quinta-feira, 24 de julho de 2014

COMEÇA NA VENEZUELA O JULGAMENTO DO OPOSITOR LEOPOLDO LÓPEZ, SEM QUALQUER PROVA


Posted: 23 Jul 2014 09:41 PM PDT
O julgamento de Leopoldo López, preso desde 18 de fevereiro, começou nesta quarta-feira na Venezuela com uma demonstração de união de diferentes alas da oposição ao presidente Nicolás Maduro. O apoio a López foi manifestado por opositores que foram às imediações do Palácio de Justiça, no centro de Caracas, ou divulgaram declarações nas redes sociais e na imprensa com uma tese comum, a de que o líder do partido Vontade Popular é vítima de uma perseguição política e que sua prisão é injusta, destacou o jornal espanhol El País. O prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, afirmou que os poderes públicos “estão sequestrados pela cúpula do governo” e criticou a Justiça venezuelana por “castigar os inocentes e absolver os verdadeiros culpados pela crise”. Pelo Twitter, o ex-candidato presidencial Henrique Capriles destacou: “Hoje começa o julgamento da Justiça podre contra nosso companheiro Leopoldo López. A primeira medida que o juiz deveria tomar hoje é libertá-lo”. Em entrevista coletiva, o psicopata bolivariano Maduro lançou sua ira contra López. “Tem que pagar e vai pagar, simples assim. Ele fez muitos danos a este país”, disse: “Sabem que ele é um representante dos gringos na Venezuela que desde pequeno tem uma visão messiânica de que nasceu para ser líder, para ser presidente da Venezuela”. Acusado sem provas de incitação ao crime, associação para o delito, dano a prédios públicos e incêndio intencional, tudo o que López fez foi dar respaldo e voz aos estudantes que foram protestar pacificamente contra o governo. Somadas, as penas pelos crimes aos quais responde podem resultar em mais de treze anos atrás das grades. Em uma dessas idiossincrasias estapafúrdias só existentes em regimes totalitários, López, um civil, é mantido em um presídio militar. O julgamento deverá ser retomado no dia 6 de agosto, segundo informação do jornal venezuelano El Nacional. O Ministério Público responsabiliza ainda Marco Coello, Christian Holdack, Demian Martin e Ángel González pelos danos à sua sede durante manifestação realizada no dia 12 de fevereiro, quando começou a onda de protestos.

Entre a liberdade de manifestação e a criminalidade - EDITORIAL O GLOBO


O GLOBO - 23/07


Partidos, políticos e sindicatos que ajudam esses grupos cometem ilegalidade por serem cúmplices de atentados, e apoiarem organizações antidemocráticas, contrárias à Carta



Não demorou muito para que grupos de black blocs e vândalos em geral aproveitassem a onda de manifestações de rua convocadas à margem de partidos e máquinas sindicais, no meio do ano passado, para barbarizar.

Os ataques ao patrimônio público e privado passaram a se suceder, também em São Paulo. Repórteres da imprensa profissional também se transformaram em alvo. Até que, em fevereiro, um rojão disparado por dois black blocs, na região da Central do Brasil, no Rio, matou o cinegrafista Santiago Andrade, da Bandeirante. A polícia agiu e prendeu os autores do homicídio, Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, réus à espera de sentença.

Os desdobramentos das investigações reforçaram a ideia de que havia alguma organização e planejamento por trás, inclusive com apoio em gabinetes de partidos mais à esquerda. O PSOL, um deles, continua a negar.

O trabalho da polícia avançou até que, no sábado 12, véspera da final da Copa, a Justiça decretou a prisão preventiva de um grupo, entre eles Elisa Quadros, Sininho, militante com liderança entre os black blocs. Depois, liberada parte do material colhido pela polícia nas investigações, ficou-se sabendo que poderia ter havido uma carnificina na manifestações que programaram para o dia seguinte, o da final, na Tijuca.

A reação de políticos é despropositada. Os deputados do PSOL Jean Wyllys e Chico Alencar, e Jandira Fegalli (PCdoB) chegaram a formalizar no CNJ reclamação com o juiz fluminense Fávio Itabaiana. Pouco depois, o GLOBO começou a publicar trechos do relatório encaminhado pela polícia à Justiça, sobre o grupo, em que grampos legais registram, entre outros, Sininho e uma professora de filosofia da UERJ, Camila Jourdan, em conversas para a compra de fogos de artifício, com referências à confecção de bombas molotov e outras armas artesanais usadas nas ruas.

O pedido de asilo ao consulado do Uruguai pela advogada Eloísa Samy, com prisão decretada, denuncia a visão distorcida da realidade brasileira que têm black blocs e aliados. Esquecem-se de que vigora há tempos no Brasil o estado de direito democrático, em que há leis a serem cumpridas por instituições republicanas. O Uruguai, com acerto, não concedeu o asilo, por este mesmo motivo.

O trabalho exemplar da Polícia e da Justiça fluminenses demonstra que a liberdade de expressão não pode ser usada para a prática da violência — homicídio, destruição do patrimônio público e privado. É assim em qualquer democracia no mundo. Partidos e sindicatos (Sepe, Sindiprev, Sindipetro) que ajudam esses grupos precisam estar conscientes que cometem uma ilegalidade, por serem cúmplices de atentados, e apoiarem organizações antidemocráticas, contrárias à Constituição.

