segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Terroristas no Brasil - por Ricardo Kohn


 
 
 
 
 
 
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Por Simão-pescadorda Praia das Maçãs.
Simão-pescador
Simão-pescador
Permaneci silencioso durante 2016. Rascunhei artigos para o blog, mas depositei-os na lixeira. Eram superficiais diante dos “desgovernos brasileiros” neste século XXI. Venderam ao mundo um país de mentira, criado a peso d’ouro pela propaganda oficial.
Entrementes, por motivos de família, cá de Portugal, acompanho o desempenho do Brasil desde março de ‘64, quando ocorreu a revolução militar. Interessei-me pelo facto de ter dois filhos mais velhos a residir no Brasil. Pensava que poderiam ser vítimas de guerrilheiros urbanos, que lutavam armados para implantar a ditadura do proletariado. E meus meninos eram comerciantes da livre iniciativa que, em tese, poderiam ser executados, na qualidade de “inimigos da guerrilha marxista-leninista”, que então se ensaiava.
Com o retorno do Brasil ao Estado de Direito Democrático (1988), acreditei que tudo iria melhorar; sou otimista. A economia seria recuperada e a política tinha líderes competentes para conduzi-la. Enganei-me, tal “o quadrado que acredita rolar”… Os guerrilheiros-terroristas continuaram a tentar assumir o poder central, muito embora, desta feita, a usar “focinho de paz e amor”. Por fim, desgraçadamente, conseguiram-no em 2003.
Resultado: tudo o que acontece hoje no país assume dimensões imensas. Em especial, ladroagem, corrupção, ataques ao erário, analfabetismo, miséria, desemprego, caos político-econômico e total insegurança pública. São “realizações nobres” de quadrilhas do “colarinho-branco”. Tratam-se de factos imundos, imensamente imundos.
O Brasil de hoje é terra quase arrasada. Mas estou pasmo, pois muitos “guerrilheiros marxista-leninistas”, dos ditos “anos de chumbo”, ficaram misteriosamente milionários!
A parte isto, recebi telefonema de meu mais velho no dia primeiro de 2017. Evidente que me desejou longa vida e um bom ano de pesca. Porém, falou-me acerca de um massacre em duas unidades prisionais de Manaus, cometido entre presidiários de duas facções criminosas: a tal Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). ─ “Paichacinaram e degolaram 60 membros do PCC nessas prisões”, disse-me ele assustado.
Ouvi estupefacto as informações de Simãozinho. Interessei-me por conhecer mais detalhes da clamorosa barbárie. Após analisar o farto material que comenta esse genocídio medieval, cheguei a cinco conclusões elementares:
  • FDN é a protagonista da barbárie, associada à facção do Rio de Janeiro, o chamado Comando Vermelho (CV);
  • PCC é a maior facção criminosa brasileira, sediada em São Paulo, esse gigante do crime comanda o tráfico transnacional de cocaína e armas pesadas. É mais destruidora que as demais;
  • O objetivo desta “irmandade temporária” é destruir o PCC ou pelo menos vence-lo na região norte, justo por que faz fronteira com países produtores de cocaína em larga escala – BolíviaPeru e Colômbia. A questão é baratear a rota do tráfico, afora contar com a obscura segurança da floresta tropical;
  • O genocídio realizado em Manaus envolve tão-somente dois presídios; todavia, existem centenas deles espalhados pelos estados brasileiros, onde o litígio entre essas mesmas facções está prestes a rebentar;
  • Merece atenção a possível participação do executivo, legislativo e judiciário amazonense em esquemas de propina com a empresa que diz administrar presídios instalados no estado.
Diagnóstico sumário da grave ameaça
Em síntese, o Brasil está a ser tomado por facções de guerrilheiros-terroristas, semelhantes às da década de ’60. Não se trata de acionar as polícias civil e militar, pois o país vive um Estado de Guerra aberta contra o tráfico internacional. Sinto dizer, mas está prestes a se tornar uma grande Colômbia, onde o terrorismo das FARC formula práticas brutais para a FDN executar!
forcas-especiais-em-acao-na-selva-e-na-cidade
Operações Especiais na selva e na cidade
Para enfrentar cenários de guerra, a pronta-resposta cabe às Forças Armadas. Não importa o que acham ou pensam o Ministro da Justiça, a Presidente do STF ou o próprio Presidente da República. O único a comandar esse quadro há de ser o Ministro da Defesa, a quem cabe garantir a segurança nacional com o uso da Força, sempre que necessário.
Finalizo com o facto que o Brasil possui a melhor escola mundial de Guerra na Selva. Através do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), ao longo de meio século de existência, já formou mais de 6.000 oficiais e soldados. Um dos paradigmas da Guerra na Selva afirma:
─ “Pense e aja como caçadornão como caça”.

