segunda-feira, 27 de julho de 2015

Palocci com um pé na cadeia - O ANTAGONISTA

Antonio Palocci, assim como José Dirceu, está com um pé na cadeia.
Leia o que diz a Época:
"O Pão de Açúcar acaba de entregar ao Ministério Público Federal um relatório mostrando que Antonio Palocci não entregou o trabalho de consultoria pelo qual faria jus a R$ 5,5 milhões. Os procuradores usarão a informação numa investigação para apurar improbidade administrativa do ex-ministro".

EDUARDO CUNHA DIZ QUE ACOLHERÁ TODOS OS PEDIDOS DE IMPEACHMENT COM FUNDAMENTO

segunda-feira, 27 de julho de 2015


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira, 27, que os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tiverem fundamento terão acolhimento. "Os (pedidos de impeachment) que sanearem serão analisados sob a ótica jurídica. Os que tiverem fundamento terão acolhimento", afirmou peemedebista durante um almoço promovido por empresários do Lide, em São Paulo. Eduardo Cunha disse ainda que o impeachment é "um processo complexo" e que tem de haver base para um pedido. Ele afirmou também que sua posição sobre a abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff "não mudou uma vírgula" e que todos os pedidos serão analisados de maneira técnica. "Impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral. Recurso eleitoral porque você não se satisfez não é a melhor maneira", afirmou peemedebista durante um almoço promovido por empresários do Lide, em São Paulo. Rejeitada em abril por Eduardo Cunha, a proposta de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso deve voltar para agenda do Legislativo após o recesso. Depois de romper oficialmente com o governo no dia 17, o peemedebista decidiu tirar os pedidos da gaveta e pediu que seus autores ajustassem os documentos dentro das exigências regimentais. O procedimento é incomum. Quando as petições não se enquadram no formato, elas normalmente são remetidas direto ao arquivo. A iniciativa foi a senha para que os grupos de oposição à presidente Dilma Rousseff selassem um pacto informal de não agressão com o presidente da Câmara. Eduardo Cunha disse ainda que o impeachment é "um processo complexo" e que tem de haver base para um pedido. Ele disse que pediu que fosse feito um saneamento de premissas nos requerimentos recebidos. "Os que sanearem serão analisados sob a ótica jurídica. Os que tiverem fundamento terão acolhimento", disse Eduardo Cunha. O peemedebista afirmou ainda que seu rompimento pessoal com o governo não significa que ele usará a Casa para atuar contra o governo. Eduardo Cunha reclamou do que chamou de "covardia" do governo contra ele nas acusações da Lava Jato, mas disse que seu compromisso é conduzir a Câmara mantendo o equilíbrio e atuando institucionalmente e com independência. "Não está no nosso horizonte fazer com que nosso País incendeie. Nesses dias difíceis, pode faltar incendiário, o que não pode faltar é bombeiro", disse o presidente da Câmara, afirmando que sempre estará na posição de bombeiro. Eduardo Cunha recordou a votação expressiva que teve na eleição para a presidência da Câmara para dizer que não se sente no direito de usar o cargo para atuar contra o governo. Eduardo Cunha tentou explicar o processo de julgamento das contas do governo Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União e lembrou que o órgão foi criado para assessorar o Poder Legislativo. Para ele, é o Congresso quem dará a palavra final sobre o parecer que será dado pelo Tribunal.  Cunha reforçou que estava fazendo a explicação para que as pessoas "não se decepcionassem" com a tramitação do processo das contas no Legislativo. "As pessoas estão criando expectativa como se TCU condenasse o governo, não é isso. É um parecer. A palavra é do Congresso", disse o peemedebista.

