terça-feira, 16 de abril de 2013

Levantamento revela cerca de 3 mil processos prescritos em dois anos antes mesmo de serem julgados



  • De acordo com CNJ, os casos estão mais concentrados nos tribunais do Maranhão e Roraima

BRASÍLIA - Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que pelo menos 2.918 processos penais prescreveram nos tribunais brasileiros em dois anos antes mesmo de serem julgados – e, por isso, não houve punições. Os processos eram por vários tipos de crimes atribuídos a autoridades com direito a foro especial na Justiça Estadual e na Justiça Federal. As prescrições ocorreram ao longo de 2010 e 2011.
Por outro lado, durante o ano de 2012, os tribunais realizaram 1.637 julgamentos de processos por corrupção, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa. O resultado foi a condenação de 205 réus. A relação, portanto, foi de 12,5 condenações a cada 100 julgamentos no ano passado.

O número de julgamentos desses tipos de processos no ano passado foi insuficiente, tendo em vista o estoque dessas ações. No fim do ano passado, ainda aguardavam julgamento nas prateleiras dos tribunais brasileiros 25.799 ações.
Um dos objetivos da pesquisa era responder às demandas do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), que avaliou de forma negativa as ações do Brasil no combate a esses crimes, especialmente em decorrência da falta de estatísticas processuais. O Gafi é um órgão internacional que atua para fortalecer a prevenção e repressão à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. A pesquisa também vai subsidiar o governo brasileiro na implantação da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (Uncac).
As prescrições estão mais concentradas em dois Tribunais de Justiça: o do Maranhão, com 1.566, e Roraima, com 1.287. Os números revelam uma realidade subestimada, já que vários tribunais não encaminharam os dados ao CNJ. Dos 27 Tribunais de Justiça, 13 não enviaram números para o levantamento. Dos cinco TRFs, um não respondeu. No caso das condenações, também há incongruência nos dados, já que 15 Tribunais de Justiça e dois TRFs não responderam ao levantamento.
Ainda segundo o levantamento do CNJ, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) transformou em ação penal, no ano passado, 17 denúncias por corrupção e lavagem de dinheiro. Não houve julgamento desses crimes em 2012.
A Justiça Federal recebeu, no ano passado, 346 denúncias contra crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e 851 procedimentos judiciais sobre improbidade administrativa, que geraram abertura de ações judiciais. Esse ramo da Justiça realizou 141 julgamentos de acusados de corrupção e lavagem de dinheiro, além de 465 outros relativos à improbidade administrativa. Vinte e cinco réus foram condenados em definitivo.
Na Justiça Estadual, no ano passado houve 1.400 denúncias por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro e de 2.891 procedimentos judiciais de improbidade administrativa, todos convertidos em processos judiciais. Houve 422 julgamentos de corrupção e lavagem de dinheiro e 609 de processos por improbidade administrativa. Foram condenados 180 réus.
O reforço das ações de combate à corrupção e à improbidade administrativa foi a principal meta aprovada durante o último encontro do Poder Judiciário, realizado pelo CNJ em Aracaju em novembro de 2012. Na ocasião, presidentes de tribunais assumiram o compromisso de, até 31 de dezembro de 2013, identificar e julgar as ações de improbidade administrativa e ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública distribuídas até 31 de dezembro de 2011.
Segundo a Constituição Federal, os prefeitos têm direito a serem investigados e julgados no Tribunal de Justiça e governadores de estado, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ele não sabe o que faz



RUTH DE AQUINO

|
|
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
Mais um assassino covarde tira proveito da lei paternalista no Brasil, que considera os menores de 18 anos incapazes de responder criminalmente por seus atos. Como não sentir vergonha diante dos pais do universitário Victor Hugo Deppman, assaltado e morto na calçada de casa em São Paulo? Como convencê-los a se conformar com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que protege o homicida de 17 anos que deu um tiro na cabeça de seu filho após roubar seu celular? Como conviver com a perda brutal de um filho e saber que seu algoz será internado por no máximo três anos porque “não sabia o que estava fazendo”?

Não consigo enxergar jovens de 16 anos como “adolescentes” ou “menores”. Eles votam, fazem sexo, chegam em casa de madrugada ou de manhã. Por que considerá-los incapazes de discernir o certo do errado? Ao tornar jovens de 16 anos responsáveis por seus atos diante da Justiça, o objetivo não é encarcerar todos os delinquentes dessa idade, mas, quem sabe, reduzir os crimes hediondos juvenis. A mudança na lei reforçaria o status que eles próprios já reivindicam em casa diante dos pais: “Eu não sou mais criança”. E não é mesmo.

