sexta-feira, 12 de julho de 2013

O Banco Central não pode ficar sozinho no combate à inflação. O governo tem que deter a gastança e o desperdício


"Durante um longo período, a autoridade monetária, perfeitamente afinada com as ideias da presidente Dilma Rousseff, agiu como se a inflação elevada e persistente fosse um risco desprezível" (Ilustração: O Globo)
Editorial do jornal O Estado de S. Paulo
Só o BC no combate à inflação
Para derrubar a inflação e mantê-la em declínio em 2014, o Banco Central (BC) deverá elevar os juros pelo menos mais duas vezes nos próximos meses, segundo avaliação corrente no mercado financeiro.
Não se sabe até onde irá o aperto, mas sobre um ponto há hoje um amplo acordo: depois de quase dois anos de política frouxa, o BC voltou a cuidar de sua missão principal, que é a defesa do poder de compra da moeda.
A dúvida sobre a intensidade final do arrocho é facilmente explicável. A economia continua mal, a recuperação é lenta e os membros do Comitê de Política Monetária (Copom), responsáveis pela definição dos juros, poderão calibrar suas decisões pelo nível de atividade.
Para o fim do ano, especialistas projetam juros básicos entre 9,25% e 9,75%.
A Selic, a taxa básica, poderá continuar longe dos 12,5% em vigor em julho de 2011, mas o jogo perigoso mantido entre agosto de 2011 e abril deste ano parece estar encerrado de forma definitiva.
Durante esse longo período, a autoridade monetária, perfeitamente afinada com as ideias da presidente Dilma Rousseff, agiu como se a inflação elevada e persistente fosse um risco desprezível e a redução dos juros fosse um objetivo independente da situação dos preços.
Em abril, finalmente, a Selic foi elevada de 7,25% para 7,5%, como se tivesse havido um surto de sensatez. Em maio a taxa passou para 8%.
O terceiro aumento consecutivo, anunciado na quarta-feira passada, confirmou as expectativas da maior parte dos especialistas. A taxa básica passou de 8% para 8,5% ao ano. Essa decisão foi tomada apesar de alguns sinais de acomodação dos preços dos alimentos e dos índices gerais de preços ao consumidor.
Mas teria sido uma imprudência renunciar ao novo aperto ou diminuir sua intensidade, nesta altura, quando nada permite prever uma redução duradoura das pressões inflacionárias. Ao persistir na política adotada em abril e acentuada em maio, os membros do Copom mostraram firmeza e deram mais um passo para reconstruir a credibilidade da política monetária.
A restauração da imagem do Copom e, portanto, da confiança em seus critérios é fundamental para a administração das expectativas, uma das tarefas mais importantes e mais difíceis de quem deve regular a moeda. A evolução dos preços é determinada em boa parte pelas expectativas de empresários, consumidores e agentes do mercado financeiro.
Quando há fortes motivos para apostar no aumento da inflação, os juros e outros meios de controle da oferta monetária tendem a tornar-se menos eficazes.
Nesse caso, a autoridade tem de recorrer a um arrocho mais forte do que seria necessário em outra circunstância. Como resultado, eleva-se o custo da política anti-inflacionária.
"Os membros do Copom (ao centro, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini) mostraram (com as decisões dos últimos meses) firmeza e deram mais um passo para reconstruir a credibilidade da política monetária (Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil)
Nas condições brasileiras, a confiança na seriedade do Copom é especialmente importante, porque há poucos motivos para levar a sério as promessas de uma administração cuidadosa das finanças públicas. A presidente Dilma Rousseff propôs a governadores e prefeitos um pacto de responsabilidade fiscal, como resposta aos protestos nas ruas.
Para levar a sério essa proposta, no entanto, seria preciso acreditar, antes de mais nada, nos bons propósitos e na firmeza do governo central. A experiência de nenhum modo autoriza essa crença.
A gastança e o desperdício têm constituído o padrão dominante da gestão do dinheiro público. Com isso, e com a multiplicação de incentivos tributários sem o mínimo planejamento, as metas fiscais têm sido inalcançáveis.
O problema é evidente, mas, em vez de tomar outro rumo, o governo prefere recorrer a truques contábeis para disfarçar o descalabro das contas.
O combate à inflação seria mais fácil e menos penoso, se o Executivo federal cuidasse com mais seriedade e mais competência de suas contas.
Para isso, a presidente Dilma Rousseff teria de pensar um pouco menos na reeleição e um pouco mais na saúde da economia nacional.
Sem essa mudança, a responsabilidade pelo controle da inflação continuará pesando exclusivamente sobre o BC. Continuará dependendo, portanto, principalmente da política de juros.

