quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

PORTO ALEGRE TEVE A CESTA BÁSICA MAIS CARA DO BRASIL EM 2013

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014


Com alta de 11,83% durante o ano de 2013, o valor da cesta básica em Porto Alegre chegou a R$ 329,18 em dezembro, o maior entre todas as capitais do Brasil. Na transição de novembro para dezembro, o preço do conjunto de alimentos de primeira necessidade apresentou alta de 0,14%. No ano, os produtos que mais tiveram mais aumento no preço foram a batata (com alta de 45,6%), a farinha (que ficou 37,96% mais cara) e o feijão (aumento de 26,32%). O óleo (-24,23%) e o açúcar (-11,39%) tiveram as maiores baixas. Em dezembro, a cesta básica de Porto Alegre representou 52,77% do salário mínimo. No mesmo período do ano anterior, esse percentual era de 51,44%. Com relação a novembro de 2013, houve estabilidade. O preço da cesta básica cresceu em todas as capitais brasileiras em 2013. A cidade que teve maior variação durante o ano passado foi Salvador, com alta de 16,74%. A cidade com menos alteração no preço foi Goiânia, onde o valor da cesta básica cresceu 4,37%. A capital onde a cesta básica é mais barata é Aracaju, onde o conjunto de alimentos custa R$ 216,78.

Saudades das férias de 2001


Posted: 08 Jan 2014 06:00 AM PST

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Sempre que há algum índice ruim na economia nacional, os que torcem pelo fracasso do atual governo - e indiretamente pelo fracasso do Brasil - saem à carga para anunciar o fim do mundo. Desta vez é a notícia de que o Brasil teve o seu pior saldo comercial em 13 anos. Eis uma coincidência interessante. Façam as contas, voltem no tempo e vejam em que época estaremos: o saudoso ano de 2001.

O povo da Reaçolândia não economiza nos adjetivos para anunciar o desastre que começa a arrastar o atual governo para o precipício. Mas desta vez sou obrigado a aderir ao coro dos descontentes. Também tenho saudades de 2001. Naqueles tempos, já vivendo fora do Brasil, enquanto turista fazia a festa em qualquer lugar do país. É que o real era uma moeda fraquinha em relação ao euro e até um pé de chinelo como eu podia levar vida de rico.

Naqueles tempos - em que o Brasil cumpria o desígnio da “teoria da dependência” (lembram de quem defendia essa teoria?) - a minha vida era muito mais tranquila. A começar pelos aviões, que nem sempre enchiam e às vezes eu até conseguia ter quatro bancos para viajar dormindo esticadão. Hoje os vôos estão sempre cheios com essa brasileirada que não para de viajar para o exterior e voltar com a mala cheia de bugigangas do tal primeiro mundo.

Também gostava porque podia andar sempre de táxi em Joinville. Mesmo sendo caro ainda dava para aguentar os preços. E era legal porque podia sair para jantar e beber à vontade, sem precisar dirigir (como manda a lei). Mas hoje em dia o cara tem que se virar em casa mesmo, porque é muito caro comer fora. Mais do que em algumas capitais europeias. Aliás, não entendo como os restaurantes estão sempre cheios se a economia está a um passo do despenhadeiro.

Ah… e lembro também que ir para a praia era tranquilo. Não havia esse movimento alucinante na estrada - porque poucos brasileiros podiam comprar  carro - e não tinha aquela coisa de levar três horas para chegar a Enseada, por exemplo. Alugar casa na praia? Uma teta. Também era raro acontecerem coisas como a falta de água ou de luz pelo excesso de população. Pô, hoje qualquer um já pode ir de férias para a praia.

É, gente, a coisa esta mesmo feia. Legal mesmo era aquele tempo em que pobre era pobre, conhecia o seu lugar e não invadia a praia dos outros. Férias na praia viraram um inferno. Saudades do tempo em que a gente distinguia as pessoas de bem dos farofeiros.

O horror, o horror

Transcrito do Blog Chuva Ácida


POR CLÓVIS GRUNER

Provocaram um misto de indignação, repulsa e náuseas as cenas de barbárie que circularam nos últimos dias pela internet, mostrando um grupo de presos do complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, decapitando três outros detentos de facções rivais. E escancaram uma realidade que é conhecida por muitos, embora muitos a neguem: o sistema penitenciário brasileiro, desde há alguns anos, entrou em colapso; e não sairemos dele sem medidas radicais que não apenas o reformem, pontual e provisoriamente, mas o reinventem de alto a baixo.

