quinta-feira, 12 de abril de 2012

O recorde estabelecido pelo presidente do PT confirma: quem mente pisca muito mais



1. O senador Demóstenes Torres não deixou o DEM para antecipar-se à expulsão inevitável. Afastou-se para impedir, espertamente, que as investigações sobre seus vínculos com Carlinhos Cachoeira chegassem ao partido.
2. É fundamental neutralizar a “operação-abafa” concebida para abortar a CPI que, no momento da gravação, já fora aprovada pela aliança governista e pela oposição.
3. O nome certo da CPI do Cachoeira é “CPI do Demóstenes”.
4. Além de Demóstenes, as patifarias do delinquente goiano envolvem o governador Marconi Perillo. Não são mencionados os companheiros Protógenes Queiroz, Rubens Otoni, Olavo Noleto e Agnelo Queiroz, submersos na mesma cachoeira desde o começo da semana.
5. O PT está comprometido com a luta contra a corrupção e os corruptos. Os bandidos estão todos na oposição.
6. Os corruptores e corruptos agem com o apoio dos grandes órgãos de comunicação, em parceria com falsos moralistas e fariseus que apenas simulam apreço pelos bons costumes que os governistas preservam.
7. A CPI do Demóstenes é indispensável “para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão”.
Com sete atropelamentos da verdade em 110 segundos, Falcão alcançou um índice impressionante. Também confirmou que quem mente pisca muito mais. Gente normal pisca de 10 a 15 vezes por minuto. Ao longo da discurseira, o presidente do PT conseguiu estabeleceu uma marca admirável:  63. Mais de 30 por minuto. É um recorde. E é a prova definitiva de que o que diz um Rui Falcão tem tanto valor quanto uma promessa de Dilma, uma crítica literária assinada por Lula ou uma cédula de três reais.

Home office é adotado por 30% das empresas



A prática vem ganhando força como forma de garantir a retenção de talentos e oferecer melhor qualidade de vida aos funcionários


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Crédito: Thinkstock
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No Brasil, 31,2% das empresas já adotam o sistema de trabalho home office, aponta uma pesquisa da HAYS, empresa de recrutamento executivo. Essa prática vem ganhando força como forma de garantir a retenção de talentos e oferecer melhor qualidade de vida aos funcionários, segundo 72,7% dos entrevistados. Para 60,3%, o home office é saída para as limitações físicas das organizações e também para o alcance de metas de sustentabilidade, segundo 19,8%.

O levantamento mostra que 69,3% das companhias consideram que os resultados entregues pelos funcionários que trabalham de casa são semelhantes aos dos que ficam sediados na empresa. Ficou constatado ainda que o home office está presente na rotina de profissionais que ocupam a posição de gerência (78,4%), coordenação (56,7%), direção (48,5%) e analista (44,8%). Essa tendência já é percebida em setores de serviços, com 22,9% de adesão, bens de consumo (13,7%), farmacêutico (9,7%) e telecomunicações (5,7%).

André Magro, gerente da Hays Human Resources em São Paulo, comenta que as áreas que não têm dependência com outros setores de negócio da empresa conseguem atuar melhor fora do escritório, como é o caso dos profissionais de vendas. "Isso acontece porque eles possuem metas tangíveis e precisam atingi-las para apresentar resultados", diz o executivo.

De acordo com a advogada trabalhista Maria Lúcia Benhame, a legislação brasileira tem poucas normas sobre o home office. A única regulamentação existente é o trabalho em domicilio, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), artigo 6º -- recentemente alterado (clique aqui para conferir a Lei 12.551). Portanto, a adoção do sistema deve ser cuidadosa, e a empresa deve assegurar todos os direitos do funcionário, bem como oferecer todas as ferramentas necessárias de trabalho.

