terça-feira, 9 de julho de 2013

São os políticos seres alienígenas?


POR JORDI CASTAN


revista Veja, da qual não sou nem leitor nem assinante, estampa na sua capa desta semana uma pergunta inquietante: “Você concorda que Brasília deveria abandonar a galáxia distante onde está e voltar ao Brasil?”. Imediatamente me veio à mente o filme MIB (Men in Black)  de 1997, protagonizado por Tommy Lee Jones, Will Smith e a encantadora Linda Fiorentino. Depois foram feitas outras versões e já está hoje na terceira.

O filme apresenta a possibilidade, até hoje fantasiosa, de que seres extraterrestres vivessem normalmente aqui na Terra. Depois de ver a capa da "Veja", não me resta nenhuma dúvida de que o filme é premonitório. Os nossos políticos não podem ser seres normais, não podem ser terrenos... ou seria mais correto dizer terráqueos? Não é Brasília que deve voltar à Terra, desde a galáxia distante em que a "Veja" assegura que se encontra. Brasília existe, é real e está no Planalto Central. Eu mesmo já estive lá mais de uma dezena de vezes. Os políticos de Brasília, como em todas as capitais e todos os municípios brasileiros, foram abduzidos por seres de outra galáxia, alienígenas que estão entre nós para destruir a nossa civilização ou o que resta dela.

É impossível imaginar que, enquanto milhões de brasileiros saem às ruas a pedir uma mudança, estes senhores possam estar passeando em jatinhos da FAB, pagos com o nosso dinheiro para assistir jogos de futebol, casamentos, visitar amigos e levando juntos parentes e namoradas. Nos últimos 5 meses foram 65 vezes. Tudo enquanto às portas dos estádios as pessoas enfrentavam a polícia pedindo reformas, protestando contra a corrupção e contra o mau uso do dinheiro público. Dentro dos estádios, alheios a tudo, tinha políticos posando de torcedores.

 A invasão está espalhada por todos lados. Nas assembleias legislativas, importantes projetos de lei outorgam o título de capital da carne, ou da banha, ou do jiló a esta ou aquelacidade. Enquanto isso, a saúde, a educação e a segurança desmoronam, como resultado da má gestão, do gasto exagerado e da própria roubalheira.

Nos municípios do interior, pequenos sátrapas dispõem dos recursos públicos como se fossem próprios, e contratam jardins de inverno, aquários, carros com motorista e quilometragem ilimitada ou qualquer outra bobagem que lhes dê na telha. Tudo ao mesmo tempo que recebem em audiência os representantes da sociedade que defendem a redução do custo do transporte público ou o passe livre. Para ter uma noção de como a situação escapou do controle, entre 2005 e 2012 os municípios brasileiros contrataram mais de 1.500.000 de funcionários e a proporção de funcionários públicos em relação à população cresceu 32% sem que os serviços públicos tenham melhorado. No caso de Joinville, a maior empregadora do município é a Prefeitura, com mais de 11.000 funcionários. Cada dia são necessários mais impostos para pagar os custos de uma máquina que não para de crescer. 

Não me resta qualquer dúvida: os políticos que elegemos não são deste planeta, eles são de outro mundo. Ocupam corpos com aparência de humanos, falam como humanos, se comportam em público como se fossem seres humanos. Mas não o podem ser. É impossível que esta gente seja tão insensível ao sofrimento deste país, que não vejam as filas na madrugada, as escolas interditadas, o patrimônio público deteriorando-se, os professores mal pagos e o aumento descontrolado da criminalidade.

Estes alienígenas devem possuir algum tipo de poder hipnótico que, retransmitido pelas ondas do rádio ou da televisão, fazem que os eleitores deste país sejam acometidos de ataques sorumbáticos e votem nas maléficas urnas eletrônicas, justamente nos candidatos alienígenas. Porque é difícil aceitar que representem um corte da nossa sociedade. Não pode ser que sejamos tão ruins. São uma abdução em massa ou uma invasão extraterrestre. Só isso poderia explicar uma situação como a que vivemos. E é evidente que a nave mãe que os trouxe não quer levá-los de volta.

Nova modalidade de condomínios atrai clientes



Uma nova modalidade de condomínios surge em grandes cidades. O serviço pay per use (em inglês, pague pelo que usar) está sendo muito procurado por aqueles que têm uma vida agitada e precisa de facilidades durante o dia-a-dia.
O perfil do comprador desse tipo de empreendimento é bem variado, são executivos, casais, jovens e até pessoas da terceira idade. Para aqueles que buscam por facilidades, esses serviços pagos a parte, são um diferencial muito importante.

São muitos os serviços oferecidos: lavagem de carro, passeador de cachorros, motoboy, personal trainer, massagem, serviço de cabeleireiro e manicure, e professores particulares.

São serviços bem específicos que ajudam muito as pessoas em seu dia a dia, e agradam por não ter impacto sobre a mensalidade do condomínio, já que são cobrados de acordo com o uso individual.

Graças ao grande número de casais que se separam e precisam procurar uma nova moradia, e aos idosos que precisam de serviços especiais com segurança e conforto, a tendência é a oferta de apartamentos de até 100 metros quadrados em condomínios que oferecem o serviço pay per use.

Os imóveis em Santos e outras cidades litorâneas que oferecem esse tipo de serviço também estão sendo muito procurados. Muitos dos compradores usam esses imóveis para passar os finais de semana e feriados e é muito bom ter dentro do condomínio todo o conforto que precisam.

Por: Jéssica Jesus

15 m², com direito a cozinha e home office: a mini casa;


 

TUDO EM 15 M²
Neste espaço minúsculo cabe muito mais do que você imagina: banheiro, cozinha e até home office.



                                  Casa minúscula tem apenas 15 m² (Foto: Divulgação)


Sonha em sair do apartamento e morar em uma casa, mas falta grana? Que tal uma bem pequenininha? A Mini House, do arquiteto sueco Jonas Wagell, tem apenas 15 m². Construída commateriais simples e design minimalista, ela foi projetada para custar pouco. Além da área interna, há mais 15 m² de uma agradável varanda, coberta por um pergolado. Dentro, é possível customizar com módulos de cozinha e banheiro, armários, lareira e painel de energia solar. Cabe tudo com bom aproveitamento do espaço.


A pequena cozinha fica no nicho da janela e tem armários, uma pequena pia e fogão de duas bocas. Já o banheiro pode parecer um lavabo à primeira vista, mas há uma ducha solta e o piso todo funciona como ralo. Para tomar banho, é só se molhar ali mesmo. Outra opção de interior tem a cozinha na mesma bancada do home office. As paredes podem ser aproveitadas com armários e estantes embutidas. A Mini House pode também ser usada como casa de hóspedes no seu quintal ou como moradia temporária, para um acampamento, por exemplo.


A casa é pré-fabricada e é montada no próprio local de instalação, em dois dias. A iluminação é garantida pelas portas de correr de vidro, por algumas janelas e uma claraboia no teto. Há opção de conectar mais de uma unidade, para quem procura um pouco mais de espaço, e chegar a até 70 m². O projeto ganhou o prêmio 100% Futures Competition da 100% Design London.



Na varanda, são mais 15 m² (Foto: Divulgação)


Módulos com banheiro e cozinha (Foto: Divulgação)



O banheiro é um cubículo. Repare no chuveirinho (Foto: Divulgação)


Outra opção de interior, com cozinha e home office (Foto: Divulgação).



A Mini House com outros acabamentos (Foto: Divulgação)

Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com