O caso do Maranhão não é único, mas nem por isso menos emblemático. Pedrinhas se tornou a síntese do horror porque há muito tempo é uma terra de ninguém. Além da infraestrutura aquém de precária e a superlotação, presos de facções inimigas dividem o mesmo espaço, potencializando ainda mais a violência já comum em ambientes prisionais. Desde dezembro, principalmente, acompanhamos as notícias de uma violência crescente – decapitações, esfolamentos, estupros de mulheres das famílias de presos e a queima de coletivos nas ruas de São Luis –, o principal meio de que se valem as facções criminosas para demonstrar sua força e assegurar sua superioridade sobre os grupos rivais. O saldo, ao longo do último ano, é de 62 presos mortos, além de uma menina de seis anos, Ana Clara Santos Sousa, queimada em um dos atentados a um ônibus na capital.

A justificativa do governo é, como de hábito, hipócrita. Segundo as autoridades maranhenses, trata-se de uma reação às políticas de segurança no estado, uma flagrante mentira: a violência prisional é, antes, o desdobramento da incapacidade dos poderes públicos de oferecem respostas viáveis aos problemas de segurança pública. No caso do Maranhão, particularmente, esta incapacidade é generalizada e pode ser percebida também fora dos muros das prisões. Governado há décadas pela família Sarney – cujo patriarca, o senador José Sarney, foi aliado de todos os governos desde os militares, o que inclui obviamente os últimos, FHC, Lula e agora Dilma –, o estado apresenta alguns dos piores índices de qualidade de vida do país: entre outras coisas, possui a menor expectativa de vida e o segundo maior índice de mortalidade infantil. Confrontados os indicadores sociais e a violência prisional, não é difícil concluir que uma coisa e outra estão ligadas e que a segunda é, em grande medida, desdobramento e resultado dos primeiros. Mas isso não é tudo.

A FALÊNCIA DO MODELO PRISIONAL  – Colocada sob uma perspectiva histórica, a violência que hoje grassa nas prisões vem sendo gestada pelo menos desde as décadas de 1970 e 80. São esses os anos do aparecimento e rápidaconsolidação do crime organizado e das facções criminosas, que se articulam primeiro dentro das prisões (articulação que se fez, em parte, pelo contato dos criminosos comuns com os prisioneiros políticos). Nos anos subsequentes, elas deslocam sua ação e influência para as periferias das grandes cidades, lugares onde a ausência do Estado e o total descaso dos poderes públicos os tornaram mais vulneráveis à ação organizada do crime.

Distribuindo privilégios e promovendo a identidade e a fidelidade entre seus integrantes, estes grupos tem conseguido aumentar sua força não apenas dentro, mas fora das instituições prisionais, desempenhando um papel de mediador entre a vida intramuros e o cotidiano fora das prisões. Mediação delicada e conflituosa, entre outras coisas, porque faz deslizar para o espaço público os códigos e valores que organizam e normatizam a vida prisional, além de ocuparem o espaço deixado vago pelo Estado e pelos governos, justamente as instituições que, em tese, são as responsáveis por garantir a ordem e a segurança dentro dos presídios.

Nas últimas décadas portanto, aos antigos problemas – superlotação, condições físicas precárias, deficiência dos programas de reinserção –, somaram-se outros, que só fizeram agravar uma situação em si já insustentável. Entre eles o aumento da violência institucional:como já disse em outra ocasião, no Brasil, as prisões (e de maneira geral, o aparato policial) convivem com os resquícios dos tempos de exceção e a resistência à políticas de democratização no interior de seus sólidos muros. É uma regra onde não há exceção: as prisões e as corporações policiais são hoje, das instituições estatais, aquelas onde de maneira mais expressiva ainda encontramos o que resta da ditadura.

Além disso, há o fracasso das políticas públicas voltadas à segurança, em todos os níveis. Ele se manifesta desde a insistência dos governos na enganosa solução de ampliar o número de vagas nas instituições carcerárias; na manutenção de gestões penitenciárias clientelistas; nos investimentos pífios no melhoramento das condições prisionais; até a dificuldade de inserir e consolidar diretrizes básicas das políticas de Direitos Humanos, com a permanência de relações pautadas, não raro, na violência pura e simples. O fato de que o aumento das taxas de encarceramento não corresponde ao melhoramento nas políticas de reinserção do criminoso à vida extramuros, facilita a ascensão e atuação de grupos criminosos e confirma o diagnóstico de que as prisões brasileiras são inviáveis. E isso afeta a todos, e não apenas os encarcerados. Não nos iludamos: o Maranhão é aqui.