Defensores de direitos criticam Dilma por declaração de tortura em delegacias do Brasil


 no twitter @gugachacra

Organizações de defesa dos direitos humanos repudiaram declaração da presidente Dilma Rousseff afirmando não poder fazer nada impedir a tortura nas delegacias do Brasil.
“A declaração de Dilma – ela mesma ex-presa política e vítima de tortura – é inadmissível sob qualquer circunstância, mas vem revestida de ainda maior gravidade porque ocorre num momento especialmente sensível. O País enfrenta hoje um debate acalorado sobre o estabelecimento da Comissão da Verdade, que conta com o apoio da presidente, para esclarecer crimes praticados durante a ditadura militar, incluindo o crime de tortura”, diz comunicado assinado por 11 entidades de defesa dos direitos humanos do Brasil.
Em palestra na Universidade Harvard, nos EUA, nesta terça, Dilma mencionou a questão da tortura ao ser perguntada pelo estudante Francisco Marquez qual seria a sua mensagem sobre a prisioneira política venezuelana Maria Afiune.
“Olha, eu sempre defendo os direitos humanos. Agora, não vou te responder uma pergunta que não sei todas as circunstâncias. Não posso ficar te respondendo se não sei do que se trata, se não sei quem é. Eu te digo o seguinte – do ponto de vista do Brasil, sempre que podemos e temos a oportunidade, manifestamos o interesse do país em respeitar os direitos humanos. Mas sei também uma coisa – o Brasil tem um grande desrespeito aos direitos humanos. Eu não tenho como impedir em todas as delegacias do Brasil de haver tortura. Sei do que acontece em Guantánamo”, afirmou Dilma.
Na avaliação das entidades, que incluem a Conectas e o Instituto Vladimir Herzog, seria preciso que a presidente esclarecesse melhor o que quis dizer com esta frase. “As organizações abaixo-assinadas buscam cotidianamente combater a prática de tortura e temem que a declaração da presidente seja interpretada pela sociedade e autoridades públicas brasileiras como um aval e reconhecimento de impotência, incapacidade e rendição diante de uma das mais graves violações aos direitos humanos atualmente no Brasil. Pedimos uma declaração explícita da presidente de que não tolerará a tortura e empenhará todos os esforços para combatê-la”, afirma o comunicado.
Na palestra, Dilma já havia respondido a outra pergunta sobre o que achava de Chávez. Ela afirmou que torce para o líder venezuelano se curar do câncer.

Casos de demência vão triplicar até 2050, diz OMS



DA ASSOCIATED PRESS


Os casos de demência vão aumentar muito nas próximas décadas, com o aumento da expectativa de vida e a melhora da saúde pública em países pobres, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Cerca de 35 milhões de pessoas estavam vivendo com demência em 2010 e o número vai crescer para 65,7 milhões até 2030, segundo a agência de saúde da ONU. Em 2050, os casos vão triplicar para 115,5 milhões.
"Os números já são grandes e vão aumentar muito rápido", afirmou Shekhar Saxena, chefe da divisão de saúde mental da OMS.
A maioria dos pacientes recebe cuidados dados pelos próprios parentes, que arcam com a maior parte do custo anual do problema, estimado em US$ 604 bilhões.
O peso financeiro do transtorno vai aumentar ainda mais rápido do que o número de casos, afirmou a OMS em seu primeiro relatório de fôlego sobre o tema.
"O custo catastrófico vai levar milhões de residência para níveis abaixo da linha de pobreza", afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
A demência, transtorno cerebral que afeta a memória, o comportamento e a capacidade de realizar tarefas simples, afeta a maior parte dos idosos. O mal de Alzheimer responde por cerca de 70% dos casos.
Nas últimas décadas, a demência vem se tornando um problema importante de saúde pública em países ricos.
Mas, com a população de países de renda baixa e média crescendo e envelhecendo nas próximas décadas, a OMS diz que é necessário informar o público sobre o problema e melhorar programas de apoio aos doentes.
A fatia dos casos de demência em países pobres e de renda médica deve subir de 60% para mais de 70% até 2050.
Até agora, só oito países, incluindo o Reino Unido, a França e o Japão, têm programas nacionais de demência. Outros, como os EUA, têm planos em nível estadual.
O relatório divulgado pela OMS não faz recomendações específicas de políticas públicas, mas pede ações contra a demência.
Países emergentes como China, Índia e Brasil, por exemplo, têm sistemas públicos de saúde mas não têm a capacidade para lidar com o aumento dos casos de demência, segundo Saxena.
Garantir que médicos e enfermeiros identifiquem os primeiros sintomas é um bom começo. A falta de diagnóstico correto é um dos obstáculos ao tratamento, afirmou o chefe da divisão de saúde mental da OMS.
Até em países ricos, mais de metade dos casos passam batido até que a doença chegue ao estágio final, diz o relatório.
Um equívoco comum é achar que a demência é inevitável.
"A maioria das pessoas vê a demência como uma parte natural do envelhecimeto, o que não é verdade", disse Saxena. "Pessoas mais velhas têm problemas de memória e cognição, mas a demência é uma doença com sintomas e progressão mais rápidos."
Sem tratamento, quem sofre do transtorno se torna mais isolado e vulnerável, especialmente se tem problemas de visão ou audição.
Países ricos comos os EUA devem reconsiderar a conduta de colocar pacientes com demência em instituições, afirmou Saxena. "Esse é um erro que os países desenvolvidos cometeram. Isso não é viável do ponto de vista financeiro e não significa cuidados melhores para o paciente."
Para Saxena, o aumento da demência é um paradoxo do avanço da medicina.
"Quanto melhor nosso desempenho, mais esperamos ter problemas com demência. Precisamos estar preparados."