ESPANHA: Denúncias de abusos sexuais em uma das maiores festas populares do país


A multidão se concentra diante da sede da Prefeitura para o "chupinazo" -- o lançamento do rojão que dá início a 8 dias da Festa de San Fermín (Foto: AP)
É uma das mais antigas e maiores festas populares da Espanha – a Festa de San Fermín (São Firmino), em Pamplona, capital da região de Navarra: oito dias de perigo, alegria, bebedeiras que nada, absolutamente nada ficam a dever a um carnaval de rua da pesada e, também, ultimamente, de agressões sexuais contra garotas.
O "encierro" -- o caminho que os touros fazem em disparada em meio a centenas de pessoas que se arriscam -- termina na arena (Foto: Reuters)
Uma tradição que remonta ao século XII, a famosa festa tem como principal atração os célebres encierros, as corridas de touros bravos por uma rua da cidade que desemboca na arena e durante a qual centenas de pessoas, em geral jovens, envergando trajes brancos e lenços vermelhos no pescoço, se misturam aos animais, provocando-os.
Feridos e mortos são uma rotina.
Touros atingindo os jovens que se arriscam são parte indissociável da festa (Foto: EFE)
Paralelamente aos encierros e às touradas, Los Fermines, como os espanhóis denominam os festejos, há festas e bebedeira por toda parte — nas peñas taurinas, espécies de clubes de aficionados às touradas, nos bares superlotados, nas ruas. Dia e noite, com dezenas de milhares de pessoas participando.
A festa deste ano, que começou no domingo passado e termina no próximo domingo, foi a que até agora mais provocou polêmicas nas redes sociais pelos abusos sexuais contra garotas, que, no meio da multidão, não raro vêm tendo suas roupas rasgadas e arrancadas para serem agarradas e apalpadas por dezenas de mãos.
Sobre os ombros de um amigo, a garota é molhada com vinho, tem suas roupas arrancadas e é assediada por uma multidão de jovens (Foto: forovogue.es)
Evidentemente, quando há milhares de pessoas reunidas numa festa, a maioria jovens, é grande o afluxo de turistas ávidos por aventuras e o vinho corre solto, em muitos casos garotas exibicionistas arrancam a blusa ou despem-se por completo à luz do dia. Mesmo assim, uma série de entidades de defesa dos direitos da mulher reclama, com razão, que isso não concede a ninguém o direito de acossá-las da forma selvagem como tem ocorrido.
Há as exibicionistas, que tiram a camiseta ou mesmo a roupa toda na euforia da festa. Mas -- lembram líderes de organizações de direitos das mulheres -- isso não quer dizer sinal verde para que sejam acossadas e tenham o corpo apalpado (Foto: AFP)
“Uma garota tirar a camiseta por sua iniciativa no meio da festa é um ato voluntário”, diz Olga Aroz, da plataforma “Mulheres contra a Violência Sexista”. “O que já não é um ato voluntário é que a toquem sem seu consentimento”.
“Reprovamos toda conduta que vá contra a liberdade, e em especial a liberdade das mulheres”, afirma María Jesús Vicente, diretora de Igualdade da Prefeitura de Pamplona.
Em festas passadas, já houve casos de estupros e agressões físicas violentas a mulheres. Este ano, a polícia deteve várias pessoas envolvidas nesse tipo de ocorrência, mas ainda não há números oficiais consolidados.
As autoridades locais pedem às pessoas que se sentem ofendidas para denunciar os agressores, mas as ONGs de direitos das mulheres afirmam que as denúncias correspondem a uma parcela mínima dos incidentes efetivamente ocorridos.
A cadeia de TV LaSexta emitiu um vídeo com várias cenas capturadas durante a festas, em várias dos quais rapazes arrancavam a roupa das garotas apesar da resistência delas. Assista ao vídeo neste link.

