Isaacson disse que, seu próximo livro, dedicado à noção do que ele chamou de criatividade colaborativa, incidirá sobre um grupo de pessoas que ajudaram a inaugurar a era digital e juntos criaram o computador.
Essa história de que todas as pessoas estão jogando juntos é, para mim, a essência da verdadeira criatividade, especialmente nas ciências, finaliza Isaacson.
A história da ciência no século 21 provavelmente não será dominado por gênios solitários, mas pela imaginação coletiva aplicada.
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Este artigo foi adaptado do original, “Jobs, Einstein and Franklin”, da Harvard Gazette.

CJARGE DO J. LIMA




Esta charge do J. Lima foi feita originalmente para o