Corretor de imóveis: como identificar o perfil do seu cliente?



Corretor de imóveis: como identificar o perfil do seu cliente?

Em qualquer processo de comunicação, conhecer a pessoa do outro lado é primordial e na negociação no mercado imobiliário não poderia ser diferente. Identificar o perfil do cliente permitirá ao corretor agir de forma mais positiva e segura, respeitando as diferenças de cada pessoa.Omercado imobiliário a cada dia aumenta sua importância para a economia nacional. Junto a essa expansão, potencializam-se também os desafios para os profissionais do segmento. Por isso, o assunto do artigo de hoje foi cuidadosamente escolhido por representar um dos principais diferenciais para o corretor de imóveis que quer ter sucesso atuando nesse ramo.
Convido você para uma reflexão. Imagine uma mão, ela é composta por cinco dedos, cada um diferente do outro e com suas funções específicas. Entender as particularidades de cada um é fundamental para potencializar o que eles têm de melhor.
Assim também é o ser humano, seres únicos com forças e fraquezas. E compreender ocomportamento do seu cliente é fator preponderante para oferecer o produto ou serviço certo para o cliente certo. Agindo assim, as chances de ter uma negociação bem sucedida são maximizadas.
É importante compreender que vivemos em um mercado dinâmico. As necessidades e desejos dos clientes mudaram e, consequentemente, o comportamento do vendedor também deve se adequar a essa nova realidade.
Hoje estamos na era do relacionamento. Os esforços dos profissionais devem se concentrar não somente nas vendas, mas, fundamentalmente, no objetivo de preservar o contato com o cliente, respeitando seus valores, cultura, crenças e experiências individuais.
Sendo assim, ao longo desses mais de doze anos de atuação no mercado imobiliário pude identificar alguns perfis básicos do comportamento do cliente que procura por um imóvel e hoje irei compartilhar essa análise com você.
Contudo, não quero categorizar os clientes colocando-os em uma caixinha como se só houvesse as características que aqui descreverei. Esta análise é apenas um dos caminhos possíveis para que o corretor de imóveis possa identificar o perfil do seu cliente e assim potencializar os seus resultados.
Entretanto, caberá a cada profissional da intermediação estabelecer seus próprios parâmetros, pois como já mencionei, cada cliente é único, com história de vida e expectativas específicas. Para isso é necessário que o corretor de imóveis tenha dedicação e comprometimento, além da busca constante pelo aperfeiçoamento de sua rotina.
A identificação do perfil do seu cliente parte de um processo de reflexão e observação do comportamento humano. O corretor que quer se tornar um diferencial não deve ter seu conhecimento limitado apenas a metros quadrados, mas aos sinais verbal e corporal que são emitidos durante a negociação.
Entendido isso, podemos avançar um pouco mais. Vamos conhecer 5 perfis de clientes e algumas dicas de como nos relacionar com cada um deles:
1. Cliente Investidor
Características: É objetivo, vai direito ao ponto e tem seu foco muito bem definido em lucros e resultados.