Kakay prefere a gratidão

segunda-feira, 27 de julho de 2015


O Antagonista errou na Reunião de Pauta. Kakay jamais recebeu honorários de José Dirceu. Dos amigos, ele prefere a gratidão ao dinheiro, como está relatado na reportagem publicada pela Veja, no longínquo 2004 a.M. Antes de Moro. Leiam abaixo:
"Em Brasília, quando a casa cai, o negócio é chamar o Kakay. É assim, com esse apelido que soa como nome de passarinho polinésio, que é conhecido o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro. Sócio do restaurante Piantella, freqüentado por personalidades dos três poderes, Kakay é petista e amigo do ministro José Dirceu, com quem passou as últimas férias em Cuba. Rico, ele não deixa que a ideologia atrapalhe os negócios e tem tanto sucesso atuando nos tribunais superiores que já mereceu o título de “resolvedor-geral da República”. Ao longo de sua carreira, Kakay, 46 anos bem conservados em ternos caros que ele veste com uma elegância típica, advogou algumas vezes para o PT, sua legenda de coração, mas também defendeu figurões do PFL, como Roseana Sarney, empreiteiras como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, e acusados de corrupção como o banqueiro Salvatore Cacciola e a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello. Ele próprio não se considera brilhante. É o primeiro a dizer que é “apenas um advogado competente”. Colegas e clientes concordam com os dois julgamentos. Formado pela Universidade de Brasília, Kakay não tem mestrado, doutorado nem artigos acadêmicos publicados. Em compensação, teceu uma rede de relações sociais e profissionais com os nomes que contam na República. Ciente do valor das boas amizades, cultiva-as com afinco. Diz que jamais cobra honorários de amigos. Prefere sua gratidão. O senador Antonio Carlos Magalhães está entre as pessoas atendidas por ele. “Eu me sinto em dívida com o Kakay”, diz. O advogado, conta ACM, orientou-o quando, há três anos, foi acusado de violar o painel de votação do Senado. O sucesso de Kakay fez brotar uma série de explicações para seu desempenho jurídico. Ele desgosta, particularmente, de quem diz que sua qualidade profissional é saber usar o recurso do “embargo auricular” – uma espécie de dispositivo jurídico ausente dos manuais de direito, mas de grande eficácia. Em resumo, a popular “conversa ao pé do ouvido”. Um ex-figurão do governo FHC é quem mais usa a expressão para definir o advogado Almeida Castro. Com uma idade em que a maioria de seus pares ainda luta para se estabelecer entre os melhores, Kakay já produziu feitos notáveis. O mais recente foi ter conseguido receber 16 milhões de reais da Caixa Econômica Federal como pagamento por uma causa em que não atuou oficialmente, uma pendenga judicial que já durava 25 anos. O caso é complexo, mas pode ser resumido como se segue. A Funcef, fundo de previdência dos funcionários da instituição, alegava que a Caixa lhe devia 3,6 bilhões de reais. Em dezembro de 2002, ainda sob o governo Fernando Henrique Cardoso, o banco ofereceu à Funcef um acordo mediante o qual propunha a redução da dívida para 2,7 bilhões e pagamento à vista. Em abril de 2003, já com o PT na direção da Caixa e na presidência da Funcef, o acordo foi homologado sob protesto de funcionários. Embora os membros do conselho deliberativo da Funcef eleitos pelos funcionários tenham rejeitado o acordo, o voto de Minerva foi de seu presidente, indicado pelo banco. “A homologação judicial foi feita sem as consultas de praxe e aconteceu em tempo recorde”, reclama o advogado Eymard Loguércio, um dos representantes dos funcionários. Mais inusitado do que a celeridade com que se resolveu uma briga de mais de duas décadas foi o que ocorreu em seguida. O advogado da Caixa, José Augusto Alckmin, recebeu, a título de honorários pelo acordo, uma bolada de 32 milhões de reais – e deu metade a Kakay. Oficialmente, ele nada teve a ver com o processo e seu nome não consta dos autos. O que o levou a merecer os 16 milhões? Ele diz que foi convidado em 1997 pelo então presidente da Caixa, Sérgio Cutolo, para assumir o caso. Como não é especialista em direito administrativo, indicou o colega Alckmin, que, por gratidão, resolveu dividir o dinheiro com ele. “Eu e Alckmin somos sócios informais. Temos um trato – nos casos que eu indico, dividimos os honorários”, explica o advogado. Cutolo diz não se lembrar de ter convidado Kakay para assumir a ação da Funcef. “Posso até tê-lo consultado, mas não o convidei”, afirma Cutolo. Kakay se define como “meio boêmio” e diz que as pessoas perdoam tudo, “menos a felicidade dos outros”. Gosta de beber bons vinhos e de presentear os amigos com rótulos famosos. No Natal passado, ele deu a José Dirceu uma garrafa de Almaviva, um tinto poderoso feito pela vinícola chilena Concha y Toro em colaboração com a casa francesa Rothschild e que custa cerca de 400 reais a garrafa. Nascido em Patos de Minas, de onde saiu aos 19 anos, ele é casado pela terceira vez e tem dois filhos. Com pendor para a poesia e generoso, levou recentemente os parentes para passar as férias em Paris. Além da casa de 1.100 metros quadrados que está construindo à beira do Lago Sul, tem outra, no mesmo bairro, e um apartamento na Asa Sul. Ultimamente tem presenteado a si próprio. Deu-se uma lancha e um Mercedes preto – provas do sucesso de um advogado que, em passado não tão remoto, comparecia às audiências de terno jeans. Kakay gosta de lembrar alguns episódios desse período. Diz sempre que começou a carreira ajudando a reabrir casos como o do deputado federal Rubens Paiva, desaparecido no regime militar – embora a viúva de Paiva, Eunice, garanta nunca ter ouvido falar dele. “Tem sempre um advogado querendo explorar a memória do meu marido”, diz Eunice. Kakay é devotado aos amigos. Recentemente, fechou o restaurante Parigi, em São Paulo, para João Carlos Di Genio, dono do Colégio Objetivo, e toda a sua comitiva. Em março, espera-se uma festa de arromba para a inauguração da nova casa do Lago, que, graças à moderna Ponte Juscelino Kubitschek, está a cinco minutos do Palácio do Planalto – que ele diz não freqüentar há seis meses".

