quinta-feira, 18 de julho de 2013

HÉLIO CHAVES - 'Poligrejas' juntos e misturados


Extraído da internetBrasil um país de partidos e igrejas. Há muita diferença? Se surge incompatibilidades dividem-se e multiplicam-se. Dos litígios emergem novos grupos e lideranças que se unem pela fé ou má-fé. Seguidores adestrados servem cúpulas dominantes que controlam as organizações. O tempo passa, ideologias e crenças se renovam na roda da promiscuidade onde nada se perde e tudo se transforma!
Estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 30 partidos aptos a apresentar candidaturas e concorrer nas eleições brasileiras. E a "REDE" vem ai. Se comparado à Argentina, nosso número de legendas é infinitamente menor. Registros apontam a existência de aproximadamente 710 partidos habilitados na Câmara Nacional Eleitoral argentina. Nos Estados Unidos existem vários partidos, mas o revezamento no poder se dá entre Democratas e Republicanos.
Talvez não seja possível calcular exatamente o número de religiões mundo afora, mas, pelo visto, o número de seitas, só no Brasil, daria de goleada no número de legendas argentinas. Aqui somos laico-religiosos-partidários, está tudo "junto e misturado", como dizem. Faz parte dos sistemas democráticos, mas é uma confusão "dos diabos", o que torna impossível, hoje, alguém se atrever em separar o joio do trigo.
Dizem que futebol, política e religião não se discute. Há controvérsias e tenho cá minhas dúvidas, mas não seria prudente meter a mão nessa cumbuca. Melhor ficar na simplória análise: se um partido ou ajuntamento de partidos está no poder há muito tempo, alguns "entendidos" dizem que "monopolizaram a democracia". Porquê? Por não dividir o bolo do poder com opositores. Sendo assim, se uma religião, seja qual for, assume a dianteira em número de templos, fieis e fortuna, então não seria ela o monopólio da fé, ou má fé?
Ambas as organizações devem fazer bem aos grupos de crenças e de pensamentos. Portanto, devem ser respeitadas, assim como as minorias no meio de tudo isso, mesmo quando tudo está misturado. As igrejas e seus "líderes" conduzem os rebanhos. Os partidos e seus "homens públicos" os currais.
Quando as duas coisas caminham juntas causam um mal social maior, pois manipulam simultaneamente a boa fé e a alienação, para crescer ou se perpetuar no poder, seja do Céu ou da terra. Partidários seguem os rigores de cartilhas ideológicas. Fiéis os rigores das escrituras sagradas, muitas vezes interpretadas a bel-prazer. Em meio a tantos descalabros estão muitos, que como "cegos em tiroteio" defendem quinhões dos quais fazem parte. Praticantes da fé criticam o de outra fé. Políticos da situação apedrejam os da oposição e vice-versa. Seja qual for o jogo a ser jogado o que importa são os dividendos.
Lula, Hugo Chavez, Evo Morales, Cristina Kirchner e outros, foram ou são taxados como populistas por fazerem discursos ou implantarem políticas que agradam ou agradaram boa parte da população de seus países. Então, o que dizer dos donos da boa oratória, que se valem do poder de divindades nas pregações religiosas para agradar ou iludir aflitos?
Nesse vale-tudo, portas são escancaradas para que espertalhões façam grilagem aqui na terra e lá no Céu. No mundo relegioso-empresárial da fé, as grilagens celestiais são feitas com promessas do tipo "façam aqui e receberão lá". Se há cartórios celestiais devem estar abarrotados com pilhas e pilhas de notas promissórias enviadas desse plano, que se puderem ser cobradas um dia, será no outro plano!
Já os partidos e seus "homens probos" nada fazem de concreto para dar cabo aos problemas crônicos que afetam a população, banir do nosso meio os maus políticos ou acabar com a fome que bate à porta de estômagos que não são os seus. Pelo visto as vozes roucas das ruas duraram pouco, já emudeceram ou foram reduzidas a 20.
Nos templos a vontade de Deus é a explicação para todas as mazelas vividas pelos fieis e muitos discursos são uma verdadeira afronta às escrituras sagradas. No entulho político, rios e mais rios de dinheiro são gastos em propagandas institucionais para acobertar malfeitos ou promessas esquecidas por quem não respeita, sequer, a Carta Maior.
Em meio ao turbilhão político-religioso-empresarial, o que vinga e dá frutos ruins para um lado e bons para outro são as oratórias dos tribunos que prometem matar a fome e a cede da carne e do espírito pela boca ou pelos ouvidos. Fazer o quê se ainda há quem acredite em estrelas "cadentes"?
As ruas exigiram, entre outras coisas, o fim da imunidade parlamentar, educação de qualidade, saúde pública padrão Fifa, segurança e principalmente respeito a todos os brasileiros. Eu acrescentaria mais uma reivindicação: o fim da imunidade tributária religiosa. Ali também circulam muitos dobrões sem qualquer prestação de contas aos fieis, bem como ocorre no meio político, que está se lixando para o povo!
Hélio Chaves é jornalista colaborador da Rádio do Moreno