A bola de cristal do marqueteiro João Santana e suas erradas


Acílio Lara Resende (O Tempo)
O governo Dilma, por meio da presidente e de seus 39 ministros, insiste em dar respostas erradas às manifestações de rua. E quem mais exerce influência sobre os erros da presidente é o marqueteiro João Santana, regiamente pago por nós. Agarrado à sua bola de cristal, o esperto baiano lhe garantiu (e ao co-presidente Lula) que, em breve, ela voltará a um “patamar de aprovação muito parecido com o de março”.
Não sei se é por isso, mas o clima que tomou conta do governo, em Brasília, é o de “barata voa”. Ninguém se entende com ninguém. Estão todos batendo de testa. Perdidinhos. A proposta de reforma política, por exemplo, por meio de plebiscito (de competência privativa do Congresso Nacional), para valer já nas eleições de 2014, na certeza de que, com essa iniciativa populista, estaria atendendo o pedido das ruas, teve destino idêntico ao da Constituinte exclusiva.
A presidente e seu partido não entenderam, ou fingem que não entenderam, até agora, o que de fato quer o povo brasileiro, que encheu o saco depois que se viu abusivamente desrespeitado.
Não entenderam que, espalhado no ar, há um clamor por transparência e participação. Não entenderam que o que ele deseja dizer aos políticos é que o governo não é deles, é do povo. Que os elegeu. Que os paga. Que, afinal, apenas defende mais democracia.
Cansado, nas ruas, reagiu ao paradeiro do mensalão; à reeleição de Renan Calheiros; à PEC 37; à “cura gay”; ao número absurdo de ministérios; ao grande número de cargos; à educação horrorosa; à péssima saúde; à ausência total de mobilidade urbana; à falta de transportes; aos custos das “arenas” de futebol que excluíram os pobres; à insegurança; à criminalidade; à corrupção atrevida e deslavada; à farra com o dinheiro público; ao custo altíssimo com os três Poderes; ao serviço da Justiça, que não anda; à inflação de volta; à cruel ideia desenvolvimentista fundada no consumismo; aos serviços públicos abaixo da crítica; à falta de habitação; aos impostos altos etc., e, por fim, aos jatinhos da FAB que levam políticos e família aos jogos da Copa das Confederações. Ou seja, atingiu, enfim, os seus limites!
E, agora, depois da constituinte exclusiva, do plebiscito e da proposta inócua e demagógica de transformar o crime de corrupção em crime hediondo (como se só isso condenasse o criminoso…), que poderá ser votada brevemente no Congresso, “o Brasil vai à ONU contra a espionagem dos EUA”, diz  O Globo. “A pátria está salva, vamos declarar guerra aos EUA”, entreouviu, em Brasília, o chargista Chico, no mesmo jornal, da boca, sobretudo, do senador Renan Calheiros, reeleito presidente do Senado contra mais de 1,5 milhão de brasileiros revoltados. “A posição do Brasil nessa questão é muito clara e firme”, disse a presidente (como se todos, de uma maneira ou de outra, não espionassem a todos…): “Não concordamos de maneira alguma com interferência dessa ordem, não só no Brasil como em qualquer outro país”, desabafou ela, realmente convicta e emocionada, após pedir ajuda à Polícia Federal.
Por fim, a discutível medida provisória editada pela presidente: a partir de 2015, os estudantes de medicina terão de atender durante dois anos pelo SUS para que possam concluir a sua formação. O modelo, copiado do britânico e do sueco, visa melhorar a formação do médico brasileiro, mas não esconde o ranço autoritário. Tudo bem. Mas, e as respostas às ruas, presidente?
Por falar em ruas, cadê o co-presidente Lula?

Será possível haver democracia em algum país árabe?


