terça-feira, 24 de junho de 2014

MUDAR OU ESTOCAR PAPEL HIGIÊNICO?


Mauro PereiraMauroPereira


Por mais que Lula e seu rebanho tentem disfarçar, fica nítido que os números das pesquisas eleitorais apontando o derretimento de sua candidata à reeleição nas eleições presidenciais de 5 de outubro próximo levaram o desespero para dentro do universo petista.

Aturdido com a inesperada reviravolta no quadro político que até pouco tempo dava como irreversível a reeleição de Dilma Rousseff ainda no primeiro turno, o Partido dos Trabalhadores recorreu a velha prática inescrupulosa de terceirizar sua incompetência administrativa responsabilizando aqueles que não rezam de acordo com a sua cartilha pelo retumbante fracasso do seu governo.

O PT pode passar toda a eternidade desfrutando das delícias do poder, mas, ainda assim, jamais deixará de ser uma caixinha de obviedades.

Imune a frescuras como constrangimento, quando se veem acuados os petistas dão adeus à vergonha e na maior cara dura recorrem a expedientes pouco recomendáveis. E aí avolumam-se os desvarios: do alto da branquitude esplendorosa de suas lideranças denunciam a implacável perseguição da elite branca e preconceituosa, fazem o sinal da cruz ao contrário, negam Marx quantas vezes forem necessárias, celebram a promiscuidade tornando-se inimigos íntimos de amigos que odeiam fraternalmente, inventam golpes de estado, criminalizam a vítima, vitimizam o bandido. Com extrema maestria, batem a carteira e gritam pega o ladrão!

No entanto, é quando tentam se passar por vestais que jamais foram se escondendo atrás do pudor que nunca tiveram que escancaram o pouco apreço dedicado a valores como ética e moral.

O pudico e respeitador Lula, por exemplo, ficou inconsolável com o xingamento dirigido à presidente Dilma Rousseff por parte da torcida brasileira durante o jogo entre Brasil e Croácia na abertura da “Copa das Copas”. Oportunista convicto, o deus de Marta não perdeu a oportunidade para tentar reverter a situação e capitalizar algum dividendo eleitoral. Consternado com a indelicadeza daquela ingrata “brancaiada bonita e de mão descalejada” disparou: “Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República”.

Opa!, devagar com o andor, seu doutor!, não é bem isso que a história nos conta. Todo brasileiro minimamente informado sabe que o repertório de grosserias de Lula, além de vasto também se sobressai pela diversificação.
É praticamente impossível não lembrar daquela passagem em que, furioso com o jornalista americano que o chamara de pé-de-cana, exigia sua expulsão sumária do País. Alertado pela vassalagem que o jornalista era casado com uma brasileira e, por isso, a Constituição vedava sua expulsão, reagiu no melhor estilo Lula de ser: “foda-se a Constituição!”. Isso pode. É poesia para ouvidos marilenicamentes sensíveis. Mandar Dilma ir catar caju, não! É baixaria da elite branca e raivosa.

Seu repentino respeito quase devocional a um presidente da República manifestou-se naquele episódio deprimente publicado pela imprensa em maio de 1993, se não me engano, em que ele chamou o então presidente Itamar Franco de “filho da puta”. Longe de mim enveredar pelos caminhos presunçosos do prejulgamento, mas ao aceitar como verdadeira a afirmação de Lula sustentando que educação se recebe dentro de casa, não estarei afrontando a verdade se concluir que ele foi criado em algum orfanato.

Através de sua assessoria, Itamar Franco respondeu: “gostaria de saber o que aconteceria se a situação fosse inversa, ou seja, se este indivíduo arrogante e elitista fosse o presidente da República e alguém lhe chamasse disso. O Sr. Luiz Inácio Lula da Silva me chamou de filho da puta. Minha mãe se chamava Itália Franco. Mas fosse eu efetivamente um filho da puta, certamente teria pela minha mãe o mesmo amor filial”. Qualquer outro que não Lula, com certeza se sentiria desmoralizado. Mas ele é Lula e sua divindade o desobriga da sujeição a essas amenidades.

Apavorado ante o crescente sentimento de rejeição do eleitorado  e o fortalecimento de candidatos da oposição à corrida presidencial, o PT mandou  a compostura às favas e tratou de acelerar seu projeto de tomada definitiva do poder antecipando a edição do nefasto e golpista decreto 8.243 instituindo o governo de partido único, escorado em uma espécie de sovietes castro-descendentes. Visivelmente desnorteados com a reação do Congresso Nacional e de parte da imprensa condenando o tal decreto, os petistas piraram de vez e, aproveitando a abrangência e a celeridade das redes sociais, publicaram uma  propaganda no mínimo inusitada convidando a população para ocupar o governo.

