domingo, 4 de novembro de 2012

Charge do Sponhol



Mais lembranças do guerreiro Francisco Alexandria, que enfrentava ACM na Bahia



Hugo Gomes de Almeida
Francisco Alexandria era muito bem relacionado, principalmente em meio de idealistas e lutadores de todas as regiões deste país continental. Alguns deles, em tempos idos, quando visitavam a capital baiana, hospedavam-se em sua residência e eram tratados com o calor humano próprio dos seres magnânimos.
 Alexandria, um jornalista sem igual
Com o bravo idealista travamos relacionamento, ao ser por ele procurado no local de trabalho, quando essa proximidade era perigosa, a ponto de certas pessoas mudarem o trajeto quando o distinguiam de longe. Nem tudo, porém, transluziu maus exemplos. Havia pessoas — poucas evidentemente — que, movidas por admiração, sempre procuravam aproximar-se do vertical paladino das causas da cidadania, do homem mais perseguido pelo poder arbitrário na Bahia e que do estrênuo sonhador por um mundo melhor guardam as mais enternecidas lembranças.
Foi nessa época de perseguição mais violenta que aquele vulto destemido sofreu um atentado a tiros no sertão baiano, quando pereceu o companheiro de viagem e o automóvel novo fora destroçado pela virulência das balas.
Alexandria, quando forrado de numerário, convidava os amigos para almoços em restaurantes e, nesse dia, não abria mão de pagar para quantos se formassem à sua roda. Se alguém estivesse necessitando de ajuda financeira, desvelava-se em cumprir o dever filantrópico.
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UM SR. ADVOGADO
Nessas minhas lembranças do homem intimorato, de que tanto nos envaidecemos da amizade e confiança, vem-nos à memória um marco da altaneira conduta da parte de seu advogado. Revelou-se este inexcedível em abnegação ao defendê-lo em comarcas espalhadas pelas lonjuras do interior da Bahia. Alexandria, além de sofrer as cruéis represálias do representante-mor da ditadura no estado, era alvo de perversa perseguição de integrantes da classe política, somente preocupados com agradar o chefe.
Esse advogado, modelar pela honradez, coragem e preparo jurídico, tornou-se há quatro ou cinco anos, desembargador, pelo quinto constitucional, do Tribunal de Justiça da Bahia. Seu nome: Lourival Trindade.
No decurso desses poucos anos tornou-se magistrado respeitadíssimo! Quando Lourival Trindade foi alçado ao reportado colegiado, recordamo-nos de que Alexandria já houvera pronunciado, perante mim, o nome de seu patrono forense, com reverência e respeito. À vista dessa recordação, pedimos a uma amiga, procuradora de Justiça, que perguntasse ao novel desembargador se fora advogado de Alexandria.
A esclarecedora resposta traduziu uma homenagem ao grande morto: “fui, não somente seu advogado, mas amigo incondicional até o fim”! À oportunidade, Lourival Trindade esclareceu como conhecera Francisco Alexandria. Em determinada comarca sertaneja, o juiz nomeou-lhe advogado do guerreiro perseguido em determinada audiência.
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INJUSTIÇA
Ao ler os autos, o devotado profissional apaixonou-se pela causa, ao perceber a monstruosa injustiça da acusação. Daí nascera o imorredouro relacionamento de fraternidade entre advogado e cliente. Lourival Trindade aceitou defendê-lo em todos os processos.
Fizemos questão de trazer ao conhecimento dos leitores essa página indelével de rara solidariedade a um grande idealista nos mais sofridos instantes de desventura. É bom mencionar que essa perigosa advocacia naqueles dias trevosos, em comarcas da hinterlândia, povoada de puxa-sacos, jamais rendeu um centavo de honorários a quem, com tanto desvelo, a protagonizou.
Grande gesto como esse precisa ser dado à publicidade, precisa ser lembrado como exemplo às novas gerações, nesse mundo em que o interesse argentário atinge culminâncias.

E os trilhões de dólares depositados nas contas secretas, com os brasileiros na quarta colocação do ranking?