Soldado faz segurança durante manifestação em frente ao prédio da Guarda Republicana no Cairo Foto: LOUAFI LARBI / REUTERS
Carlos Newton
Esta é a pergunta do momento, em função do golpe de estado no Egito. Na verdade, em todos os países árabes há um inequívoco envolvimento entre política e religião, além de divergências peculiares em termos de etnias, variando de país para país.
Desde 1952, quando foi deposto o rei Farouk, o Egito vive sob uma ditadura militar moderada, se é que podemos dizer assim. Gama Nasser, Anwar Sadat e Hosni Mubarak se sucederam como líderes militares que não permitiam a existência de uma oposição que os ameaçasse. E o Egito foi crescendo e se desenvolvendo, graças ao turismo e à uma permanente ajuda financeira dos EUA.
Nasser morreu no poder em 1971, seu vice-presidente Sadat assumiu e dez anos depois foi assassinado num  atentado cometido pelo grupo Jihad Islâmica, que se opunha ao acordo de paz com Israel e à entrega da Faixa de Gaza para o Estado Judeu. Foi sucedido pelo seu vice-presidente Hosni Mubarak.
RETROCESSO
Depois da Primavera Árabe, que derrubou Mubarak há dois anos, o primeiro presidente eleito, Mohamed Morsi, não era um político propriamente dito, mas um líder religioso da Irmandade Muçulmana, facção islâmica majoritária no Egito. Sua eleição foi um retrocesso, porque o Egito era um dos países árabes mais ocidentalizados (o outro é o Líbano).
Se fizerem eleição, a Irmandade Muçulmana certamente ganhará de novo. Por isso, tudo indica que o país mergulhará em outra ditadura militar, só que não será moderada nem ocidentalizada. Para se garantir no poder, os militares terão de agir com rigor contra os líderes islâmicos. Já mandaram prender o líder da Irmandade Muçulmana, e a situação tende a se radicalizar ainda mais.
Não há a menor expectativa de paz, o turismo vai acabar e o país entrará numa decadência total. É isso que ocorrerá. Como já previmos aqui desde a Primavera Árabe, há dois anos, o Egito ainda vai sentir saudades de Mubarak.
Ainda não é possível haver democracia no mundo árabe, infelizmente. O Líbano está tentando, mas lá também existe um retrocesso. Mesmo assim, vamos torcer para dar certo.

QUE AVIÃO BARATO ESTE DA FAB!!!


MUITA INICIATIVA E POUCA ACABATIVA



Por Luís Marins
Por que somos tão criativos, inovadores, cheios de idéias e tão ruins em execução? Por que a rotina de cuidar dos detalhes, fazer a manutenção do que já existe, dar continuidade às coisas começadas, nos deixa tão entediados?
Sentimos um grande prazer em dar idéias novas e planejar e um enorme tédio em fazer, cuidar das coisas do hoje, do aqui e do agora. Estamos sempre olhando para o futuro e parece nos esquecermos de que o amanhã depende do hoje. Com o descaso pelo hoje, pelo detalhe, pela cuidadosa execução e manutenção do que existe, nunca construiremos o amanhã e seremos sempre o “País do futuro”.
Achamos que executar é uma coisa subalterna, para pessoas sem muita inteligência, puros obreiros. O bonito é criar, inovar, propor, discutir. Depois, nada acontece. As coisas simplesmente não são feitas, não têm continuidade, não têm manutenção, não vingam. Faltam pessoas dispostas a cuidar da rotina, do manter, do fazer todos os dias com dedicação e perseverança.
Nas empresas, vejo pessoas discutindo planos, projetos e idéias maravilhosas. Mas ninguém atende o cliente que está esperando ao telefone. Ninguém conserta o banheiro quebrado. Ninguém responde ao fornecedor que está precisando de melhores especificações para poder entregar o pedido da próxima semana. Ninguém faz a manutenção correta das máquinas que estão em uso há anos e ameaçam parar.
Daí, quando as coisas dão errado e o problema se torna insustentável, todos parecem tomar um susto. Comportam-se como se não soubessem que o problema iria ocorrer, mais cedo ou mais tarde. Fingem não saber que as coisas só acontecem, de fato, quando alguém arregaça as mangas e faz acontecer, cuida dos detalhes, enfim, executa. Vejo também que essas pessoas que fazem e querem que as coisas sejam feitas, mantidas, concluídas são, muitas vezes, taxadas de intolerantes, exigentes demais, detalhistas, chatas.
Minha sugestão é que você, em suas atividades pessoais e empresariais, comece a valorizar as pessoas que executam, que cuidam da manutenção do que existe, que dão atenção aos detalhes, que atendem bem os clientes,  que começam e terminam suas tarefas dentro do prazo, enfim, os que fazem o dia-a-dia acontecer com qualidade. Valorize, enfim, aquelas que antes de pensar grande, fazem grande, fazem certo, fazem agora. As que além de criatividade e iniciativa, têm “acabativa”.
Pense nisso. Sucesso!