LEWANDOWSKI SOLTA DA CADEIA DONOS DO RURAL QUE FORAM PRESOS NO MENSALÃO


O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, autorizou Simone Vasconcelos e José Roberto Salgado a cumprirem suas penas em regime semiaberto.

Kátia foi presidente e Salgado foi diretor do Banco Rural, a lavanderia usada pelos bandidos petistas da organização criminosa do Mensalão.

Os petistas já tinham conseguido regalias antes.

O magistrado acolheu parecer favorável da Procuradoria-Geral da República para a progressão do regime prisional nos dois casos. Os dois alegaram bom comportamento para pedir a progressão da pena. Eles estão detidos em Minas Gerais

LAVA JATO REVELA QUE ODEBRECHT PRESENTEAVA GABRIELLI E GRAÇA FOSTER COM CARAS OBRAS DE ARTE


O repórter André Dusek, conta hoje no jornal O Estado de S. Paulo que a força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que a Odebrecht, supostamente envolvida com o esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014, presenteou com quadros e pinturas "de alto valor" ex-dirigentes da estatal petrolífera, entre eles os ex-presidentes José Sergio Gabrielli (2005/2012) e Graça Foster (2012/2015).

Leia toda a reportagem:

Na denúncia que apresentou à Justiça Federal na sexta-feira (24) contra o presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos do grupo - formalmente acusados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa -, o Ministério Público Federal destaca, às páginas 41 e 42, a apreensão de documento na sede da construtora, intitulado "Relação de Brindes Especiais-2010".

O documento traz "listagem de diversos funcionários da Petrobras, o cargo por eles ocupado e a diretoria a que são vinculados e o respectivo 'brinde' recebido". Os procuradores que subscrevem a denúncia, em 205 páginas, atribuem à Odebrecht pagamento de R$ 389 milhões em propinas para ex-diretores da Petrobras que ocuparam cargos estratégicos na estatal, como Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços).

Os procuradores afirmam que Rogério Araújo, alto executivo da empreiteira - afastado do cargo depois que foi preso, em 19 de junho, junto com o líder da companhia -, exercia o papel de "remetente da totalidade dos presentes". Os procuradores concluíram que, pelas anotações, os "brindes" seriam pinturas de artistas como Alfredo Volpi, Cildo Meireles, Armando Romanelli e Oscar Niemeyer.

"A listagem é formada tão somente por funcionários do alto escalão da Petrobras. Como seu presidente à época, José Sergio Gabrielli de Azevedo, os diretores Maria das Graças Foster (na época, diretora de Óleo e Gás), Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Jorge Luiz Zelada (Internacional) e Nestor Cerveró (Internacional), além do então gerente executivo de Engenharia Pedro Barusco", assinala a Procuradoria da República.

Reforça a suspeita do vínculo de Rogério Araújo com ex-dirigentes da estatal o número de encontros com Renato Duque na sede da Petrobras, no Rio - 256 visitas, entre 2004 e 2012. Nesse período, ele visitou 167 vezes Paulo Roberto Costa e 39 vezes Pedro Barusco. "As provas demonstram claramente a boa relação de Rogério Araújo com funcionários da Petrobras", dizem os procuradores - segundo eles, Araújo era próximo também de Nestor Cerveró. Gabrielli e Graça foram procurados pela reportagem, mas não quiseram se manifestar

ARTIGO, DAVID COIMBRA, ZERO HORA - QUEM É A ELITE PERVERSA DE LULA


Lula acha que os governos do PT são criticados e que a popularidade de Dilma é de apenas 7% porque graças a ele, Lula, os pobres agora viajam de avião e comem em restaurantes.

Sério, ele pensa isso.

Sua frase, durante um discurso para 200 pessoas no ABC paulista, no fim de semana, foi a seguinte:

"Eu ando de saco cheio. Tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa neste país".


É estranho. Jurava que a elite amava Lula. Afinal, vejamos:

1. Nunca na história deste país, os banqueiros obtiveram tantos lucros como nos governos do PT;

2. A elite política, representada por Maluf, Sarney, Calheiros, Temer, entre outros, sempre esteve fechada com Lula. Um de seus aliados, Fernando Collor, inclusive, pôde montar uma linda coleção de carros de playboy durante as administrações petistas;

3. Empresários emergentes, como Eike Batista, emergiram de vez graças a generosos empréstimos do BNDES, mesmo que depois tenham submergido;

4. Há vários amigos próximos de Lula morando atualmente no Paraná, todos com sobrenomes famosos, como Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. Um deles até o apelidou, carinhosamente, de "Brahma".