MULHERES E MULHERES, por Luciana Macêdo

O mundo é realmente diversificado, até mesmo dentro de um mesmo gênero!
A mulher é um exemplo clássico. Suas variações são surpreendentes, mas o que se busca ao final é a mesma coisa.
Existe mulher com capacidade para tudo nessa vida!
mulheres_cacamhomens_thumb[2]Umas brigam pelos namorados, noivos e principalmente pelos maridos, outras brigam com os mesmos. Algumas ignoram e tem aquelas que acham um favor quando são traídas para experimentar novas emoções ou encontrar alguém que dê o valor que ela merece.
Para umas vale qualquer sacrifício para manter sua família íntegra, até mesmo engolir a traição do marido. Outras fazem da traição um bom motivo para recomeçar.
Existe aquela mulher que faz tudo para agradar seu homem, até esquecem dos filhos na casa dos pais ou mesmo dos sogros para fazer daquela noite algo especial, cercado de magia para a felicidade do casal. Outras, no entanto, não desgrudam dos filhos em momento algum, levando-os até para a cama do casal.
Certamente, há sempre uma ou outra que consegue manter uma boa variação de momentos. Essas acabam por contornar de alguma maneira os momentos familiares, fazendo de cada dia um dia mais suave.
É evidente a possibilidade de encontrar nesse gênero humano a mulher capaz de debater assuntos inteligentes e prender a atenção de várias pessoas, homens e mulheres, por horas a fio, simplesmente por sua capacidade intelectiva. Outras, porém, usam gestos corporais para fazer com que as atenções sejam adquiridas e mantidas pelo tempo necessário para mostrar seus “dotes”. Algumas até são dotadas de alguma coisa, mesmo que indefinida para algumas pessoas.
Dentre tantas mulheres no mundo há aquelas que preferem estar acompanhadas de si mesmas, outras precisam ter alguém para preencher o que considera vazio dentro de si. E o mundo, por meio do tempo e da evolução social, cultural e financeira trouxe possibilidades a essas mulheres, proporcionando a primeira a independência e a segunda a dependência, ainda que simplesmente afetiva.
Fato é que as mulheres de modo geral, até mesmo as que encontraram sua independência sentem, no fundo do seu âmago, o desejo de encontrar paz, tranqüilidade para sua alma; segurança e proteção, para o coração e uma família feliz!
Seria isso tão difícil de ser compreendido pela humanidade?

As mágicas contábeis do governo para tentar esconder o desequilíbrio nas contas públicas que põe em risco a estabilidade econômica

Posted: 07 Jan 2014 02:49 AM PST


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Revista Época
No livro 1984, o escritor britânico George Orwell retrata a vida num regime totalitário, controlado por um partido único - uma alusão à antiga União Soviética nos tempos de Josef Stálin, o ditador sanguinário responsável pela morte de milhões de pessoas. Por meio de grandes telas, que funcionam ao mesmo tempo como aparelhos de televisão e câmeras de vigilância, o “Big Brother” (o Grande Irmão) observa dia e noite os indivíduos e persegue os que se desviam do comportamento esperado pelo governo. No livro, Orwell traduz, com uma frase simbólica, a dominação exercida pelo regime sobre a sociedade: “No final, o Partido anunciaria que dois mais dois é igual a cinco, e você teria de acreditar”.

Hoje, depois da queda do império soviético, parece improvável que o sistema político imaginado por Orwell possa se transformar em realidade. Mas a ideia de que é possível levar os indivíduos a acreditar que a soma de dois mais dois não é igual a quatro contínua a inspirar políticos de todos os naipes e burocratas de Estado mundo afora - inclusive no Brasil. Apesar de o país viver o mais longo e estável ciclo democrático de sua história, a divulgação de versões que parecem desafiar a lógica (e a inteligência dos cidadãos), para explicar fatos incômodos ao governo e às autoridades, tornou-se uma prática trivial.

O melhor exemplo do abismo que separa o mundo real das versões idílicas produzidas nos gabinetes de Brasília é o que acontece hoje com as contas públicas. Contra todas as evidências, que revelam um desequilíbrio crescente no Orçamento e o aumento da dívida pública, o governo afirma e reafirma, com o apoio discreto do Banco Central, que não há nada de errado e está tudo sob controle. Em vez de admitir de forma transparente que gasta “de mais” e poupa “de menos”, o governo vem recorrendo nos últimos anos a uma série de truques contábeis para exibir equilíbrio em suas contas. Esse conjunto de manobras foi apelidado jocosamente pelos financistas como “contabilidade criativa”. “Não sei o que é contabilidade criativa’, não sei do que você está falando”, disse a ÉPOCA o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, apontado como o “pai” das alquimias fiscais (leia sua entrevista na pág. 56). “Nossa conduta fiscal é exemplar e inquestionável”, afirma o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Embora negadas por Brasília, há quase um consenso entre os economistas e analistas de mercado, do Brasil e do exterior, de que essas manobras retocam as contas públicas para torná-las mais bonitas na fotografia do que elas são. É como se o governo usasse o Photoshop, o programa de computador que permite retocar fotos, para transformar as contas públicas numa modelo esbelta como Gisele Bündchen, embora estejam cada vez mais parecidas com a Madame Min, a bruxa criada por Walt Disney. Segundo a consultoria econômica Tendências, as manobras contábeis do governo somaram cerca de R$ 600 bilhões entre 2009 e 2012, o equivalente a 25 vezes o custo do Bolsa Família em 2013.