MEC publica portarias para criação de faculdades de medicina e abertura de vagas em cursos particulares


no Blog Saúde Brasil

Brasília – O Ministério da Educação (MEC) publicou ontem (10) no Diário Oficial da União duas portarias para a criação de faculdades de medicina e abertura de vagas em cursos particulares já existentes. Como adiantado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nessa segunda-feira (8), no lançamento do Programa Mais Médicos, serão priorizados municípios onde há necessidade de oferta de curso de medicina e que ofereçam estrutura para tal. O governo estima que com o programa serão abertas 7.832 novas matrículas em medicina nos institutos privados.
A Portaria Normativa nº 13 estabelece os procedimentos para a pré-seleção de município para que seja autorizado o funcionamento e um curso de medicina de instituição privada. Os primeiros aspectos a serem analisados são: a demanda social por médicos na região, além da demanda por vagas na graduação em medicina, o impacto esperado com a atuação da escola e a coerência com as políticas públicas da saúde na região.
O município deverá ter pelo menos cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno, ter serviço de urgência e emergência e ter pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias, que são clínica médica, cirurgia, gineologia-obstetrícia, pediatria e medicina de família e comunidade.
A Portaria Normativa nº 14 dispõe sobre os procedimentos de adesão das instituições federais de educação superior ao Programa Mais Médicos. As instituições devem apresentar um termo de pré-adesão em modelo definido pelo Ministério da Educação. A escolha será de acordo com as necessidades do programa. A portaria estabelece também que, caso mais de uma instituição manifeste interesse por unidade da federação, a preferência será da instituição sediada na capital e, caso persista o empate, ganhará aquela que ofertar curso de medicina há mais tempo.
Na ocasião de lançamento, Mercadante disse que a intenção não era formar médicos, mas bons médicos e para isso é necessária uma estrutura adequada.
No entanto, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), critica as portarias e diz que as medidas não resolverão os problemas das carências nos municípios brasileiros. “Ao mesmo tempo que se quer priorizar municípios carentes, exige-se estrutura e equipamentos públicos. Esses municípios têm a estrutura necessária? Não têm. E para que ofereçam os equipamentos e possam ter um curso de medicina, até que formem os médicos, tudo isso leva muito tempo”, explica o diretor executivo da Abmes, Sólon Caldas.
Caldas também diz que as medidas podem não solucionar a má distribuição de médicos no território nacional. “O curso de medicina é um curso muito concorrido. Abrir um curso no interior no país não vai garantir que o profissional que se forme ali, fixe-se no local”.
Fonte : Agencia Brasil

O Calvário dos Paulistas: Péssimos Prefeitos e Governadores


Posted: 11 Jul 2013 06:05 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Antônio Ribas Paiva

O FARIA LIMA tornou São Paulo impermeável. O HADDAD quer torná-la intransitável!

O primeiro asfaltou tudo, sem prever o escoamento das chuvas, agravando as enchentes.

O HADDAD beneficia, ilegalmente, empresas de ônibus e seus usuários, com corredores exclusivos, prejudicando 12 milhões de passageiros de automóveis, para os quais não pode proporcionar transporte coletivo.

MARTAXA provocou o caos na Av. Francisco Matarazzo, com corredores de ônibus e, obra maior, implantou o rodízio de automóveis, para cercear o direito de ir e vir dos munícipes e confiscá-los, com mais multas.

KASSAB agravou os congestionamentos com ciclovias e motofaixas. Proibiu isso e aquilo, mas dedicou-se, mesmo, à criação do seu partido político. Para isso, manteve um secretário em Londres, por seis meses, à custa do erário, com mulher, assessor, secretária, armas e bagagens. Os relatórios, do tal secretário, eram mensais e pessoais, “ao pé do ouvido”.

O FARIA LIMA foi apenas imprevidente, não atentou para as desastrosas consequências das suas obras superficiais.