Dica: Faça todo o seu envolvimento em torno de estatísticas. Apresente números, explore as vantagens comerciais e os lucros que esse cliente terá ao adquirir determinado imóvel. Tenha noções sobre os diferentes tipos de investimentos disponíveis no mercado para se tornar para esse cliente uma referência nesse assunto.
2. Cliente Família
Características: O nome já diz tudo. Sua principal preocupação é com o bem estar de sua família e para isso abre mão até mesmo de seus gostos pessoais.
Dica: A família é a sua maior referência e, possivelmente, estará presente no momento da negociação. Não foque o seu diálogo apenas com esse cliente, envolva toda a família na negociação. Seja emotivo e use sempre o plural, o nós, explore o bem estar conjunto.
Se o filho, por exemplo, estiver acompanhando esse processo, apresente os benefícios que ele terá se o pai adquirir o apartamento. Conquistar os filhos é um grande avanço nessa relação.
3. Cliente Sabe-tudo
Característica: Da arquitetura à engenharia, ele é o “cara”. É aquele cliente altamente informado que entende de tudo.
Dica: Esse perfil é um dos mais desafiadores, pois tem um comportamento “sabe-tudo”. Por isso, sugiro que trabalhe com estímulos, conduza a negociação de uma forma na qual o cliente fale mais. Contudo quem deve coordenar esse caminhar é o corretor de imóveis, pois afinal de contas, o resultado dessa negociação o cliente “já sabia”.
4. Cliente sonhador
Característica: Não tem os seus conceitos bem definidos. Não sabe o que quer e ao mesmo tempo quer tudo.
Dica: Aqui a relação deve ser construída com o intuito de elaborar um diagnóstico do tipo médico-paciente tentando identificar qual a verdadeira motivação do cliente. Faça perguntas objetivas e não responda pelo cliente. O corretor precisa situar esse cliente e fazer com que ele perceba o que quer ou o que pode adquirir. Trabalhe com uma visão de futuro.
5. Cliente realista
Característica: É um estudioso do mercado. Sabe exatamente o que quer e tem clareza das informações.
Dica: Esse cliente já tem conceitos predeterminados e na realidade precisa apenas validá-los, pois ele conhece a área na qual deseja investir. Portanto, valide essas informações por meio do próprio mercado, mostre referências, utilize notícias e pesquisas que embasem seus argumentos.
Uma vez compreendida a dinâmica desses perfis, o interessante é começar a identificar essas características em pessoas próximas a você, uma espécie de laboratório para que na prática o corretor de imóveis esteja mais seguro ao se relacionar com esses diferentes clientes.
Teste com a sua família e amigos, com eles as possibilidades de se sentir mais à vontade são maiores e assim, no mercado isso será realizado de forma natural. Lembre-se de solicitar o feedback dessas pessoas mais próximas para que o seu processo seja de constante aperfeiçoamento.
A identificação do perfil do seu cliente irá permitir que o corretor concentre melhor os seus esforços de acordo com a necessidade de cada prospect. Respeitar e entender as diferenças individuais são alguns dos principais elementos para obter um acordo mais eficiente e preservar o relacionamento.
Além disso, conhecendo as características do cliente, o profissional da intermediação poderá escolher a melhor linguagem de forma a criar uma sintonia, envolvendo o cliente e dessa forma tornará a negociação mais efetiva.