De uma vez por todas, eu desisto da minha saga trintenária de querer compreender os desígnios da alma petista. Em junho do ano passado quando a população estava disposta a ocupar o governo, a dadivosa presidente que hoje está determinada a acolher o povo em seu colo quase maternal, convocou o Exército para impedir que a ocupação se consumasse. Freud deve estar agradecendo aos céus por não ter nascido nesses cinzentos anos de lulopetismo.

Não sei se algum dia eu vou deixar de denunciar as mistificações de Lula, a subserviência de Dilma e a delinquência do PT. Só depende deles. No entanto, quanto mais eles se alinharem para tomar de assalto o estado brasileiro, mais me convencerei ser essa missão uma obrigação moral minha para com o meu País.

Ou nas eleições de outubro nos preocupemos em escrever um futuro mais alentador do que esse que o PT prepara para o Brasil, ou, então, que comecemos a estocar papel higiênico.


Destaquei em vermelho alguns palavrões petralhas.  Dentre eles, o maldito  8243. Perdoe-me a intromissão, Mauro. (Anhangüera)

Carta ao Kamarada José Dirceu


Posted: 23 Jun 2014 06:19 AM PDT

Enquanto seus companheiros do Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), estes sim, de armas na mão, morriam nas ruas de São Paulo e no Brasil central, José Dirceu ficou enfurnado em Cruzeiro do Oeste até o final da luta armada

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

No seu discurso no retorno à Câmara dos Deputados, você disse que “lutou com armas na mão e na clandestinidade". Fala sério, kamarada Daniel! Na clandestinidade, sim. De armas na mão, não, pois você jamais participou de uma ação armada. Enquanto seus companheiros do Movimento de Libertação Popular (MOLIPO) que, como você, receberam treinamento de guerrilha em Cuba, estes sim, de armas na mão, morriam nas ruas de São Paulo e no Brasil Central, você ficou enfurnado em Cruzeiro do Oeste até o final da luta armada.
Anteriormente, ao passar o cargo de Ministro da Casa Civil a Dilma Roussef, você dirigiu-se à nova ministra tratando-a como “companheira de armas”. Que armas, kamarada Daniel? Somente em Cuba você pegou em armas. Depois, quando você deveria fazer a hora, fazer acontecer, desertou.

Você também falou que “tem as mãos limpas e que nunca respondeu a um processo”. Fala sério, kamarada Daniel! Você foi preso quando do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em outubro de 1968, em Ibiúna-São Paulo, foi indiciado em um inquérito e só foi libertado em setembro de 1969, quando foi incluído na relação dos terroristas trocados pela liberdade do embaixador Charles Elbrick dos EUA no Brasil.
Na página 110 do livro “Abaixo a Ditadura”, escrito por você e por Vladimir Palmeira, você escreve: “participei da luta armada, achava que era necessária...”. Fala sério, kamarada Daniel! Você não participou de luta armada nenhuma! A única “luta armada” que você participou foi a do “treinamento militar em Havana, que era um teatrinho, um vestibular para o cemitério”, como você declarou ao Jornal do Brasil em 27 de dezembro de 1998.

Em um seminário do Partido dos Trabalhadores, realizado dias 15 e 16 de abril de 1989, você, talvez já vislumbrando, erradamente, uma vitória do Lula na eleição presidencial daquele ano, declarou que “em vez de comandar uma coluna guerrilheira, o grande sonho de minha vida, vou ter que comandar uma coluna de carros oficiais em Brasília”. Fala sério, kamarada Daniel! Você não comandou uma coluna guerrilheira porque desertou da luta, ficando enfurnado em Cruzeiro do Oeste, enquanto seus companheiros, que confiavam em você, que em Cuba recebeu o grau de “Comandante”, eram dizimados graças a um informante que havia no meio de vocês, no meio do MOLIPO.

O responsável pela atual política do Partido dos Trabalhadores, de aliança com tudo e com todos, hoje rejeitada pela maioria dos militantes do partido, foi você, kamarada Daniel, que em 1995, quando foi eleito presidente do partido por apenas 28 votos de diferença num universo de 550 delegados, minimizou as disputas internas – que sempre existiram e continuam existindo –, e defendeu a reforma dos Estatutos do partido, bem como uma “política de alianças”. Foram esses os eixos que o levaram à presidência do PT, kamarada Daniel.