Para quem argumenta que de nada adiantará reduzir a maioridade penal para 16 anos, respondo com uma pergunta: longas penas para assassinos adultos acabam com o crime bárbaro? Não, claro. Então, vamos acabar com as cadeias porque elas são custosas e inócuas? Não, claro. Longas penas servem para reduzir a impunidade e dar às famílias de vítimas a sensação de que foi feita justiça. Não se trata de “vingança”. É um ritual civilizatório. Matou? E ainda por cima por motivo torpe? Tem de pagar.

Um argumento popular contra a redução da maioridade penal para 16 anos é: e se um adolescente de 14 ou 15 anos matar alguém, mudaremos de novo a legislação? Sempre que escuto isso, lembro um caso na Inglaterra, em 1993. Dois garotos ingleses de 10 anos foram condenados à prisão perpétua por ter mutilado e matado um menino de 2 anos. A repercussão foi tremenda. Os assassinos foram soltos após oito anos de prisão. Mas não foram tratados com benevolência no julgamento. O recado para a sociedade era claro: não se passa a mão na cabeça de quem comete um crime monstruoso. Mesmo aos 10 anos de idade.
Como convencer pais enlutados
a aceitar a lei que protege homicidas de 17 anos, vistos como “menores” incapazes? 
Outro argumento comum no Brasil contra a redução da maioridade penal afirma que só com boa educação e menos desigualdade social poderemos reduzir a criminalidade juvenil. Essa é uma verdade parcial. Há muitos países pobres em que jovens assaltam, mas não matam por um celular ou uma bicicleta. Eles têm medo da punição, medo da Justiça. Também acho injusto atribuir aos pobres uma maior tendência ao crime bárbaro. Tantos ricos são bandidos de primeira grandeza... Melhorar a educação e reduzir a pobreza são obrigações. Isso não exclui outra obrigação nossa: uma sociedade que valoriza a vida e a honestidade precisa acabar com a sensação de que o crime compensa. Para menores e maiores de 18 anos.
>> Para sociólogo, só educação mudará cultura da violência 

Os filósofos de plantão que nunca perderam o filho num assalto apelam à razão. Dizem que não se pode legislar sob impacto emocional. Ah, sim. Quero ver falar isso diante de Marisa e José Valdir Deppman, pais enlutados de Victor Hugo, que ouviram o tiro de seu apartamento, no 9o andar. Uma família de classe média que livrou o filho da asma com plano de saúde privado e investiu com esforço em seus estudos. A mãe falava com Victor Hugo todos os dias pelo celular. “Eu sempre falava para ele não reagir, porque a vida não vale um celular ou um carro. Ele não reagiu, mas foi morto. Estou estraçalhada por dentro.”
>> Arquivo ÉPOCA: Devemos julgá-los como adultos? (07/05/2007)

Victor Hugo, o Vitão, era santista fanático, um dos artilheiros do “Inferno vermelho”, apelido do time da Faculdade Cásper Líbero, onde estudava rádio e TV. Sonhava em virar locutor esportivo e estava apaixonado. A câmera do prédio mostra o momento em que sua vida acabou. Mostra a covardia do rapaz, cujo nome nem pôde ser divulgado por ser “inimputável”. Na sexta-feira passada, o assassino de Vitão, infrator conhecido na Febem, completou 18 anos.

Seu futuro pode ser o mesmo do menor E., que, aos 16 anos, ajudou a matar no Rio de Janeiro, em 2007, o menino João Hélio. Ele pertencia ao bando que arrastou João Hélio pelas ruas, pendurado na porta de um carro que havia sido roubado de sua mãe. Após três anos numa instituição para jovens infratores, foi libertado. A Justiça o incluiu temporariamente num programa de proteção a adolescentes ameaçados de morte, o PPCAAM. Ridículo. Ezequiel Toledo de Lima foi preso em março de 2012, aos 21 anos, por posse ilegal de arma, tráfico e corrupção ativa. Ezequiel não tinha antecedentes criminais como adulto – apesar de ter matado com requintes de crueldade um menino de 6 anos. É ou não é uma inversão total de valores? 