Esses é que são a elite do Brasil. A elite do Brasil mora em tríplex, como Lula. Roda em Maseratis, como Collor. Tem contas na Suíça, como Odebrecht. Assalariados, como eu e a maioria dos meus amigos, não pertencemos à elite. Mas Lula quer dizer que sim. Quer dizer que eu, filho de professora primária e neto de sapateiro, que sustento minha família com meu salário, amigo de aposentados que ganham mil reais por mês, de funcionários públicos que pagam aluguel, de jornalistas que andam de ônibus, Lula quer dizer que eu e toda essa gente que sofre com o desconto do Imposto de Renda, com a falta de água e de luz a cada chuva, com as ruas esburacadas, com os assaltos, com a educação deficiente, com os hospitais lotados e com o preço do tomate, Lula quer dizer que nós somos da elite?

DILMA CONVOCA GOVERNADORES PARA AMEAÇÁ-LOS! MAS NA QUINTA, SÉRGIO MORO PODERÁ ENJAULAR MAIS DEZ…


dilma e governadores
O  “grupo dos aloprados”,   que cercam Dilma,  tiveram uma ideia brilhante: convocar os Governadores de Estado para uma reunião, em Brasília, na quinta e avisá-los que pelo menos 17, praticaram a “pedalada fiscal”. Eles, como a Presidente,  estão na mira dos Tribunais de Contas dos Estados. Ela, ao chamá-los,  quer fazer “medinho” para dividir a “pepinão” criado por Mantega e Arno Augustin.
O Painel da Folha publica hoje:
Cruz e espada  –   Governadores da oposição relatam desconforto com o aceno do Palácio do Planalto para uma reunião com Dilma Rousseff, que busca usar o ato como demonstração de governabilidade. Dizem que, institucionalmente, não têm como recusar o chamado presidencial, mas se preocupam com a possibilidade de que pareçam sócios da crise. Lembram ainda que a pauta discutida em encontros recentes, como o que reuniu os governadores do Sudeste há duas semanas, não teve avanços.”
Cristalvox lembra: as celas da Polícia Federal em Curitiba já foram desinfectdas. 10 vagas foram abertas no final da semana. Já reservaram “aposentos” José Dirceu, Palocci, Vacarreza, Paulo Bernardo e o mais ilustre dos “comensais”: Luiz Inácio Lula Odebrecht da Silva… e se isso ocorrer na quinta, pela manhã, as revistas semanais estamparão fotos históricas ” nunca vistas antes nesse país”.
Duvido que Dilma consiga “quorum” para sua reunião… Ninguém sairá da janela na manhã de quinta. Qualquer “ronco” diesel das camionetas da Polícia Federal será prenúncio de “jaula”.
FONTE - http://cristalvox.com.br/2015/07/27/dilma-convoca-governadores-para-ameaca-los-mas-na-quinta-sergio-moro-podera-enjaular-mais-dez/

CHARGE DO SPON - Conta outra Dilma...


A responsabilidade dos senadores - O Estado de SP


O gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros, divulgou na quarta-feira passada nota oficial que convém ser registrada para posterior cobrança. O comunicado diz ser totalmente improcedente a matéria publicada na véspera pelaFolha de S.Paulo, segundo a qual ele estaria cogitando de “manobrar contra a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao cargo”. E acrescenta: “O cargo de presidente do Senado Federal exige isenção, com a qual venho me pautando para possibilitar a independência do Legislativo”.
Essa é a versão de Renan Calheiros. O fato: é voz corrente em Brasília que tanto o presidente do Senado – Casa do Congresso à qual cabe aprovar a indicação feita pela presidente da República – como Eduardo Cunha, presidente da Câmara, agora na oposição ao governo, estão empenhados em inviabilizar a recondução de Rodrigo Janot à chefia do Ministério Público Federal (MPF) e, consequentemente, ao comando das investigações da Operação Lava Jato. Os dois parlamentares peemedebistas assumiram essa postura desde que, em março, seus nomes surgiram na lista de políticos envolvidos nas investigações do MPF e da Polícia Federal sobre a corrupção na Petrobrás. Calheiros e Cunha desde então alardeiam que Janot está a serviço do Planalto para desmoralizá-los politicamente.
Apesar de aparentemente menos hostil ao Planalto do que seu correligionário que comanda a Câmara dos Deputados, no Senado Renan Calheiros é eloquente na retaliação da Presidência da República – frequentemente prejudicando os interesses nacionais – principalmente ao dispor como quer da pauta de votação da Câmara Alta. É de difícil credibilidade, portanto, a nota em que Calheiros contesta as informações veiculadas pela imprensa. Até porque o texto oficial deixa maliciosamente aberta a possibilidade de protelar a votação da eventual decisão de Dilma Rousseff de indicar Janot mais uma vez para o cargo, se ele encabeçar a lista tríplice a ser apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANMP). Afirma a nota de Calheiros: “A indicação é uma prerrogativa da Presidência da República e a apreciação é uma competência dos senadores”. Para bom entendedor...
O mandato de Janot expira no dia 17 de setembro. Em 5 de agosto a ANMP definirá a lista tríplice de candidatos à Procuradoria-Geral (PGR) a ser encaminhada a Dilma Rousseff, que deverá seguir a praxe de indicar à apreciação do Senado o nome mais votado. O Senado não tem prazo para apreciar a indicação. Mas se esse processo não estiver concluído até o último dia do mandato do procurador-geral, o comando da PGR será assumido por um interino até que o novo titular seja finalmente nomeado. Foi o que ocorreu, sempre por prazos relativamente curtos, nas três últimas sucessões. Nada impede, porém, que desta vez, confirmada a intenção de Calheiros de boicotar Janot, a aprovação de seu nome pelos senadores seja protelada indefinidamente.
O eventual ocupante interino da Procuradoria-Geral e do comando das investigações da Lava Jato é o subprocurador-geral e vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), Eitel Santiago, que procurado pelos jornalistas na quarta-feira manifestou a disposição de dar continuidade às investigações do petrolão, uma vez que o Ministério Público “tem uma certa unidade de atuação”. Santiago ingressou no MP com Janot e foi secretário de segurança do governador paraibano Cassio Cunha Lima (PSDB), cassado em 2009.
As investigações sobre o escandaloso propinoduto da Petrobrás alcançaram uma dimensão simbólica que corresponde ao crescente clamor nacional pela moralização da gestão pública e o fim da impunidade dos poderosos. Executivos da Petrobrás e de grandes empreiteiras de obras, bem como operadores do esquema, já estão sendo condenados pela Justiça. Chegou a vez dos políticos investigados que dispõem de foro privilegiado no STF e no TSJ. A responsabilidade de todos os envolvidos é enorme. Os brasileiros esperam que os senadores cumpram a sua, não compactuando com iniciativas revanchistas que prejudiquem a evolução desse processo, por todos os motivos, civilizatório