Você, kamarada Daniel, que integra o aparato dirigente do partido desde que ele existe (você foi Secretário Nacional de Formação Política de 1981 a 1983; Secretário-Geral do Diretório Regional de São Paulo de 1983 a 1987; Secretário-Geral do Diretório Regional de São Paulo de 1987 a 1993, depois Secretário-Geral Nacional e, finalmente, a partir de 1995, presidente do partido). Você, portanto, não pode eludir sua responsabilidade na transformação do partido nisso que aí está.

Foi você, kamarada Daniel, que ao assumir a presidência do partido, passou a defini-lo como “social-democrata” (que no jargão do partido tem o peso de um palavrão) “e de esquerda”. Com isso, você disse que o partido é um pleonasmo e, com isso, o partido deixou de ser “diferente”, como sempre proclamou. Fala sério, kamarada Daniel!
Em meados de agosto de 1998 você, como presidente do partido, em entrevista à imprensa, ameaçou não aceitar o resultado da eleição presidencial que já se configurava favorável ao candidato do PSDB, deixando no ar uma ameaça: “Se a campanha eleitoral continuar assim, a eleição perde a legitimidade e não vamos responder pelo que vai acontecer no país (...) pois a disputa está sendo fraudada e o processo eleitoral corrompido”. E mencionou, como exemplo da fraude, “o apoio unânime da grande mídia a Fernando Henrique Cardoso”. Essa não foi uma afirmação de um bêbado na mesa de um bar mas sim, do presidente de um partido, cujo maior patrimônio – dizia-se – era a ética. Fala sério, kamarada Daniel! Você não se cansa de dizer e repetir que é um democrata, que sempre “lutou para instaurar a democracia no país”.

Foi no II Congresso do partido, em novembro de 1999, uma sessão coletiva de psicanálise partidária, quando você, por uma maioria escassa (55,8% dos votos dos 928 delegados) foi reeleito presidente do partido, relegou a bandeira do socialismo – aquele socialismo que você havia definido anteriormente – a uma “possibilidade histórica”, deixando de considerá-lo uma “inevitabilidade”, conforme proclama a “doutrina científica”. Nesse Congresso, kamarada Daniel, José Genoíno – kamarada Geraldo – que depois você apoiaria para lhe suceder na presidência, admitiu que o socialismo não era mais um modelo, mas sim “um conjunto de valores” (cada um entenda como quiser...)..

No entanto, kamarada Daniel, você, na revista “Teoria e Debate” de agosto/setembro/outubro de 1999 (revista destinada aos militantes, já que é uma publicação da Fundação Perseu Abramo) você praticamente desmentiu que o partido tenha se tornado “light”. Nessa revista você escreveu que “o grande desafio da sociedade brasileira, nos próximos anos, será a superação dessa crise por meio de uma ruptura histórica que liberte o país da atual dependência e realize as tarefas da revolução democrática que o Brasil não viveu... Essa revolução terá que ser não apenas a ruptura com a dependência, mas a refundação da República... Trata-se de uma revolução nacional, popular, social e democrática”. Ou seja, marxismo-leninismo em estado puro. Fala sério, kamarada Daniel! Por que em dois anos de poder o PT não realizou essa tal “revolução nacional, popular, social e democrática”? Ao contrário, afastou-se mais dela ao inundar o país com todo o tipo de cartões.

Você também escreveu nesse mesmo artigo que “numa Nova Ordem, o Brasil deverá romper a atual relação de subordinação com o FMI e revisar todos os acordos da dívida externa... que as privatizações serão revistas por meio de auditorias e comissões parlamentares de inquérito... e que ‘os movimentos sociais’ são as bases permanentes que podem viabilizar uma mudança duradoura na correlação de forças na sociedade”. Enfim, você conclui: “trata-se de fazer uma revolução”. Fala sério, kamarada Daniel! Isso que você escreveu – para dentro do partido – foi apenas pirotecnia!

Hoje, tudo mudou. Você não mais comandará uma frota de carros-oficiais em Brasília. Hoje você está na Papuda, mas ainda não explicou as suas relações estreitas com o seu assessor Waldemiro Diniz, um corrupto, bem como a corrupção dos deputados da tal “base aliada” através do “mensalão” e outras mutretas que ainda surgirão. Essa sim, é a grande revolução. A revolução dos costumes.

Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

Bacanal eleitoral: Marina pode largar Eduardo, desejado por Aécio, que desarma alianças frágeis do PT



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Marina Silva pode concorrer ao Senado, cargo para o qual acha que tem mais chances de se manter poderosa e visível, desistindo de ser vice de Eduardo Campos. Aécio Neves comemora o boato, pois gostaria de ter o socialista como vice, já que encontra dificuldades para fechar com Henrique Meirelles. Filiado ao PSD, ele encontra dois obstáculos. A indecisão de Gilberto Kassab, que flerta com os tucanos, mas promete manter a conjunção carnal com os petistas, e a animosidade com o economista Armínio Fraga – também ex-presidente do Banco Central do Brasil, que comanda a formulação econômica de Aécio.

Dilma Rousseff, que já foi abandonada na urna funerária pelo PTB, corre o risco também de perder o apoio do PR. A petista, com DNA brizolista, também lamenta ter perdido o apoio do “amigo” Sérgio Cabral Filho. A adesão de Cabralzinho ao “Aezão” - apoio a Aécio, que apoia a releeição de Luiz Pezão, contra o Lindbergh Farias, que obteve o desastroso milagre de levar o craque Romário (PSB) a fazer um gol contra ao apoiá-lo. Em seu facebook, o “Baixinho” levou mais pancada dos eleitores enfurecidos que dos zagueiros que o perseguiam nos tempos de jogador de futebol.  

O Prefeito do Rio de Janeiro, o peemedebista Eduardo Paes, foi quem melhor cunhou um termo chulo para definir a atual conjuntura política marcada por acordos impensáveis e por traições repentinas ou inesperadas. Estamos em meio a uma “Bacanal Eleitoral”. A definição é uma evolução do conceito usado pelo deputado Alfredo Sirkis para denominar as alianças nas eleições fluminenses: “suruba eleitoral”.

No bacanal ou na suruba, quem mais perde é o Partido dos Trabalhadores. O partido dos traíras, cuja cúpula sempre falhou no cumprimento de acordos de campanha, mantém um casamento de fachada (pela metade) com o PMDB. Estratégicamente, Michel Temer e a direção peemedebista continuam com o governo, até a hora que o PTitanic afundar de vez. A outra banda, liderada por Eduardo Cunha, voou para o ninho do tucano Aécio. Governista eterno, o PMDB ganha de todo jeito. Não importa quem vença.

Aécio Neves age nos bastidores com o espírito de seu avô Tancredo Neves, para desmontar as frágeis alianças petistas que pareciam consolidadas, mas eram tão sólidas que desmancham no ar (como diria o velho Karl Marx). Muitas surpresas ainda devem ocorrer na campanha presidencial que promete ser a mais violenta e cheia de traições, desde o tempo em que Fernando Collor (hoje aliadíssimo do PT) foi eleito.

Aliste-se para a guerra


Releia o artigo de domingo: A Derrota da Luta Armada Eletrônica

Aquartelando-se, FHC?

Um dos maiores mistérios políticos dos últimos tempos é saber o que Fernando Henrique Cardoso foi fazer, segunda-feira da semana passada, na sede do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, em visita agendada, a pedido dele próprio, na sexta-feira anterior.

O ex-Presidente ficou mais de duas horas no quartel do Ibirapuera – que é uma obra arquitetônica do comunista Oscar Niemeyer -, sendo diplomaticamente recebido pelo comandante, o General de Exército João Camilo Pires de Campos.

Não se sabe se FHC conversou sobre o Decreto 8243 – que muitos militares da ativa e na reserva consideram um “golpe institucional” baixado pela Comandanta em Chefa Dilma Rousseff.

DNA militar inegável

FHC nunca foi chegado aos ambientes de quartel, e sempre posou de “exilado” do regime de 1964.

FHC é filho do General de brigada Leônidas Cardoso (um nacionalista que liderou a campanha do “Petróleo é Nosso” e chegou a ser deputado federal pelo PTB de Getúlio Vargas).

Neto do também General de brigada Joaquim Ignácio Baptista Cardoso (que participou do Movimento Tenentista nas décadas de 20 e 30).

E bisneto do Alferes (Capitão) Felicíssimo do Espírito Santo (que o escritor Laurentino Gomes, no livro 1989, revela ter ameaçado fuzilar D. Pedro II e a família real, caso resistissem ao exílio imposto pela República). 