Almério Nunes
Teorias, teorias e mais teorias!!! Equivalem a crises, crises e mais crises!!! Que são pagas pelos povos, pelos povos e pelos povos!!! Enquanto isso … algo em torno de US$ 25 trilhões (há quem diga US$ 40 trilhões) estão depositados em contas secretas nos paraísos fiscais espalhados pelo mundo. Os suíços dizem que o Brasil ocupa o quarto lugar nesta Olimpíada Macabra.
Eu gostaria imensamente que todo este palavrório fosse dito nas esquinas do mundo, para os cidadãos-contribuintes-eleitores, que são os eternos trens pagadores de todos os crimes cometidos pelos grandes cassinos internacionais.
Ninguém aguenta mais estes discursos esquizofrênicos dos políticos e economistas!!! Palavras e mais palavras … pessoas que estudaram em Harvard, Princeton, Yale, blablabla … produzem ISSO que vemos no mundo!!! Sabem o que significa a “austeridade” que pregam? Significa fome, desemprego, juros elevadíssimos, falências, onda de suicídios, demissões sem direito a nada, famílias inteiras arrasadas!!!
Ah, mas na Grécia, Portugal, Irlanda etc, estavam gastando muito!!! Então … o que dizer dos Estados Unidos, que já “remanejaram” suas dívidas 78 vezes, a partir dos anos 80??? Os USA têm, por hábito, gastar muuuuito mais do que ganham, desde sempre.
Sabem o que somos??? Apenas números, relatórios e estatísticas, tudo compondo uma farsa gigantesca. O ser humano … que trate de pagar a conta, ou virá mais austeridade (argh) !!!

Curiosidades literárias: o antropólogo Lévi-Strauss tinha ciúmes de Mário de Andrade...



Antônio M. Rocha
Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.
Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para aguentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.
José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na Academia Brasileira de Letras, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse queAtaulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.
Jorge Amado, para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. “Por quê?”, perguntavam os jornalistas, Jorge ironizou: “O motivo é simples: nós somos amantes.” Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: “Muito prazer, encantado.” Era piada. Os dois nem se conheciam até então.
O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.
Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.
A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargas crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.
(Texto enviado por Mário Assis)

Charge do Sponholz



Ninguém tem razão sobre o pacto federativo



Carla Kreefft
A relação entre as prefeituras e os governos estaduais e federal precisa ser repensada. O discurso sobre a necessidade de se refazer o pacto federativo não é vazio. O ex-presidente Itamar Franco dedicou o último período de sua vida a sustentar essa bandeira. Quando assumiu o governo de Minas e se viu responsável por situação financeira extremamente difícil, foi o primeiro a denunciar a concentração de renda nas mãos da União, em uma época em que o governo federal estava nas mãos do PSDB do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De lá para cá, o pacto federativo não foi aperfeiçoado, e os problemas se agravaram.
Com o encerramento das eleições municipais deste ano, o que mais se vê são prefeitos, especialmente os que perderam a eleição, cortando serviços essenciais – fornecimento de medicamentos e de transporte escolar, atendimento em postos de saúde – por falta de recursos e risco de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
É necessário que seja feita uma análise bilateral. Do lado dos prefeitos, é preciso dizer que, antes mesmo de assumirem seus mandatos, eles sabiam das imposições e das limitações estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, não é aceitável que somente agora, no fim do mandato, eles tornem públicas as dificuldades financeiras do município e deixem de atender à população.
É importante lembrar que os prefeitos não fizeram campanhas falando das dificuldades de caixa. A observação é válida para todos os gestores municipais, incluindo os das capitais.  ecentemente, o prefeito reeleito em Belo Horizonte, Marcio Lacerda, suspendeu a emissão de novas ordens de serviços para obras, alegando a necessidade de atendimento à legislação fiscal.
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CONCENTRAÇÃO DE RENDA
Do outro lado, da parte do governo federal, é bom que se diga que a concentração de renda nas mãos da União é muito grande. As contribuições, que são parcela importante da arrecadação, não são repartidas com os municípios. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é composto do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produção Industrial, sofre quedas provocadas por isenções concedidas pelo governo federal a alguns setores. E tudo isso ocorre em meio à crescente expansão da municipalização de serviços como saúde, educação e assistência social. A dependência financeira não deixa de ser uma forma de controle político da União sobre seus entes federados.
Assim, não há um lado isento de culpa nessa história. Municípios precisam rever suas estratégias de arrecadação e criar formas de reduzir a dependência em relação ao Planalto. Ainda precisam utilizar melhor as parcerias oferecidas pela própria União que, por meio de convênios, contribui para o aperfeiçoamento dos serviços prestados à população. E o governo federal precisa abrir mão do seu excessivo poder, repartindo melhor os recursos.

