quinta-feira, 28 de março de 2013

Maioria dos interessados em comprar um imóvel visita até cinco estandes de vendas


Maioria dos compradores pretende pagar entre R$ 200 mil e R$ 500 mil em uma casa


Um levantamento realizado pela imobiliária Lopes revelou que 58% dos paulistas interessados em adquirir um novo imóvel visitam, em média, de dois a cinco estandes de vendas. Além disso, 28% dos compradores procuram até dois meses para realizar a compra.

A pesquisa contou com a participação de 1.166 entrevistados, com uma média de idade de 32 anos. Cerca de 60% dos compradores pretendem realizar a compra de seu primeiro imóvel. A maioria espera pagar entre R$ 200 mil e R$ 500 mil em suas novas propriedades.

Mercado secundário

Um dado interessante é de que houve um crescimento do interesse no mercado secundário, sendo que 18% do total também visitaram imóveis usados ou nunca habitados. Para o diretor de Expansão da empresa, Arthur Schunck Sindoni, com as condições mais favoráveis para obtenção de financiamento imobiliário, o imóvel pronto passa a ser uma opção de investimento. Outra vantagem analisada pelos compradores é que o valor final pago no financiamento é menor.

“São Paulo conta com uma nova safra de imóveis lançados de 2007 a 2009 que estão sendo entregues com plantas e conceitos mais modernos que agradam o público paulistano”, conclui.

Por Juliana Américo Lourenço da Silva

Fonte: InfoMoney 

Corretor de Imóveis – Veja porque é importante estabelecer metas.



quinta-feira, 28 de março de 2013


Para ter sucesso em um negócio é fundamental que você saiba aonde quer chegar e definir como atingir seu objetivo. 

Muitos profissionais têm ideias fantásticas que julgam infalíveis e muitas vezes são porem o grande erro que muitos durante a execução dessesprojetos é partir para a execução sem fazer um planejamento adequado das fazes do projeto e, além disso, definir metas a curto e longo prazo.

Vamos lembrar que o dia tem 24 horas e você não pode estar em todos os locais ao mesmo tempo e se você tiver metas bem definidas e sua agenda bem organizada não ira se perder durante a execução do projeto e nem terá que parar uma tarefa por ter esquecido algo importante.

Como definir minhas metas?

Tenha Metas Realistas


Se tem uma meta pode ter o que deseja e planejando bem você poderá aumentar suas vendas de imóveis e conseguir uma boa carteira de clientes, no começo tenha metas realistas que você acredita que possam ser alcançadas e após atingi-las você terá mais tranquilidade para traçar metas mais agressivas. 
Meta diária
Sem ter metas sua rotina de trabalho fica uma bagunça ou demora mais para conseguir o que deseja, Separe suas tarefas para facilitar a execução do seu trabalho, por exemplo, separe horas menos produtivas para inserir seus anúncios na internet, o horário comercial para contatar clientes enfim divida seu dia e seu trabalho vai render mais.

Metas Positivas

Tenha algo a que almejar isto é uma esperança e sendo positiva.

Você deseja como meta vender um ou vários imóveis por mês, tenha isso como um objetivo a ser alcançado, pois essas são metas realistas e possíveis de alcançar.

Corretor de imóveis é o desejo, não a habilidade, que determina seu sucesso. Você pode adquirir qualquer coisa, pode fazer qualquer coisa se realmente quiser, a única limitação é o quanto você deseja e o que esta disposto a fazer para alcançar.

É importante estabelecer metas ?

Sim claro. Infelizmente algumas pessoas não têm metas por não acreditarem que possam
conseguir o que deseja ou precisa. E já ouvi de alguns que eu posso alcançar minha metas, porém elas não. Ja ouviu de algumas pessoas dizendo que não tem nenhuma meta.

Corretor de imóveis tenha metas ambiciosas, mas que pode realizar e tenha uma lista de todas as suas metas.

Converse com seus amigos sobre suas metas e escute eles podem ter algo acrescentar e ajudar nas suas metas, porém procure pessoas positivas e confiáveis para conversa.

O Ideal em toda meta ter um prazo mesmo que não alcance na data reveja com uma data para alcançar.

Se receber alguma informação nova reveja as suas metas e seja flexível conforme os novos conhecimentos.

Se encontrar alguma barreira não abandone as suas metas, tenha cuidado com quem você compartilha as suas metas e sempre anote cada passo que tenha alcançado.