AS CONEXÕES INTERNACIONAIS DA CORRUPÇÃO BRASILEIRA SÃO DESVENDADAS EM VÁRIOS PAÍSES


Na edição deste final de semana a revista Época informa que a vida dos corruptos mundo afora se torna cada vez mais difícil. 

Leia mais. O texto é da revista.

A globalização – a mesma que abriu mercados, criou oportunidades de prosperidade e também de corrupção internacional – chega, aos poucos, à Justiça. Com isso, os agentes da lei de cada país podem caçar malfeitos além de suas fronteiras. O primeiro movimento nesse sentido ocorreu na Comunidade Europeia. Nos anos 1990, os Ministérios Públicos e as polícias dos diferentes países começaram um intenso intercâmbio. A integração foi crucial para uma investigação importante no início deste ano: o caso SwissLeaks, em que a filial de Genebra do banco HSBC esteve envolvida num escândalo internacional de sonegação de impostos. “Um funcionário que trabalhou no HSBC por oito anos pegou toda a movimentação financeira irregular e entregou a três MPs, o da Suíça, o da Itália e o da França”, diz o jurista Luiz Flávio Gomes, estudioso do assunto e doutor em Direito pela Universidade Complutense de Madrid. Graças ao intercâmbio de depoimentos e provas entre os Judiciários dos países, o HSBC sofreu condenações na França, na Bélgica e nos Estados Unidos. Outro caso recente foi a prisão, na Suíça, de dirigentes da Fifa suspeitos de corrupção, após uma investigação levada a cabo pela polícia americana.

No Brasil, a Operação Lava Jato vem inovando não apenas ao empregar métodos inspirados na Operação Mãos Limpas – que desarticulou os esquemas de corrupção na Itália ao longo dos anos 1990. Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República de Portugal anunciou que a força-tarefa da Lava Jato fez um pedido de cooperação internacional. Desde o tempo do mensalão, a polícia portuguesa investiga casos de corrupção envolvendo brasileiros, com ramificações em Portugal. Agora, a Lava Jato quer unir  as duas pontas, mensalão e petrolão. E também tem operado em colaboração com o Ministério Público da Suíça. “A Lava Jato já virou um caso de estudo”, diz o advogado penal Mauro César Arjona.

Na semana passada, os procuradores suíços confirmaram que as investigações da Lava Jato estão no caminho certo. Elas rastrearam as contas da Odebrecht no exterior. “Pelo relato das autoridades suíças e documentos apresentados, há prova, em cognição sumária, de fluxo financeiro milionário, em dezenas de transações, entre contas controladas pela Odebrecht ou alimentadas pela Odebrecht e contas secretas mantidas no exterior pelos dirigentes da Petrobras”, afirmou o juiz Sergio Moro em seu despacho. Na sexta-feira, dia 24, os presidentes de duas das maiores construtoras do país, Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez, foram denunciados à Justiça sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. A denúncia atinge ao todo 22 pessoas. Foi decretada também a quebra de sigilo das contas da Odebrecht no exterior.