Na mira dos investidores

A Presidenta Dilma Rousseff pode ter uma surpresa política desagradável causada por investidores internacionais da Petrobras.

Eles insistem na tese de que ela, quando foi presidente do conselho de administração da empresa, no governo Lula da Silva, teve total responsabilidade pelos atos lesivos contra a empresa, como a aquisição da refinaria de Pasadena, nos EUA, e também dos contratos iniciais para um dos piores negócios da empresa, a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

A parceria entre o vivo Lula e o falecido Hugo Chavez, que não saiu do papel, começou custando US$ 2,3 bilhões e, ainda sem se torna realidade, pode chegar a absurdos US$ 20,1 bilhões, até o final do ano.

Alvo indireto é o Paulo Roberto

O caso da Abreu e Lima, cheio de contratos superfaturados, é investigado, minuciosamente, pela Operação Lava Jato, pois mexe com o esquema do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa...

Atualmente na cadeia, preso preventivamente, ele foi presidente do Conselho de Administração da refinaria, quando ela era uma empresa “independente” da Petrobras.
Em dezembro, em decisão de assembleia geral contestada por acionistas minoritários, a RNEST foi incorporada à Petrobras – em uma manobra que mais pareceu uma queima preventiva de arquivo...

O escândalo é investigado por CPIs no Congresso e por ações na Justiça federal, envolvendo o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, a Receita Federal e até o Conselho de Atividades Financeiras (o COAF).

Recado dos generais



Vídeo que circula entre militares, e já no Youtube, com recado direto das legiões para os civis...

Abandonado?

Quem ficou na pior e PT da vida com as alianças doidas do esquema Aezão foi o Prefeito carioca Eduardo Paes – inimigo declarado de Cesar Maia (que vem candidato ao Senado), de Lindbergh Farias (que não tolera) e de Romário (que também vem candidato ao Senado, mas plantando a eleição para o Palácio da Cidade Maravilhosa em 2016).

Tantos problemas justificam o malabarismo político e o termo chulo na nota oficial que Paes soltou ontem, se mantendo no PTitanic Federal, mas fora do barquinho estadual petista, para condenar a desistência do “amigo” Cabral em favor de Cesar Maia:

"Desde 2009, as brigas políticas que nada tinham a ver com o interesse do Rio de Janeiro e dos cariocas foram substituídas por uma aliança capaz de trazer muitas conquistas para a cidade. A parceria entre nós, da prefeitura, o presidente Lula e o governador Cabral - e agora a presidenta Dilma e o governador Pezão - tem permitido tirar do papel projetos há décadas prometidos e inviabilizados justamente pelos constantes desentendimentos entre governantes anteriores. O conjunto de avanços que o Rio e a população vêm colhendo nos últimos anos é resultado de uma soma de forças políticas que têm trabalhado de maneira coerente na busca por uma cidade melhor, mais justa e mais integrada. Em função dessa mesma coerência, e para que o Rio de Janeiro não corra o risco de voltar a ser um campo de batalha onde o maior prejudicado é o cidadão, eu continuo defendendo a chapa Dilma, Pezão e Dornelles (referindo-se a Francisco Dornelles, atual senador pelo PP). Depois da suruba, o que se vê agora é o bacanal eleitoral, e o Rio não pode ser vítima dele".

Nas paradas de sucesso da oposição



Música “Dilma em desvairada queda”: sucesso nas redes sociais!

Marco Civil da Internet em vigor

A partir de hoje, todos os dados da internet no Brasil serão arquivados, para serem requisitados por ordem judicial.

Aparentemente, só se poderá retirar conteúdos do ar, com determinação da Justiça.

A própria petralhada, que tanta força fez para aprovar o tal Marco Civil da Internet, deve tomar cuidado para seu feitiço não virar contra os aprendizes de feiticeiros – graças as malvadezas que vêm promovendo contra adversários políticos e inimigos, principalmente nas redes sociais.

Verdades e mentiras




O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 23 de Junho de 2014.

HUMOR - CHARGE DO Roque Sponholz

E não dá impichamento? Cadeia? Quem aprovou?



O MISTÉRIO DOS HAITIANOS

ZéMaria


Não sabemos como 20.000 haitianos em situação de MISÉRIA conseguiram dinheiro para comprar passagens aéreas para o Peru, e de lá para o Acre, e do Acre para SP.É algo que os Centros de Inteligência Militares e a Polícia Federal deveriam apurar.