Uma cidade conflagrada, por Carlos Chagas



Em São Paulo, a guerrilha virou guerra. Oitenta e seis policiais militares e 18 agentes penitenciários foram assassinados este ano. Mais 65 civis só nos últimos dez dias. Ignora-se quantos traficantes, mas, pelo menos, o dobro. Acima e além desse conflito declarado entre polícia e bandidos, a verdade é que escoou pelo ralo o conceito de segurança pública. Meliantes de toda espécie transitam pela cidade, prontos para a cada esquina e a cada minuto assaltar, roubar, invadir, sequestrar e matar. Sair às ruas, em especial depois que o sol se põe, é uma temeridade, não só na periferia, mas nos Jardins e no Morumbi. A maior e mais rica comunidade do país transformou-se num campo de batalha, com direito à extensão ao entorno e a outros centros nem tão próximos assim.
Autoridades e a mídia não conseguem mais minimizar a conflagração. Há que noticiar os crimes, como prometer providências, mesmo sem expor inteiramente o caos que assola São Paulo. Estariam os governantes temerosos da reação inevitável do cidadão comum, prestes a alistar-se nos batalhões da justiça pelas próprias mãos? Logo assistiremos a participação de todos no confronto que o poder público não consegue mais conter. O número de paulistanos armados multiplicou-se. Quem não tinha revólver agora tem. E leva na cintura, na bolsa ou no carro, quando precisa deixar sua casa.
O infeliz que vem na calçada em sentido contrário é o inimigo. Quem atravessa a rua no farol é um potencial ladrão do veículo cujo motorista encontra-se pronto para arrancar, avançando o sinal vermelho. No bar, senta-se na cadeira encostada na parede, para garantia da retaguarda. No ônibus, finge-se ler um jornal ou uma revista, mas presta-se mesmo é atenção no vizinho do lado ou em pé diante do suposto leitor.
Quem fica parado diante da vitrina para conhecer a mais nova parafernália eletrônica é filmado e vigiado lá de dentro. Olhar nos olhos, aproximar-se do outro sem razão plausível, pedir informação ou ficar na fila do metrô contando moedas tornou-se um risco, já que ninguém garante tratar-se de gestos naturais ou da preliminar de um assalto ou coisa pior. Daqui a pouco será melhor atirar primeiro e perguntar depois.
O que imaginam fazer Geraldo Alckmin e agora Fernando Haddad? Podem muito pouco. Mas também movimentam-se cercados de seguranças e por montes de correligionários. O perigo imediato não é com eles, estarão blindados. Vale o mesmo para o prefeito Kassab e, com um pouco de sorte, para seus secretários. Também permanecem protegidos os potentados financeiros e seus pimpolhos, envoltos no cinturão da segurança privada. Mas o povo? Aquela outrora comunidade amena, amável, simpática e feliz vai-se transformando em tropa de choque privada, para sua própria preservação. Mesmo assim, sem conseguir…
(Esse desabafo vai por conta de quem pretendia passar o fim
de semana na paulicéia mas achou melhor voltar no mesmo dia.)

CHARGE DO ALPINO - Marcos Valério cita Lula em depoimento



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182 juízes brasileiros estão ameaçados por quadrilhas