Europa: O Caso do Desaparecimento de Mulheres - por Judith Bergman

  • "É melhor esperarem lá fora. Há somente homens aqui... Neste café, não há diversidade." — Frequentador do sexo masculino de um café em Sevran, na rede de TV France 2.
  • "Neste café não há mistura. Estamos em Sevran, não em Paris. Aqui há uma mentalidade diferente. É como em nossa terra natal." — Outro frequentador do sexo masculino de um café em Sevran, na rede de TV France 2.
  • Parece que as mulheres "foram apagadas", dos cafés e das ruas. "De modo que agora, para evitarem as ameaças e serem pressionadas, elas se autocensuram e ficam em silêncio." — Caroline Sinz jornalista da rede de TV France 2.
  • Esta islamização vem sendo alimentada e fortalecida por pesados investimentos vindos do Catar - particularmente em mesquitas - na França durante os últimos cinco anos, cujo montante gira hoje em torno de US$22 bilhões.
  • "Há uma forma equivocada de moralidade, muitas vezes exercida por grupos minoritários sobre a maioria, o que leva ao fato do espaço público, supostamente pertencente a homens e mulheres, ser proibido para as mulheres." — Pascale Boistard, ex-Ministro dos Direitos da Mulher da França
  • Os ministros franceses fingem estarem surpresos e indignados com o fato das mulheres desses subúrbios terem sucumbido ao terror incessante perpetrado contra elas e pelo fato delas estarem sumindo das ruas.
Mulheres estão literalmente desaparecendo de cafés e bares em determinados subúrbios predominantemente muçulmanos na França, de acordo com recentes filmagens tomadas por uma câmera escondida, transmitidas pela rede France 2. O vídeo destaca duas ativistas Nadia Remadna e Aziza Sayah do grupo La Brigade des Mères (Brigada da Mães), que luta pelos direitos das mulheres, entrando em um café no subúrbio parisiense de Sevran, onde foram recebidas com hostilidade e certa perplexidade por parte dos clientes exclusivamente masculinos. Um deles lhes disse: "é melhor esperarem lá fora. Há somente homens aqui... Neste café, não há diversidade."
Outro cliente lhes disse: "neste café não há mistura. Estamos em Sevran, não em Paris. Aqui há uma mentalidade diferente. É como em nossa terra natal..."

Aziza Sayah (esquerda) e Nadia Remadna (direita) são ativistas da "Brigada das Mães", grupo que luta pelos direitos das mulheres na França, recentemente foram a um café em um subúrbio de Paris com câmeras escondidas onde foram recebidas com hostilidade e certa perplexidade por parte dos clientes exclusivamente masculinos. (Captura de tela de vídeo: France 2)