Radicais de rua: crime não político - ALOÍSIO DE TOLEDO CÉSAR


O ESTADO DE S.PAULO -23/07


Crime político, sim, crime político. Aqueles radicais de rua do Rio de Janeiro que jogaram bombas, coquetéis molotov, contra policiais, assassinaram um cinegrafista da TV Bandeirantes, quiseram incendiar a Câmara Municipal, arrebentaram bancos e outras propriedades privadas, com a maior caradura, pretendem que os seus crimes sejam considerados políticos.

Enfim, a exemplo daquele homicida sem nenhum escrúpulo chamado Cesare Battisti, pretendem que seus atos criminosos sejam reconhecidos como crimes políticos, na esperança, talvez, de que surja outra pessoa inculta, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para escandalizar o País e absolvê-los. Chegaram ao extremo de pedir asilo ao Uruguai, como se fosse usual asilar criminosos comuns, que naquele país certamente também estariam na cadeia.

A diferença que se procura fazer entre crime comum e crime político não é muito diferente daquela que se faz entre blenorragia e gonorreia. São a mesma coisa. Sempre que a ordem jurídica é violada por uma conduta tipificada, prevista na legislação penal, configura-se a ocorrência de crime.

A adjetivação que se dá - seja passional, hediondo, político ou outros - vai ao gosto do freguês e não apaga a conduta criminosa nem os efeitos danosos ao patrimônio público e pessoal, ou até mesmo ao Estado. É verdade que a Constituição de 1988 selecionou algumas espécies de delitos reconhecendo a sua criminalização, como os hediondos, o tráfico ilícito de entorpecentes, o terrorismo e a tortura, com a ressalva de serem eles inafiançáveis e insusceptíveis de graça ou anistia.

A prática de racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático são igualmente consideradas crimes inafiançáveis e imprescritíveis. Porém a mesma Carta Magna de 1988 mencionou a figura dos crimes políticos e de responsabilidade, sem, no entanto, conceituá-los ou defini-los, de tal forma que cabe aos intérpretes e doutrinadores fazê-lo diante do caso concreto.

Não se haverá de admitir que alguém, além dos parlamentares radicais do PSOL, possa entender que matar, fabricar e atirar bombas, arrebentar e destruir o patrimônio público sejam considerados crimes políticos. O juiz carioca com competência para julgamento do processo envolvendo aqueles radicais, tristemente jovens e sem miolo, entendeu, com razão, ser inaceitável a tentativa que se faz de politizar a decisão judicial, tendo em vista tratar-se de crimes corriqueiros, previstos pela legislação penal.

Os professores da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco sempre entenderam que crime político é aquele capaz de lesar a soberania, a integridade, a estrutura constitucional ou o regime político do País. Essa conceituação pode variar conforme o doutrinador, mas, sem nenhuma dúvida, o ato de baderna, de atirar bombas contra policiais, cometer homicídio com o uso de rojões não será jamais reconhecido como crime político.

Como a Constituição federal, no artigo 4.º, proclama o seu repúdio ao terrorismo, atos de feição terrorista não poderão jamais alcançar a qualificação de políticos, nem se prestar a livrar da pena criminosos comuns, como o caso dos radicais do Rio de Janeiro. A tentativa de ver admitidos como políticos os crimes praticados por aquele grupo é um ato de esperteza e tem o claro propósito de livrá-los das penas, como se isso fosse possível.

Com a adoção de princípios liberais pelos Estados modernos, nos séculos 18 e 19, verificou-se a tendência de uma Justiça mais indulgente, com a previsão de um sistema penitenciário de feição profilática, corretiva, disciplinadora e punitiva. Essa foi uma tentativa de oferecer alternativa à pena de morte, que vigorava antes dos juristas iluministas, como Beccaria. Assim, ao invés do crime de lesa-majestade, pouco abrangente e impreciso, surgiu a figura do crime político, mais compatível com a complacência da sociedade moderna.

Essa complacência, na maioria dos casos, costuma assumir a feição de impunidade e leva à repetição, em progressão geométrica, dos delitos. Assim, os baderneiros da atualidade, na medida em que percebem a ausência de punição para os delitos praticados, assumem repetidamente a mesma conduta delitiva, com enorme desprezo pelo sistema de segurança.

Exemplo disso está no movimento dessas infelizes pessoas chamadas de "sem-teto" que servem de massa de manobra para políticos espertos, os quais as usam com claros propósitos de alcançar notoriedade. Sim, em São Paulo os mais necessitados, sem se darem conta disso, são usados por esses políticos para obstruir as ruas e estradas da cidade e, dessa forma, chamar a atenção.

Essas pessoas chegaram ao extremo de alegar que fazem o movimento de obstruir as ruas porque os sinais de telefonia celular estão muito ruins. Ou seja, acabam substituindo o propósito inicial de obter moradia por outros temas de interesse de espertalhões, mas certamente não delas. A exemplo dos sem-terra arregimentados por políticos, décadas atrás, alcançam notoriedade, mas não a necessária atenção do Estado e da Prefeitura.

O lado grave desses movimentos está na violação do direito das maiorias, que ficam privadas de transporte e de trabalho. Enfim, sofrem prejuízos crescentes. Todos os dias se vê que a liberdade de expressão desses grupos não se restringe ao direito de manifestarem seu inconformismo, ultrapassando, ao contrário, os limites da tolerância.

