sexta-feira, 12 de setembro de 2014

CHARGE DO SPONHOLZ

Esta charge do Sponholz foi feita originalmente para o

Permuta de imóveis deve ser tributada

Permuta


A receita de permuta de imóveis, com ou sem complementação em dinheiro, obtida por empresa no regime do lucro presumido deve ser tributada pelo Imposto de Renda (IRPJ). A questão, definida pela Receita Federal
A receita de permuta de imóveis, com ou sem complementação em dinheiro, obtida por empresa no regime do lucro presumido deve ser tributada pelo Imposto de Renda (IRPJ) . A questão, definida pela Receita Federal por meio de parecer, é polêmica e já está em discussão na esfera administrativa e no Judiciário.
Segundo o Parecer Normativo da Cordenação-Geral de Tributação (Cosit) da Receita nº 9, o entendimento deve ser aplicado por empresas que realizam loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda. O objeto de permuta pode ser unidades imobiliárias prontas ou a construir.
O regime de tributação poderá ser o de caixa ou competência. A norma estabelece também que deve ser considerado como valor recebido em permuta o valor do imóvel conforme discriminado no instrumento representativo da operação de permuta ou compra e venda de imóveis.
No Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) existem entendimentos no mesmo sentido do parecer. É o caso da decisão contrária à Magmatec Engenharia que, por maioria dos votos, não conseguiu derrubar autuação fiscal. “Mas, naturalmente, é um posicionamento questionável, especialmente, quando não há um efetivo acréscimo patrimonial”, afirma o advogado Fabio Calcini, do Brasil Salomão & Matthes Advocacia.
O advogado lembra que o novo parecer não se aplica às operações entre pessoas físicas. “Nesse caso, há inclusive decisões do Carf contra a tributação”, diz.
No Judiciário, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu não ocorrer incremento de riqueza em permutas. Segundo o advogado Rodrigo Antonio Dias, do Tubino Veloso, Vitale, Bicalho e Dias Advogados, o entendimento da Receita poderá levar o assunto novamente ao Judiciário. “O Parecer nº 454, de 1992, do procurador-geral da Fazenda Nacional, afirma que a criação fictícia de um ganho na permuta de bens viola o próprio direito ao patrimônio”, diz.
Dias afirma ainda que o novo parecer só pode ser aplicado nas operações realizadas até a entrada em vigor das novas regras de permuta instituídas pela Medida Provisória nº 627, de 2013, convertida na Lei nº 12.973, deste ano. “A partir da nova lei, as permutas imobiliárias terão que ser realizadas a valor de mercado, o que poderá trazer impacto fiscal. Assim, independentemente do parecer, essas permutas deverão ser avaliadas caso a caso”, diz o advogado.
“A Receita contraria o entendimento de empresas do setor, onerando um tipo de operação bastante usual, que não representa uma etapa de comercialização de imóveis incorporados, mas mera fase preparatória do empreendimento imobiliário”, afirma o advogado Lucas Dollo, do NF&BC Advogados, especialista no setor.
Para Dollo, definir a base de cálculo do imposto como o valor constante do instrumento de permuta é uma incoerência contábil. “Pelas regras contábeis, a receita a ser contabilizada em operações de permuta deve corresponder ao valor do bem dado em permuta, registrado na própria contabilidade. ”
Fonte: VALOR ECONOMICO

A mentira no estado da arte

http://vespeiro.com/2014/09/12/a-mentira-no-estado-da-arte/

12 de setembro de 2014 
a1
Que Marina Silva é um produto perecível que se deteriora tanto mais quanto mais aparece na TV era algo que me parecia claro desde sempre. Em matéria de falta de sex appeal ela é pareo duro para a Dilma Rousseff real, com a diferenca que os competentes marqueteiros do PT sabem disso desde sempre e os de Marina parece que ainda não tiveram tempo de percebê-lo.
A Dilma real despencou naquela safra fortuita de entrevistas ao vivo e debates na TV; a Marina virtual subiu como um foguete em função daqueles 15 dias em que aparecia da telinha sem dizer nada – apenas um avatar – que se seguiram à morte de Eduardo Campos.
Subiu porque tornou-se visivel.
Desde então a coisa inverteu-se. A Marina real começou a falar com sua propria voz e expor suas próprias idéias e quanto mais fala mais cai. Já a Dilma real calou-se; saiu de cena a sua desarticulação crônica de idéias. Foi substituida pela Dilma virtual, esse boneco de ventríloquo dos marqueteiros do PT bem editado, photoshopeado e produzido, e quanto mais eles mentem em seu nome, mais ela sobe.
a2
A grande “qualidade” dos marqueteiros do PT, aliás, é a sua convicção absoluta de que a realidade não conta para nada para a massa dos desinformados eleitores deste brazilsão “du bôça familha”; o que vale é o “acabamento”, o “padrão Globo de qualidade” que se venha a dar a toda e qualquer mentira que se lhes atire.
Conta a favor deles a disciplina imposta pelo “centralismo democrático” do partido, onde as vaidades pessoais cedem lugar ao valor maior que se alevanta que é continuar montado no cavalo do poder e manter os empregos e a impunidade garantidas. Assim, em vez de chocar os eleitores com aquelas pílulas de quatro ou cinco segundos para cada candidato a soldado da aliança pelo poder nas futuras casas legislativas (enquanto eles as mantiverem abertas), põem uma única mocinha bonitinha, sempre a mesma, profissional, vendendo o que o partido não é num texto perfeitamente articulado, sem caretas, nem hesitações nem olhos desviados para o teleprompter, enquanto os candidatos e seus numeros e nomes vão aparecendo mudos por tras da cena, cruzando os braços, um por um, como naquelas apresentações das seleções da Copa do Mundo.
a4
O que resulta é um discurso totalmente coerente e articulado de “propostas”, “realizações” ou ataques aos adversários com começo, meio e fim – não importando a mínima o pormenor delas terem ou não sido de fato realizadas ou acontecido – em vez da colcha de retalhos sem nexo em que se perdem os seus adversários, com aquelas figuras em geral teratológicas que aparecem dizendo frases grotescas ou ininteligíveis.
Confusão e desarticulação x coerência e articulação, embora na vida real – na economia, na ordem institucional e na roubalheira, as obras reais do PT – o que se constata é precisamente o contrário: está tudo caindo aos pedaços.
Pouco importa. Como Dora Kramer nota bem no Estado de hoje, o PT desistiu de convencer e assumiu francamente a missão de enganar, com a Dilma ventríloqua dizendo “com fé” e em frases suerpreendentemente cheias de nexo, não só que Marina Silva é a candidata dos banqueiros já que vai dar autonomia ao Banco Central (!!!???), como explicando didaticamente como, quando e porque seu governo deu combate sem trégua à corrupção, e tanto e com tanto empenho que acabou passando a falsa impressão de que a corrupção aumentou…
a0
Aécio, espremido nos seus poucos minutos de presença na telinha, navega em trajetória do erro semelhante. Brilhou quando teve a chance de se mostrar como é, nas entrevistas e debates; virou uma nota de 3 reais incapaz de passar autenticidade nas peças produzidas em estúdio quando recita o discurso paupérrimo do seu marqueteiro que, aliás, tem embolsado o dinheiro mais mal gasto de toda a história das campanhas do PSDB. Ele não é só um zero à esquerda. Ele acrescenta pontos e mais pontos negativos à imagem do candidato cada vez que se manifesta.
Se pusessem Aécio numa sala discutindo em seus próprios termos os problemas do Brasil e gravassem de longe o seu modo de se expressar sobre eles, não economizavam apenas o pagamento das horas de estúdio que estão desperdiçando hoje; podiam editar as conversas e, assim, mostrar o candidato real que, posto ao lado das duas senhoras reais que disputam com ele, brilha na escuridão.
Nesse incrível circo de realidade fantástica – eis o que é pior – não entra nas considerações de ninguém o único tema importante desta eleição onde se joga a permanência ou não do Brasil no campo democrático. Como nenhuma das “fontes” trata desse pormenor num contexto em que a imprensa se auto-lobotomizou e proibe-se de dizer qualquer coisa que elas não tenham dito, tudo leva a crer, a julgar pela pesquisa de hoje (39% x 31% x 15%), que o país cruzará para o “outro lado” sem ter a mais leve suspeita de que é isso que está fazendo.
a6