Uma ultima informação  “Nunca Desista

PROPOSTA PERMITE VENDA DIRETA DE IMÓVEIS RETOMADOS POR INADIMPLÊNCIA




Projeto dispensa leilão de imóvel de até R$ 80 mil retomado pela Caixa e ocupado por outro morador que tenha interesse em comprá-lo.

A Câmara analisa proposta que permite a venda direta de imóveis residenciais financiados que foram retomados por instituições financeiras públicas de crédito em razão de inadimplência. Pela proposta, instituições como a Caixa Econômica Federal poderão dispensar a licitação e vender diretamente essas casas e apartamentos a seus ocupantes, a preço de mercado. A medida está prevista na no Projeto de Lei 1541/11, do deputado licenciado Luiz Otavio (PA), que limita esse benefício aos moradores de imóveis de até R$ 80 mil.

O autor do projeto explica que a lei hoje determina que esses imóveis sejam vendidos por meio de leilões. “O projeto de lei cria um procedimento simplificado e rápido para a venda desses imóveis, preservados os interesses patrimoniais das instituições envolvidas”, disse.

De acordo com o projeto, só poderá ocorrer a venda direta se o ocupante comprovar que pagou todos os encargos devidos durante o período de ocupação anterior à operação. Caso a ocupação tenha sido informal, ou seja, sem contrato com a instituição proprietária, o comprador deverá pagar uma taxa de ocupação pelo período anterior à venda. A taxa corresponderá a 0,4% do valor total de avaliação do imóvel por mês. “O objetivo dessa medida é impedir que o procedimento simplificado venha a incentivar mutuários atuais e futuros a deixarem de honrar seus compromissos”, disse Luiz Otavio.

Prazos
Pela proposta, o ocupante terá 30 dias após a retomada do imóvel para informar à instituição proprietária o seu interesse na compra. Após a informação, a instituição terá outros 30 dias para comunicar ao ocupante o preço e as condições de venda do imóvel.

Depois dessa etapa, o ocupante terá mais 30 dias para concretizar todas as ações e atender a todos os requisitos necessários para a compra. Esse prazo valerá para vendas à vista ou a prazo.

Ou seja, no caso de novos financiamentos, o ocupante terá 30 dias para preencher todos os requisitos cadastrais e de renda necessários. Caso esses prazos não sejam cumpridos, o ocupante perderá o direito à compra direta do apartamento ou casa.

Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Ag. Câmara de Notícias

CARA DE PAU!!!


Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini
O ex presidente Lula, no dia 26/3, com mais 150 empresários participou de um seminário em São Paulo, promovido pelo jornal “Valor Econômico”.roque cara de pau
Ele aproveitando a platéia, resolveu defender   a adoção no Brasil de financiamento público em campanhas eleitorais, aí abriu a bocarra e defecou:  “A gente deveria não só aprovar o financiamento público de campanha, como tornar crime inafiançável o financiamento privado”.
A destruição de seus neurônios pelo efeito do álcool, deve ter tido uma piora com a tratamento do câncer a que está submetido.
Ele esqueceu, ou fingiu esquecer, que em sua campanha para reeleição (2006), recebeu contribuições de R$ 24 milhões, as empreiteiras e os bancos foram os principais doadores da campanha à reeleição do presidente Lula. O valor corresponde a 27,5% das contribuições declaradas pelo comitê de campanha ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Lideradas pelo Grupo Camargo Correa (R$ 3,5 milhões), as empreiteiras injetaram R$ 12,5 milhões nos cofres petistas, enquanto o setor financeiro contribuiu com R$ 11,9 milhões – pouco mais do que o doado ao tucano Geraldo Alckmin, cerca de R$ 10,5 milhões, mostra o repórter Sérgio Gobetti. Nos dois casos, o principal doador do ramo foi o Itaú, com R$ 3,5 milhões. Já das empreiteiras, Alckmin declarou ter recebido bem menos do que Lula – R$ 4,8 milhões.
Individualmente, o Grupo Gerdau foi o maior doador do segmento, com R$ 3,1 milhões – quarta maior quantia entre os doadores do PT.
A campanha de Lula também recolheu R$ 4,5 milhões de mineradoras – R$ 4 milhões de subsidiárias do Grupo Vale do Rio Doce.
Lula recebeu pelo menos três repasses milionários de pessoas físicas. Os empresários Pedro e Alexandre Grendene (do ramo calçadista) doaram R$ 2 milhões (R$ 1 milhão cada um); Eike Batista, que atua na área de energia, transferiu R$ 1 milhão.
No e-mail em que mandou sua participação o chargista Roque Sponholz fez uma observação muito interessante:  “Só falta ele declarar que infidelidade conjugal também deveria ser crime inafiançável”.