Mas, MARTAXA, KASSAB e agora HADDAD têm a mesma “cartilha”. Seu objetivo comum é tornar o trânsito cada vez mais caótico, justificando medidas, para explorar os munícipes e cercear os seus direitos; por exemplo: a ampliação do rodízio, o aumento da arrecadação com multas e, principalmente, o ambicionado pedágio urbano, terceirizado, é lógico...

A suspeita terceirização de serviços públicos é a “pedra de toque”, dos governantes; por exemplo: o Lixo, a limpeza pública, os radares de trânsito, a limpeza de bueiros, estradas pedagiadas, o ambicionado pedágio urbano e etc...

De nada adiantam os escândalos e as denúncias da mídia, como a coleta de lixo e as empresas de radares; “a valsa” continua, sem qualquer providência do Ministério Público.

HADDAD pretende gastar bilhões de reais com desnecessários e inconstitucionais corredores de ônibus, que só agravarão o trânsito da cidade, simplesmente, porque não há espaço. Esses bilhões seriam melhor empregados em Saúde e Educação.

Os corredores de ônibus e motos são verdadeiros atropelodromos, custam suspeitos bilhões e degradam as avenidas, como ocorreu com a Santo Amaro e a outrora bela 9 de Julho.

Na esfera estadual, o calvário dos Paulistas continua. A falta de POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA, submete os cidadãos ao crime organizado; os precatórios não são pagos, com a conivência do Judiciário; os médicos, professores e policiais recebem salários insignificantes; os índices de criminalidade aumentam constantemente, em razão da complacência com o crime e os Governadores, deste ou daquele partido, só pensam em futuras candidaturas: reeleição ou presidência.

A classe Política não percebeu, que a “última gota” já caiu; que a “PRIMAVERA BRASILEIRA” pode cassar os seus mandatos e cobrar-lhes as responsabilidades, por omissões e comissões.

Está por pouco...


Antônio Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.

21 sugestões para uma carreira bem sucedida no mercado imobiliário



 O Ivan Raszl, criador do Ads of The World  - site sobre publicidade mais acessado no mundo todo - postou no seu blog uma lista com 21 sugestões que, na opinião dele, podem ajudar você a ter uma carreira bem sucedida, Portanto resolvi traduzi-las e adaptá-las ao mercado imobiliário e compartilhar com vocês.

1.  Encontre o lugar certo para adquirir o máximo possível de experiência no menor período de tempo. Isso quer dizer uma pequena agência independente, uma grande multinacional ou trocar de empregos a cada dois anos com base nas opções que você tem disponíveis.

2.  Trabalhe em um lugar que seja valioso para o seu tempo e seu talento. Não se acomode em qualquer trabalho.

3. Coloque mais esforço no seu trabalho do que é esperado e faça isso com empolgação.

4. Torne-se a pessoa mais positiva e entusiasmada da imobiliária.

5. Seja compreensivo consigo mesmo e com os outros. Somos todos humanos e cometemos erros mesmo quando temos apenas boas intenções. Não deixe que esses erros tirem você da busca pelos objetivos de longo prazo.

6. Seja generoso com suas contribuições ao trabalho em equipe. Não tente levar o crédito por toda idéia que teve.

7. Persistência, persistência, persistência. O grande trabalho nunca cai no seu colo. Você precisa trabalhar muito para chegar até ele. Dedique-se, refina tudo que fizer e seja perfeccionista.

8.  Se você ver que está, claramente, indo na direção errada com sua estratégia, não tenha medo de parar e repensar tudo, mesmo que isso signifique começar tudo do zero.

9. Discipline-se para guardar dinheiro mesmo se tiver um modesto salário. Isso vai te dar liberdade para mudar de emprego quando as coisas forem mal e vai te permitir tirar férias capazes de renovar sua alma e seu corpo.

10. Seja comprometido com a melhoria constante. O mercado e a tecnologia estão evoluindo com uma rapidez incrível. Você não pode ficar para trás.

11. Comprometa-se com qualidade. Nunca se contente com algo que está abaixo do seu melhor. Aperfeiçoe seu trabalho.

12. Sua felicidade profissional não é baseada no número numero de imóveis que voce vende nem em quanto você ganha, mas nas relações que você tem com colegas e clientes. Trate-os com respeito.

13. Seja leal aos seus clientes e à sua empresa. Isso será apreciado até mesmo pelos concorrentes.

14. Seja honesto no seu trabalho. Nunca minta ou direcione mal o cliente. Se enganar, sentirá miserável em relação à sua profissão.