Ao demonizar Marina por querer a independência do Banco Central, campanha de Dilma é hipócrita e desleal. Sabem por quê? Porque ninguém menos do que LULA cogitou de adotar a mesma coisa!


(Fotos: Agência Brasil)
(Fotos: Agência Brasil)
O fogo intenso que a candidata Dilma (PT) vem fazendo recair sobre Marina Silva (PSB), a quem acusou grosseiramente de ser “sustentada por banqueiros”, tem como um dos pontos principais o ataque à ideia da ex-senadora de promover a independência, por lei, do Banco Central, de forma a assegurar que suas decisões sobre controle da inflação e defesa da moeda não estejam submetidas a conveniências políticas.
Dilma não passa duas horas sem falar no assunto, como fez ontem, dirigindo-se a jornalistas:
– Minha filha, meu filho, esse povo da autonomia do Banco Central quer é o modelo anterior. Quer é fazer um baita ajuste (…), aumentar os juros pra danar, reduzir emprego e reduzir salário, porque emprego e salário não garantem a produtividade, segundo eles. Eu sou contra isso, eu tenho lado.
Dilma só pode ser contra um BC independente, uma vez que seu governo notoriamente lançou mão de mais pressão sobre o Banco Central para “segurar” os juros do que fez o próprio Lula, durante oito anos de lulalato (2003-2011) — que conferiu credibilidade à política econômica de seu governo que a sucessora está longe de alcançar.
O problema está na imensa hipocrisia contida nos ataques de Dilma a Marina. Pois fui justamente seu ainda hoje ministro da Fazenda, Guido Mantega, quem, como principal assessor para assuntos econômicos do então candidato Lula, viu-se durante a campanha presidencial de 2002 incumbido de estudar in loco, na Europa, como funcionam os bancos centrais que, por lei, gozam de independência, sejam de que partido forem os respectivos governos. ISSO FOI FEITO POR ENCOMENDA DE LULA.
Repito: POR ENCOMENDA DE LULA.
A sede do Banco Central, em Brasília: autonomia diante de interferências políticas daria credibilidade à política econômica -- e Lula, ninguém menos, chegou a cogitar de conceder independência à instituição (Foto: exame.abril.com.br)
A sede do Banco Central, em Brasília: autonomia diante de interferências políticas daria credibilidade à política econômica — e Lula, ninguém menos, chegou a cogitar de conceder independência à instituição (Foto: exame.abril.com.br)
Na ocasião, como muitos se lembrarão, o PT queria afastar de si a imagem de terror dos mercados, de partido que daria calote na dívida externa se chegasse ao poder e, em seu processo de agradar ao poder econômico, Lula chegou a cogitar de ir além da autonomia de que o BC dispunha na prática sob o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso — aventando, assim, a ideia de uma instituição independente e profissional, mas com essas características asseguradas em lei.
Dirceu — imaginem vocês!!!! — chegou a fazer um anúncio a respeito
O PT estava na fase de consolidar o “Lulinha paz e amor”, que começou com a “Carta aos Brasileiros” na qual Lula procurava acalmar os mercados e evitar uma débacle da economia.
A uma certa altura da campanha, o então deputado José Dirceu (SP) – futuro chefe da Casa Civil de Lula e, posteriormente, a partir das revelações surgidas em 2005, o chefe da quadrilha responsável pelo escândalo do mensalão — chegou a prever que o Banco Central gozaria de “plena autonomia” durante o governo Lula, em anúncio que o candidato faria mais adiante.
Depois da notícia apregoada por Dirceu, contudo, pouco se falou no assunto. E, na verdade, o tal anúncio jamais ocorreu. Lula, no entanto, durante seus oito anos no Planalto, teve um histórico muito positivo de não interferência no trabalho do presidente que indicou para o Banco Central, Henrique Meirelles, ex-presidente mundial do BankBoston. Sua atitude se manteve com Mantega como ministro da Fazenda.
Mantega, já ministro, com Henrique Meirelles, presidente do BC durante o governo Lula: autonomia, na prática, foi respeitada (Foto: Agência Brasil)
Mantega, já ministro, com Henrique Meirelles, presidente do BC durante o governo Lula: autonomia, na prática, foi respeitada (Foto: Agência Brasil)
De todo modo, muita gente boa, no PT daquela época, namorou com a ideia, avançadíssima e ousada para um governo “de esquerda”, embora tecnicamente muito desejável e adotada mundo afora, de blindar o BC de qualquer influência política. Leiam a história a seguir.
A ideia era ir além do que foi o governo de FHC
Independência do Banco Central, ou plena autonomia operacional significa, entre outras coisas, que o governo, começando pelo presidente da República, fixaria as metas de inflação, e a partir daí o BC e sua diretoria, que constituem o Comitê de Política Monetária (Copom), disporiam expressa e formalmente de liberdade para perseguir esses objetivos sem interferência do Poder Executivo.
Vejam bem: quem fixaria a meta seria o governo eleito. O GOVERNO. O BC adotaria as medidas técnicas que considerasse necessárias para chegar a essa meta.
Além disso, o presidente e os diretores do BC passariam a ser detentores de mandatos fixos e “cruzados” – ou seja, cuja duração não coincidiria com a do mandato do presidente da República.
Mecanismos institucionais seriam previstos para que, em casos extremos de não-cumprimento de metas e outros especificados em lei, o presidente pudesse destituir o presidente e/ou diretores do BC — mas só nesses casos, especificados em LEI.
