Posted: 02 Dec 2014 07:32 PM PST
As ações da Petrobras encerraram no vermelho nesta terça-feira, acumulando 15% de queda em sete pregões consecutivos e perdas de R$ 28 bilhões em valor de mercado. Com a companhia envolvida em um escândalo de corrupção sem precedentes em sua história e vítima de um cenário negro para o preço do petróleo, seu papel preferencial (PN) atingiu hoje sua menor cotação desde maio de 2005, valendo R$ 12,13. A queda da petrolífera, dos bancos e da Vale fizeram com que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) também fechasse no negativo, na contramão dos mercados internacionais que subiram com rumores sobre novos estímulos econômicos na China e bons dados da economia americana. Pressionado pelas incertezas sobre a condução da política econômica e fiscal daqui para frente, o índice de referência Ibovespa fechou em queda de 1,27%, aos 51.612 pontos. Na Europa, as principais Bolsas apresentaram alta — com exceção do pregão em Frankfurt, que recuou 0,30% —, acompanhando a alta das ações na China, que foi a maior em 15 meses. O otimismo se deveu a especulações de que o Banco do Povo, o banco central daquele país, planejaria ampliar os estímulos à economia por meio da redução dos depósitos compulsórios pelos bancos. Assim, mais dinheiro circularia na economia. O índice FTSE 100, principal indicador da Bolsa de Londres, subiu 1,29%. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,25%. Nos Estados Unidos, o bom desempenho de ações de biotecnologia e resultados positivos sobre investimentos em construção civil contribuem para a alta. O índice Dow Jones avança 0,52%; o S&P 500, 0,57%; o Nasdaq tem alta de 0,54%. Em meio a um escândalo político e à crise do petróleo, a Petrobras teve um pregão muito instável, alternando entre os campos positivo e negativo. Por volta das 16 horas, as ações perderam força e encerraram no vermelho. Os papéis ordinários caíram 0,96%, enquanto os preferenciais perderam 0,96%. Na avaliação Julio Hegedus, economista-chefe da consultoria Lopes Filho, a queda não teve relação com a acareação entre os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró na CPI Mista do Congresso. "Nada de novo foi revelado. O que mais pesou para puxar o mercado foi a desconfiança quanto ao que será decidido para o futuro da política econômica e o consenso de que o Banco Central vai apertar os juros nesta quarta-feira, o que acaba tirando atratividade da Bolsa e migrando-a para a renda fixa", acrescentou. Os bancos também exerceram forte influência negativa. O Banco do Brasil recuou 3,07%, enquanto o Bradesco teve recuo de 1,76% (PN) e o Itaú Unibanco caiu 1,51%. "Está pesando uma informação publicada no jornal Valor Econômico sobre investigação que o Banco Central está fazendo sobre a oferta de bônus de celular aos correntistas", afirmou Raphael Figueredo, analista da corretora Clear. Segundo Maurício Pedrosa, estrategista da Queluz Asset Management, também acredita que está alimentando a instabilidade do Ibovespa a incerteza sobre o futuro da condução econômica do governo: "A equipe econômica anunciada foi uma boa notícia, mas agora os investidores estão avaliando a realidade. Nada de concreto foi anunciado, e o que sobra são rumores sobre aumento de tributação. Preocupa bastante, por exemplo, o rumor de que caminha para ser aprovado projeto de lei para tributar dividendos pagos a acionistas, o que seria muito mal visto pelo mercado".
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Petrobras cai 15% em sete pregões seguidos e perde R$ 28 bilhões em valor de mercado
PARLAMENTARES ELEVAM O TOM EM PERGUNTA ENVOLVENDO DILMA
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Pergunta que responsabiliza Conselho de Administração da Petrobras, presidido por Dilma Rousseff, pela compra da refinaria de Pasadena causou confusão no plenário da CPMI. Em acareação na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga irregularidades na Petrobras, o ex-diretor da Área Internacional da estatal, Nestor Cerveró, voltou a responsabilizar o Conselho de Administração da Petrobras pela aprovação da compra da refinaria de Pasadena. Com o posicionamento de Cerveró, o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), sugeriu que o ex-diretor estaria responsabilizando a presidente da República, Dilma Rousseff, à época presidente do conselho da estatal, pela onerosa compra da refinaria. Houve tumulto quando o deputado Sibá Machado (PT-AC) interrompeu a fala de Imbassahy. O tucano voltou a perguntar para Cerveró se a responsabilidade era da presidente Dilma, que respondeu, mais uma vez, que a compra dependia da aprovação do conselho. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, disse que é um erro eximir o Conselho de Administração da Petrobras pela compra da refinaria e afirmou que “100% da decisão de compra cabe ao conselho”.