15. Seja proativo. Se identificar uma idéia, aceite a responsabilidade e faça acontecer.

16. Não culpe os outros. Se estiver infeliz em relação a algo, tome a iniciativa de mudar, ao invés de reclamar.

17. Seja decisivo mesmo se isso significar alguns erros eventuais.

18. Seja ousado e corajoso com o seu trabalho. Quando olhar para trás na sua vida profissional, vai se arrepender das coisas que poderia ter feito melhor ou de forma diferente.

19. Não superestime o valor da educação formal. Os mais bem-sucedidos publicitários nunca tiveram formação acadêmica em publicidade. A experiência com o trabalho real tem muito mais valor.

20. Alimente-se bem, pratique atividades físicas. Sua mente e seu corpo são as únicas ferramentas que você tem.

21. Não aceite qualquer conselho que te dão. Pegue apenas o que será útil a você. Crie suas próprias regras e mude-as de acordo com sua vontade.

Sucesso
Rony Meneses

Porque o altruísmo é bom para os negócios


Ser egoísta pode arruinar o seu negócio ou o seu mercado. Ser altruísta, pode elevar o seu negócio a um novo patamar

A atual crise econômica mundial é muitas vezes atribuída à ganância, egoísmo e excessos antiéticos do capitalismo desenfreado. Podemos ver justificativas a isso na boca de muitos partidos políticos. Seja no Brasil, ou fora dele.
Em grande parte, essa análise, acaba por se comprovar nas grandes crises que vemos presenciado nos últimos anos.
A crise do subprime americano que afetou muitos países e até hoje não foi estancada é o resultado da ganância extrema de executivos ladrões.
A maioria de nós assume, no entanto que a ganância, o egoísmo e o comportamento ético estão intrínsecos ao mercado livre, ao capitalismo e ao lucro. Acreditamos que tudo não passa de uma ditadura do capital e que somos vítimas injustiçadas disso tudo.
Ledo engano. O capitalismo tirou mais pessoas da pobreza e ruína do que qualquer outra bolsa-isso-ou-aquilo que jogou o dinheiro na mão das pessoas às custas do endividamento interno.
E uma vez que o capitalismo provou ser modelo econômico mais produtivo que o mundo já viu, o que leva muitas pessoas a concluir que precisam gerir um negócio como se fosse uma besta.
O capitalismo assume o papel de um animal selvagem e perigoso que vem comer da nossa comida e, um animal que não podemos viver sem ele.
Essa análise pressupõe que essa besta nunca pode ser domada e por isso deve ser constantemente impedida de seguir em frente para que, de repente, não traga nenhum tipo de consequência desastrosas que sofreram recentemente.
O egoísmo e a arrogância nos negócios já nos deram amargas lições.
O egoísmo e a arrogância nos negócios já nos deram amargas lições.

A armadilha do capitalismo

Infelizmente essa descrição do capitalismo nos coloca em uma dolorosa armadilha. Como ter um propósito maior, colocar as pessoas em primeiro lugar e manter o foco no cliente se isso estiver em desacordo com essa besta do capitalismo em que sempre precisamos sugar?
Na linha de fundo dessa guerra, que parece nunca ter fim, esses objetivos mais elevados ficam relegados ao reino do altruísmo.
Esses objetivos maiores acabam definhando, juntamente com os apelos de uma natureza melhor no mundo corporativo.
Business Secrets of the Trappist Monkes: One CEO’s Quest for Meaning
Em Business Secrets of the Trappist Monkes: One CEO’s Quest for Meaning, de August Turak, a dicotomia entre o propósito maior e o lucro são falsas. Em vez disso, o nosso maior sucesso está atrelado ao altruísmo. É o que defende o autor.
Quanto mais nos esquecemos de nossas motivações egoístas, mais bem sucedido nos tornamos.
Ao viver e trabalhar ao lado dos monges de Abadia Mepkin, Turak afirma que é possível perceber que no fundo eles estão vivendo um modelo econômico antigo, ainda emergente, que rejeita a hipótese de que o capitalismo e os propósitos maiores estão em conflito.