O passo do PT seria tanto mais ousado por ir além do que fizeram o próprio governo FHC e seus quadros liberais: a gestão FHC conferiu virtual autonomia operacional ao BC, na prática, mas não ousou transformar isso em lei. Até porque, na ocasião, para que lei nesse sentido pudesse ser aprovada, era necessário, antes, desatar o complicado nó do artigo 192 da Constituição, que previa uma única lei complementar para regulamentar dezenas de aspectos do sistema financeiro.
O nó seria desatado pelo Congresso com emenda à Constituição proposta ainda na gestão de FHC mas só aprovada em maio de 2003, com o apoio do PT, que permitiu o desmembramento da regulamentação do artigo.
A sede do Banco da Inglaterra, o BC do Reino Unido: Mantega visitou-o para se informar ainda como assessor do então candidato Lula (Foto: thisismoney.co.uk)
A sede do Banco da Inglaterra, o BC do Reino Unido: Mantega visitou-o para se informar ainda como assessor do então candidato Lula (Foto: thisismoney.co.uk)
A ideia de blindar legalmente o BC começou em agosto de 2002, em Londres, uma das escalas – a outra foi Frankfurt, capital financeira da Alemanha – da viagem em que o então principal assessor econômico de Lula, professor Guido Mantega, que é desde 2005 ministro da Fazenda, reuniu-se com diversos investidores europeus, em agenda organizada pelo Deutsche Bank.
Em Londres, Mantega manteve longas reuniões com diretores do Bank of England, o BC do Reino Unido, para entender seu funcionamento. Fez extensas anotações e trouxe vasto material na bagagem. O Bank of England ganhou plena autonomia operacional logo após a primeira vitória eleitoral do primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, em 1997, e os resultados de seu trabalho a partir de então são considerados excelentes.
Em Frankfurt, sede tanto do Bundesbank, o BC alemão, como do Banco Central Europeu, igualmente recolheu informações.
De volta, Mantega relatou o que viu e ouviu a Lula.
Também levou as informações às reuniões periódicas que Dirceu e o coordenador do programa de Lula, o então prefeito Antônio Palocci, de Ribeirão Preto (SP), mais tarde o primeiro ministro da Fazenda do governo petista, mantinham com o grupo de economistas que colaborava com o programa econômico do PT: Luciano Coutinho (hoje presidente do BNDES), João Sayad, ex-ministro do Planejamento e à época secretário de Finanças da prefeita Marta Suplicy em São Paulo, o então professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Luiz Gonzaga Belluzzo e o ainda professor da mesma universidade Ricardo Carneiro e o atual chefe da Casa Civil de Dilma, Aloizio Mercadante, à época em campanha para o Senado.
O governo Lula não interferiu no BC
(Foto: Michael Probst/AP)
(Foto: Michael Probst/AP)
O plano com que o PT namorou, e que acabou não sendo levado à frente, guardava as linhas gerais aqui descritas. Na época, eu colaborava com a televisão do portal Terra e, nesta condição, entrevistei Mantega, com colegas ou sozinho, 3 ou 4 vezes durante a campanha, além de conversar informalmente com o hoje ministro. Ele me confirmou todos esses dados, fora dos microfones e câmeras.
Os envolvidos na discussão preferiram a autonomia operacional ao conceito de plena independência, que existe tanto no Federal Reserve Board (Fed), o BC dos Estados Unidos, e BCs como o Europeu — que é absolutamente independente dos 19 países que adotam o euro como moeda –, o Bundesbank, o Banco do Canadá e o do Japão, legalmente aptos a combater a inflação sem qualquer interferência do governo.
Embora a autonomia não migrasse para a lei, o governo Lula, na prática, e acertadamente, não interferiu no trabalho do o ex-tucano Henrique Meirelles e seus diretores. Não se pode dizer o mesmo de Dilma.
E agora a presidente finge que nada disso existiu, que seu próprio mentor, Lula, não cogitou da medida pela qual ela demoniza Marina — num show de hipocrisia e demagogia que não a enaltece.

Reitores de universidades federais, servidores públicos, vão com tudo pago a Brasília para apoiar candidata do PT

polibiobraga.blogspot.com.br/2014/09/reitores-de-universidades-federais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+JornalistaPolibioBraga+(Jornalista+Polibio+Braga)

Eles perderam completamente todos os pudores. São donos de feudos acadêmicos em pleno exercício de vassalagem.  



É escandaloso que um grupo de 50 reitores, todos funcionários públicos federais e todos nomeados pelo próprio governo, utilizando-se de dinheiro público para suas viagens, tenham ido a Brasília para apoiar a candidatura da sua chefe, a presidente Dilma Roussef, em pleno horário de expediente e num prédio público atendido com mordomias pagas pelos contribuintes brasileiros. 

. Foi hoje, durante encontro em meio a rapapés e salgadinhos pagos com dinheiro público e realizado em palácio pago com dinheiro público, o Palácio da Alvorada. 

. O abusivo uso de recursos públicos, inclusive aviões, automóveis, seguranças, telefones, e agora o envolvimento de servidores em pleno horário de trabalho, não emocionam o Ministério Público Eleitoral, o TSE e os candidatos da oposição.

. De´pendentes dos favores do governo, os reitores reconhecem "todo o trabalho" desenvolvido pelo governo Dilma na área da educação, segundo a porta-voz Margareth Diniz, da Universidade Federal do Piauí, e acreditam que o Brasil está no "rumo certo". O grupo prevê ainda que o governo do PT ficará marcado como o que mais investiu na área. A presidente Dilma defendeu a importância da transferência dos recursos do pré-sal para a educação e recebeu uma carta de reivindicações para o próximo governo.