“De uns tempos para cá, o governo adotou uma série de medidas atípicas, em vez de reconhecer que não cumpriria a meta fiscal, porque a economia não estava reagindo bem”, diz o economista José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), coautor de um estudo sobre o tema publicado recentemente. “O Brasil está fazendo com as contas fiscais o mesmo que a Argentina faz ao manipular índices de inflação”, afirma o economista Gustavo Franco, ligado ao PSDB, ex-presidente do Banco Central e hoje sócio da Rio Bravo Investimentos.

O governo Dilma não é o primeiro, nem será o último, a recorrer a alquimias para dourar a contabilidade oficial. Mas nunca antes na história deste país acontecera algo semelhante em termos de magnitude. Dentro do governo, as divergências sobre o uso de alquimias contábeis provocaram a queda do ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa, que deixou o posto em junho. Mesmo economistas simpáticos ao governo criticam a contabilidade criativa e a deterioração nas contas públicas. “A quebra da seriedade da política econômica produzida por tais alquimias acabará matando os próprios alquimistas pela inalação dos gases venenosos que, todos sabemos, elas mesmas emitem”, escreveu o ex-ministro Antonio Delfim Netto, um ex-usuário de truques contábeis quando estava no comando da economia, durante o regime militar. “É tentador fazer maquiagem para não passar pelo desgaste político de mudar a meta, mas é melhor não maquiar”, afirma Júlio Sérgio Gomes de Almeida, secretário de Política Econômica no governo Lula.

Duas das principais empresas internacionais de classificação de risco, as americanas Standard & Poor’s e Moody’s, colocaram o Brasil em observação e ameaçam rebaixar a nota brasileira, se o país não controlar suas contas. “No que se refere ao comportamento dos mercados, o Brasil já foi rebaixado”, diz o ex-diretor do Banco Central Mario Mesquita. Segundo ele, o risco Brasil, que costumava ficar 10 pontos acima do risco do México em 2011 e 2012, atingiu 80 pontos a mais em agosto e, agora, está 50 pontos acima. No final de outubro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) engrossaram o coro sobre a piora das contas públicas. “O governo está com um problema muito sério, porque todos os relatórios estão num tom crítico, alertando para o crescimento da dívida pública”, afirma o economista Mansueto Almeida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Com a multiplicação dos malabarismos oficiais, muitos economistas passaram a fazer uma apuração paralela das contas públicas, expurgando de seus índices os truques contábeis. Nessa contabilidade paralela, chegam a um resultado diferente para o “superavit primário” - indicador que mostra a poupança feita pelo governo para pagar os juros da dívida pública. Até pouco tempo atrás, o superavit primário representava um termômetro respeitado para medir a solidez das finanças públicas. Depois de o Ministério da Fazenda recorrer diversas vezes à contabilidade criativa para mostrar que cumprira a meta de poupança, a confiança no superavit medido pelo governo diminuiu muito. “Você pode até dizer que não fará o superavit previsto, mas não pode mexer nas regras do jogo. Foi isso que o governo fez”, diz José Roberto Afonso. “O governo faria melhor se fixasse uma meta diferente, em vez de recorrer à contabilidade criativa para tentar cumprir de qualquer forma a meta original”, afirma o economista Samuel Pessoa, também pesquisador do Ibre.

Em 2013, até setembro, o superavit primário “expurgado” está em 0,6% do PIB, ante o 1,6% anunciado pelo governo, de acordo com um estudo do economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e ex-economista-chefe do banco Santander (leia o gráfico à esq.). “Ninguém é burro. Com a contabilidade criativa em alta nos últimos anos, é necessário exorcizar o balanço fiscal de seres imaginários”, diz ele.
Os truques do governo são variados. Do adiamento de pagamentos de fornecedores ao recebimento antecipado de dividendos de empresas e bancos estatais; do parcelamento de dívidas com o governo à multiplicação de receitas extraordinárias, que só acontecem uma vez, como os R$ 15 bilhões recebidos das empresas que venceram o leilão do campo de Libra, no pré-sal, vale praticamente tudo na contabilidade criativa (leia o quadro na pág. 38). Os maiores malabarismos foram feitos a partir do que Delfim Netto chama de “relação incestuosa” entre o Tesouro Nacional, a Petrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal.