O ideal é que continuem a exprimir as suas discordâncias sem a violência representada por interromper o trânsito e causar prejuízos a pessoas e empresas. Ainda não foi possível entender as razões por que os órgãos paulistas de segurança até o momento não fixaram esses limites. Até mesmo porque isso pode e deve ser feito sem a menor violência.

Uns mais iguais do que outros - MARCELO DE PAIVA ABREU


O ESTADO DE S.PAULO - 23/07


A recente reunião do Brics realizada em Fortaleza mostrou que o bloco pode ir além das palavras, embora os resultados sejam bem mais modestos do que pretende o governo. Foram criados o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR). O banco, com capital de US$ 50 bilhões, financiará projetos de infraestrutura. O ACR, de US$ 100 bilhões, poderá ser usado pelos acionistas com saques baseados em diferentes múltiplos de seus aportes: US$ 41 bilhões para a China (limite de saque de 50%), US$ 5 bilhões para a África do Sul (200%) e US$ 18 bilhões para os demais (100%). Os saques estarão limitados a 30% do valor acordado, na dependência de acordo paralelo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). As limitadas possibilidades de saque só são relevantes no caso da África do Sul, cujas reservas internacionais são relativamente modestas.

A comparação de Fortaleza a Bretton Woods, quando foram criados o FMI e o Banco Mundial, é ridícula. Escala e abrangência são muito mais modestas. Tudo indica que o objetivo dos Brics seja explicitar sua insatisfação com a resposta dos países desenvolvidos à limitada redistribuição de poder no FMI. Mesmo a reforma já aprovada no âmbito do fundo está encalhada no Congresso norte-americano em meio ao tiroteio entre democratas e republicanos. Mas esse objetivo de sinalização dos Brics perde bastante eficácia com a restrição de saques do ACR dependendo em grande medida de programas com o próprio FMI.

Houve muita conversa sobre "poder igual" entre os acionistas do NBD, por causa da participação igual dos cinco países no seu capital. Mas a realidade é mais complicada. A dominância chinesa é clara e refletiu-se na escolha da sede em Xangai. A China é a maior economia entre os Brics e, de longe, o país com mais envolvimento comercial e financeiro com os outros integrantes do bloco. Para os russos foi importante mostrar que não estão isolados em meio à crise ucraniana, embora a queda do avião da Malaysia Airlines tenha cancelado boa parte desse efeito. A diplomacia indiana mais uma vez prevaleceu sobre a brasileira. Em 2008, em Genebra, a resistência protecionista indiana afundou um possível breakthrough na Rodada Doha relativo à agricultura no qual o Brasil tinha interesse. O Brasil teve agora de abrir mão de sua postulação à presidência do banco em benefício da Índia para evitar um impasse que impediria a boa foto de Dilma Rousseff no início da campanha eleitoral.

Mas, levando tudo em conta, diante dos inúmeros percalços diplomáticos brasileiros desde Lula, o resultado concreto de Fortaleza merece ser comemorado. Comedidamente.

Exatamente quando esse modesto sucesso foi alcançado, qualquer otimismo quanto aos rumos da política comercial foi posto em perspectiva pela aprovação pelo Senado, por iniciativa do governo, da prorrogação da Zona Franca de Manaus até 2073 (dez anos antes que expirasse o prazo) e da redução de pelo menos 70% do IPI sobre produtos de informática por 15 anos! Aécio Neves afirmou que há convergência clara entre governo e oposição sobre o assunto. Agripino Maia diz ter votado entusiasticamente a favor, pois a medida é importante para o Amazonas, o Brasil e o mundo. Nessa foto, ninguém saiu bem.

A sátira de George Orwell - "todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros" - pode ser aplicada tanto à distribuição de poder entre os países integrantes do Brics quanto à capacidade de extração de benesses públicas por diferentes segmentos da sociedade brasileira. A diferença entre as duas situações é que há relativamente pouco que se possa fazer no curto prazo para melhorar de forma significativa o poder de barganha do Brasil entre os Brics, porém abandonar as formas mais grotescas de protecionismo é algo que depende somente de nós. Mas é preciso botar as cabeças no lugar.

Uma vida melhor que a encomenda - MARTHA MEDEIROS


ZERO HORA - 23/07


Que dias! Quantas baixas na nossa literatura. Lamentei a morte de João Ubaldo, pois sempre dói a partida de quem ainda tinha muito a contribuir (a morte de um grande escritor é sua obra inacabada), e estou compadecida com a fragilidade da situação do espetacular Ariano Suassuna (em coma até o momento em que escrevo), porém usarei esta coluna para falar de uma ausência que me tocou mais profundamente: a do mineiro Rubem Alves, por quem eu tinha enorme afeição não só pelo que escrevia, mas pelo seu jeito terno, sua desafetação, sua raridade como ser humano. Quanto mais se grita e esperneia por aí, mais atenção eu dou aos singulares que brilham em voz baixa.

Domingo passado, comentei sobre o documentário Eu Maior, em que Rubem Alves também participou com seu testemunho. Entre outras coisas, ele contou que certa vez um garoto se aproximou dele para perguntar como havia planejado sua vida para chegar onde chegou, qual foi a fórmula do sucesso. Rubem Alves respondeu que chegou onde chegou porque tudo que havia planejado deu errado.

Planejar serve para colocar a pessoa em movimento. Se não houver um objetivo, um desejo qualquer, ela acabará esperando sentada que alguma grande oportunidade caia do céu, possivelmente por merecimento cósmico.