Palestinos de Gaza pressionam Hamas por acordo com Israel

Palestinos de Gaza pressionam Hamas por acordo com IsraelHamas se diz disposto a negociar com Israel
Líder do grupo afirma que decisão é uma vontade popular.

Após a assinatura da paz duradoura entre Israel e Palestina, no último dia 26, o grupo Hamas estaria disposto a abrir negociações com o governo israelense. A informação foi anunciada por Moussa Abu Marzouk, um dos líderes do grupo, ao jornal al Ahram, nesta quinta-feira (11).
"Se nós enfrentamos o inimigo israelense com armas, também podemos negociar igualmente", afirmou Marzouk. Segundo ele, a decisão de uma possível negociação não foi feita somente pelo grupo. "As negociações diretas são uma demanda popular na Faixa de Gaza", disse. "A nossa política é aquela de não negociar a ocupação. Mas devemos terá consciência de que isso não pode ser considerado um tabu", explicou Marzouk.

 O líder do Hamas aproveitou para criticar a Autoridade Nacional Palestina (ANP). "Para eles, Gaza é um peso." Apesar de dividirem um governo palestino de unidade, retomado em abril, Hamas e a ANP voltaram a viver uma crise. No último dia 7, o líder da ANP, Mahmoud Abbas, ameaçou romper o acordo com o Hamas, ao acusar o grupo de governar Gaza de forma obscura e sem a participação do Fatah, partido de Abbas. A crise entre os grupos gerou desânimo da comunidade internacional, que viu diminuírem a chances de um acordo de paz com Israel.

 No último dia 5, o Hamas negou pedido do governo israelense para que se desarmasse, em troca do desbloqueio da Faixa de Gaza e abertura de portos e aeroportos na costa. (ANSA)

Israel se prepara para enfrentar o Estado Islâmico


Posted: 11 Sep 2014 05:36 AM PDT
Israel se prepara para enfrentar o Estado Islâmico
Apoiadores do Estado Islâmico em Mosul no Iraque
 Netanyahu faz reunião urgente ante o perigo do Estado Islâmico.

Israel tem preocupações de segurança suficiente e a razão para ser levado a sério  sobre uma organização que não tem compromisso com os direitos humanos e  a vida. Além de preocupar a segurança de Israel esvaziar o potencial turístico da região.

O grau em que o Estado islâmico conseguiu reescrever agenda estratégica do Oriente Médio foi indicado pela reunião urgente convocada ontem à noite pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sobre o perigo da organização islâmica aproximando-se das fronteiras de Israel.

O encontro de Netanyahu, que foi amplamente coberto pela mídia, veio apenas horas antes de o presidente dos EUA, Barack Obama  fazer um discurso para o povo americano, depois de ter finalmente formulado uma estratégia de luta contra a organização extremista.

Não há nenhuma razão para menosprezar a ameaça representada por esta organização relativamente nova, que agora controla grandes porções de território no oeste do Iraque e leste da Síria e ameaça se expandir para o Líbano e, mais tarde, mesmo a Jordânia e os Estados do Golfo. A velocidade ea surpresa de seus ataques, a vontade de seus terroristas a sacrificar-se ea sua utilização extremamente eficaz de redes sociais para a guerra psicológica, todos fizeram uma impressão profunda em toda a região.

Os líderes dos Estados sunitas moderados estão muito preocupados, e os norte-americanos estão mesmo dispostos a cooperar com o Irã em um esforço para travar o avanço desta organização, que deixou um longo rastro de atrocidades em seu rastro. Comparado com o murderousness desses novos fanáticos islâmicos, até mesmo o presidente sírio, Bashar Assad, o maior criminoso de guerra da década atual no Oriente Médio, de repente parece que uma alternativa quase sã, que o Ocidente já não está com pressa para derrubar.

Vender bastante e perder clientes. Por que isso acontece?