A tragédia da incompetência



RUTH DE AQUINOSharein
|
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
Não importa mais o total de mortos na “tragédia” da serra do Rio de Janeiro. Não é insensibilidade. Numa semana de histórias lacrimejantes, de perdas e heróis, não basta lamentar o destino de milhares de famílias à beira de abismos. Não posso comemorar que milhões ou bilhões serão gastos para recuperar encostas e reassentar desabrigados. Engrossar correntes de solidariedade não resolve. Porque não acredito mais. A sociedade não acredita mais.

No bolso de quem vão parar as verbas liberadas após enchentes, diante do rosto compungido das autoridades? O prefeito de Teresópolis foi cassado por desvio. Quantos outros não roubaram dos que nada têm, dos que perderam tudo? Eu queria ver o governador do Rio de Janeiro e os prefeitos do Rio, de Petrópolis, Teresópolis e Friburgo submetidos a multa e julgamento. Por omissão e negligência criminosas. Não há prestação de contas detalhada, não há transparência no gasto das verbas de emergência. Não há pressa. Uma hora a casa cai.

O que aconteceu na serra fluminense é um escândalo muito maior que o da boate Kiss em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, embora o número de mortos seja inferior. Na hora do aguaceiro, não há portas de saída para quem vive em barraco em área de risco, não há bombeiro que dê jeito. Há sorte ou azar. Os sinalizadores da natureza matam crianças, velhos, fortes, fracos. O fogo da boate Kiss provocou maior repercussão pelo inusitado e por suas centenas de vítimas jovens de classe média e alta. As enchentes do verão são tão previsíveis que provocaram calos em nossa consciência.

Somos obrigados a ouvir a presidente Dilma Rousseff dizer, em Roma, que não houve falha no sistema de prevenção instalado em 2011 em Petrópolis? Isso é pecado, presidente. Somos obrigados a ouvir Dilma se indignar e pedir “medidas drásticas” para remoções em locais de risco? Quem é a responsável máxima pela política de habitação no Brasil? Quem tenta mudar, na planilha, nosso índice de desenvolvimento humano?
 Se os governos disserem que essa é uma herança maldita, terão razão. Só que o governo do Rio de Janeiro está em seu segundo mandato. O governador Sérgio Cabral já enlameou os sapatos em tragédias suficientes para saber que não fez tudo o que deveria ter feito. Que chame os prefeitos à responsabilidade, que os critique quando desviarem dinheiro e estragarem doações, que lute por uma mudança em nossas leis ambientais surrealistas.

Na raiz dos desabamentos em áreas de risco, há dados que contribuem para o 85º lugar do Brasil no IDH mundial. Um é o deficit habitacional de mais de 5 milhões de casas. Outro é a pobreza. O terceiro é a ignorância, a falta de educação. É só juntar os três com a incompetência do Estado e chegamos à fórmula da “tragédia recorrente”.

Famílias constroem em áreas de risco, não querem sair de áreas de risco e voltam a morar em áreas de risco. Ou porque não têm para onde ir ou porque o prédio construído para elas, no projeto Minha Casa Minha Vida, está com rachaduras, ameaçado de cair (é o cúmulo...). Ou porque são ignorantes e vivem em vulnerabilidade permanente. Para essas famílias, a vida em si já é um risco – ou uma bênção temporária. Se não morrer de enchente, morrerá na fila do transplante, atropelado na estrada ou de tiro, tuberculose ou diabetes.


A legislação ambiental não é rigorosa com os pobres. Por isso, é uma legislação assassina. Mas é kafkiana para a classe média que não paga propina e age de acordo com a lei. Um amigo arquiteto queria construir uma casa de 58 metros quadrados num lotea­mento edificado em Teresópolis, depois de pagar por 20 anos impostos para a prefeitura. Como o terreno estava a 10 quilômetros da fronteira do Parque Nacional, começou o imbróglio. A prefeitura jogou o caso para a Secretaria de Meio Ambiente, a secretaria jogou o caso para o Inea, do Estado, que mandou chamar uma engenheira florestal para catalogar com fichinhas as árvores. O mato rasteiro foi cortado à frente para a engenheira poder entrar. O arquiteto e professor foi processado por crime ambiental pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio). No formulário que preencheu, uma pergunta esclarecedora: precisará do terreno para sua subsistência?