O AMOR SEGUNDO OS CAVALOS
Aconteceu de manhã, depois de uma noite inteira de chuva, quando toda gente botava a cara de novo na rua para ganhar a vida. Em algum canto escondido do planeta, um homem poderoso e aborrecido com o sinal ruim de sua TV a cabo decidiu dar cabo de tudo: entrou no quartel general a que só ele e outra meia dúzia de deuses tinham acesso e apertou o botão da bomba mais avassaladora já construída.
Em questão de segundos, um vírus criado em laboratório a partir do DNA dos quadrúpedes ganhou a atmosfera e envolveu toda a extensão do planeta. Nós, os tão especiais seres humanos, caímos doentes, arrebatados pela névoa sinistra, mergulhados em profundo sono de morte.
Durante dias, semanas e meses, por aqui só se ouviram as vozes dos outros animais, o som do vento e da chuva e das ondas e avalanches. Toda a criação humana fora silenciada.
Até que o primeiro homem acordou e se deu conta do desastre. Correu as ruas de seu bairro, invadiu as casas e escolas e empresas à procura de alma viva e nada. Ele estava só. Não havia sobreviventes, nem energia elétrica, nem telefone e nem Internet. Toda a comida nas geladeiras estava estragada e das torneiras abertas só saíam nuvens de insetos. Mas nada o incomodou tanto quanto o susto de olhar para si mesmo no reflexo de uma vitrine. Enlouquecido de pavor e desespero, ele subiu veloz as escadas de um enorme edifício até a cobertura e de lá atirou seu próprio corpo ao chão.
Aos poucos, os outros bilhões de seres humanos também despertaram do sono pesado. E aqueles que não acordaram defuntos, do outro lado da vida, quando abriram os olhos de novo se deram conta do que tinha nos acontecido. Sabe Deus por meio de quais artifícios e experimentos, mas havíamos todos sofrido uma pavorosa mutação: o vírus do cientista depressivo nos havia transformado em simples e belas mulas.
O susto da descoberta deu início ao mais barulhento caos mundial. Em cada canto da vida, hordas de bestas, jegues, jumentos, sete bilhões de jericos galopavam em desespero pelas ruas, atravessando vidraças com o peso de seus corpos de quatro patas, saqueando lojas de ração, relinchando ensandecidos a miséria de sua existência destruída.
O urro urgente do inconformismo custou um largo tanto a passar. E o estarrecimento e os massacres e as guerras que seguiram o que ficou conhecido como a “grande transformação” acabaram por reduzir a humanidade em bilhões de almas.
De nós, apenas a metade sobreviveu. Os outros cinquenta por cento sucumbiram em batalhas estúpidas, incompreensão, violência gratuita, ciúme, inveja, maldade, coices, patadas e corridas de cavalo, rebusnando o fedor de seu ego chicoteado pela realidade que, no fundo, não era boa e nem má: era o que nos restava. Porque, você sabe, da realidade se faz o que se quer e o que se pode.
Demorou, demorou muito mas, décadas de cavalgadura depois, reaprendemos a aceitar nossa realidade e a conviver sem mais.
À força do tempo que desembesta, os mais jovens chegaram com a potência da vida e sua nova esperança. Sem preconceitos, sem ter conhecido nossa antiga realidade, prontos para crescer livres, correndo pelos campos como cavalos fortes e em paz consigo, com sua terra e com os outros animais.