Uma das operações a que Delfim se refere é a operação triangular montada pelo governo com os bancos públicos. Por meio dela, o Tesouro emite títulos públicos e aumenta a dívida bruta, que inclui todas as pendências financeiras da União. Depois, repassa os papéis para os bancos federais, como BNDES e Caixa, por prazos a perder de vista, para eles turbinarem os empréstimos aos clientes. Em seguida, essa dívida nova do governo volta para o caixa oficial e se transforma, milagrosamente, em receita, por meio do pagamento de dividendos do BNDES ao Tesouro. Esses empréstimos feitos aos bancos públicos alcançaram R$ 440 bilhões desde 2009. Recentemente, Mantega disse que, ainda em 2013, o Tesouro emprestará mais R$ 22 bilhões ao BNDES, que provavelmente pagará gordos dividendos mais uma vez ao governo, com o dinheiro de sua própria dívida pública.

Ao mesmo tempo, os dividendos pagos ao Tesouro pelos bancos e empresas estatais deram um salto. De 2009 a 2012, representaram 0,6% do PIB ao ano, o equivalente a R$ 26,4 bilhões, metade dos quais pago antecipadamente ao Tesouro a pedido do governo. Entre 2001 e 2005, os dividendos recebidos pela União ficaram na faixa de 0,2% ao ano do PIB. De 2006 a 2008, em 0,37%. Floje, em vez de a maior parte desses dividendos sair da Eletrobras e da Petrobras, como acontecia antes, eles vêm do BNDES e da Caixa Econômica Federal. Como os dois bancos são 100% controlados pelo governo e não têm acionistas privados, não é preciso dividir os dividendos com ninguém, ao contrário do que ocorre na Petrobras e Eletrobras, que têm ações cotadas na Bolsa de Valores e milhares de acionistas minoritários. “O BNDES pode gerar lucro, mas não um lucro artificial, para dar receita para o governo gastar com pessoal”, diz o economista Raul Velloso, ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento.

Ainda assim, o governo perde dinheiro com essas operações. Como o BNDES cobra da clientela juros de 5% ao ano, e o governo paga juros bem mais altos, de quase 10% ao ano aos investidores que compram seus papéis, há um subsídio aos tomadores de crédito do banco -não incluído no Orçamento da União e isento de aprovação pelo Congresso Nacional. “A insistência na clareza e na necessidade de que qualquer subsídio -uma transferência de renda - deve estar no orçamento decorre do princípio de transparência, que deve caracterizar o exercício das políticas nas sociedades republicanas e democráticas: todos devem saber quem recebe e quem paga o benefício”, diz Delfim. Além disso, o repasse feito ao BNDES, embora seja somado na dívida bruta do setor público, não entra no cálculo da dívida líquida, que vem sendo usada como peça de propaganda do governo para alardear equilíbrio em suas contas.

Muitos economistas veem nessas operações entre Tesouro e BNDES uma reedição da extinta conta movimento, mecanismo pelo qual o Banco Central alimentava o Banco do Brasil com recursos, para ele expandir empréstimos em programas de interesse do governo, sem que constassem do Orçamento da União. “Nada contra o Tesouro receber dividendos de estatais, mas percebe-se que ele força a barra para ampliar essas receitas, com danos para as próprias empresas que os geram. Tudo é feito numa escala maior que no passado”, afirma o economista Roberto Macedo, secretário de Política Econômica do governo Collor.

Outra manobra contábil extravagante ocorreu na capitalização da Petrobras, em 2010. Naquele ano, o superavit recorde do Tesouro, de R$ 26 bilhões, foi alcançado por causa da antecipação de receitas pagas pela Petrobras ao governo, com base na exploração futura de 5 bilhões de barris de petróleo. Dos R$ 75 bilhões pagos pela Petrobras, R$ 43 bilhões foram usados para comprar ações da própria empresa em oferta pública, com o objetivo de aumentar a fatia do Estado no seu capital de 40% para 48% do total. A diferença, de R$ 32 bilhões, ajudou a compor o superavzf primário do governo. Sem esse aporte, pelos cálculos de Schwartsman, o governo teria fechado as contas com um déficit de R$ 6 bilhões, apesar do crescimento excepcional da arrecadação federal naquele ano, puxada pelo crescimento de 7,5% da economia.

Segundo Gustavo Franco, há duas camadas de dívidas que não estão claras na contabilidade oficial e merecem atenção. A primeira são as dívidas não reconhecidas dos prejuízos causados à Petrobras, à Eletrobras e aos acionistas minoritários pelo uso das duas empresas como instrumento de política econômica. No passado, de acordo com Franco, quando isso ocorria, a diferença era coberta pelo Tesouro por meio da conta petróleo - relativa às pendências com a Petrobras - e pela conta de resultados a compensar (CRC) - relativa às pendências com a Eletrobras. Ele menciona também obrigações futuras, não contadas como dívida, como as previdenciárias, que deverão consumir uma boa parcela do PIB em alguns anos. “Há várias formas pelas quais o Tesouro assume o ônus da redução artificial do preço da energia, mas o custo não é explicado, nem entra no cálculo da dívida bruta”, diz Franco.