Capitalismo e altruísmo

Os monges de Mepkin têm tido um grande sucesso no mundo dos negócios não apenas pelo seu fantástico compromisso com altos princípios, mas principalmente por causa deles.
O segredo contraintuitivo dessas pessoas é que quanto mais nos esquecemos de nossas motivações egoístas, mais bem sucedido nos tornamos.
Se esta análise for correta, então nossa tarefa, ainda que difícil, não é interminável, amarga, competitiva e cooperada. Em vez disso, devemos transcender essas falsas dicotomias por demonstrar conclusivamente que a abnegação não é tudo no empreendedorismo.
É preciso provar que o altruísmo pode ser mais do que uma campanha de responsabilidade social velada e estratégia mascarada de recrutamento e marketing.
A abnegação vai transformar as empresas em organizações mais rentáveis e produtivas do que temos hoje. Isso não significa sacrificar o crescimento e a rentabilidade para o ilusório bem comum.
Isso significa simplesmente elevar os padrões do seu negócio. Esse método não prevê a implosão do lucro, nem do sistema capitalista como um todo.
Eleve o seu negócio para princípios, para as outras pessoas, e não apenas para o seu próprio umbigo.
A abnegação transcende os processos comuns encontrados em empresas e organizações. Substitua os seus objetivos de negócio atual assumindo uma missão maior que você mesmo, transformando você e sua empresa, de egoísta para organizações totalmente altruístas.
Monges trapistas podem nos ensinar muito sobre altruísmo e sucesso nos negócios.
Monges trapistas podem nos ensinar muito sobre altruísmo e sucesso nos negócios.
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Este artigo foi adaptado do original, “August Turak: Why Being Selfless is Good for Business”, da Columbia University Press Blog.

Aumenta espaço de micro e pequenos negócios nas compras públicas

Os municípios gaúchos que implementaram a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa estão colocando em prática ações que beneficiam e privilegiam os pequenos negócios locais. Exemplo disso são as cidades de São Lourenço do Sul e Coronel Barros, que estão comprando materiais e contratando serviços de empreendimentos de micro e pequeno porte, com base em um dos capítulos da legislação: compras governamentais.

São Lourenço do Sul abriu edital de concorrência para a aquisição de água mineral exclusivamente de micro e pequenas empresas. O certame ocorre no dia 15 de julho. É a primeira vez que o poder público municipal realiza licitação exclusiva para as micro e pequenas empresas da cidade.
Já o município de Coronel Barros realizou pregão presencial no início do mês para aquisição de materiais e medicamentos destinados à distribuição gratuita e manutenção do Centro Municipal de Saúde. Nesse caso, a licitação não é exclusiva para os pequenos negócios, porém garante que 25% do total da compra seja adquirida de micro e pequenas empresas. Outra licitação realizada pelo município é para a execução de obra de engenharia civil que abrigará a academia da saúde da cidade. A empresa licitante vencedora do certame obriga-se a efetuar a subcontratação de até 30% do valor licitado por meio de microempresas e negócios de pequeno porte. Em 2012, dos R$ 4 milhões gastos pela prefeitura municipal, mais de R$ 900 mil destinaram-se a pequenos negócios.
Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no estado, Vitor Augusto Koch, com estas ações os municípios estão promovendo o desenvolvimento local, na medida em que os recursos financeiros permanecem na cidade. “As micro e pequenas empresas são grandes geradoras de emprego e renda no país, por isso é tão importante colocar em prática iniciativas que criam um ambiente mais favorável ao crescimento e ao surgimento de novos negócios”, ressalta.
Prestes a completar seis anos de criação, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa aumentou o número de contribuintes, a arrecadação de impostos e beneficiou milhares de negócios. A partir da regulamentação da legislação, os municípios podem realizar compras municipais de micro e pequenas empresas no valor de até R$ 80 mil. Além disso, permite desburocratizar o registro e a baixa de empresas; facilitar o acesso ao crédito; investir em inovação e tecnologia; e apoiar o associativismo e a cooperação, entre outros benefícios.
No Rio Grande do Sul, das 434 cidades que aprovaram a legislação, 83 já estão colocando o regulamento em prática efetivamente. “Nossa meta é chegar ao final de 2013 com 105 municípios com a lei implementada”, acrescenta Koch.
Informações Agência Sebrae