É preciso querer alguma coisa – já alcançar é facultativo, explico por quê.

Uma vez determinado o rumo a seguir, entra a melhor parte: abrir-se para os acidentes de percurso. Você que sonha em ser um Rubem Alves, é possível que já tenha começado a escrever num blog (parabéns, pôs-se em ação). No entanto, esses escritos podem conduzi-lo a um caminho que não estava nos planos. Dependendo do conteúdo, seus posts podem levá-lo a um convite para lecionar no Interior, a ser sócio de um bar, a estagiar com um tio engenheiro, a fazer doce pra fora, a pegar a estrada com um amigo e acabar na Costa Rica, onde conhecerá a mulher da sua vida e com ela abrirá uma pousada, transformando-se num empresário do ramo da hotelaria.

Não é assim que as coisas acontecem, emendando uma circunstância na outra?

A vida está repleta de exemplos de arquiteta que virou estilista, enfermeiro que virou pastor evangélico, estudante de Letras que virou maquiadora, publicitário que virou chef de cozinha, professor que virou dono de pet shop, economista que virou fotógrafo. Tem até gente que almejava ser economista, virou economista, fez uma bela carreira como economista e morreu economista. A vida é surpreendente.

Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27 anos, João Ubaldo também se formou em Direito, mas nem chegou a exercer o ofício, e Rubem Alves teve até restaurante. Tudo que dá errado pode dar muito certo. A vida joga os dados, dá as cartas, gira a roleta: a nós, cabe apenas continuar apostando.

Ex-homem de confiança de Tarso, Francisco Narbal, toma cinco anos de cadeia por corrupção no ministério da Justiça

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A Justiça Federal no Paraná condenou por peculato e corrupção dirigentes de Oscips e o ex-coordenador nacional do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, ao tempo do ex-ministro Tarso Genro, Narbal Rodrigues (foto ao lado). Ele  foi nomeado por Tarso Genro quando este era ministro da Justiça e trabalhou com o governador também no ministério da Educação. Tarso levou-o pra a segunda posição no Escritório de Representação do RS em Brasília. Rodrigues é antigo militante do PT no Rio Grande do Sul e já fez parte da diretoria do CPERS. Segundo a assessoria de Tarso, ele soube das denúncias em 2009 e pediu à PF para investigar o assunto. Mas manteve Rodrigues no cargo por considerar não existir nada de concreto contra o assessor. Em 2011, Rodrigues foi nomeado como segundo homem da representação gaúcha em Brasília. A assessoria de Tarso informa que a nomeação de Rodrigues foi anulada.

Segundo a sentença da Justiça Federal foi comprovado crime de corrupção envolvendo Rodrigues, militante do PT no Rio Grande do Sul que ocupava na época dos fatos o cargo de Coordenador Nacional de Projetos do Pronasci no Ministério da Justiça. Ele pegou 5 anos e 11 meses de reclusão em regime inicial semiaberto.

. A notícia é do jornalista Fausto Macedo, O Estado de S. Paulo de hoje. Leia tudo:

Segundo a sentença, a pedido de Rodrigues “as Oscips empregaram seus parentes e realizaram depósitos sem causa lícita na conta corrente do agente público”.
A denúncia do Ministério Público Federal, amparada em investigação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), revela que os crimes foram praticados por dirigentes e associados do Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão e da Agência de Desenvolvimento Educacional e Social Brasileira (Adesobrás), contratadas pelo Ministério da Justiça e por diversos municípios do Paraná para prestação de serviços públicos em termos de parceria.
Segundo o processo, foi comprovada a prática de desvio e de apropriação de recursos públicos no montante de R$ 9,5 milhões e de lavagem desse valor entre 2004 e 2011.
A investigação mostra que também houve crimes de fraude de documentos, fraudes em licitações e associação criminosa.
A condenação foi imposta pela 13.ª Vara Federal de Curitiba.
Oito acusados foram condenados e cinco foram absolvidos. Por intervenção judicial, as Oscips foram extintas.
Na sentença, foi decretada a prisão cautelar dos principais responsáveis pelos crimes, Robert Bedros Fernezlian, Lilian de Oliveira Lisboa e Laucir Rissatto e o confisco de patrimônio sequestrado no montante de R$ 3,1 mlhões.
O juiz federal Sérgio Moro indeferiu o pedido da defesa de Robert Bedros Fernezlian, que pretendia que fosse tomado o depoimento do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), ministro da Justiça no governo Lula.
“É evidente que o ministro da Justiça Tarso Genro acompanhava, ao tempo de sua gestão no Ministério, a execução do programa Pronasci, mas é certo que não tinha contato ou conhecimento da execução financeira e da prestação de contas específicas das Oscips”, assinalou o juiz “Evidente que nada poderia esclarecer sobre os fatos da imputação, ou seja, sobre os peculatos e corrupções identificadas.”
O juiz destacou trechos do relato da testemunha Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto, na época dos fatos secretário executivo do Ministério da Justiça.
Teles Barreto esclareceu. “Tarso acompanhava o dia a dia do Pronasci, mais no aspecto político do projeto, não acompanhava o detalhe burocrático da execução, mas ele acompanhava onde ele era instalado, quais os resultados que estavam dando, quantos jovens estavam sendo resgatados pelo Estado da criminalidade, porque esse programa era muito caro ao Ministério e ao ministro Tarso Genro, mas a execução burocrática do programa não, não acompanhava.”
Indagado se o então ministro da Justiça acompanhava a prestação de contas das Oscips, Teles Barreto declarou. “Eu acredito que ele (Tardo Genro) recebia informações desse grupo, mas o acompanhamento processual não, mas o acompanhamento global, como é que estava o Pronasci, se estava sendo bem implementado, se estava dando resultado, certamente, ele tinha quando despachava com esse grupo. Detalhes (da execução), não. O ministro de Justiça não tinha como acompanhar detalhes.