Entre os magistrados, há duas gaúchas na mira das facções

182 juízes brasileiros estão ameaçados por quadrilhas Wilton Júnior/Estadão Conteúdo
Em Mato Grosso do Sul, o juiz federal Odilon de Oliveira convive com a escolta dos agentes federaisFoto: Wilton Júnior / Estadão Conteúdo
Sem aparições públicas. Vida restrita ao convívio familiar. Com deslocamento vigiado. Privados do direito básico de ir e vir. Essa é a rotina de quase 200 magistrados brasileiros, acossados pelo crime organizado. Em alguns casos, por quadrilhas integradas por policiais e outros servidores públicos. Em outros, por facções gestadas dentro do sistema penitenciário, como o paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
Em Porto Alegre, a juíza Elaine Canto da Fonseca recebeu um recado desde uma prisão: deveria soltar presos que seriam julgados por ela. Como se recusou, se desloca desde o início do ano em carro blindado. Em Mato Grosso do Sul, o juiz federal Odilon de Oliveira convive com nove agentes federais de escolta, inclusive dentro de casa. Em Goiás, o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima pediu afastamento do processo que conduzia contra o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, após receber ameaças. Cabia ao magistrado analisar denúncias contra 79 réus supostamente vinculados ao bicheiro, entre eles 35 policiais. Em Rondônia, o juiz trabalhista Rui Barbosa Carvalho passou a usar colete à prova de balas e trocou de celular 12 vezes, em decorrência de ameaças recebidas após suspender pagamento de precatórios por suspeita de fraude.
Casos como esses foram discutidos em 8 de outubro num encontro de magistrados promovido em Manaus. O debate foi uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que contabiliza este ano 182 juízes ameaçados no país. Desses, apenas 60 contam com escolta.
Esse tipo de levantamento começou a ser feito em 2011, logo após o assassinato da juíza fluminense Patrícia Acioli, morta com 21 tiros em 11 de agosto daquele ano. Investigações concluíram que ela foi executada por PMs que tinha mandado prender, por integrarem milícias clandestinas.
Logo após a morte de Patrícia o CNJ contabilizou 150 juízes brasileiros ameaçados. Mesmo com toda a comoção causada pelo assassinato da magistrada, o número aumentou, passando aos atuais 182. Antes restritas a magistrados criminais, agora a lista dos que estão na mira do crime inclui também juízes trabalhistas, justamente pelas milionárias causas que costumam julgar e os interesses que contrariam.
Zero Hora obteve uma listagem do número de ameaçados por Estado, feita com base em relatórios dos Tribunais de Justiça (veja nesta página). Os campeões em magistrados jurados de morte em 2012 são Rio de Janeiro, com 29 ameaçados, e Minas Gerais, também com 29. Alguns Estados com pequena população, como Tocantins e Alagoas, surpreendem pelo número de magistrados em risco: 12, cada. Apenas cinco Estados brasileiros não informam terem juízes ameaçados.
Diante desses números, o Rio Grande do Sul até parece um paraíso. Apenas duas juízas requisitaram proteção este ano. E foram contempladas com escolta.
— Felizmente, não temos tradição de riscos e muito menos de ataques contra magistrados. E contamos com um Núcleo de Inteligência do Judiciário para prevenir esse tipo de problema — explica o desembargador Tulio Martins, do Conselho de Comunicação Social do Tribunal de Justiça-RS.
Dão apoio ao núcleo policiais militares, policiais civis e agentes de segurança do Judiciário. Entre as providências rotineiras está levantamento de possíveis inimigos dos juízes. Numa fase posterior, propiciar escolta e carro blindado para qualquer magistrado sob risco, além do presidente do TJ, sempre protegido.
O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Pio Dresch, diz que nem todos os casos chegam ao conhecimento do CNJ. Um deles é suposta contratação de pistoleiros para matar um juiz do Interior, que acabou tirando licença para "esfriar" a ameaça.
— Um dos problemas que enfrentamos é que, devido à escassez de magistrados, não é possível simplesmente transferir o juiz para outra comarca, o que seria razoável. É preciso abrir vaga antes. A verdade é que falta uma sistemática para lidar com magistrados em risco — desabafa Dresch.
O presidente da Ajuris considera que uma alternativa para as constantes ameaças de morte seria implantar no Brasil os "juízes sem rosto". São magistrados que teriam seus nomes ocultados nos processos que julgam, para sua própria proteção. O sistema funcionou na Colômbia durante os Anos 90, época do auge das guerras do narcotráfico naquele país.

CHARGE DO DUKE

Seja grande, Palmeiras!



As atitudes acabam mostrando porque o Verdão está onde está

A banana está comendo macaco...
 
O rato está correndo atrás do gato...
 
O poste está fazendo xixi no cachorro...
 
O Palmeiras está reclamando por um GOL DE MÃO anulado!
 
O Verdão quer pedir a anulação de uma partida por não ter tido um GOL DE MÃO validado!
 
Senhoras e senhores, como diria Nando Reis, “o mundo está ao contrário e ninguém reparou”.
 
Uma rápida explicação.
 
Na derrota para o Inter por 2 a 1 o atacante alviverde Barcos completou cruzamento com uma “cortada” e estufou as redes do goleiro Muriel.
 
A alegação palmeirense para absurdo discurso é que nem árbitro, nem auxiliares viram a vergonhosa irregularidade e que foi utilizado recurso eletrônico para anular o lance, algo proibido pela FIFA.
 
Por isso a demora de mais ou menos 5 minutos para a definição da correta impugnação do lance.
 
Mas Palmeiras, você está reclamando que teve um GOL DE MÃO anulado! Isso não tem cabimento!
 
Dentro da atual regra do jogo, está certo utilizar recursos eletrônicos? Não!
 
E um jogador de linha utilizar as mãos para fazer um gol? TAMBÉM NÃO!
 
Eu imagino o quão desesperador seja lutar, lutar e não conseguir sair da maldita zona de rebaixamento.
 
Mas seja grande, Palmeiras, e honre os quase 100 anos de história!
 
Provada a utilização de recurso eletrônico, que a arbitragem pegue uma geladeira ou nunca mais coloque profissionalmente um apito na boca.
 
Mas que o Verdão assuma que, de um jeito ou de outro, a anulação de um GOL DE MÃO é sempre correta.
 