Mesmo sem contar de forma transparente vários “esqueletos” escondidos nos desvãos dos balanços oficiais, a dívida bruta do setor público, que engloba todas as dívidas da União, Estados e municípios, teve um aumento significativo no atual governo. Desde a posse de Dilma, em janeiro de 2011, a dívida bruta cresceu de 65% para 68,3% do PIB, o equivalente a R$ 170 bilhões, segundo os critérios do FMI. Pelos critérios adotados pelo Brasil, que expurga da dívida bruta algumas operações do Banco Central com títulos públicos, o endividamento também cresceu, de 53,4% para 58,8% do PIB. Pelas duas metodologias, a dívida total do setor público está bem acima da média dos países emergentes, de 35% do PIB. “Há um desconforto com a relação da dívida bruta em relação ao PIB não só pelo seu tamanho, mas pelas perspectivas de seu crescimento”, afirma Delfim.

Em boa medida, a deterioração nas contas públicas a partir de 2009 tem a ver com a política econômica praticada pelo próprio governo. Desde a gestão de Lula, o governo parece ter apostado num aumento ininterrupto da arrecadação, puxado pelo crescimento da economia, para fazer frente a despesas fixas cada vez maiores. Só que, apesar de todas as medidas tomadas para estimular a economia, o crescimento não decolou. As receitas não aumentaram como se esperava, e os gastos subiram em ritmo acelerado. No governo Dilma, as despesas do governo acumularam um crescimento de 2,3 pontos percentuais do PIB, para 19,7% do PIB, praticamente a mesma expansão dos governos FHC e Lula somados. Como a arrecadação cresceu bem menos e ainda houve um corte seletivo de impostos, incapaz de alavancar o crescimento, os gastos passaram a pesar mais, em termos relativos. “O gasto público brasileiro cresce muito rápido, cerca de 8% reais ao ano. De uns anos para cá, a receita parou de crescer na mesma proporção”, afirma Samuel Pessoa. “Durante o governo Lula, houve um período em que a receita crescia mais do que isso. Foi então possível aumentar as despesas de custeio numa proporção elevada e ainda ter um superavit primário alto, mas esse momento acabou.”

A questão é ainda mais problemática, porque os gastos não cresceram por causa do aumento do investimento público, mas pelo salto nas despesas de custeio da máquina administrativa, como salários do funcionalismo e benefícios dos aposentados. “O governo se tornou um grande gestor de folha de pagamentos”,
 diz Raul Velloso.Em 2013, houve até queda nominal no investimento público federal. Ao mesmo tempo, as receitas diminuíram em quase R$ 60 bilhões, com a concessão de benesses tributárias a setores da economia e a desaceleração da arrecadação, afetada pelo ritmo lento do crescimento. “Eles tinham convicção de que daria certo, mas não deu. E, quando uma coisa dá errado e você tenta corrigir com outra medida, a coisa vira uma bola de neve e fica difícil corrigir”, afirma Mansueto de Almeida. “O governo está aprendendo, mas a um custo alto e de forma muito vagarosa.”

O governo também abriu a porteira para o aumento do endividamento dos Estados e municípios, ao negociar a mudança do indexador de suas dívidas com a União. A medida, que tem efeito retroativo a 1998, põe em xeque a Lei de Responsabilidade Fiscal e a própria estabilidade econômica, que depende do controle dos gastos públicos para ser sustentável. “A preocupação fiscal não pode ser relaxada porque os interesses são avassaladores”, diz Gustavo Franco. “O relaxamento dos últimos anos fez aparecer o que de pior existe no setor público. Foi isso que gerou a hiperinflação. É com esses animais que estamos brincando.” Somada a isso a complacência do governo com a aprovação do “orçamento impositivo” no Congresso, pelo qual a União será obrigada a executar as emendas de parlamentares para o Orçamento anual, o perigo de ruína das finanças públicas cresce ainda mais. “A proposta do orçamento impositivo’ esconde um enorme perigo, uma vez que 90% das despesas já são impositivas”, afirma Delfim.