LULA, DILMA E SEUS SEQUAZES DO PT NÃO TÊM AUTORIZAÇÃO DA NAÇÃO BRASILEIRA PARA ENXOVALHAR ISRAEL. VIVA ISRAEL E O POVO JUDEU!

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/07/lula-dilma-e-seus-sequazes-do-pt-nao.html

No momento em que o governo antissemita do PT lança uma condenação contra Israel e chama de volta o embaixador brasileiro a Brasília, quero deixar consignado aqui que como cidadão brasileiro que deploro esse ataque gratuito ao povo judeu. E quero dizer mais: essa decisão do governo brasileiro de adular terroristas islâmicos é uma iniciativa exclusivamente de Lula, Dilma, do PT e seus sequazes. Eles não representam o Brasil, pois estão acumpliciados com o movimento comunista internacional por meio do Foro de São Paulo, organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, destinada a exterminar a democracia e a liberdade em toda a América Latina.
Aliás, o Brasil tem uma profunda ligação histórica com o povo judeu. Haja vista que foi o grande político e diplomata brasileiro Osvaldo Aranha, que, em 1947, na qualidade de chefe da delegação brasileira na recém criada ONU, quando essa entidade ainda não se tinha transformado num viveiro de psicopatas comunistas, presidiu a II Assembléia Geral da ONU quando foi oficializada a criação do Estado de Israel. Um brasileiro, portanto, é personagem de destaque na história de Israel. Além disso, a comunidade judaica no Brasil é expressiva e diversos judeus ajudaram no desenvolvimento do Brasil escolhendo este país para empreender.
Lula, Dilma e seus sequazes do PT, não têm autorização dos cidadãos brasileiros, pelo menos a maioria que os deplora, de atacar e enxovalhar Israel e o povo judeu. O governo do PT já é considerado pela maioria dos brasileiros decentes e honestos com um governo espúrio, acumpliciado com os maiores criminosos do planeta, com destaque para os facínoras que comandam a China, Rússia, Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, Irã e mais uma miríade de ditaduras africanas que oprimem, torturam e assassinam seus povos no afã de obter o poder perpétuo.
E, como não poderia deixar de ser, pelo fato de há mais de 40 anos exercer o jornalismo, lanço também aqui e agora a minha mais profunda condenação à grande mídia brasileira e internacional, com raras exceções, pela campanha difamatória mentirosa contra o Estado de Israel e o povo judeu. E eu sei muito bem o que estou dizendo porque convivi de perto com essa malta de psicopatas, histéricos e imorais.
Lamentavelmente, devo assinalar com pesar e vergonha incontidos, que mais de 90% dos jornalistas no mundo inteiro são antissemitas, constituem um classe vagabunda em todos os sentidos. Em esmagadora maioria são diletantes, preguiçosos, vadios, ignorantes, viciados em entorpecentes, imorais e, para completar, são mentirosos e áulicos de primeira hora com todos os regimes políticos espúrios que existem na face na Terra. Seus ídolos são os comunistas de todos os matizes, o terror islâmico e os bandidos e assassinos de modo geral. No caso do Brasil, seguramente 99% dos jornalistas constituem um bando de acólitos do PT e seus satélites. São eles que insuflam o antissemitismo mentindo todos os dias em colunas de jornais e nas redes de televisão, sem falar na internet e redes sociais. 
Por tudo isso, lavro aqui a minha total solidariedade ao Estado de Israel e ao povo judeu.  Menos aos judeus traidores que cospem no prato onde comem e bem vivem. Alias, foi durante o governo socialista de Israel que foi criada a famigerada Faixa de Gaza, dito território palestino, embora a Palestina nunca existiu. A vagabundagem terrorista islâmica que domina a Faixa de Gaza, é constituída de árabes, árabes islâmicos.
Israel não pode, não deve sob hipótese nenhuma, se acovardar e nem se dobrar ante o bando de jornalistas psicopatas que vêm sustentando por meio da grande mídia internacional essa campanha difamatória mentirosa contra Israel e o povo judeu. Muito menos à ONU, aquele viveiro de víboras comunistas, um bando de tarados ideológicos, viciados, imorais e podres!
VIVA ISRAEL E O POVO JUDEU!

PSICANÁLISE DA VIDA COTIDIANA A Literatura está de Luto


CARLOS VIEIRA
Num espaço de tempo curto, perdemos, nós brasileiros, e a literatura brasileira, três homens que deixam seu legado: a poesia, a prosa, o conto, a crônica e a crítica literária. Mais do que isso: a genialidade de escrever, descrever e adentrar na alma humana.