Deixe de lado essa ridícula tentativa de fazer um novo jogo e tente se livrar do rebaixamento apenas na bola!
Fale com o colunista: blogdogustavogrohmann.wordpress.com / g.grohmann@ig.com.br / twitter: @ggrohmann
Imagem: @CowboySL

União é lenta para tentar reaver recursos desviados no mensalão


Processos abertos pelo TCU estão parados ou resultaram em multas de até R$ 15 mil


BRASÍLIA - A União teve pelo menos sete oportunidades de reaver parte do dinheiro público desviado pelo esquema do mensalão, mas os processos abertos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) foram incapazes de determinar a recuperação dos recursos. Esses procedimentos surgiram na esteira da CPI dos Correios e das apurações abertas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, que resultaram na ação penal em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

O GLOBO identificou sete processos no TCU relacionados ao uso de dinheiro público no esquema, com investigações em três frentes: apropriação indevida de R$ 4,4 milhões em bônus de volume, em contratos entre o Banco do Brasil e a DNA Propaganda, agência de Marcos Valério; parceria entre o Banco BMG e o Instituto Nacional do Seguro Social para operações de crédito consignado, a um custo de R$ 7,6 milhões para a postagem de cartas a aposentados; e superfaturamento em contrato da DNA com a Eletrobras/Eletronorte. O primeiro está parado, na fase de recurso; os demais resultaram só em aplicação de multas individuais de R$ 3 mil a R$ 15 mil.
A definição das penas para os 25 réus condenados no julgamento do mensalão abriu a discussão no plenário do STF sobre a recuperação do dinheiro desviado. No início da dosimetria das penas, os ministros decidiram pela perda de bens de Valério para ressarcir o Erário pelo crime de lavagem de dinheiro. Ao fim do julgamento, os ministros decidirão se os réus deverão indenizar o Estado pelos danos causados.
O decano do STF, Celso de Mello, argumentou que a Advocacia Geral da União (AGU) já poderia ter ingressado com ação de reparação de danos. A AGU sustenta que uma ação como essa só ocorreria a partir de decisões do TCU ou da Controladoria Geral da União (CGU). A AGU não tentou recuperar o dinheiro desviado. Sustenta que a “reparação pecuniária” decorrente do esquema já é objeto de ação cível proposta pelo MP e que tramita na Justiça Federal de 1ª instância.
STF conclui que Banco do Brasil foi lesado
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) apontou a necessidade de devolução de dinheiro ao Banco do Brasil, no caso do bônus de volume apropriado indevidamente pela agência de Marcos Valério. Entre os responsáveis está o ex-diretor de Marketing do banco Henrique Pizzolato, condenado no STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.
Os contratos determinavam que os bônus de volume obtidos pela agência de publicidade fossem repassados ao banco, o que não ocorreu. Um mês antes de iniciar o julgamento no STF, o TCU isentou os gestores de responsabilidade no caso. O próprio STF teve entendimento contrário quanto a Pizzolato. O MP junto ao TCU recorreu e o processo está em fase de recurso. Novas defesas foram anexadas aos autos, e o MP deve elaborar novo parecer sobre o caso. Só então o ministro relator vai proferir decisão e submeter suas considerações a votação em plenário.
A parceria entre o INSS e o Banco BMG para operação do crédito consignado gerou três procedimentos no TCU. O primeiro resultou em multas para gestores da Dataprev, responsável pelo suporte tecnológico ao INSS, e em pedido de apuração em dois processos sobre os gastos para emissão de 10,6 milhões de cartas a aposentados.
Nas cartas, o INSS oferecia os serviços de crédito consignado do BMG. O TCU cobrou, nos dois processos, esclarecimento sobre quem arcou com uma despesa de R$ 7,6 milhões para a emissão das cartas: INSS ou Correios. Nos procedimentos, não houve uma conclusão, e o dinheiro não foi devolvido.
Pelos mesmos fatos, o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Previdência Social Amir Lando são réus em processo na Justiça Federal em Brasília. O Ministério Público Federal pediu, em ação de improbidade, que eles devolvam R$ 10 milhões aos cofres públicos, gastos com a emissão das cartas.
Um dos processos do TCU resultou em multa de R$ 15 mil ao ex-presidente do INSS Carlos Bezerra, investigado em inquérito sigiloso no STF, aberto como desdobramento da denúncia principal do mensalão.
— Não sei dizer se a multa está sendo paga. Sei que há um inquérito, há oito anos. Não houve favorecimento, mas uma pequena falha técnica — disse Bezerra, deputado federal pelo PMDB (MT).
No processo referente à Eletronorte, o TCU determinou que a estatal deixasse de repassar R$ 365,6 mil à DNA Propaganda, em razão da não prestação dos serviços e de superfaturamento. A estatal diz que a decisão foi “rigorosamente obedecida”

 