Na periferia de Lyon a repórter de TV Caroline Sinz conversou com uma adolescente que afirmou que está com medo de sair de casa e que usa roupas largas, sem nenhuma maquiagem para evitar ser visada pelos muçulmanos da redondeza.
Nas palavras de Sinz, parece que as mulheres "foram apagadas", dos cafés e das ruas. Sinz prossegue explicando que as mulheres nestas regiões costumavam protestar contra o status quo, mas agora
"Elas estão amedrontadas, já se manifestaram em inúmeras cidades onde foram insultadas e agredidas... De modo que agora, para evitarem as ameaças e serem pressionadas, elas se autocensuram e ficam em silêncio".
Axelle Lemaire, Ministra Francesa para Assuntos Digitais é também a primeira autoridade do governo a tecer comentários sobre o vídeo, ressaltou que as imagens mostram um caso "intolerável" e "ilegal" de "discriminação contra as mulheres". No entanto, sem perder tempo acrescentou que não se tratava de religião, afirmando que as comunidades muçulmanas da França não devem ser responsabilizadas pelo ocorrido.
O comentário de Lemaire sobre religião revela, mais uma vez, a ignorância deliberada que tantos no establishment político da Europa mostram quando da recusa em lidar com os problemas da islamização. Sevran faz parte do distrito de Seine-Saint-Denis, uma região habitada por mais de 600.000 muçulmanos de uma população de 1,4 milhões de habitantes. Já em 2011, o estudo "Banlieue de la République"("Subúrbio da República") de Gilles Kepel, cientista político e especialista altamente respeitado em assuntos sobre o Islã, mostrou que Seine-Saint-Denis, bem como outros subúrbios, foram se tornando sociedades islâmicas paralelas, cada vez mais afastadas do restante da sociedade francesa. O fato das mulheres terem desaparecido das ruas de Sevran não pode ser dissociado da islamização dessas sociedades.
Esta islamização vem sendo alimentada e fortalecida por pesados investimentos vindos do Catar - particularmente em mesquitas - na França durante os últimos cinco anos. Atualmente estes investimentos giram em torno de US$22 bilhões. Os investimentos em mesquitas é a maneira do Qatar, ao que tudo indica, espalhar o wahhabismo/salafismo - uma forma particularmente radical do Islã - nos quatro cantos da terra.
A Lei Islâmica (Sharia) é bastante clara no tocante ao papel da mulher no Islã. Seria muito interessante se os políticos franceses abrissem um Alcorão antes de pronunciarem que os recentes eventos "nada têm a ver com o Islã". O Alcorão afirma que uma esposa deve obedecer seu marido em todas as coisas (Alcorão 4:34)(1) e que seu papel é em casa, onde ela deve, de preferência ficar, a menos que ela tenha uma missão legítima para cumprir fora de casa (Alcorão 33:33).(2) Em países onde a sharia é a lei do país, como na Arábia Saudita, a mulher não pode sair de casa sem a permissão do marido.
Considerando o papel subserviente das mulheres conforme dita a Lei Islâmica (Sharia), trata-se apenas de uma evolução natural que esses subúrbios franceses acabem se islamizando e o fato de lugares em que a sharia é tida em alta estima já se assemelharem à Arábia Saudita. Os efeitos cumulativos da islamização, financiados com dinheiro e influência do Qatar, só podem mesmo surpreender as elites políticas e culturais que obstinadamente se recusam em reconhecer e lidar com a realidade.
Outro político francês, o ex-ministro do trabalho Eric Woerth ressaltou que o vídeo "esfaqueia o coração da República. O coração da República é a igualdade entre homens e mulheres". Mas não se trata de uma declaração emotiva de "liberté, égalité, fraternité" um tanto quanto tardia? Onde é que esses políticos estavam? No ano passado Pascale Boistard, na época Ministro dos Direitos da Mulher da França, assinalou em uma entrevista:
"Há regiões em nosso território onde as mulheres não são aceitas, onde elas não são respeitadas e onde elas são praticamente obrigadas a viverem com este fato como se fosse um aborrecimento da vida cotidiana. E ao que tudo indica, todos parecem achar que isso é mais ou menos normal... Em muitos bairros, as mulheres podem ficar somente em determinadas áreas (hall de entrada, a área de saída da escola...) e virtualmente ausentes de outros como por exemplo recintos desportivos ou lugares dedicados a entretenimento. É normal que em determinados cafés não seja possível encontrar nenhuma mulher? Há uma forma equivocada de moralidade, muitas vezes exercida por grupos minoritários sobre a maioria, o que leva ao fato do espaço público, supostamente pertencente a homens e mulheres, ser proibido para as mulheres".
A submissão, humilhação e aterrorização de mulheres nos subúrbios vêm acontecendo há décadas, debaixo dos narizes dos políticos que alegam se preocuparem com os direitos das mulheres e com "o coração da República", mas preferem viver na ignorância. Em 2002 a já falecida autora de "Dans l'enfer des tournantes"("Ida e Volta do Inferno"), Samira Bellil descreve como era a sua vida como adolescente nos subúrbios no final dos anos de 1980, como o título sugere, puro inferno. Em uma conversa com a revistaTime em 2002 ela ressaltou: "a partir do momento que uma menina sai de casa, os caras acham que têm o direito de julgá-la e tratá-la de forma diferente. Em casos extremos isso leva à violência e à agressão". Bellil foi inúmeras vezes vítima de estupros coletivos cometidos por jovens muçulmanos porque a conheciam e a visavam, porque "qualquer menina da vizinhança que fuma, usa maquiagem ou roupas atraentes é uma prostituta". Naquela época a revista Time ainda reportou o seguinte:
"a polícia reluta em patrulhar as regiões por medo da violência. Resultado: civilidade e ordem em muitas periferias simplesmente se esfarelaram e bandos de jovens sentem que podem atacar as mulheres com impunidade..."
Isso aconteceu há quinze anos.
No mesmo artigo a Time também entrevistou Fadela Amara, líder da organização Ni Putes ni Soumise ("Nem Putas Nem Submissas") que faz campanha para que as mulheres tenham condições de viver vidas modernas e normais. Amara salientou que desde 1992 as mulheres que residem nos subúrbios da França têm que lidar com a disseminação da influência do fundamentalismo islâmico:
"Nos últimos 10 anos a condição da mulher nas preferias se deteriorou radicalmente... Estamos testemunhando o aumento dos insultos contra mulheres jovens que usam jeans, um aumento de casamentos forçados ou arranjados, mais mulheres jovens que são obrigadas a abandonarem a escola além de maior incidência da poligamia".
Quinze anos depois os ministros franceses fingem estarem surpresos e indignados com fato das mulheres desses subúrbios terem sucumbido ao terror incessante perpetrado contra elas e pelo fato delas estarem sumindo das ruas.
Judith Bergman é escritora, colunista, advogada e analista política.