O preço mais barato encontrado para o trecho Port-au-Prince / Lima foi US$ 650.00 e para o trecho Lima/Rio Branco US$ 912.00.

Somando os dois = US$ 1.562,00

Com o dólar a 2,30 = R$ 3.592,00

Passagem Rio Branco / Guarulhos = R$ 500,00.

Total: R$ 4.092,00

 COMPLEMENTANDO: Dizem algumas publicações que são em torno de 20000 os haitianos.  Será que estão sendo financiados?

R$ 4092,00 x 20.000 Haitianos = R$ 81.840.000,00

- Saiu de onde?De impostos pagos por nós?  Quem pagou esta conta? Será que foi o PT?  Será que vão ser naturalizados? Isso vai virar bolsa família para votar na Dilma?

O CASO DOS HAITIANOS E O MISTÉRIO DE SUAS VIAGENS:

O Brasil não faz divisa com o Haiti. Está até que bem longe do Haiti e jamais teve qualquer tipo de relação verdadeira.

Até hoje não entendi porque Lula obrigou que se mantivesse uma força de “paz” de soldados brasileiros no Haiti, sob um custo absurdo de dinheiro dos cofres brasileiros (na época falava-se em 2 bilhões de dólares) por tanto tempo. Que se fizesse uma vaquinha entre alguns países, que o Brasil participasse desta vaquinha, mas não deixar lá soldados brasileiros que não tinham a menor ideia do que faziam ali.

Isto é coisa pra país rico: Estados Unidos, Russia e Japão, não pra Brasil ficar bancando.
Passa o tempo …. De repente começa a entrar uma quantidade enorme haitianos no Brasil, sem documentação, sem autorização, justamente pelo estado governado pelo PT que é Acre.

Onde estava o general Enzo que não assumiu a guarda constitucional da fronteira e permitiu invasão de 20 mil haitianos que vieram de um país que não tem fronteira com o Brasil? Será que não funciona mais aquele serviço de inteligência do Exército que tão bem funcionava antes?

Vamos mais longe pra concluir o pensamento.
O Haiti fica longe do Brasil.  Alguém forneceu a logística pra que 20 mil haitianos viessem até a América do Sul e entrassem justo no Peru. Por que o Peru? Porque o Peru faz divisa com o estado governado pelo PT. Isto é matemática e inteligência de guerra que o general Enzo deveria conhecer e não demonstrou nada. Os Haitianos vem de longe, sem dinheiro, em logística que custa caro e alguém organizou e pagou, pra entrar na América do Sul pelo país do Peru que fica na divisa com o Acre.

Lógico que o Peru não queria acolher os haitianos porque a imensa maioria deles não tem qualificação profissional. (A Polícia Federal descobriu que muitos tem qualificação como milicianos no Haiti e formarem bando de gente fora da lei.)

Agora o governador do Acre arrumou dinheiro pra mandar os haitianos pra São Paulo. E o prefeito de São Paulo, Haddad, do PT, já tinha todo material preparado pra acolher os haitianos colocando uma tropa de trabalhadores pra deixar em boas condições um galpão bem reformado com todas as boas condições de sobrevivência. Este é o mesmo prefeito do PT que deixa nas ruas sem resolver os brasileiros que não tem teto e um grande número de moradores de rua.

Será que só eu, que não tenho curso na Escola Superior de Guerra, estou vendo toda uma trama de guerrilha arquitetada pelo PT?
Será que apenas eu , que não sou jurista constitucionalista, vi a invasão do território nacional e de soberania organizado ou permitido pelo PT?
Será que só eu que não militar vi aquilo que o general Enzo deveria ter visto?

Alguns dirão que esta linha de raciocínio é surreal. Diziam exatamente a mesma coisa quando Fidel Castro foi menosprezado e montou a invasão de Cuba com sua tropa que os cubanos consideravam irreal e absurda de existir.


Anhangüera dando pitaco:  Não entendo: o Haiti fica ali pertinho do paraíso cubano, dá  pra ir até a nado. Mais perto que a distância entre zona norte e zona sul do Rio de Janeiro. Se a coisa está preta no Haití, por que não foram para lá,  onde as fontes jorram mel e vinho e a saúde é mais perfeita que o nosso já perfeito SUS?


http://prosaepolitica.wordpress.com/2014/06/24/o-misterio-dos-haitianos/

HUMOR - CHARGE DO SPONHOLZ

Esta charge do Sponholz foi feita originalmente para o