O SANDY DEIXA SUA MARCA NO CARIBE



Giulio Sanmartini
A passagem do furacão Sandy, por New York, recebeu  mídia mundial inúmeras páginas e fotos que registraram  esse terrível  cataclismo.
Todavia, antes da cidade estadunidense, o Sandy deixou sua queixa em outros países do caribe: Haiti com 54 mortos, Cuba com 11, Jamaica e Bahamas cada uma com 1 morto.
No paupérrimo e desafortunado Haiti, mais de um milhão de pessoas correm risco de ficar sem alimento algum. O país foi atingido num momento crítico para a agricultura, já atingida pela seca e pelo furacão Isaac (agosto de 2012).
Há indícios que o Sandy tenha destruído totalmente a colheita que estava sendo preparada no Sul do país, além disso foram destruídas algo como 20 mil habitações.
As informações sobre Cuba, também foram escassas, parece que não interessa ao governo registrar notícias negativas, estas me chegaram pela blogueira dissidente Yoani Sanchz. Vejamos o que escreve:
“O furacão Sandy devastou a Cidade  de Santiago de Cuba e causou graves danos em outras da zona oriental do país. As imagens falam mais do que se possa escrever, mas as tele-câmeras, a duras penas conseguem somente registrar uma parte do drama. A tragédia se desenvolve num plano difícil de fotografar ou de descrever com palavras. Milhares de pessoas viram o vento levar-lhes uma boa parte de suas vidas. Sandy empregou 5 horas para atravessar o oriente da ilha, mas destruiu casas, infra-estrutura e objetos que levarão anos para serem reconstruídos. A perda de vidas humanas foi o saldo mais trágico, mas também a natureza sofreu muito.
As intensas rajadas de vento golpearam zonas habitadas com anos de degradação nas costas; a população  não tinha reservas de alimentação para enfrentar os dois dias de paralisação que se seguiram.
Só admitindo a gravidade da situação será possível encontrar soluções. O governo tem a responsabilidade de gerir com transparência e humildade essa situação de emergência. Faz-se necessário botar de lado o orgulho e pedir ajuda aos organismos internacionais.
Nós cubanos, esperamos que as autoridades providenciem a vinda da Cruz Vermelha Internacional e de outras organizações humanitárias, para avaliarem a situação da zona atingida e contribuírem com recursos e solidariedade, a fim de ajudar àqueles que perderam quase tudo.
A ameaça de novos focos de cólera e a possibilidade de difusão da dengue impõem a tomada de decisões urgentes.
Não Podemos mais esperar!”
(1) Fotomontagem: A destruição em Santiago e Yoani.

O MENSALÃO DA “PRESIDENTA”.



Giulio Sanmartini
A autoritária e prepotente “presidenta” Dilma Rousseff, deu ordens que dentro de “seu Palácio” é terminante proibido falar qualquer coisa no que concerne à “reforma ministerial” fase de incubação e que  a eclosão dos ovos da serpente, está próxima.
Ela teme tornar-se refém do Congresso nesses próximos dois meses, haja vista que existem quatro projetos complexos a serem votados: as duas MPs do setor elétrico, royalties e fator previdenciário. Portanto ela e o vice-presidente Michel Temer, estarão susceptíveis a exigência de troca de cargos por votos. E mandou um recado: “primeiro se cobra fatura, depois se pensa nos agrados”.
Entendo por cargos, sinecuras nababescamente pagas, isso então quer dizer, que a “presidenta” desavergonhada diz que comprará, com dinheiro do tesouro, os votos para que lhe sejam favoráveis.
Ora, isso é outro mensalão, ou eu me engano?
(1) Foto: Dilma Patalojika Rousseff
(2) Texto de apoio: Ilimar Franco