Por Marcelo Ortega
Tem muito vendedor que trabalha como um “cão perdigueiro” em busca de novas vendas, novos clientes, novos contratos, pedidos e fazem aparentemente um bom resultado para empresa. No entanto, por de trás dessa aparência ilusória, surgem muitas questões complexas para se resolver tais como: falta de satisfação do cliente na pós-venda (na hora da entrega dos produtos ou conclusão dos serviços), ou ainda, divergências com a área técnica da empresa na execução do serviço dentro do prazo combinado. Enfim, a venda é feita, mas ficam rastros problemáticos com o cliente e esse por sua vez, se chateia e quer devolver o produto ou deixa de contratar sua empresa por isso.
Eu mesmo caí na armadilha deste tipo de vendedor “de uma venda só”. Há cerca de 03 anos atrás estava com meu sócio pesquisando empresas de móveis e, contatei uma delas para apenas avaliar seus produtos, pois não iríamos fechar naquele momento. Mesmo assim passei a receber visitas frequentes de um vendedor simpático, que persistiu durante meses me visitando e apresentando seus produtos. De tantas visitas que ele fez, devo ter servido mais de 10 litros de cafézinho, até que um dia, passado mais de 06 meses, decidimos comprar móveis. Adivinha com quem fomos primeiramente falar? Com aquele que nos visitava sempre. Como já tínhamos alto conhecimento dos produtos de sua empresa e criamos afinidade com o vendedor, fechamos um grande negócio. Mas aí é que aconteceu o que jamais deveria. O vendedor depois de tirar o pedido, agendou a entrega. No dia da entrega, ele não veio nos visitar, o que me fez estranhar bastante e o pior, tivemos problemas com cadeiras durante a montagem.
Tudo bem, depois de alguns dias eles consertaram o problema com as cadeiras, mas o que realmente nos deixou tristes, chateados e enfurecidos é o descaso do vendedor, que sequer foi ver como ficara nossas instalações com os móveis que ele nos vendeu. Nunca mais tomei café com o cidadão, que demonstrou que o mais importante para ele era somente vender, não ver se deu tudo certo para mim.
Tem muita gente em vendas que vende muito, mas vende uma vez só e provoca traumas na empresa onde trabalha. A falta de envolvimento com o cliente é um grande problema e, além disso, as áreas da empresa responsáveis pela entrega dos produtos e serviços sofrem com as promessas infundadas deste tipo de vendedor.
Recentemente comprei pela internet um presente de casamento para um amigo. Mesmo sendo pela internet, existe um vendedor receptivo do outro lado que recebe meu pedido e processa o seu faturamento, envio do produto, controle de qualidade. Para minha surpresa o produto tinha acabado, mas na internet estava com estoque garantido. Em vez de alguém me ligar, eu mesmo tive que procurar saber o que estava acontecendo que ainda não tinha sido entregue. Me disseram que o produto estava em falta. Me pergunto, e agora? Passaram dias e o casamento já tinha ocorrido e o meu presente não tinha sido entregue. Portanto passei um “carão” daqueles. Mesmo assim pedi que solucionassem e alguém estava tentando conseguir com o fabricante. Eu até entendo a demora técnica, logística e tudo mais. No entanto, custa ter mais atenção e informar que o produto esgotou, ou ligar para o cliente urgentemente?
Percebam que a venda, tanto direta como indireta, pode ser totalmente mal feita por detalhes que em especial, só requerem mais comprometimento do vendedor ou atendente com o cliente final.
Um cliente mal atendido passará a ser um detrator do seu negócio, alguém que por raiva fala mal de sua empresa e de seu produto/serviço.
Para vender muito é preciso ter preparo e bom-senso entre todas as áreas da empresa que participam da venda e alinhamento dos processos. Pois entregar o que se vende é tão vital como prospectar clientes. O que acontece é que por problemas no pós-venda, muita gente não percebe que perde muito tempo e dinheiro refazendo as coisas, “revendendo” para o mesmo cliente.
Dicas para vender muito mais e manter clientes bem atendidos e satisfeitos:
- Separe entre 10 a 20% do seu tempo semanal para (0,5 ou 1 dia) para cuidar de seu clientes ativos fazendo pós-venda.
– Valide se a entrega ocorreu bem e acompanhe o cliente durante a mesma, isso o deixará mais confiante.
– Procure conhecer bem sua empresa, áreas afins que se relacionem com o cliente. Entenda o que pode vender e o que não pode. Jamais venda aquilo que não poderá entregar.
– Tenha ética, compromisso com o resultado daquilo que o cliente espera.
– Crie alternativas para uma venda ser concluída. Defina processos, entre no circuito como se a venda realmente só terminasse depois que o cliente disser que está de acordo e satisfeito.
Você verá que se fizer isso, sendo persistente em visitar clientes novos e principalmente, sendo profissional em visitar clientes antigos/inativos, terás mais sucesso.
É melhor perder uma venda do que perder um cliente. Portanto, para fechar, relacione 10 empresas/nomes de pessoas e dê uma ligadinha agora para saber se estão satisfeitas depois de terem comprado com você.
Abraços
Marcelo Ortega
Empresário, Palestrante, Consultor e Autor dos livros Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas

Cai por terra a mentira do Lula e da Dilma sobre o filho do pedreiro virar doutor.

http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2014/09/cai-por-terra-mentira-do-lula-e-da.html

O Censo do Ensino Superior 2013, publicado ontem pelo MEC, mostra um número assustador para quem acostumou a ouvir da boca mentirosa de Lula que agora o filho do pedreiro pode entrar na universidade. Pode entrar, Lula, mas não nas instituições federais, compostas pelas universidades e pelos institutos tecnológicos, que são os estabelecimentos de ensino superior que estão sob responsabilidade do governo central. E quando entra, não sai: é reprovado e desiste, porque universidade de qualidade não é pra qualquer um. É para privilegiados, é para uma elite intelectual, que obtém a sua vaga por mérito e não por cota social, em qualquer país civilizado. Vamos aos números?

De 2003 a 2013, as instituições federais ampliaram em 94,9% o número de alunos. Praticamente dobraram em termos de matrículas. Parece bom, não é? Isto demandou contratação de professores e o número de docentes aumentou um pouco mais, 99,5%. Agora, pasmem! O número de concluintes, que saíram dos estabelecimentos federais com um diploma na mão, aumentou apenas 34,9%. O que isso significa? Que a produtividade foi baixíssima. Que a evasão comeu dois terços dos alunos matriculados. Que de uma turma de 40 alunos, apenas 15 se formaram. Que houve um tremendo desperdício de dinheiro público em nome da demagogia petista. Acabaram com a seleção, acabaram com o mérito, acabaram com a qualidade. Nas universidades privadas, longe das garras demagógicas e ideológicas do PT,  o número de concluintes aumentou 112,1% no período.  São por estas e outras mentiras petistas que estamos buscando médicos em Cuba, em vez de formá-los no Brasil.

AS TESTEMUNHAS VIVAS

http://prosaepolitica.wordpress.com/2014/09/12/as-testemunhas-vivas/

Manoel José


imagesPrezados leitores com menos de 50 anos. No texto abaixo não há NENHUMA inverdade! Leiam:

No aniversário de 50 anos do início do regime militar, estamos recebendo uma propaganda maciça pela TV sobre as atrocidades que teriam sido cometidas pela ditadura militar.

Existiu guerrilha e excessos, SIM, de ambos lados.
Quer saber como foi a ditadura militar, de verdade? É simples!

Não leia livros a favor ou contra. Um professor meu costumava dizer que “o papel aceita tudo, haja vista o papel higiênico”.

Não ouça os políticos do PT. Eles eram os inimigos dos militares e dificilmente diriam a verdade; aliás, temos visto o PT mentindo muito, sobre o mensalão, dinheiro na cueca e outras.

Não ouça também os MILITARES. Eles normalmente não mentem, mas poderiam calar para se proteger.

Esqueça os locutores de noticiários. Eles são pagos para dizer o que os outros querem que você escute.

Mas então como vamos saber a verdade?
Eu disse que é simples: Pergunte ao vovô e à vovó! Isso mesmo, pergunte às pessoas com mais de 65 ou 70 anos!

Pergunte a eles como foi a época da ditadura militar.

Pergunte se eles alguma vez sentiram que não tinham liberdade. Pergunte se podiam ir aonde quisessem.

Pergunte se eles tinham segurança, se podiam sair à noite (e de dia), sentar na praça, sem medo de assaltos.

Pergunte se tinham medo de um assalto à mão armada em suas casas.

Pergunte se alguma pessoa correta/honesta/trabalhadora foi presa pelo DOPS. As pessoas de bem nada tinham a temer.

Pergunte se havia bandido famoso (nas ruas, nos presídios ou em palácios governamentais). Se presidiários com tornozeleiras andavam soltos assaltando, matando, estrupando?

Pergunte se algum Presidente (Militar) ou algum familiar enriqueceu rapida e surpreendentemente.