Ivan Junqueira, João Ubaldo Ribeiro e Rubem Alves se “encantaram” no dizer de Guimarães Rosa, e se eternizaram com suas obras. Cada um, como qualquer escritor, tendo seu vértice de apreender a natureza humana, os fenômenos da alma, o dia a dia da concretude da vida, os fatos, às vezes aparentemente banais, mas que em suas penas se convertem na capacidade para descrever os meandros da mente humana, aqueles que podem ser comunicados na linguagem escrita, como também aqueles que antecedem à escrita. Clarice Lispector procurava e sentia algo antes do pensamento; Drummond sempre foi em busca do poema, com intuição, respeito, sem pressa e deixando ele surgir.

Não pretendo nesse escrito, entrar em detalhes nas obras que nossos escritores recentemente “viajados” deixaram. Quero pensar numa ideia que me surgiu ao entrar em contato com essas perdas, esses desaparecimentos, fora de hora ou mesmo dentro da hora, nunca se sabe.

Há uma “cultura” que esses homens ficam imortais; alguns até apelidados de Imortais pela Academia Brasileira de Letras. O que é a imortalidade de um artista, de um escritor, de um poeta? É claro que é a permanência das suas obras, obras que repousam ou acordam das estantes e das bibliotecas no momento que alguém as descobre ou mesmo leem novamente.

A “eternidade” ou “imortalidade” de um escritor repousa na dimensão temporal do que ficou como pensamento, como tema filosófico, como pensamento não pensado ou como aquilo que o leitor se identificou e até se transformou depois de lê-los. Borges, um ícone da Literatura Universal sempre dizia que ler é reler, é ler novamente, é voltar a visitar a obra. De tanto ler e reler ele começou a escrever. Mas o que quero compartilhar com você, leitor, é que o verdadeiro leitor, ou o verdadeiro apaixonado pela Literatura é aquele que sempre está revistando um texto, um poema, um romance. Só as releituras facilitam a introjeção e incorporação dos autores.

Quando se ler pela primeira vez é sempre uma primeira vez, corre-se o risco de ficar mais sensibilizado pelo aspecto sensorial da obra, e não ter podido incorporá-la dentro de si, como um fator de acréscimo ao conhecimento de si mesmo e do mundo.  Ainda me referindo ao meu querido Borges, lembro que ele dizia em um dos seus ensaios que só acreditava que era escritor quando sua obra era reconhecida pelo leitor, associando com aspectos da sua  experiência de vida. Coisa do tipo: ”esse cara está falando de mim ou, no mínimo de alguém que conheço ou de algo que a vida me mostrou mas não ficou em mim.” Se o autor, ao ser lido, não escreve para o leitor e sobre o leitor, penso que não é arte. É inviável pensar na arte sem sua função social. Cantar no banheiro não é Arte, Arte é quando se canta diante de um público, em presença de um pequeno grupo ou num Teatro, é quando se transforma numa pública-ação. No entanto, não vamos esperar que isso se processe logo: ler é um exercício de disciplina, não é consumir um livro. Ler é uma experiência emocional, onde cada vez que se ler e reler um texto, fica estabelecida uma comunicação a dois – o autor e o leitor. A noção de escritor clássico necessariamente não se refere obrigatoriamente ao Período Clássico – Clássicos são todos os autores, como agora Ivan Junqueira, João Ubaldo e Rubem Alves e tantos outros, pois cada um, dentro do seu estilo  acrescentou aos leitores e à cultura,  descobertas daquilo que até então não era dizíveis e a partir daí  contribuíram para o crescimento cultural e emocional do mundo. 

Sempre concordei com Freud, quando humildemente achava que os escritores já tinham chegado antes, ou descrito antes, os fenômenos da alma humana que ele observava em seu consultório.

A perda desses nossos escritores recentemente aponta para o cuidado, a responsabilidade que os órgãos oficiais da Educação e da Cultura e da iniciativa privada tenham no sentido de  prossigam imprimir novas edições de suas obras, na íntegra. Digo na íntegra, pois recentemente o país leu na mídia, uma notícia grave e perversa em relação ao cuidado com nossa literatura e nossos escritores: Uma escritora que me foge seu nome agora, ou por ato falho não quero lembrar,  editou obras de Machado de Assis substituindo os termos machadianos por outras palavras, pois segundo ela os alunos não poderiam entender o significado da linguagem machadiana. Além disso, esses livros, reescritos por essa pessoa foram financiados pelo MEC, com inteira aprovação ministerial e com gastos grandiosos.  Posso dizer de maneira enfática que, os Imortais estão sendo mortos, pois os jovens de hoje não precisam mais ter o trabalho de consultar dicionários; aliás diga-se de passagem, eles não lerão Machado e tantos outros ícones da nossa literatura, lerão deformações fundamentais. A ignorância e o não acesso à cultura sempre foi uma arma contra qualquer possibilidade de desenvolvimento político e social. Não podemos aculturar de modo superficial e enganador!

Lembrei-me agora que Guimarães Rosa, antes de morrer, queria ter escrito sua obra desejada, talvez seu maior livro – Um Dicionário!

Lendo um poema postado nas redes sociais pelo  poeta, Affonso Romano de Sant’Anna, peço licença para fazer minhas as palavras dele, sob forma de poética, homenageando e pensando nas perdas recentes dos seus colegas:
ELES ESTÃO SE ADIANTANDO
“Eles estão se adiantando, os meus amigos./ Sei que é útil a morte alheia/ para quem constrói o seu fim./ Mas eles estão indo, apressados,/ deixando filhos, obras , amores inacabados/ e revoluções por terminar.
Não era o combinado.
Alguns se despedem heroicos,/ outros serenos./ Alguns se rebelam/ O bom seria partir pleno.
O que faço? Ainda agora/ um apressou seu desenlace./ Sigo sem pressa. A morte exige trabalho, trabalho lento/ como quem nasce.”
Affonso Romano de Sant’Anna in POESIA REUNIDA, L&PM.
Carlos de Almeida Vieira - psicanalista e psiquiatra.