(1) Alcorão 4:34: "Alá fez os homens superiores às mulheres porque Alá preferiu alguns a outros, e porque os homens gastam a sua riqueza para mantê-las. Portanto, as mulheres virtuosas são obedientes, e elas devem guardar as suas partes escondidas do mesmo modo que Alá as guarda. Com respeito às mulheres que você receie irão se rebelar, chame a atenção delas primeiro, e depois as mande para uma cama separada, e então bata nelas. Mas se elas forem obedientes depois disso, então não faça mais nada".

(2) Alcorão 33:33: "E permanecei tranquilas em vossos lares, e não façais exibições, como as da época da idolatria; observai a oração, pagai o zakat, obedecei a Alá e ao seu Mensageiro, porque Alá só deseja afastar de vós a abominação (do pecado), ó membros da Casa (do Profeta), bem como purificar-vos (integralmente)".

FONTE- https://pt.gatestoneinstitute.org/9747/europa-mulheres-islam

Em 2015, STJ teve muito dinheiro para pouca justiça | Marco Antonio Villa


Soneto da Madrugada - Vinícius de Moraes - Soneto do Amor Total

Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes

OS QUE VÃO MORRER TE SAÚDAM - by Carlos Brickmann




Falou-se bobagem, jogou-se conversa fora. O governador do Amazonas, José Melo, do PROS, garantiu que entre os mortos no massacre da Penitenciária não havia nenhum santo. Deve ter razão; mas haverá santos em seu partido, em seu Governo? Qual de seus aliados colocará a auréola?


 

Falou-se o óbvio: que, entre mortos e matadores, havia estupradores, assassinos, gente malvada. E, isto é importante, gente do crime organizado.


Quem se rebelou e matou foi a FDN, Família do Norte, aliada ao Comando Vermelho, do Rio. Suas vítimas favoritas foram do PCC, do crime organizado com base em São Paulo. Como conter a futura vingança? E, a menos que a vingança seja contida, novos massacres ocorrerão: do PCC contra CV/FDN, do CV/FDN contra o PCC. Pelo noticiário sobre o crescimento de assassínios nas ruas, as vinganças já começaram, enquanto novos massacres se organizam em penitenciárias de todo o país.