Pergunte se a esquerda, que sempre vasculhou os arquivos daquela época, descobriu atos de corrupção, roubalheira, superfaturamento de obras ou outras bandidagens.

Pergunte se o Governo Militar desviava dinheiro público (saúde, educação, etc) para financiar obras em sangrentas ditaduras de esquerda, como em Cuba e Venezuela e Bolívia

Pergunte como eram as escolas de ensino fundamental e médio. As escolas públicas eram as melhores, mais concorridas e havia equidade de oportunidades.
Você vai descobrir a verdade real. Não o que uma suposta comissão da verdade composta por simpatizantes de esquerda vai tentar colocar na cabeça dos jovens.

PERGUNTE SE  HAVIA “Sou DIMENOR, NÃO TOQUE EM MIM”, assaltando e assassinando inocentes desarmados.

Para que você possa descobrir a verdade, não vou escrever o que eu quero que VOCÊ descubra sozinho.
Só lhe digo que tenho mais de 65 anos e aquela foi a melhor época de minha vida.

Se você descobrir uma verdade diferente da que passam na TV, não deixe de informar a todos que talvez não saibam…

Os coeditores deste jornal, magu e anhangüera, mais idosos que o redator, vivenciaram o período quando jovens e são  testemunhas (ainda) vivas dessas verdades…

MAIS 10 MENTIRAS DA GOVERNANTA


proxyOld Man



É, a fonte é perene e inesgotável. Vejam o artigo de Felipe Miranda, da Empiricus, rebatendo as mentiras…

Dez mentiras do governo Dilma

Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário. Se George Orwell estivesse por ai, seria prontamente acusado de terrorismo eleitoral.
Enquanto insistirem em falar mentiras sobre os “neoliberais”, cumprirei o compromisso de falar verdades sobre o governo.

Há dois elementos constrangedores envolvendo o governo Dilma: a incompetência e a desonestidade intelectual – essa última conhecida popularmente como hábito da mentira.
Inventam o que querem para evitarem a mudança de endereço. Abaixo listo as dez mentiras que mais me incomodam, cujas implicações ao seu patrimônio podem ser substanciais.
Restrinjo-me a questões de economia e finanças. Não imagino que a mitomania limite-se a essa área, mas prefiro manter-me no escopo, por uma questão de pertinência desta newsletter.
Ao não reconhecer os erros, mantém-se a rota errada da política econômica. Bateremos de frente com uma crise financeira em 2015.

1. “A crise vem de fora.”
Esse é o discurso oficial para justificar a recessão técnica em curso no Brasil. O que os dados podem nos dizer sobre isso? Comecemos do mais simples: o crescimento econômico do Governo Dilma será, na média, dois pontos percentuais menor àquele apresentado pela América Latina. Nos governos Lula e FHC, avançamos na mesma velocidade dos vizinhos.
Indo além, há de se lembrar que a economia mundial cresceu 3,9% em 2011, 3% ao ano entre 2012 e 2013, e deve emplacar mais 3,6% em 2014. Nada mal.
Comparando com o pessoal mais aqui ao lado especificamente, Chile, Colômbia e Peru, exatamente aqueles que adotaram políticas econômicas ortodoxas e perseguiram uma agenda de reformas na América Latina, cresceram 4,1%, 4,0% e 5,6% ao ano, entre 2008 e 2013.
Enquanto isso, a evolução média do PIB brasileiro na administração Dilma deve ser de 1,7% ao ano.
A retórica oficial, desprovida de qualquer embasamento empírico, continua ser de que a crise vem de fora. Aquela marolinha identificada pelo presidente Lula, lá em 2008, seis anos atrás, ainda deixando suas mazelas.

2. “A política neoliberal vai aumentar o desemprego.”
Não há como desafiar o óbvio de que o produto agregado (PIB) depende dos fatores de produção, capital e trabalho. Ora, com o PIB desabando por conta da política econômica heterodoxa, cedo ou tarde bateremos no emprego.
Podemos não conseguir precisar qual a exata função de produção, ou seja, de como o PIB se relaciona com o nível de emprego, mas não há como contestar a existência de relação entre as variáveis.
O crescimento econômico da era Dilma é o menor desde Floriano Peixoto, governo terminado em 1894, subsequente à crise do encilhamento. Há uma transmissão óbvia desse comportamento para o emprego.
Os dados do Caged de maio apontaram a menor geração de postos de trabalho desde 1992. Em sequência, junho foi o pior desde 1998. E julho, o pior desde 1999.
Quem vai gerar desemprego é a nova matriz econômica – não o fez ainda simplesmente porque essa é a última variável a reagir (e a única que ainda não foi destruída).

3. “A oposição quer acabar com o reajuste do salário mínimo.”
Essa é uma mentira escabrosa por vários motivos. O primeiro é trivial: os dois candidatos da oposição já se comprometeram, em dezenas de oportunidades, em manter a política de reajuste de salário mínimo.
Ademais, quando Dilma se coloca como a protetora do salário mínimo, está simplesmente contrariando as estatísticas. O aumento real do salário mínimo foi de 4,7% ao ano entre 1994 e 2002, de 5,5% ao ano entre 2003 e 2010, e de 3,5% ao ano entre 2011 e 2013.
Ou seja, o reajuste do mínimo na era Dilma é inferior àquele implementado por Lula e também ao observado no período FHC. Ainda assim, Dilma se coloca como o bastião em favor do salário mínimo.

4. “A política neoliberal proposta pela oposição vai promover arrocho salarial.”
Esse ponto, obviamente, guarda relação com o anterior. Destaquei-o mesmo assim porque denota a doença de ilusão monetária ou uma tentativa descarada de enganar a população.
Arrocho salarial já vem sendo promovido pela atual política econômica, por meio da disparada da inflação. O salário nominal, o quanto o sujeito recebe em reais no final do mês, não interessa per se. O relevante é como e quanto esse numerário pode ser transformado em poder de compra – isso, evidentemente, tem sido maltratado pela leniência no combate à inflação.
Precisamos dar profundidade mínima ao debate. Se você consegue aumentos sistemáticos de salário acima da produtividade do trabalhador, a contrapartida óbvia no longo prazo é a inflação, que acaba reduzindo o próprio salário real.
O que os “neoliberais” querem é perseguir aumentos de produtividade maiores e duradouros. Isso permitiria dar incrementos de salário substanciais, sem impactar a inflação.
Caso contrário, aumentos do salário nominal serão corroídos pela inflação.