Nem tomate nem chuchu, por Ateneia Feijó



Tem petista fanático acusando a imprensa de criar uma expectativa de inflação, provocando a subida de preços ao consumidor a fim de criticar o desempenho econômico do governo. Ou seja, a imprensa seria culpada pelo atual IPCA e não deveria noticiá-lo com destaque.
Durma-se com um fanatismo desses. Não fossem as manchetes alusivas ao atual índice de inflação, talvez os adeptos do risco de se cair numa política inflacionária não estivessem nem aí para o perigo.
Além disso, também era ameaçador o fato das novas gerações desconhecerem os efeitos de um encarecimento feroz da vida para as pessoas.
A turma mais jovem precisa aprender a história da hiperinflação neste país, para que essa desgraça nunca mais aconteça. E saiba detectar o indício de uma simples perda do poder de compra aos primeiros sintomas.
Eles surgem quando um preço sobe aqui, outro ali, ora por uma razão, ora por outra, até que a carestia atinge o dia a dia dos trabalhadores. E aí, traiçoeiramente, vai se transformando nos temíveis índices inflacionários que corroem rendas e salários.


Há quem inicialmente os subestime, os festeje como evidência de aquecimento de consumo, “coisa positiva” para o crescimento econômico. Sem levar em conta que o comércio é somente a ponta de uma cadeia produtiva formada por indústria, investimento, logística, infraestrutura e capital humano.
Bem vindas matérias alertando para o perigo à vista. Mesmo que ainda distante.
Embora já houvesse a percepção dos cidadãos comuns de que seu dinheiro passara a valer menos no supermercado ou na pizzaria, apenas os mais velhos vinham se preocupando com isso. Pudera, é na memória deles que está arquivada aquela angústia de trabalhar tanto e não conseguir planejar, desenvolver projetos, sonhar.
Sim, precisa-se de sonhos e metas: na vida pessoal, familiar e profissional. Eles fazem parte da ascensão dos indivíduos e das sociedades. Mas a hiperinflação desestabiliza tudo.
A indexação, por sua vez, não traz de volta a tranquilidade do controle da própria vida. Não compensa perdas, que continuam indefinidamente, em espiral. De forma perversa, a atingir principalmente os pobres. Não se justifica repetir erros do passado.
IPCA alto compromete a qualidade dos produtos. Incentiva a corrupção, a concentração de renda. E políticas sociais (com educação e segurança) só são possíveis com estabilidade monetária. Levam tempo... O que as torna ainda mais valiosas. Assim como é valiosa a alternância democrática de poder.

Ateneia Feijó é jornalista.

O ministro comunista-carreirista, que se diz 'nacionalista', dá entrevista vexame, justifica o escândalo do Engenhão, não fala sobre o outro, do Maracanã.