Hoje é assim no Brasil, pela lei. Se a família é sem-terra, não tem onde morar, ergue um barraco onde quiser, embaixo de pedra, na beira do precipício, em cima do rio. Desmata, põe em perigo a si mesma e aos vizinhos. É só construir um cômodo durante a noite e botar uma criança ali dentro. Na manhã seguinte, o Estado não poderá mais tirá-la dali. No próximo verão, pai, mãe e filhos podem morrer nas chuvas anunciadas pelo sistema de prevenção elogiado por Dilma. E o teatro recomeça. 

Cartas de Berlim: Cancelaram a primavera na Alemanha



Tamine Maklouf
Há várias semanas que nós, cidadãos provenientes das terras quentes, esperamos ansiosamente a chegada da primavera aqui na Alemanha, mas me parece que ela foi cancelada na maior cara de pau.
Sim, can-ce-la-da. Já estamos no fim de março e ainda neva, faz grau negativo, as pessoas precisam usar luvas e as crianças ainda andam como astronautazinhos pelas redondezas, sem assimilar muito a bipolaridade do São Pedro teutônico. No fim de semana foi registrada a temperatura mais baixa de todos tempos em Berlim para um mês de março.
Como faz? Todo dia quando acordo, se isso fosse uma novela do Manoel Carlos, sairia uma lágrima dos meus olhos enquanto tomo meu chá preto olhando pela janela me encostando o máximo possível na calefação na tentativa de esquentar o corpo friorento.
Como viver no inverno quase 6 meses? Como, me digam? Me responda aí, Veronica Heringer!
Este é um apelo de uma pobre moça que não tem memórias afetivas com relação a temperaturas frias, pois nasceu, cresceu e se entendeu em Belém do Pará, essa cidade que não tem inverno, mas que é o próprio inferno.


E que falta fazem essas memórias! São elas as responsáveis por lembranças carinhosas dos tempos frios, das brincadeiras, sem os ressentimentos e perrengues. Eu não sinto que pertenço ao frio, e aí está o primeiro problema: o lamento.
Enquanto os alemães reclamam, eu lamento. A tênue linha que divide essas duas manifestações da insatisfação se chama memória afetiva, aquela que eu não tenho. Tudo bem que alemães reclamam mais que respiram, mas no lamento mora aquilo inevitável: a saudade de casa. É quase um blues.
Em janeiro, durante minha estadia no Brasil, estava em Pirenópolis e conheci uma jovem parisiense que “não volta para esse frio mas nem!” E olha que Paris é a Arábia Saudita perto de Dresden atualmente.
Você, querido leitor, que deve estar pensando “mas com tanto problema no mundo!” desculpe-me por este desabafo demasiado pessoal e egoísta. Mas vocês ficam reclamando de barriga cheia. Pronto, falei.

Tamine Maklouf é jornalista e ilustradora nas horas vagas. Mora na Alemanha desde agosto de 2009, onde se encontra na “ponte terrestre” Dresden-Berlim. De lá, mantém o blog Die Karambolage

Os tres burricos - João Guimarães Rosa


 Pedro Lago - 
27.3.2013
 | 23h30m
POEMA DA NOITE


Por estradas de montanha
vou: os três burricos que sou.
Será que alguém me acompanha?
Também não sei se é uma ida
ao inverso: se regresso.
Muito é o nada nesta vida.
E, dos três, que eram eu mesmo
ora pois, morreram dois;
fiquei só, andando a esmo.
Mortos, mas, vindo comigo
a pesar. E carregar
a ambos é o meu castigo?
Pois a estrada por onde eu ia
findou. Agora, onde estou?
Já cheguei, e não sabia?
Três vezes terei chegado
eu – o só, que não morreu
e um morto eu de cada lado.
Sendo bem isso, ou então
será: morto o que vivo está.
E os vivos, que longe vão?

João Guimarães Rosa (Cordisburgo, Minas Gerais, 27 de junho de 1908 - Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1967) - Além de escritor, também foi médico e diplomata. Mundialmente conhecido pelo seu Grande Sertão: Veredas, foi traduzido para diversos idiomas. Membro da Academia Brasileira de Letras, chegou a ser cogitado para o Prêmio Nobel de Literatura. Publicou um livro de poemas 'Magma' no início da carreira. 'Ave, Palavra', foi publicado depois de sua morte.

A BANDEIRA DO BRASIL SOB O CÉU E O RIO DA AMAZÔNIA



Anhangüera
Oportunidade muito feliz do fotógrafo. Só acontece para quem tem sorte e olho clínico.BANDEIRA