Em uma das reportagens desta edição, Época mostra, com exclusividade, as investigações em Portugal que revelam os primeiros indícios de uma conta no exterior que pode ter alimentado campanhas do PT. E mostra como as investigações sobre a Odebrecht, na semana passada, podem se desdobrar na Suíça. A colaboração entre a força-tarefa da Lava Jato e os investigadores europeus ainda tem muito o que render.

Perdeu, príncipe - Fernando Gabeira


Chamou-se “O jogo da imitação” o filme sobre a vida do criptoanalista Alan Turing, que desvendou os códigos nazistas durante a Segunda Guerra. O esforço coletivo será menor para desvendar as anotações no iPhone de Marcelo Odebrecht. Elas revelam algumas indicações contundentes e inequívocas de corrupção. Mas trazem muitos enigmas que nos impelem a devendá-los, pelo menos para saber o que, realmente, aconteceu com o Brasil. E, é claro, extrair as consequências.
Marcelo Odebrecht foi intitulado o Príncipe dos Empreiteiros. Jovem, rico e bem educado, adotou a tática petista de negar, encarou com desdém a investigação. Na cadeia, tropeçou pela primeira vez, enviando um bilhete determinando a destruição de um e-mail sobre venda de sondas. Mas agora, com as mensagens em seu telefone, eu diria: perdeu, playboy, na linguagem plebleia, mas o adequado é: perdeu, Príncipe.

São evidentes, mesmo com as barreiras de códigos, as relações íntimas entre a Odebrecht e o governo. Cúmplice na Lava-Jato, pede um contato ágil com o grupo de crise do governo. Esperar um contato ágil do grupo do governo é sonho de executivo. De todas as maneiras, isso demonstrava como estavam juntos, na tarefa de escapar da polícia.

Recados como este a Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma: avisa a ela que pode aparecer a conta da Suíça. Não é preciso grandes decifradores para supor que a campanha do PT foi feita com dinheiro que veio da Suíça. Bem que desconfiei. Uma campanha tão bem educada: a grana vinha da Suíça. Esse tópico é tão interessante que quase todos fingiram não notar, como se não olhar para a bomba impedisse que exploda.

Odebrecht usou métodos de máfia, ao mobilizar dissidentes da Polícia Federal para melar a Lava-Jato. Tudo indica que foram esses dissidentes, numa outra ação, que colocaram uma escuta clandestina na cela de Alberto Youssef, na esperança de anular o processo. Está quase tudo lá no telefone de Marcelo. Amigos poderosos, propinas, orientação para artigos. Numa dessas, ele reclama que o foco da Lava-Jato está sobre os empreiteiros e é preciso deslocá-lo para os políticos. Mas a tática está dando certo. Políticos são mais experientes e escorregadios. O grande material contra eles virá precisamente das delações, de anotações como essas do iPhone.

Marcelo Odebrecht optou pelo silêncio. Mas deixou pistas pelo caminho. Como se dissesse; se querem me pegar, trabalhem um pouco com a cabeça. Ele terá que se explicar ao juiz Sérgio Moro. Mas se usar a tática do bilhete, destruir/desconstruir, vai se dar mal. É hora de contar tudo ou então assumir as consequências. Até plano de fuga, saída Noboa, estava previsto em suas mensagens. Noboa é um dirigente equatoriano que fugiu do país para a República Dominicana.

Chega de esconde-esconde. Isso vale também para Dilma e o PT. Em Portugal, abriram-se investigações sobre o negócio entre telefônicas no Brasil. Uma equipe peruana vem investigar no país o caso Odebrecht, pois suspeita que houve corrupção. Os americanos monitoram a Odebrecht. O Brasil virou uma grande cena do crime. Qualquer dia vão nos cercar com aquelas fitas pretas e amarelas e chamar os turistas para filmarem o PT, aliados e a Odebrecht, dizendo que não roubaram nada. Foi tudo dentro da lei. Só pela cara de pau mereciam uma punição extra.

Hoje, Dilma, Renan e Eduardo Cunha constituem um triângulo das Bermudas. Nele desaparece toda a esperança. Cunha agora é contra Dilma, Renan também. Há quem ache que é preciso poupá-los porque são contra Dilma. Mas hoje quase todo mundo é. Cunha está sendo acusado de levar US$ 5 milhões da Toyo Setal. Um dos indícios era o requerimento que a deputada Solange Gomes apresentou para pressionar os empresários. O requerimento foi produzido no computador de Cunha.

Fui deputado com os dois, Cunha e Solange. Um dia, ela veio com um jabuti para acrescentar numa medida provisória: isentar a indústria nuclear de alguns impostos. Fui perguntar o que era aquilo e ela não sabia responder. Percebi que era apenas uma assinatura de aluguel. Trabalhava em sintonia com Eduardo Cunha. Quando surgiu essa pista do requerimento de Solange, mesmo antes de descobrirem que veio do computador de Cunha, na solidão do quarto hotel, soltei o grito da torcida do Atlético Mineiro:

— Eu acredito!