Helio Fernandes
A Fifa é arrogante, prepotente e insolente. Mas as autoridades que representam (?) o Brasil e negociam com ela, no mínimo subservientes. Desde que o secretário-geral Jerome Valke agrediu o Brasil e os brasileiros com aquela frase que nem quero repetir, deveria ser proibido de voltar ao Brasil. O senhor Blatter que viesse ou mandasse alguém, mas não aquele.
Com a nossa submissão e omissão diante de tudo o que a Fifa vai mandando ou determinando, a vergonha vai aumentando, as exigências, fora de qualquer compreensão. Não tendo sido proibido ou expulso, Valke (a mando de Blatter e dele mesmo) vai tripudiando. Exige que se retire do estádio de Brasília o nome de Mané Garrincha. Sabendo que ele é sem dúvida o ídolo popular maior do nosso futebol, quiseram atingir os torcedores de todos os clubes que têm Mané Garrincha como referência e admiração maior.
O ministro não tocou no assunto, tratar do nome de um estádio foge à responsabilidade ou à altura do interesse ministerial. Também desconheceu completamente da proibição das baianas venderem acarajé, outra humilhação da Fifa. Novamente: um ministro de Estado, e ainda mais da sua altura e autoridade, tratar de acarajé? FIca para outra alçada.
Mesmo discordando duramente do ministro (Aldo Rebelo, quem teria tanta complacência?), assistindo sua entrevista, considerei que os grandes escândalos, todos ou principalmente os relacionados com os bilhões e bilhões desperdiçados em estádios “elefantes brancos” (desculpem), seriam fuzilados por Sua Excelência.
Mas a frustração, a decepção, a omissão não demoraram. O ministro não tratou do estádio Mané Garrincha e da proibição da venda de acarajé, por serem menores. Fugiu do confronto sobre a mais espantosa questão do superfaturamento dos estádios, logicamente por serem maiores. E não só fugiu de condenar os crimes financeiros, como defendeu e justificou quase todos eles. Incrível mas rigorosamente verdadeiro. Esqueceu que o Engenhão, orçado inicialmente em 60 milhões, ficou em 380 milhões. Textual do ministro: “É um absurdo condenar o Engenhão, ali foram disputados grandes clássicos, uma satisfação para os torcedores”.
Nem uma palavra a respeito do risco de vida imposto a esses torcedores, que não sabiam que poderia haver uma tragédia com ventos de 63 quilômetros por hora, que tentaram aumentar para 115. Também não fez restrições ao prefeito Eduardo Paes, que engavetou o contrato com a empreiteira durante cinco anos, para que houvesse a prescrição da garantia. E a sua irresponsabilidade livrasse a empreiteira da responsabilidade.
Sobre o Maracanã o mesmo comportamento. Não criticou o gasto de 1 bilhão e 200 milhões nas duas últimas reformas. Quase um bilhão na obra para a Copa do Mundo. Não falou sobre a destruição dos estádios Julio Delamare (natação) nem o Celio de Barros, esses pelo menos não pedido ou exigidos pela Fifa. Decisão lamentável de Sergio Cabral.
Aldo Rebelo não falou dos 400 milhões para o estádio do Corinthians, que virão do generoso BNDES. Banco do Brasil e Caixa Econômica examinaram o financiamento, que foi recusado. Também não negou ou confirmou o que todos já sabem: depois da Copa do Mundo (2014), o estádio terá que fazer novas obras para a Olimpíada (2016).
PS – Em suma: não há suma para a participação do ministro, a não ser quando seu interesse pessoal e carreirista está em jogo.
PS2 – Quando Fernando Gabeira, com um grito, derrubou Severino Cavalcanti da presidência da Câmara Federal, Aldo Rebelo pulou o alambrado, já estava substituindo Severino no terceiro cargo mais importante da República.
PS3 – Seu camarada Orlando Silva era ministro do Esporte, foi flagrado em graves irregularidades, teve que sair, Aldo Rebelo nem teve que pular o alambrado, já estava do lado de lá, assumiu.
PS4 – E esse Ministério está acima de demissão. Como demitir um ministro do Esporte às vésperas da Copa das Confederações, da Copa do Mundo, da Olimpíada? Tudo isso acaba no fim de 2016, início de 2017.
PS5 -Doutor Aldo pode ficar até 2018/19, com Dona Dilma. Com ligeira saída em 2014 (deixando outro camarada guardando o lugar) para se reeleger deputado. Embora não tenha muito voto. Em 2010 quase não consegue o mandato.
PS6 – Se o ministro inocentou (e aplaudiu indiretamente) Cesar Maia, Paes e Cabral, quem defenderá o interesse nacional?
PS7 – E se acobertura do Maracanã desabar a sobre a cabeça de 79 mil pessoas? Como lembrou o Eliel, a empreiteira do Maracanã e a mesma do Engenhão. Aldo Rebelo, Cesar Maia, Sergio Cabral, Eduardo Paes não gostam de esportes. Ao contrário deste repórter, que escreve sobre os mais diversos assuntos, denunciava a corrupção da construção do estádio, mas não deixava de frequentá-lo desde o início e depois com os filhos de Fernando Gasparian e Rubens Paiva, e lógico, também com os meus.
NA VENEZUELA, O CHAVISMO
VENCEU MAS SE ENFRAQUECEU
Escrevendo uma semana antes, disse aqui que o Madruga ganharia fácil, mas não conseguiria governar. Não foi tão fácil, embora em nenhum momento Capriles tivesse ameaçado Maduro . Pode se dizer que o chavismo venceu sem Chávez e sem esperança. O que fazer agora?
Ontem, segunda-feira eu comentava a afirmação de Maduro: “Vou reduzir a inflação a menos de 10 por cento”. Exagero. Pelas estimativas, deve estar acima de 25 por cento, como produzir quase um milagre? Falam muito em “acordo Maduro-Capriles”, o que não agradaria aos dois lados. O que fazer?
MERCADANTE ACREDITA
NOVAMENTE EM LULA
Nem é novidade, revelei o fato há 10 anos na Tribuna impressa. Mercadante, eleito senador, a alegria era do seu suplente, que “sabia” que Mercadante seria ministro da Fazenda. Não foi, mais tarde conseguiu ser líder do governo. Irritado, revoltado, desanimado e desalentado, pediu demissão “irrevogável”. Lula não aceitou e ainda tripudiou.
Ficou no ostraciscmo “chapa branca”, não se elegeu mais nada. “Recuperado” por Dona Dilma, volta a acreditar que será candidato ao governo de São Paulo, 14 anos depois da primeira ilusão. Não será. Veto também para Dona Marta. Lula tem outros planos e nomes.
PS- Nascido em 13 de maio (vai fazer 59 anos), Mercadante continua escravo de lula, apesar de alforriado por Dona Dilma. Como é homem, não pode nem esperar uma “Lei do Ventre Livre” política e eleitoral, tão mistificadora quanto a outra.