5. “Programa de Marina reduz a pó política industrial.”
A presidente Dilma realmente não precisa ter essa preocupação, pois ela mesma já fez o serviço. O Plano Brasil Maior, lançado em 2010 com metas para 2014, não conseguiu entregar sequer um de seus vários objetivos.
Dilma oferece simplesmente o maior processo de desindustrialização da história brasileira, fazendo o presidente da Fiesp afirmar categoricamente que somente louco investe hoje no Brasil.
Seria pertinente preocupar-se com a própria política industrial antes de amedrontar-se com o programa alheio.
Quem defende uma política de campeões nacionais, em que se escolhem a priori os vencedores da prática concorrencial desafiando a lógica de mercado, não entende absolutamente nada de empreendedorismo e política industrial.
O maior elogio que Marina poderia receber à sua política industrial é a desconfiança de Dilma.

6. “A política monetária foi exitosa.”
A frase foi proferida por Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, em seminário nos EUA sobre política monetária. A inflação brasileira tem sistematicamente namorado o teto da meta, de 6,50% em 12 meses, ignorando o princípio básico de um sistema de metas, em que o centro do intervalo deve ser perseguido. A banda de tolerância de dois pontos existe apenas para abarcar choques exógenos.
A rigor, a inflação em 12 meses está até acima do teto. O IPCA de agosto aponta variação de 6,51% em 12 meses, estourando o limite superior do intervalo.
Transformamos o teto no nosso objetivo e represamos cerca de dois pontos de inflação através do controle de preços de combustíveis, energia e câmbio.
Esse é o tipo de êxito que esperamos da política econômica?

7. “Precisamos de um pouco mais de inflação para não perder empregos.”
Para ser justo, a frase, ao menos que seja de meu conhecimento, não foi dita ipsis verbis por nenhum membro do Governo. Entretanto, a julgar pelas decisões e diretrizes de política monetária, parece permanecer o racional da administração petista.
O velho trade-off entre inflação e crescimento, em pleno século XXI?
Bom, antes de entrar no debate acadêmico, pondero que poderia até ser verdade se houvesse, de fato, crescimento. Conforme supracitado, não é o caso.
Ignorando esse fato e fingindo que vivemos crescimento econômico pujante, a questão sobre o trade-off entre inflação e crescimento parece apoiar-se numa discussão tacanha sobre a Curva de Phillips.
O debate até faria sentido se estivéssemos nos idos de 1970. Dai em diante, Friedman, Phelps e outros destruíram o argumento de mais inflação, mais emprego.
A partir da síntese de 1976, naquilo que ficou batizado de crítica de Lucas, com trabalhos posteriores sobretudo de Kydland e Prescott, a fronteira do conhecimento passou a incorporar a ideia de que o trade-off entre inflação e desemprego existe apenas a curtíssimo prazo.
Ao trabalhar com uma inflação sistematicamente mais alta, rapidamente voltamos a um novo equilíbrio, com nível de preços maior e o mesmo nível de emprego original.
E, sim, o espaço aqui está aberto para o pessoal da Unicamp rebater o argumento de Lucas (professor Belluzzo incluindo, sem nenhum tipo de enfrentamento aqui; convite educada e genuinamente a um derbi das ideias). Criticam-nos por ouvir apenas a oposição e ignoram que eles declinam nosso convites – só pode haver vozes governistas e/ou heterodoxas em nossos eventos se elas aceitarem participar, certo? Lembre-se: fizemos o convite ao competente Nelson Barbosa, que, infelizmente, não pode comparecer por incompatibilidade de agenda.

8. “As contas públicas estão absolutamente organizadas. O superávit primário, embora menor do que em 2008, é um dos maiores do mundo. Dizer que há uma desorganização fiscal é um absurdo.”
A preciosidade foi dita pelo ministro Guido Mantega em entrevista ao jornal Valor. O superávit primário do setor público não é somente menor àquele de 2008. No primeiro semestre, foi o menor da história, em R$ 29,4 bilhões.
Nos últimos 12 meses, a variável marca 1,4% do PIB, sendo metade derivado de receitas extraordinárias, como Refis e leilão de libra. E se considerarmos o atraso em pagamentos em subsídios, precatórios e repasses aos bancos públicos para benefícios sociais, provavelmente não passamos de 0,5% do PIB.
O déficit nominal bate 4% do PIB, flertando com aumento de dívida, maiores impostos e/ou mais inflação à frente. Essa é a herança que a “absoluta organização das contas públicas está nos deixando.”

9. “Nunca foi feito tanto pelo pobre neste país.”
Intuitivamente, você já poderia desconfiar da afirmação quando pensa na inflação, que é um fenômeno essencialmente ruim para as classes mais baixas. Os abastados têm um estoque de riqueza aplicada em ativos que remuneram acima da inflação. Logo, estão em grande parte protegidos. A inflação é um instrumento clássico de concentração de riqueza.
Mas há de ser além da simples intuição, evidentemente. Aqui, a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2012, última disponível, é emblemática.
A constatação principal é de que, depois de 10 anos ininterruptos de melhora, a desigualdade de renda para de evoluir em 2012. O coeficiente de Gini, medida clássica de equidade, para de cair e as curvas de Lorenz de 2011 e 2012 são sobrepostas.
Em adição, a relação existente entre a renda apropriada pelo 1% mais rico da população e os 50% mais pobres aumenta de 0,66 para 0,69. Ou seja, o resultado é simples: quebramos uma sequência de 10 anos de avanço da distribuição de renda no Brasil.
A política econômica heterodoxa não cresce o bolo e também não o distribui de forma mais equitativa.

10. “A oposição faz terrorismo eleitoral.”
Se você compactua com um dos nove pontos anteriores, você é um terrorista eleitoral, egoísta e interessado apenas em si mesmo. Provavelmente, é financiado por um dos candidatos de oposição.
Enquanto isso, a situação acusa a candidata oposicionista de homofóbica e de semelhanças com Fernando Collor. Sim, ele mesmo, parte da base de apoio da….situação.
Seríamos nós, analistas e economistas, os terroristas?
Essa é a herança que fica para 2015. Você tem dois caminhos a adotar: o primeiro é esperar as consequências materiais dessa gestão desastrosa sobre seu patrimônio, e o segundo é começar a se mexer, de modo a proteger ou até mesmo aumentar suas economias.