Hora de Balanço, por Fernando Henrique Cardoso



As avaliações sobre quem venceu as eleições podem ser discutidas a partir de vários critérios, há, entretanto, dificuldades para um juízo objetivo
Fernando Henrique Cardoso
As eleições municipais foram um prato cheio para análises, avaliações, distorções e apostas. Os resultados eleitorais foram muito dispersos. Dão margem para tudo: ganhou o PT, pois levou São Paulo; perderam Lula e o PT, pois, no Norte e no Nordeste, o PSDB e o DEM ganharam várias capitais e cidades importantes.
Ou ainda: o PSDB foi “dizimado” no Sudeste. Ao que replicam os oposicionistas: quem perdeu foi Lula, derrotado em Salvador, Campinas, Manaus, Fortaleza etc.
Se o PSDB era um partido “do Sudeste”, expandiu-se no Norte e no Nordeste. O próprio DEM, candidato à extinção, segundo muitos, derrotou o lulo-petismo em Salvador, Aracaju e Mossoró.
Juntos, PSDB e DEM levaram sete das 15 maiores cidades da região: no bunker petista das eleições presidenciais a oposição encontra agora fortes bases de apoio. O mesmo se diga sobre o Norte.
As avaliações sobre quem venceu podem ser discutidas a partir de vários critérios: número de prefeituras (o PMDB manteve a dianteira com cerca de mil, o PSDB tem 698, e o PT, 636), número de votos obtidos etc.
Há, entretanto, dificuldades para uma avaliação objetiva. Por exemplo: em Belo Horizonte, ganhou o PSB aliado ao PSDB, mas os votos são dos socialistas ou do PSDB de Aécio? O mesmo se diga de Campinas. Bastaria mudar o cômputo dessas duas cidades para alterar a posição relativa dos partidos no rol dos vencedores.
O PT se pode gabar de haver ganhado São Paulo. Mas deve reconhecer que seu avanço no país foi tímido para quem queria obter mil prefeituras e detém as rédeas do poder federal e as chaves do cofre. Manteve 16 prefeituras nas cidades com mais de 200 mil habitantes, contra 15 do PSDB (que antes tinha apenas dez).
O PMDB, sem vitórias expressivas fora do Rio de Janeiro, guardou, contudo, uma rede importante de prefeituras: nas cidades com mais de cem mil habitantes, ganhou em 45, ficando o PSDB com 48, e o PT com 54.
São esses os três partidos com maior capilaridade no eleitorado brasileiro. O PSDB manteve a posição sendo oposicionista e, portanto, com maior dificuldade para obter recursos financeiros e políticos.
O PSB teve dois êxitos significativos: derrotou o lulo-petismo em Recife e em Fortaleza. Isso abre margens à especulação sobre suas possibilidades para as eleições presidenciais, com uma cisão no bloco que até agora apoia o governo Dilma.
A divisão entre os eleitores continua sendo entre governistas e oposicionistas. Daí a peculiaridade da situação do PSB, que, governista, derrotou o partido hegemônico no governo, o PT. Prosseguirá nesse rumo? Difícil responder.
Para ocupar posições polares num sistema organizado entre governo e oposição, é preciso dispor de base social e rumo político. Se o PSB vier a disputar com chances de êxito as presidenciais, terá que ser identificado pelo eleitorado como diferente do lulo-petismo, ainda que não oposto a ele, e terá de obter apoio em amplos setores sociais em função dessas diferenças.
Uma coisa é ganhar votos nas eleições municipais, outra, nas federais.
A consideração vale para o PSDB. Apesar das críticas de que o partido não faz oposição vigorosa, conseguiu manter-se como seu carro-chefe. Em São Paulo, ganhou 176 prefeituras, contra 67 do PT, e, mesmo na capital, arrastando o desgaste da administração local, obteve 40% dos votos.
Elegeu candidatos de nova geração, como os prefeitos de Botucatu, João Cury, de Americana, Diego Natal, e de Votuporanga, Junior Marão, com votações muito expressivas.
Em Maceió, Rui Palmeira venceu no primeiro turno. Em Blumenau, Napoleão Bernardes ganhou no segundo, assim como, em Pelotas, Eduardo Leite. Mariana Carvalho, em Porto Velho, sem se eleger, teve boa votação.
O PSDB renovou os quadros, mas não fez o erro de dispensar os mais experientes: Arthur Virgílio, Firmino Filho ou, para mencionar um entre os veteranos paulistas, o prefeito de Sorocaba, Antonio Pannunzio, são exemplos disso.
Ser jovem não assegura ser portador de mensagem renovadora, e tê-la é a questão estratégica central. Carlos Melo em artigo publicado em “O Estado de S. Paulo” afirmou que o PSDB era originariamente “liberal na economia, social-democrata nas políticas públicas e progressista nos costumes”.
Essa poderia continuar a ser a mensagem do partido, desde que se acrescente ao liberalismo econômico o contrapeso de um Estado atuante nas agências reguladoras e capaz de preservar instituições-chave para o desenvolvimento, como Petrobras e os bancos públicos, sem chafurdar no clientelismo e na confusão entre público e privado.
O progressismo nos costumes implica na defesa da igualdade de gênero, no apoio às medidas racionais de compensação social e racial, bem como em políticas modernas de controle da violência e das drogas que não joguem as populações pobres contra os governos.
Sem esquecer que o crescimento do PIB só é satisfatório quando respeita o meio ambiente e beneficia a maioria da população.
Renovar implica se comunicar melhor, usando linguagem contemporânea nas mídias televisivas e eletrônicas. Mas não basta a pregação durante o período eleitoral. É preciso a reiteração cotidiana das crenças e dos valores partidários, para reagir à tentativa dos adversários de estigmatizar o PSDB como o partido “dos ricos”, privatista a qualquer custo e arrogante.
Perguntem aos pobres de Maceió, Teresina, Belém ou Manaus em que partido votaram e verão que a identificação com os partidos se dá mais pela mensagem e pelas características de quem as proclama e a quem se dirige do que por classificações abstratas de segmentos sociais.
Sem deixar de ser um partido modernizador, o PSDB, como escrevi tantas vezes, deve se dirigir aos mais pobres, mas também às classes médias, tanto às antigas como às camadas que aumentaram a renda, mas ainda não têm identificação social própria. É esse o caminho para êxitos futuros.