Corretor de imóveis: gere valor para o seu cliente e venda mais


Acompanhamento, continuidade, prosseguimento e manutenção. Estas e tantas outras palavras com sentido semelhante fazem a diferença de seu sucesso em vendas.

Quantas vezes iniciamos um contato com o nosso cliente e não damos continuidade a ele? Focamos a nossa atuação simplesmente na venda e nos esquecemos do poder da fidelização para o surgimento de novos negócios.

Entretanto, no post de hoje, não tenho a pretensão de apresentar novidade sobre o tema fidelização, pois a importância deste assunto já foi discutida por diversos especialistas e várias teses já foram formuladas. Quero ratificar, contudo, a relevância de um comportamento diferenciado para um corretor de imóveis.

Pretendo discutir com vocês a necessidade de um acompanhamento do seu cliente como um passo vital para o processo de fidelização. E neste sentido, a etapa de acompanhamento se configura como uma aliada para o alcance dos nossos resultados.

É interessante notar que a venda de um imóvel normalmente é fruto de um processo de construção de relacionamento e de confiança. Raras são as ocorrências de fechamento de um negócio em apenas uma visita.

Desse modo, o acompanhamento não se trata apenas de entrar em contato com o cliente, seja por meio de uma ligação, e-mail ou visita, mas sim da agregação de valores a este contato.

Por isso, apesar de aparentar ser uma prática relativamente simples, a manutenção deste relacionamento requer do corretor de imóveis uma ação diferenciada, empenho, pesquisa de mercado e segurança profissional, pois no mundo das vendas podemos também traduzir o prosseguimento no contato como persistência.

É fundamental criar um método para interagir com o cliente e, a partir desta tática, consolidar uma rotina de manutenção do contato. Assim, é possível estabelecer  um cronograma para interação.

Além disso, é preciso delimitar bem os assuntos que serão tratados com o cliente. Não adianta entrar em contato para repetir a mesma conversa. É necessário ter uma novidade, caso contrário, o corretor corre o risco de se tornar chato.

Todavia, é preciso  atenção! Não tenha pressa de entregar as novidades sempre no primeiro contato. Gere curiosidade e desperte no cliente a vontade de estar sempre se relacionando com você. Muitas vezes a ansiedade de fechar um negócio faz com que despejemos sobre o cliente todas as vantagens de uma única vez. É  importante ter sempre um motivo extra, por exemplo, para ligar. Assim, você sempre terá assunto.

Demonstre  interesse frequente em propiciar uma experiência única e satisfatória para o seu cliente. Lembre-se que existe um objetivo de fazer o acompanhamento do cliente, mas não podemos jamais nos esquecer da venda.

Além disso, bom humor e educação são elementos primordiais.  Contudo, não confunda bom humor com gracinhas. Lotar a caixa de e-mail do seu cliente com piadas e vídeos engraçados não fará com que ele compre com você. Muito pelo contrário, a chance dele bloquear as suas mensagens é muito grande. O seu objetivo é falar de negócios.  #ficaadica.

Algumas práticas são comuns.  Eu sempre costumo passar um e-mail para o cliente após uma reunião agradecendo a oportunidade do contato e me colocando à disposição para quaisquer esclarecimentos. Também retorno o contato do cliente com maior rapidez possível.

Tenho o hábito de pedir uma pequena avaliação do atendimento. De forma simples, pergunto se ele gostou do serviço prestado e se está satisfeito. Assim, tenho a possibilidade de aprimorar cada vez mais a minha atuação.

Isto demonstra um interesse sincero no relacionamento estabelecido. Todavia, não existe uma fórmula pronta para garantir a continuidade do relacionamento com o cliente. O ideal é tentar colocar esta tática em uso e ir adequando os seus métodos para cada perfil de cliente para não se tornar um chato. Há que se ter  equilíbrio.