POEMA DA NOITE A Morte — O Sol do Terrível, por Ariano Suassuna


Com tema de Renato Carneiro Campos
Mas eu enfrentarei o Sol divino,
o Olhar sagrado em que a Pantera arde.
Saberei porque a teia do Destino
não houve quem cortasse ou desatasse.
Não serei orgulhoso nem covarde,
que o sangue se rebela ao toque e ao Sino.
Verei feita em topázio a luz da Tarde,
pedra do Sono e cetro do Assassino.
Ela virá, Mulher, afiando as asas,
com os dentes de cristal, feitos de brasas,
e há de sagrar-me a vista o Gavião.
Mas sei, também, que só assim verei
a coroa da Chama e Deus, meu Rei,
assentado em seu trono do Sertão.

Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927 — Recife, 23 de julho de 2014) foi um dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro. Autor de obras como Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil. Foi Secretário de Cultura do Pernambuco entre 1994 e 1998, e Secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014 Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 3 de agosto de 1989. Era o sexto ocupava da Cadeira nº 32.

Pelegos - by Miranda Sá



MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Pelego” é um termo depreciativo que se popularizou na década de 1930, no primeiro governo de Getúlio Vargas. É a designação gauchesca para um retalho de lã de carneiro que amacia a sela de montaria. Quem se deixa sentar em cima é servil... O Dicionário do Aurélio define: Pelego: Pessoa subserviente, capacho.
O termo foi usado para indicar os delegados do governo getulista infiltrados nos sindicatos; em vez de defender os filiados, faziam jogadas nas negociações com o patronato. Mais tarde, os próprios empregadores usaram este método de controle remoto no movimento sindical dos trabalhadores e nos próprios...
Inúmeros desses agentes conquistaram a direção de sindicatos e por muitos anos controlaram federações e confederações de trabalhadores através de maracutaias estatutárias. Ainda hoje, valendo-se das imunidades que lhes são garantidas por lei, muitos se reelegem indefinidamente.
A figura do pelego não serviu apenas ao governo Vargas. Estendeu-se às administrações governamentais posteriores, inclusive na ditadura militar, quando apareceram como interventores no sindicalismo submetido ao sistema imposto.
Essa personagem sinistra não foi criação brasileira, e também não foi por acaso. Nasceu com o fascismo italiano e a Carta Del Lavoro de Benito Mussolini. E, a bem da verdade, excetuando dos pelegos, a Carta Del Lavoro foi o modelo para a Consolidação das Leis do Trabalho, CLT, que, apesar das minudências legislativas inúteis, trouxe garantias aos trabalhadores que até os anos 1930 eram semi-escravos.
Os sindicatos surgiram nos albores do século 20 no Brasil, na bagagem de emigrantes italianos e espanhóis anarco-sindicalistas; e substituídos mais tarde pelos comunistas, cuja influência justificou a intervenção neles pela ditadura Vargas. Com a redemocratização de 1945, os pelegos influenciados pelo getulismo atuaram no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
No seio do movimento sindical, trabalhistas e comunistas se digladiaram até João Goulart assumir a presidência da República com a renúncia de Jânio Quadros. Daí se aliaram sob o janguismo confundindo-se na pelegagem...
O movimento militar de 1964 derrubou Jango e, ao se consolidar, ampliou o peleguismo: estimulou a criação de sindicatos rurais, de pescadores e também os “conselhos comunitários”, aparelhando-os.
Nesse cenário, surgiu Lula da Silva servindo a três senhores, como é do seu feitio oportunista: Era ligado ao partido comunista (PCB), informante do Dops, e prestava serviços à Volkswagen. Com seu amoralismo conquistou a confiança de todos três, e foi assim que mereceu do general Golbery do Couto e Silva uma sigla partidária e fundou o Partido dos Trabalhadores com a função de servir como anteparo ao PTB e ao PCB.
Na origem, o PT de Lula foi um balaio onde se juntaram anarquistas, trotskistas e stalinistas dissidentes do PCB, e a esquerda católica. Conforme o combinado propôs-se a enfrentar o trabalhismo, o comunismo soviético, o imperialismo norte-americano, o latifúndio, e, vagamente, o capitalismo. O manifesto de lançamento, com tais propostas, poderia ter sido escrito por Benito Mussolini.
O jornalista Hélio Schwartsman lembrou, num artigo publicado na Folha de São Paulo, um fato relativo à pelegagem que anda esquecido. O objetivo dos sindicatos corporativistas do fascismo era eliminar a luta de classes. Como se vê no Brasil do lulo-petismo.
Perguntem a professores, pessoal da Saúde, servidores públicos, pessoal das empresas estatais que tanto ajudaram a subida do PT ao poder e se desencantaram. Seus sindicatos estão isolados, e suas greves relegadas e reprimidas. Na marcha totalitária dos petistas e seus sabujos, obesos de autoritarismo, defendem hoje a sua “paz social” para manter-se no poder.
E dessa maneira, sindicatos e movimentos sociais controlados serão usados como “conselhos” na “república sindicalista” que o abjeto decreto executivo 8243 arrisca impor ao País.
Não fosse a resistência patriótica das redes sociais, a aprovação do 8243 materializaria o sonho do pelego-mor Lula da Silva, para conveniência e proveito dos corruptos e corruptores que ocupam o Palácio do Planalto em nome do degenerado “socialismo bolivariano”.

