10/02/2013
Magu
Vi na Veja, aquela que a capa fala de Otimismo, uma matéria na qual aceitei uns tópicos e outros não. O redator diz que os moderados do Oriente Médio mostrarão a que vieram. E que o motivo do otimismo é que os protestos no Egito e a resistência de deputados seculares na Tunísia mostram que os defensores do Estado laico e democrático não desistirão. Essa é a parte com a qual tenho muitas dúvidas. Diz o artigo que “a primavera árabe, o conjunto de movimentos populares que derrubaram ou balançaram regimes ditatoriais no Oriente Médio e no norte da África, pôs os radicais islâmicos na rota do poder. Avessa a radicalismos religiosos, a parcela secular da população árabe, porém, não se deu por vencida. Pouco mais de dois anos atrás, não se tinha idéia da força dos muçulmanos moderados. Ele não são maioria em seus países, é fato. Mas, como provam os protestos no Egito, em 2012, contra as medidas autoritárias do presidente Mohamed Mursi e a recusa dos deputados seculares na Tunísia em aceitar uma Constituição claramente apoiada na lei islâmica, os defensores de um estado laico e democrático são tenazes e não vão se entregar tão facilmente. O embate ideológico entre árabes seculares e islamitas vai marcar 2013 e se estenderá pelos próximos anos. No Oriente Médio, os moderados terão a chance de fazer ouvir a sua voz”.
Ainda dentro do assunto dos “mussumanos” (•), ops, muçulmanos, lembro aos leitores o bom artigo pelo Ancião,Os árabes não são felizes, 26/11/2012.
Vi na Veja, aquela que a capa fala de Otimismo, uma matéria na qual aceitei uns tópicos e outros não. O redator diz que os moderados do Oriente Médio mostrarão a que vieram. E que o motivo do otimismo é que os protestos no Egito e a resistência de deputados seculares na Tunísia mostram que os defensores do Estado laico e democrático não desistirão. Essa é a parte com a qual tenho muitas dúvidas. Diz o artigo que “a primavera árabe, o conjunto de movimentos populares que derrubaram ou balançaram regimes ditatoriais no Oriente Médio e no norte da África, pôs os radicais islâmicos na rota do poder. Avessa a radicalismos religiosos, a parcela secular da população árabe, porém, não se deu por vencida. Pouco mais de dois anos atrás, não se tinha idéia da força dos muçulmanos moderados. Ele não são maioria em seus países, é fato. Mas, como provam os protestos no Egito, em 2012, contra as medidas autoritárias do presidente Mohamed Mursi e a recusa dos deputados seculares na Tunísia em aceitar uma Constituição claramente apoiada na lei islâmica, os defensores de um estado laico e democrático são tenazes e não vão se entregar tão facilmente. O embate ideológico entre árabes seculares e islamitas vai marcar 2013 e se estenderá pelos próximos anos. No Oriente Médio, os moderados terão a chance de fazer ouvir a sua voz”.
Ainda dentro do assunto dos “mussumanos” (•), ops, muçulmanos, lembro aos leitores o bom artigo pelo Ancião,Os árabes não são felizes, 26/11/2012.
Voltando, ao primeiro parágrafo, não concordo muito. São minoria, como explicado acima, como também nós somos minoria dentre esse mar de bolsistas apoiadores desse regime catastrófico dos vermelhinhos petralhas. Nem temos os colhões que aqueles moderados tem em sair às ruas para protestar. Ficamos sentados em nossos computadores, escrevendo em blogs, para jornais e revistas. Por as mãos na massa, nem pensar. Há risco de tomar porrada. Às minorias está reservada apenas uma atitude: Continuar a engolir sapos, barbudos ou de bigode, que nos são impingidos pela maioria idiota, e suas criaturas, criadas por um rolo compressor do sistema de mídia que assumiu descaradamente seu lado petralha, com pequenas e heróicas ressalvas. Vide a eleição postal (de poste, não de correio) para a prefeitura de São Paulo. No brasil, sistema democrático é o cazzo, grande e grosso, de cabeça vermelha, aquele que entra em nossos trazeiros sem dó, com areia e caquinhos de vidro. Não temos escolha. Estamos destinados ao lixo da história, e só nos resta trabalhar muito para sustentar a grande massa de bolsistas e seguir o conselho da sexóloga que está ministra da cultura. Relaxa e goza… Em verdade vos digo que foi uma forma politicamente correta de se expressar. O que ela queria dizer mesmo era: fodam-se.
(•) O espírito do negão há de me perdoar. Como um grande humorista que era, deve apreciar a piada.
(1) Foto: O islã dominará o mundo. A liberdade pode ir para o inferno
(•) O espírito do negão há de me perdoar. Como um grande humorista que era, deve apreciar a piada.
(1) Foto: O islã dominará o mundo. A liberdade pode ir para o inferno