As próximas semanas devem ser decisivas contra essas forças que ainda dominam o Brasil mas estão em contradição com ele. Ministros, deputados, presidentes e ex-presidente, todos farão o esforço final para escapar da enrascada. Dilma contra Cunha, Renan contra Dilma, Dilma contra Renan, eles podem dançar à vontade o balé dos enforcados. Lembram-me uma canção da infância, nascida nas rodas de capoeira: “A polícia vem, que vem brava, que não tem canoa cai n’água. Pau, pau, peroba, foi o pau que matou a cobra.” Pelo menos cantávamos, naquela época.

Hora de recomeçar.

GOVERNO TINHA OBRIGAÇÃO DE PROTEGER A ADVOGADA CATTA PRETA - Carlos Newton


Tribuna da Internet

A notícia é espantosa e já se antevia nas primeiras informações reveladas sobre a súbita mudança da criminalista Beatriz Catta Preta para Miami. Afirmamos aqui na Tribuna da Internet que era muito estranho que um escritório de advocacia renunciasse simultaneamente à defesa de vários clientes milionários. Agora surge a explicação do inusitado gesto, divulgada pelo colunista Felipe Moura Brasil, no site da revista Veja: a criminalista teve de fugir do país.
Quando reproduzimos a importantíssima informação dele, enviada pelo advogado e jornalista José Carlos Werneck, o jurista Jorge Béja imediatamente nos mandou a seguinte mensagem.
“Meus Deus, aonde vamos parar? É muito grave e perigosa a situação do país. A advogada fugiu do Brasil para preservar sua vida e a de seus filhos. É a dedução que se faz. Especialista em Delação Premiada, por ela conduzida — e foi a Delação Premiada que possibilitou que a verdade fosse descoberta —, essa moça foi embora. Com medo, certamente. E ela não defendeu ninguém. Apenas conduziu a Delação Premiada, dizendo e informando a seus clientes e a todos os partícipes do processo, como o procedimento deveria ser seguido. Ou seja, o que pode e o que não pode. Foi apenas uma orientadora. Nada mais. E sua atuação foi fatal.”
O colunista Felipe Moura Brasil publicou que algo de muito grave fez com que Catta Preta decidisse sair de cena – e há indícios de que ela estava apavorada quando o fez. “Em maio, por razões desconhecidas, deixou de mandar o filho à escola e pediu à direção o trancamento da matrícula. Em junho, foi a vez de tirar também a menina mais nova da escolinha que frequentava. Um advogado próximo a Catta Preta afirmou a Veja que ouviu de um amigo em comum aos dois que ela vinha recebendo ameaças e que, por isso, teria saído ‘fugida’ do país. Há duas semanas, “dispensou recepcionistas e secretária e parou de atender o celular. Na segunda-feira 20, enviou um e-mail a todos os seus clientes anunciando que não mais faria a defesa deles. Ato contínuo, deixou o Brasil”, assinalou o jornalista.
Notem que a partida da criminalista foi tão às pressas que nem cobrou seus honorários aos clientes. Na Advocacia, sabe-se que os réus, quanto mais ricos, mais renitentes se mostram na hora de pagar a seus defensores. E Beatriz Catta Preta deixou tudo de lado e partiu em busca de segurança.
O fato é que a advogada paulista se sentiu ameaçada e insegura. É casada com um ex-cliente, Eduardo Catta Preta. Ele foi preso em 2011 por passar dólares falsos, cumpriu a condenação em liberdade e vinha trabalhando com a mulher na parte administrativa do escritório. Para ela, que é mãe, nada vale mais do que a segurança dos dois filhos. No lugar dela, qualquer outra mulher faria o mesmo.
Onde está a Ordem dos Advogados do Brasil, que tão prontamente se colocou à disposição dos advogados da Odebrecht para defender supostos direitos deles? O Ministério da Justiça, que tem sido tão disponível para defender um governo altamente corrupto, como se isso fosse missão da pasta, onde se meteu? Da mesma forma, por onde anda a Secretaria dos Direitos Humanos, que tem status de ministério? E as milhares de ONGs que dizem trabalhar pelos perseguidos e excluídos, onde estão escondidas essas estranhas organizações?
Mais de 24 horas depois da divulgação deste clamoroso fato que desonra o país, ainda não se viu nenhum pronunciamento em favor dos direitos da advogada Beatriz Catta Preta. Alguém esperava alguma coisa diferente?

PS – A chamada imprensa pré-paga está explorando ao máximo o fato de o marido da advogada ter sido processado e cumprido pena. Mas não se deve misturar as coisas. Cada um de nós é responsável por seus atos. E paga por eles(C.N.)