O mundo virou um só lugar infinito, com água e fogo e terra e oxigênio e comida e sonhos para todos, e todos por fim nos demos conta de nosso destino fascinante. Foi quando nos tornamos o que sempre fomos: bichos caminhando com honestidade e esperança pela vida. Redescobertos na fortuna da solidão e no prazer do reencontro com os seus.
Em nosso dia depois do outro, aprendemos de novo os valores e os bons costumes, o respeito e a compreensão, a amizade e o amor resignados porém atentos, pastando mansos e fortes no campo franco e azul da condição humana.
E até hoje, os mais antigos de nós ainda contam histórias fantásticas de um tempo anterior à “grande transformação”, quando a terra era habitada por uma espécie de mente brilhante que nos deu tanto e tanto nos tirou, mas que nos seus últimos dias viveu empacada em questões essenciais e decisivas para chegarmos até aqui. O resto é história para boi dormir.
http://www.revistabula.com/3503-o-amor-segundo-os-cavalos/
Vem aí a CPMF para cobrir a roubalheiras do #PT
Por: Deputado Federal Antonio Imbassahy....
O PT caçoa dos brasileiros – Está nos jornais que a primeira iniciativa dos governadores eleitos do PT – da Bahia, Ceará e Piauí - é tentar trazer de volta a CPMF, o imposto do cheque, que a oposição conseguiu derrubar a duras penas em 2007. Em 2010, nessa mesma época, o PT agiu da mesma forma. Certamente seguem a orientação do Palácio do Planalto. O fato é que a presidente Dilma gastou além do que poderia, especialmente para ganhar a eleição, e agora atua em duas frentes: quer que o Congresso lhe dê anistia e libere a gastança e, de outro, que a conta da sua irresponsabilidade seja mandada para os brasileiros, com o aumento de impostos. Isso é debochar da inteligência do povo.
E o salário ?
Sobre sístoles, diástoles e otários - VESPEIRO
Artigo para O Estado de S. Paulo de 3/12/2014
Começou com aquela senhora sob cuja responsabilidade a Petrobras esteve nos últimos 12 anos – diretamente, enquanto presidente do Conselho que comprou a “Ruivinha” de Pasadena, ou indiretamente enquanto ministra à qual ela estava afeita e, logo, como a “presidenta” que nomeou pessoalmente os diretores da última etapa do “petrolão” que acaba de reconfirmar em seus cargos – nos apresentando como “prova” da sua disposição de “dar combate sem tréguas à corrupção e à impunidade” os flagrantes da Polícia Federal dos delitos de que ela própria é coautora! Agora ela se nos oferece como o antídoto contra si mesma.
É preciso aproveitar desse mau teatro ao menos o que tem de educativo. Com a morte das utopias o que restou é a verdade nua e crua. Não ha quem não saiba que a continuação do saque organizado à Nação tem tido um único objetivo: comprar eleições para permanecer em posição de continuar a fazê-lo ad infinitum.
A convocação para a Fazenda Nacional de um liberal ortodoxo da “escola de Chicago” que chefiava as missões do FMI no Brasil e é irmão ideológico do apedrejado Armínio Fraga – o próprio Lúcifer segundo a demonologia petista de até 32 dias atrás – constitui-se numa enfática confissão de que toda a patacoada “ideológica” e “social” maniqueísta com que o PT vem tentando atear fogo ao país não passa de isca para atrair otários. Com a eleição no bolso são os primeiros a admitir que não existe mais que uma maneira – e, talvez, mais meia – de se gerir a economia, e que a que serve para o Bradesco e o FMI é a mesma que serve para o PT, para FHC e para o Brasil.
A roubalheira na Petrobras é isso. Os indivíduos que enriquecem em torno da atividade principal são apenas caronas. Empreiteiros e “operadores”, que por mais ricos que fiquem vão dormir na prisão sempre que o pessoal que realmente manda nas coisas estala um dedo, não têm o poder que se requer para saquear as “brases”. Os únicos com força para tanto são os políticos que entregam a cada “operador” o seu cofre previamente arrombado junto com o alvará para que saia à caça do empreiteiro que lhe proporcione servir-se do que eles contém em escala industrial sem que ninguém na empresa assaltada lhes oponha a menor resistência.