De certa forma, Suas Excelências até entendem a sangueira. Os mortos, disse o governador José Melo, eram “(…) pessoas ligadas a outra facção, que é minoria no Estado do Amazonas”. São de fora, não são santos, são estupradores, matadores. É claro que, como presos, cabe ao Estado garantir sua segurança. É o que diz a lei. É o que diz a lei, também, sobre quem será morto como vingança. E a Segurança Pública? Todos já ouvimos falar nela.


Surpresa total


A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim pode não ter surpreendido as autoridades, que sabiam que o controle do presídio era dos detentos, que sabiam (e as gravaram em áudio e vídeo) das grandes festas cheias de poeira, que jamais ignoraram que os celulares da cadeia eram de alta qualidade. Mas houve pelo menos uma surpresa: o secretário da Segurança do Amazonas, Sérgio Fontes, garantiu que as autoridades não perderam o controle do sistema prisional. “O sistema prisional continua sob controle”, disse o secretário. “O que aconteceu, aconteceu nos primeiros minutos da rebelião, e por isso nada poderia ser feito”.


A surpresa é que Fortes continua no cargo e não foi demitido na hora.


Promessas, promessas


Temer prometeu R$ 800 milhões para construir um presídio por Estado. É difícil que o dinheiro seja suficiente. Aliás, o dinheiro nem novo é: faz parte daquele pacote de R$ 1,2 bilhão do fim do ano passado, para presídios e instalação de bloqueadores de celulares em 30% dos presídios de cada Estado. Depois, um dia desses virão mais R$ 200 milhões e outros nacos de verba para completar R$ 1,8 bilhão no primeiro semestre.


A vida como ela é


O colunista James Akel (http://jamesakel.blog.uol.com.br/) comenta o custo dos presos: “Custa 5.800,00 por mês cada preso do Amazonas. Em São Paulo um flat de luxo em Moema custa R$ 2.500,00.


Ao lado pode-se comer bem com 1.000,00 ao mês. Sobra grana”.


O que importa


E a vida continua. Os políticos costumam fazer aquilo de que gostam: política. Amazonas já era: os erros, sejam quais forem, serão encobertos por uma pedra em cima e esquecidos pelo passar dos anos. O que se discute hoje é a presidência da Câmara e do Senado. Na Câmara, a discussão é entre dois grupos, ambos aliados ao presidente Michel Temer. No Senado, o PT busca retomar sua tradicional ligação com o atual presidente da Casa, Renan Calheiros, para evitar a vitória do candidato de Temer, Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará. A ideia é que Renan escolha o nome para que o PT o lance e solidifique, e que ele só o apoie na hora em que tiver certeza da vitória.


Se não der para ganhar, Renan fecha com Temer e sai como um dos vitoriosos, como sempre cacique do PMDB.


Tudo bem


Há pontos que vão bem na economia brasileira – por exemplo, com a crise, o setor da recuperação judicial. Hoje se desenrola o maior pedido de recuperação judicial da nossa História, os R$ 64 bilhões da Oi. Ainda não havia experiência no país de recuperação judicial deste porte. “mas já está claro que a providência pode levar a sucesso na manutenção das funções sociais das empresas”, diz o advogado Fernando de Luizi, de São Paulo, especialista no tema. “A Lava Jato criou uma modalidade de recuperação judicial atípica”, explica de Luizi. “Empresas saudáveis e superavitárias se tornaram insolventes pelas circunstâncias originadas pela Lava Jato, ou seja, em face do congelamento de seus recebíveis, pela perda de contratos, e acabaram tendo de buscar a recuperação para equacionar suas contas”.


Voa, governador, voa


O governador mineiro Fernando Pimentel, PT, viajou no helicóptero do Governo para buscar o filho no réveillon.


Ele não entendeu as manifestações de rua: é para voar do cargo e nem pensar em voltar mais.


Comentecarlos@brickmann.com.br

Twitter: @CarlosBrickmann