Minoritários preparam ações civis públicas pedindo indenizações por perdas na Petrobras e Eletrobras



Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Investidores da Petrobras e Eletrobras, através da Associação Nacional de Proteção aos Minoritários (ANA), vão ingressar com Ações Civis Públicas contra as duas maiores estatais do setor energético, pedindo indenizações por perdas bilionárias geradas por atos ou fatos lesivos - a maioria comprovados pelas delações premiadas na Operação Lava Jato. A intenção imediata é derrubar a pretensa tese de que caríssimas arbitragens, via Bolsa de Valores, podem substituir o pleno de direito de se recorrer ao Poder Judiciário para a solução de impasses empresariais.

A adoção da ACP para o mercado de capitais será a grande novidade jurídica em favor do processo de lisura dos negócios e transparência em um País capimunista, cartelizado, cartorial e corrupto, em função da alta intervenção direta do Estado na atividade econômica. Tal ação deve responsabilizar administradores, empresas de auditorias e pode sobrar até para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - xerife do mercado -, por ação, omissão, dolo ou culpa consciente. O gesto pode gerar mudanças jurídicas no Brasil que tem quase 6 mil processos relativos a crimes financeiros - a maioria sem solução no prazo ideal para coibir os abusos.

As duas medidas judiciais contra Petrobras e Eletrobras vão se basear em argumentos sólidos de juristas - como o exposto neste Alerta Total pelo artigo do Desembargador Carlos Henrique Abrão, do Tribunal de Justiça de São Paulo: "A associação ou entidade que promove a ação, e aqui é fundamental destacar, não tem o papel de substituto processual de cada microinvestidor, mas sim de representante dos seus interesses. Nesse vórtice, com o julgamento favorável da ação civil pública sua natureza é erga omnes e aproveita todos, ainda que, isso é essencial, não estejam associados ou afiliados".

O Desembargador Abrão justifica a importância da medida: "A tradição da ação de ordem individual, em muitos casos, deve ser substituída pela coletiva, difusa, único remédio que pode pautar o exame plural e aplicar todos os seus efeitos para a coletividade dos interessados, e mais com a participação do MP e amicus curiae". Abrão também adverte que a medida não contraria os princípios do novo CPC: "Porque simplesmente se desafogaria a justiça com ganho de escala, até em razão de não se pedir um valor liquido, certo e completamente definido, o que se deixará para etapa de liquidação, quando todos, alguns, no próprio procedimento, ou em seus domicílios, puderem vislumbrar a realidade".


Vai jogar a toalha não vai?


Releia nosso artigo de domingo: Por que Lula pode não acabar fisgado na Lava Jato?


Almoçando com a tropa


Colegas de turma do Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôas, viralizam na internet esta imagem de quarta-feira, dia 22 de julho, em Brasília, no refeitório de praças do Exército.

O relato de quem participou do almoço com o Comandante é bastante ilustrativo:

"O Gen adentrou ao rancho de ST/Sgt, como se um de nós fosse, cumprimentando com aperto de mão a todos, como sempre o faz e se servindo na nossa linha, com nosso prato, nosso talher, dispensando todas as prerrogativas a que faz jus e que lhe foram ofertadas naquele momento, como equipe de serviço, pratos e talheres apropriados a sua posição, bem como mesa separada para o mesmo e acompanhantes. Mas acreditem, meus amigos, não foi visto só por mim, ele simplesmente agiu como o grande Comandante que sempre foi, permaneceu com sua tropa, continuou a cumprimentar, sentou onde quis, com quem quis, enquanto almoçava conversava com todos ao redor. Era possível perceber como aquele militar se sentia bem com sua tropa e com a comida, sem requintes, mas de muita qualidade, tanto no preparo quanto no sabor, que é a nossa do QGEx. Com este relato, compartilho com a ponta da linha o comportamento do nosso Cmt, que não chega à tropa, mas que somado as declarações e posicionamentos, tornados públicos, do nosso Cmt, nos permite ter uma visão de um novo EB que se desenha a cada dia, com um líder que comanda do centro e não de fora. O sentimento que temos aqui é de tranquilidade quanto a ocorrência de mudanças positivas pra força e plena confiança na capacidade e compromisso do nosso Cmt".

Vamos baixar o peso...


O blog Pulso, do Iúri Totti, em O Globo, comemorou ontem que o canadense James Lawrence (centro da foto) completou em Utah, no sábado (25/7),  o desafio de fazer 50 triatlos em 50 dias por 50 estados dos Estados Unidos, totalizando 11.300km, com 3,8km de natação, 180km de bike e 42km de corrida diários. 
O treinador de triatlo e personal trainer, residente nos Estados Unidos, cumpriu a missão iniciada em 6 de junho para  arrecadar fundos para a fundação do chef Jamie Oliver Food de combate a obesidade de crianças e adultos, proporcionando maior acesso à educação alimentar:
"Há uma epidemia maciça no país. Estamos obesos e isso é um problema. Nós precisamos fazer mudanças sérias em nossas vidas. Nós precisamos mudar a nossa forma de comer, precisamos mudar nossos níveis de atividade, e precisamos  mudar nosso estilo de vida".
Bicicleta de bêbado tem dono




© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 27 de Julho de 2015.