Fernando Henrique Cardoso é ex-presidente da República

A CBF esvazia seu próprio campeonato. Por: @lucas_creis



Já passou do momento dos clubes montarem uma Liga para comandar o campeonato nacional e não ficar mais refém da CBF

A temporada do futebol brasileiro entrou em sua reta final, começam a surgir boatos de transferências de jogadores, os dirigentes começam a estudar possíveis reforços para a temporada 2013. Aos poucos os clubes planejam o ano que vem, é o caso, por exemplo, do Santos, do Cruzeiro, diria até do Botafogo. Clubes que não disputam o título do Brasileiro, e estão praticamente fora da briga por uma vaga na Libertadores.
No Santos a ordem é: trazer nomes de peso, montar um time forte com jogadores que consigam manter o nível da equipe mesmo sem Neymar. A ausência do craque foi extremamente sentida durante todo o ano (inclusive serviu de desculpas para acobertar os erros de planejamento da direção e da comissão técnica do Santos). 
Ano que vem provavelmente Neymar irá desfalcar seu time em muitas oportunidades para servir à Seleção Brasileira, sejam em inúmeras datas FIFA, Copa das Confederações, Superclássico das Américas. Com tudo isso a Seleção prejudica os clubes, que são paga os salários dos atletas. O Santos não é o único prejudicado nessa história, todas as equipes são, aliás, o Campeonato Brasileiro é o maior prejudicado.  Durante o Campeonato o Santos perdeu Neymar, o São Paulo perdeu Lucas, o Internacional perdeu Damião, o Corinthians perdeu Paulinho, o Atlético Mineiro perdeu Réver, e esses são apenas alguns exemplos.
As convocações dos principais jogadores do país talvez nem fossem sentidas pelos clubes caso nosso calendário fosse bem planejado e com o mínimo de organização e bom senso. A CBF é a única entidade no Mundo que consegue desvalorizar o próprio campeonato e assim faz com que o torcedor passe a sentir raiva de sua Seleção, e o motivo é simples: em jogos da Seleção o campeonato nacional não para. Se o Brasil joga em uma quarta-feira, às 15h lá na Europa, na mesma quarta-feira terá rodada do Brasileirão. Um absurdo. Aqui tenta se copiar muitas coisas dos europeus, menos essa organização. Os clubes do velho continente jogam tanto quanto os clubes daqui, a grande diferença é que lá, em datas FIFA, quando as Seleções locais jogam, os campeonatos param, e assim os atletas servem ao time nacional sem maiores problemas para seus clubes. 
Cito tantas vezes o caso do Santos, pois, o clube da Vila Belmiro foi ousado, e investiu para manter Neymar no Brasil o máximo possível; todo o esforço santista, porém, em alguns momentos parece não compensar, pois, a todo momento sua estrela desfalca a equipe parar servir ao selecionado verde e amarelo. É um raciocínio muito simples, e não precisa ser um grande entendedor de futebolpara pensar: quando a Seleção joga o campeonato tem que parar. Não importa o quanto isso prejudica a televisão, ou quanto aumentará o trabalho de refazer as tabelas das competições, quando a Seleção joga não pode ter rodada de campeonato nenhum por aqui. Como ter um campeonato verdadeiramente forte enquanto os principais atletas desfalcarem tanto seus clubes? É uma medida para se pensar muito bem para modificar esse cenário o mais rápido possível.
Isso tem que partir da mídia, dos jogadores, e, principalmente, doa dirigentes de clubes e da CBF. Enquanto os presidentes das equipes não se manifestarem efetivamente, enquanto não houver um diálogo, enquanto não houver boa vontade, nós, torcedores, vamos continuar vendo nossos principais atletas desfalcando as equipes em momentos importantes para atuar pela Seleção em jogos com pouca importância, e, muitas vezes, contra adversários inexpressivos.  Já passou da hora dos clubes montarem uma Liga para comandar o campeonato nacional para que deixem de ser reféns da CBF que ficaria responsável apenas pela Seleção Brasileira, afinal, a Confederação não se mostra interessada em estudar mudanças em seu calendário.