Os tais R$ 10 bilhões de que se fala são fichinha perto do que cada nova revelação indica que realmente se passou numa estatal que faz R$ 60 bi em compras por ano, 90% das quais sem licitação, ao longo de 12 anos. Mas mesmo considerado esse numero esta é a menor conta que vamos pagar pela aquisição de mais quatro anos no comando da ordenha do Brasil por PT & Co.
O subsídio aos combustíveis custou R$ 60 bi. Isso mais o resto jogou o valor da Petrobras R$ 198 bi para baixo. A indústria do álcool foi tragada no arrasto e a de manufatura minguou até desaparecer naquele dólar falso pró-Miami. A “redução” na marra do preço da energia destruiu R$ 32 bi da Eletrobrás só no dia em que foi anunciada. A rasteira nos investidores que financiam a infraestrutura do mundo não dá pra calcular. Fez da energia o maior buraco negro dos próximos anos. Por antecipação o preço dela no mercado “spot” multiplicou-se por oito. Foi a pá de cal na indústria. Salvaram-se os “campeões nacionais” de financiamentos de eleições que embolsaram R$ 230 bi do BNDES.
Tudo para que a “nova classe média”, entulhada de quinquilharias “made in China”, pudesse continuar acreditando, a bordo de seus automóveis “desonerados” em 22 bi por ano, que a festa nunca ia acabar.
Por cima de tudo há o aumento de 740% no custeio da máquina pública com seus 39 ministérios e a multidão dos “companheiros” que, de Lula até hoje, ocuparam o Estado. Eis aí – mais as “ONGs” chapa-branca, os “movimentos sociais” amestrados e o exército dos linchadores da internet sustentados com dinheiro público – a famigerada “militância” sempre cheia de tempo para “militar”, e com a fúria de quem luta pelo que “é seu”.
Nada disso, é claro, foi feito para melhorar o país ou a vida dos pobres. É só o preço da eleição do PT, pelo PT, para o PT. Os R$ 24 bilhões do Bolsa Família são um troco perto dessa conta.
Para coroar a obra, trocou-se a educação de toda uma geração pelo “aparelhamento” do sistema nacional de ensino por professores “organicamente” encarregados de rebaixar seu senso crítico, mantê-los referenciados a um passado morto e barrar-lhes o acesso à discussão da modernidade.
Qual é o sentido de todo esse sacrifício imposto à Nação para, no final, tudo acabar em Joaquim Levy?
O que há é só o de sempre: esse negócio de andar de jatinho, ficar olhando o mundo lá de cima, dizer qualquer besteira e ser obrigatoriamente ouvido, não fazer fila nunca, não ter de pagar as próprias contas vicia tanto e tão rapidamente quanto ganhar sem trabalhar, aposentar-se sem contribuir, ter um emprego eterno qualquer que seja a crise. E tudo que é preciso fazer pra que não acabe nunca é não perder eleições.
Todo o resto é pura tapeação.
E lá vamos nós de novo. Sístole: os donos do poder bombam dinheiro para os músculos e os pulmões da Nação; os otários que vivem de trabalho, asfixiados, respiram e agradecem com votos a graça recebida. Diástole: com a eleição garantida eles relaxam e drenam de volta para si e para os seus o sangue da Nação que, ainda assim, respira aliviada porque o que se anunciava era muito pior.
O dr. Levy chega prometendo “superavits”; dona Dilma açula no Congresso o homem que tem uma Transpetro para chamar de sua para livrá-la da obrigação legal de entregá-los. É o prelúdio. Como é contra a lei tocar quem tenha posto um pé dentro do Estado ou “adquirido” algum “direito” por doação de alguém lá de dentro, o desfecho será o de sempre: o “doloroso ajuste” pelo alargamento do duto de entrada e não pelo estreitamento do de saída dos cofres públicos.
Para cima; para baixo. A cada volta no círculo, maior fica o Estado e menor fica o país. Além de um limite de que já estamos perigosamente próximos, contrai-se a “síndrome argentina”. A partir de então é só para baixo.
http://vespeiro.com/2014/12/03/sobre-sistoles-diastoles-e-otarios/
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