Por: Guilherme Machado

Guilherme Machado: Consultor, Coach e Palestrante. Expertise no desenvolvimento de equipes comerciais com foco em resultado

PALOCCI MESOCLÍTICO



Giulio Sanamrtini
Antonio Palocci teve duas vezes que deixar ministérios petistas por ladroagem explicita, mas como um gatuno, ele tem o dobro das vidas dos gatos, que são sete, assim  volta sempre e cada vez mais forte.
Enrabá-los-ei todos!
Enrabá-los-ei todos!
Vamos relembrar: no dia 27 de março de 2006, exercendo o cargo de ministro da Fazenda e considerado o homem forte do governo Lula,  viu-se constrangido a pedir demissão, quando mandou ilegalmente quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, testemunha de acusação contra Palocci, que declarou tê-lo visto freqüentando a mansão para reuniões de lobistas acusados de interferir em negócios de seu interesse no governo Lula, para partilhar dinheiro além de abrigar festas animadas por garotas de programa.
Depois de um curto período de ostracismo, foi trazido de volta à ribalta pela candidata  Dilma Rousseff, como membro  e líder da coordenação nacional da campanha.
No novo governo petista foi nomeado, no dia 1° de janeiro de 2011, ministro-chefe da Casa Civil.
Mas passados pouco mais de 5 meses o poderoso ministro de Dilma Rousseff teve que renunciar acusado de ter em 4 anos multiplicado por 20 o patrimônio declarado em 2006.
Esperava-se que este fosse o fim do homem público Antonio Palocci; ledo engano, num  país onde Luiz Inácio Lula  da Silva continua dando as cartas, tudo pode acontecer, ele, como João Valentão de Dorival Caimy, “faz coisas que até Deus duvida” (1).
O metalúrgico, que está em franca decadência, com seu prestígio popular descendo aos trambulhões  a ladeira, resolveu rasgar a fantasia e sem o mínimo pejo fez cocô molinho na cabeça daquela que pensa que manda, mostrando que, salvo prova em contrário,  quem manda mesmo ainda é ele e… ponto!
Sem consultar ninguém e na surdina (mas não muito), na primeira semana de março, tirou da câmara ardente o “ex-ministros” que tal qual um Lázaro redivivo foi correndo ao encontro, na Toca do Ali Baba (Instituto da Cidadania), depois de uma conversa de 3 horas, ficou estabelecido que Palocci faria semanalmente avaliações da Política econômica e, mais ainda, seria o intermediário para aparar as arrestas entre o PT e o empresariado.
Na quarta-feira 3, durante sete horas o ex-ministro esteve reunido com Falcão, Lula e a “presidenta” Dilma no hotel Unique, em São Paulo. Na pauta estava a sucessão estadual e dois possíveis candidatos ao governo paulista participaram de parte do encontro: Aloyzio Mercadante, ministro da Educação, Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo. De acordo com um dos presentes, durante a reunião Lula pediu abertamente sugestões a Palocci para iniciar uma estratégia capaz de atrair banqueiros para o projeto petista em São Paulo. Em uma conversa reservada, porém, o ex-presidente teria pedido ao ex-ministro que sondasse junto aos banqueiros qual dos pré-candidatos petistas seria aceito com maior entusiasmo. Em 2010, apenas 7% dos recursos da campanha de Dilma vieram dos grandes bancos.
Acho que está de bom tamanho, pois o país reforçou sua equipe oficial de ladrões, seja por ação, seja por omissão conivente.
Na fotografia de Palocci, que ilustra essa matéria, não restam dúvidas que eles está dizendo para si mesmo: Enrabá-los-ei todos!

A DOCE VINGANÇA DO CUBANO



A Redação
No prólogo escrito pela Redação, para o artigo  Ficar (Yoani Sánchez 12/4), é citado o caso dos 2 lutadores de boxe cubanos que tiveram seu asilo político negado pelo então ministro da Justiça Tarso Genro. Na ilustração da matéria pode-se ver um dos cubanos,  Guillermo Rigondeaux. O outro era Erislandy Lara
Pois é, em 2009 ambos tentaram de novo e foram bem sucedidos  e nesse domingo 14, Guillermo, no Radio City Music Hall venceu o filipino Nonito Donaire tornando-se campeão mundial da categoria super-galos.
Donaire e Rigondeaux
Donaire e Rigondeaux
Escreve Augusto Nunes: “Foi sobretudo, o triunfo de um homem livre sobre a ditadura dos irmãos Castro e seus sabujos em ação no Brasil. Ao fim de 12 assaltos, Donaire perdeu por pontos. Fidel, Raúl, Lula e Tarso Genro foram, mais uma vez, merecidamente nocauteados

CHARGE DO CAZO



Esta charge do Cazo foi feita originalmente para o