Novas regras para reformas em imóveis entram em vigor no Brasil


São normas técnicas e quem não segui-las pode ser responsabilizado caso a obra cause algum tipo de problema.
Novas-regras-para-reformas-em-imóveis-entram-em-vigor-no-BrasilO Brasil passa a ter um conjunto de regras para reforma de imóveis. São normas técnicas e quem não segui-las pode ser responsabilizado caso a obra cause algum tipo de problema.
É quase automático. Quem compra um apartamento sempre quer dar uma mexidinha. “Mexemos na hidráulica dessa pia, que estava vazando, sem arquiteto, sem engenheiro”, diz Cida Cota, corretora de imóveis.
De acordo com as novas regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas toda obra estrutural dentro de um apartamento ou casa vai precisar de um arquiteto ou engenheiro. E parte estrutural não é só parede não.
Em um apartamento dá para ter uma boa ideia do tamanho da mudança nas regras para se fazer uma reforma. O proprietário está trocando o piso. Muita gente já fez uma reforma parecida com essa, sem chamar um arquiteto ou um engenheiro, apenas contratando um pedreiro de confiança. E colocar tomada nova, mudar torneira de lugar, mexer na instalação de gás também são obras estruturais. “Se tiver que pegar um arquiteto pra assinar a obra, vai sair mais caro que a obra”, comenta a corretora.
O que fica liberado são as reformas bem básicas mesmo, como pinturas.
As novas regras nasceram depois de tragédias como a do edifício Liberdade, no Rio, que desabou em janeiro de 2012 matando 17 pessoas.
O vice-presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo explica que, por mais simples que pareçam, pequenas obras podem trazer grandes riscos.
“Você tem que saber se o piso que vai colocar é piso que a laje está programada para aquele peso a ser instalado. Às vezes um curto circuito gera um incêndio de níveis catastróficos”, explica Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi.
O Sindicato apoia as normas, mas tem ressalvas quanto a um item: o que exige que reformas sejam aprovadas e acompanhadas pelo síndico. “O sindico vai ter condição de analisar projeto por projeto? Então o síndico vai ter que contratar um escritório de engenharia”, aponta o Gebara.
De acordo com a ABNT o que a norma faz é reunir e organizar em uma espécie de roteiro as obrigações que já estão na lei. Inclusive essa responsabilidade do síndico.
“A norma não muda isso, ela ressalta isso, ela cria um bojo e informações para que a pessoa se oriente melhor quando ela for fazer a reforma”, declara Ricardo Pina, coordenador da norma da ABNT.

MINISTRO DO SUPREMO INTIMA GOVERNO PETISTA NA AÇÃO QUE PEDE ABERTURA DOS DOCUMENTOS DOS EMPRÉSTIMOS PARA CUBA

quarta-feira, 23 de julho de 2014


O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, relator do mandado de segurança impetrado pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR) contra os empréstimos sigilosos do BNDES aos governos de Cuba e de Angola, fez um pedido de informações, nessa quarta-feira à tarde, à Presidência da República, ao ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, e ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho. O relator pede, no despacho, que a Advocacia-Geral da União (AGU) seja avisada para que, “querendo, ingresse no feito”. O ministro também determina “que seja aberta vista, por 10 dias, ao Ministério Público.” Alvaro Dias entregou o mandado de segurança ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, na segunda-feira. Um dia depois, o magistrado designou o relator. No mandado, o senador pede que sejam abertos os empréstimos secretos. O parlamentar já havia tentado obter esclarecimentos sobre o caso por meio da Lei de Acesso à Informação, mas a resposta que recebeu foi a de que a informação não poderia ser concedida devido à política de sigilo dos países em questão. “É uma afronta à Constituição, que exige transparências nos atos públicos. O governo brasileiro está escondendo da Nação essas informações”, afirmou.

EMPREITEIRA RECONHECE FALHA GROTESCA NO "DESASTRE DA COPA", O DESABAMENTO DE VIADUTO EM BELO HORIZONTE

quarta-feira, 23 de julho de 2014


A construtora Cowan, responsável pela obra do viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte, afirmou nesta terça-feira que falhas no projeto provocaram a queda da estrutura há 19 dias, causando a morte de duas pessoas. O secretário de Obras da prefeitura de Belo Horizonte, Lauro Nogueira, admitiu que houve falha na fiscalização e que a culpa era mesmo do poder municipal, comandado pelo prefeito Márcio Lacerda (PSB). A versão da construtora consta em pareceres técnicos dos especialistas contratados pela empresa para investigarem a causa do acidente. "Os resultados dos pareceres técnicos sobre o projeto executivo, fornecido pela Sudecap (Superintendência de Desenvolvimento da Capital), apontou falhas de concepção provocando a queda do ramos sul do Viaduto Batalha dos Guararapes", informou a Cowan. O responsável pelo projeto é o grupo mineiro Consol, segundo a empreiteira. Na real, usaram só 10% do aço que seria necessário para sustentar o viaduto.