Com a aproximação das eleições de 2014, é difícil imaginar que o governo adote uma política de maior austeridade para controlar suas contas e deixe de recorrer a alquimias contábeis para fechar suas contas e cumprir suas metas. O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, hoje sócio da Gávea Investimentos, diz que, para atacar o problema, não é necessário buscar nenhuma solução mágica. “É um certo feijão com arroz que precisa ser posto em prática”, afirma. Embora possa ser a solução mais adequada, parece uma saída incompatível para um governo empenhado em conquistar a reeleição. Isso significa que a melhoria no quadro fiscal só deverá ocorrer em 2015, no próximo mandato presidencial. Quem quer que seja presidente herdará um quadro complexo das finanças públicas - e é provável que isso ocupe um espaço relevante na campanha eleitoral, com outros temas econômicos, como a inflação e a volta do crescimento.


Artigo publicado pela revista Época em 11 de Novembro de 2013.

NETWORKING – COMO FORMAR UMA REDE DE CONTATOS



Por Rafael Ivanhes
Networking é uma expressão que representa uma rede de contatos. Diz respeito às pessoas que um indivíduo conhece e aos relacionamentos pessoais, comerciais e profissionais que mantém com elas.
Essa nossa rede de contatos pode ter diversas origens: familiares, amigos, amigos de amigos, colegas de trabalho, conhecidos, pessoas que somos apresentados, pessoas que conhecemos por acaso (ex: na fila do banco, do mercado) entre outros. São todos de suma importância para nosso crescimento pessoal, profissional e para nossas experiências de vida.  Para te ajudar mais rumo ao sucesso e destaque vou lhe mostrar como expandir seus contatos e extrair o melhor deles.
Para praticar o networking é preciso primeiramente definir qual é exatamente o objetivo perseguido e qual a mensagem que será comunicada à rede de contatos. Todos os contatos, de uma maneira ou de outra, podem ser fontes de informação e importantes veiculadores de ideias. Quanto mais pessoas conhecemos, quanto mais circulamos, maiores as chances das oportunidades aparecerem.
Algumas opções de onde obter mais contatos são:
  • Eventos sociais
  • Aniversários, casamentos
  • Confraternizações
  • Associações comerciais
  • Igrejas / seitas
  • Clubes
  • Cursos
  • Escola / Faculdade
  • Palestras
  • Redes sociais como o Facebook, Twitter e Google +
  • Fornecedores
  • Vendedores que vão até sua empresa podem ser grandes contatos pra você também
Já tive diversos casos em conversas com amigos de meus amigos, falar sobre meus negócios e realizar vendas. O mesmo aconteceu na faculdade, com o caixa de um banco, em eventos sociais e muito em rede sociais, onde em massa, as pessoas sabem o que você faz. Quando temos algo em comum com a outra pessoa, as barreiras vão desaparecendo e favorecendo os laços de amizade, negócios e um relacionamento positivo. Aproveite isso e tente descobrir o que a pessoa tem em comum com você no início da conversa.
No caso de eventos, que é um lugar onde você terá diversas oportunidades de fazer contatos novos, para ser bem visto, por exemplo, vista-se bem (digo adequadamente, e não grifes), sorria, fale com muitas pessoas, perca a timidez,  tenha um aperto de mão firme, seja legal, seja simpático, mas jamais seja artificial ou transparecer o que você não é. Enfim, aja com naturalidade, troque cartões de visitas. Outra dica: quando você é convidado para  um evento, procure saber quem estará lá e o que essas pessoas fazem.  Isso vai te deixar mais preparado a realizar contatos, e claro, negócios.
Vale a dica ainda se tratando de eventos e confraternizações: evite pessoas alcoolizadas, de má-fama ou negativas. Cuide também de seu comportamento e postura.
Quanto ás redes sociais, também é válido sair de trás da tela e tomar um café pessoalmente. Ás vezes é mais importante e tem mais valor. Tenha equilíbrio nisso.  Claro que a rede social pode ser o início de um networking, se estender para  conhecer pessoalmente ou fechar negócios. Dentro dela, o mundo fica pequeno e facilmente temos amigos de todo canto do Brasil e de fora. Também já tive experiência de realizar negócios com outros países graças a internet.  Não só as redes, mas podemos usar skype, whatsapp que são aplicativos que facilitam esses contatos. Você deve saber usar positivamente a seu favor.
E vale lembrar: é mais importante manter o contato do que apenas fazê-lo.  A sua reputação de agora pode definir o seu futuro.
O networking e seu sucesso vão depender também de sua postura, como você fala e o que fala. É como vender. De uma forma ou de outra você está se vendendo, portanto, saiba bem aquilo que você busca, o que você é, saiba tudo sobre o que você tem a oferecer as pessoas.
Crie a sua rede de contatos e mantenha sempre contato com todos, para que não tenha que começar do zero de novo. E sirva também! Não corra atrás de seus contatos somente quando precisar.
Uma última reflexão: Quantas pessoas conhecem você? Isso dará uma resposta de como anda o seu networking,
Boa sorte, bons negócios e que as oportunidades se abram para você!
Rafael Ivanhes

O cartão está fora de moda?