Acrescento da minha parte, mais uma inverdade para a lista. Na propaganda de TV eles(PT) falam que se a Marina ganhar, ela vai entregar o Banco Central para os banqueiros.
Ora, esqueceram que nos oito anos do Lula no governo, o presidente do BC foi  Henrique Meireles , que  simplesmente foi presidente Mundial do Bank of Boston. Mais banqueiro que isso impossível. Os maiores lucros para bancos em décadas…

Para complementar o assunto, se quiserem ler o artigo de Carlos Daniel da Silva, sobre independência do Banco Central, está em


INDEPENDÊNCIA

O BICHO VAI PEGAR EM QUEM?


Manoel José


Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net/

Por Arnaldo Jaborjabor3

O Brasil se move por acaso. Os rumos da História, se é que tem rumos, tendem a se enrolar em si mesmos e só fatos, traumas inesperados disparam a mutação. Que quer dizer essa frase? Que não são apenas as “relações de produção” que explicam nossa marcha, mas os detalhes, as ínfimas causas, as bobagens casuais e tragédias intempestivas fazem o Brasil andar.

Getúlio deu um tiro no peito e adiou a ditadura por dez anos. Jânio tomou um porre e pediu o boné, um micróbio entrou na barriga do Tancredo e mudou nossa vida, encarando o Sarney por cinco anos, o Collor foi eleito por sua pinta de galã renovador e acabou “impichado” por suas maracutaias. Roberto Jefferson mostrou sua carteirinha de corrupto, se denunciou junto com os mensaleiros e mudou a paisagem política. E agora Marina Silva pode ser presidente, em vez da Presidenta.

Com a população mal-informada em sua maioria (não falo dos miseráveis e analfabetos, mas de gente de terno e gravata) sobre as complexas questões da política e da economia, a emoção e a catarse movem o país.
Agora, estamos na expectativa; somos o país do eterno suspense: Marina vai ser eleita ou não? Será que o efeito “tragédia” vai se evaporar? A grande mudança seria, claro, a social-democracia apta a desfazer as boquinhas e os pavorosos erros com que o PT nos brindou. Aécio, se eleito, pode trazer a agenda correta. Mas, se Marina ganhar, teremos um outro tipo de mudança, uma virada para um “novo” desconhecido, uma virada psicológica e cultural inesperada. Não adianta analisar Marina com os instrumentos de análise costumeiros.

Agora em vez dos óbvios vexames do PT, estamos diante do mistério Marina.
Marina é “sonhática” ou não? Marina é populista? Marina é de esquerda ou não? Nada. No entanto, amigo leitor, Marina pode ser o olho de um furacão que, claro, jamais conseguirá renovar a velha política sólida; mas ela pode criar um “caos” na vida politica. Talvez até um “caos progressista” pelo avesso. Que é isso que quero dizer? Marina pode vir a bagunçar mais a bagunça existente, mas poderá ser uma “bagunça crítica”, que pode trazer uma espécie de “destruição criadora” nesta zorra instalada.

Para falar em termos de “contradições negativas” que eles tanto amam, o caos que Lula, Dilma e o PT criaram na vida nacional pode ter sido o gatilho para uma revisão em busca de um modelo melhor. Se Marina vencer, será sabotada continuamente pelos vagabundos que se instalaram no Estado, será confrontada pelas barreiras fisiologistas dos parlamentares, talvez quebre a cara tentando. Mas, mesmo que fracasse, teremos um “caos mais moderno”, tirando do poder a velha cartilha regressista dos nossos bolivarianos. Mesmo que ela se perca na selva dos meliantes da política, não será mais irracional que os atuais governantes. O súbito surgimento inconcebível dessa moça da floresta e suas abstratas declarações são uma prova encarnada do delírio político do país. Com a queda do avião, houve uma grande reviravolta trágica que resultou em uma comédia de erros. Ninguém sabe o que vai nos acontecer.

Podemos decifrar, analisar, comprovar crimes ou roubos, mas nada se move, porque a maior realização deste governo foi justamente a desmontagem da Razão. Se bem que nunca antes nossos vícios ficaram tão explícitos, nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Já sabemos que a corrupção no país não é um “desvio” da norma, não é um pecado ou crime; é a norma mesmo, entranhada nos códigos e nas almas. O caudilhismo sindicalista de Lula serviu para entendermos melhor nossa deformação. 

Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos como “democracia, respeito à lei, ética”, viraram insuficientes raciocínios contra um cinismo impune. Lula com seu carisma de operário sofredor nos decepcionou, revelando-se um narcisista egoísta e despreparado, enquanto o melhor governo que tivemos, do FHC, ficou no imaginário da população como um fracasso, movido pela campanha de difamação sistemática e pela babaquice dos tucanos que não se defenderam. Os petistas têm mania da ideologia da contramão. Fizeram tudo ao contrário do óbvio, movidos por uma ridícula utopia revolucionária, quando na realidade só fizeram avacalhar o país.

Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades fecundas como um adubo sagrado, belas como nossas matas, cachoeiras e flores. Ao menos, estamos mais alertas sobre a técnica do desgoverno que faz pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da terra, tudo como plano de aceleração do crescimento. Fizeram tudo para a reestatização da economia, incharam a máquina pública, invadiram as agências reguladoras, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em busca de um getulismo tardio, com desprezo pelas reformas, horror pela administração e amor aos mecanismos de “controle” da sociedade, esta “massa atrasada” que somos nós. A esquerda psicótica continua fixada na ideia de “unidade”, de “centro”, ignorando a intrincada sociedade com bilhões de desejos e contradições. Acham que a complexidade é um complô contra eles, acham a circularidade inevitável da vida uma armação do neoliberalismo internacional.

Os petistas têm uma visão de mundo deturpada por conceitos acusatórios: luta de classes, vitimização, culpados e inocentes, traidores e traídos. Petistas só pensam no passado como vítimas ou no futuro como salvadores e heróis. O presente é ignorado, pois eles não têm reflexão crítica para entendê-lo. Reparem que Dilma na TV só fala do que “vai fazer”, se for eleita. Por que não fez antes, nos 12 anos da incompetência corrosiva? A solução é mentir: números falsos, contabilidade falsa. Antigamente, se mentia com bons álibis; hoje, as tramoias e as patranhas são deslavadas; não há mais respeito nem pela mentira. É isso aí, amigos, o bicho vai pegar. Em quem?

 

Arnaldo Jabor é Cineasta e Jornalista. Originalmente publicado em O Globo e no Estadão em 2 de setembro de 2014.