EXAME PME falou com consultores de etiqueta e empreendedores para saber se a prática ainda vale no mercado


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Cartão de visitas
São Paulo - Quase todo mundo costuma distribuir cartão de visita em encontros de negócios. Mas há cada vez mais empreendedores abolindo seu uso, sem falar naqueles que vivem esquecendo-os em casa.
Sem problemas — basta o interlocutor anotar os dados do contato no celular ou adicioná-lo ao LinkedIn. Será que o cartão de papel ficou demodê? Exame PME pediu a opinião de consultores de etiqueta e empreendedores, além de uma executiva do LinkedIn. Veja o que alguns deles disseram.
Claudia Matarazzo — consultora de etiqueta 
"O cartão de visita nunca estará fora de moda. Ele passa uma mensagem personalizada e,  muitas vezes, é mais eficiente do que um cartão digital. O celular pode até ser mais prático, mas o papel aproxima fisicamente  as pessoas."
Patrick Sigrist — empreendedor e sócio da iFood 
"Não uso cartão há mais de seis anos. É difícil encontrar alguém que recorra ao cartão de visita para localizar o telefone de alguém. É um desperdício de papel, uma vez que temos a tecnologia e as redes sociais a nosso favor."
Fernanda BrunSizian — gestora do LinkedIn
"Os funcionários do LinkedIn usam cartão de visita em reuniões e encontros de relacionamento. Anotar o e-mail do novo contato no celular ou adicionar a pessoa às redes sociais pode quebrar o ritmo da conversa.

Brasil teve a 2ª maior alta nos preços dos imóveis entre 23 países


 fonte: InfoMoney

Levantamento da publicação britânica mostra que imóveis no País apresentaram um aumento de quase 13% em 12 meses

noticias cuidados com seu imovel  : Brasil teve a 2ª maior alta nos preços dos imóveis entre 23 países
Dos 23 países citados na publicação, 18 apresentaram aumento nos preços dos imóveis (Getty Images)
Uma reportagem no site da The Economist revelou que o Brasil teve o segundo maior aumento nos preços dos imóveis residenciais nos últimos 12 meses, contados até novembro de 2013.
Os imóveis no Brasil apresentaram um aumento de quase 13%. A variação só ficou atrás dos Estados Unidos, onde cresceu 13,6% no período. Dos 23 países citados na publicação, 18 apresentaram aumento nos preços dos imóveis – número superior ao de 2012, que contabilizava 12 países.
Ao mencionar o Brasil, a revista britânica afirmou que o País que irá sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016 está vivendo um “boom imobiliário”. O monitoramento apontou ainda indícios de bolha na China e na Índia.
Já na zona do euro, a tendência foi de queda. Na Espanha e Itália, os preços das residências caíram entre 5% e 6%. Confira abaixo a lista completa das variações anuais nos preços de imóveis em 23 países:
PaísesVariações percentuais
Estados Unidos13,60%
Brasil12,80%
Hong Kong9,70%
China8,70%
Nova Zelândia8,70%
África do Sul 8,1%
Alemanha8,1%
Austrália7,6%
Índia7%
Irlanda5,6%
Reino Unido5,50%
Áustria5%
Suíça5%
Cingapura3,9%
Canadá3,4%
Suécia3,1%
Dinamarca2,7%
Bélgica 2,4%
França-1,5%
Japão-1,6%
Holanda-4,80%
Espanha-5,3%
Itália-5,90%
*The Economist
Fonte: InfoMoney - Luiza Belloni Veronesi

EU SÓ QUERIA ENTENDER, por Anhangüera


Curta, curtíssima pergunta. Se alguém souber me responda.
O Brasil tem um Produto Interno Bruto de 2,19 TRILHÕES (não consigo escrever essa palavra sem ser com letras CAPITAIS…).  O impostômetro deste ano atingiu a marca de 1,7 TRILHÃO. PIB é o número que indica o total que foi produzido, se não estou enganado (andei matando muitas aulas de economia).  Quer dizer que o governo só nos cobrou 77, 6% de qualquer coisa que produzimos em 2013 – para nos devolver essa Saúde impecável, estradas padrão Alemanha e aeroportos melhores que o de Orly, vagas em escolas para todas as crianças (com todos os professores bem pagos e com pós graduação)? E além do mais ainda sobrou dinheiro para doar para ditaduras africanas, construir portos a fundo perdido em Cuba e Uruguai e deixar para lá refinarias inteiras na Venezuela e Bolívia?
Devo ter me enganado em alguma coisa. Meus amigos petistas afirmam que o paraíso chegou e eu estava distraído, não vi nada disso. Me expliquem esse milagre, mas de uma maneira bem simples porque eu sou meio burrinho. E cegueta, pelo visto.
x18909078