Alves diz que continuará a ceder lugares em voos da FAB porque é ‘legítimo’

  • Ele reagiu com irritação à notícia publicada no GLOBO de que viajou num avião com mais oito pessoas de Natal para Brasília



Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
Foto: O Globo / Ailton de Freitas

Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) O Globo / Ailton de Freitas
BRASÍLIA — O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tem direito ao uso de aviões da frota oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), disse nesta quarta-feira que dá caronas para outros políticos, quando há vagas nesses voos, e que continuará fazendo isso. Ele reagiu com irritação à notícia publicada no GLOBO de que viajou num avião da FAB com mais oito pessoas de Natal para Brasília, segunda-feira, negando que tenha sido esse o número de passageiros. Alves disse nesta quarta-feira que viajou acompanhado apenas de um político local, o deputado estadual Gustavo Fernandes (PMDB), e de quatro seguranças. Os dados obtidos pelo jornal estão disponíveis no site da FAB.
— Vocês vão desmentir a matéria, né? Isso é irresponsabilidade. Eu e o deputado estadual, duas pessoas, e colocaram nove? O deputado Gustavo Fernandes viria (para Brasília), tinha uma agenda comigo, aqui, inclusive, sobre assuntos do meu estado. Foram duas pessoas... A cadeira da frente veio vazia, até coloquei o pé — disse, completando que é comum autoridades pedirem carona: — O governador, às vezes, está aqui, a bancada federal. A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), a Sandra Rosado (PSB-RN), o Felipe Maia (DEM-RN) dizem: “Você vai quando?” Vou dizer que não, vou negar a um deputado federal pedido para me acompanhar, sabendo que tem lugar?
Segundo o presidente da Câmara, a lei prevê que ele ceda vagas no voo a deputados federais:
— Isso eu fiz, vou continuar fazendo, porque é legal, é legítimo.
Em relação à transparência sobre os voos da FAB, Alves disse ser “indiferente” à divulgação da lista de passageiros. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a divulgação dos nomes dos passageiros.
— A questão de segurança (a alegação para não divulgação da lista) não é comigo. Por mim, é indiferente divulgar ou não divulgar a lista — disse o deputado.
Nesta quarta-feira, com base nas informações da FAB em seu site, com os voos solicitados por autoridades na segunda-feira, O GLOBO publicou que Alves deixou Natal numa aeronave e que a solicitou para nove passageiros. Procurado pelo jornal terça-feira à noite, ele disse que não diria quem eram seus acompanhantes.
No site, constava a “previsão” de nove passageiros. Nesta quarta-feira, a FAB, procurada, confirmou que a solicitação feita por ele foi de um avião para nove pessoas, mas que não poderia informar quantos embarcaram. Segundo a FAB, essa informação deve ser solicitada à autoridade que requisitou a aeronave.
A Controladoria Geral da União (CGU) disse que não tem como exigir que a FAB divulgue os nomes dos passageiros. O secretário-executivo da CGU, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, usou, como exemplo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que viaja frequentemente com seguranças e até policiais federais — e muitas vezes os nomes deles não podem ser divulgados.
Alencar explicou que as reservas feitas pelas autoridades são endereçadas a uma central na FAB. Com base nas informações sobre trajeto, número estimado de passageiros e horário, é reservada a aeronave.
— A FAB está cumprindo plenamente suas funções e está informando corretamente sobre o uso dos aviões. Não cabe a ela definir que informação deve ser mantida sob sigilo — disse Alencar.
Segundo o secretário-executivo, a controladoria sugere que os ministérios e autoridades divulguem a lista de passageiros, mas observa que não cabe à CGU exigir dos presidentes da Câmara e do Senado essa divulgação.
Especialistas avaliam que as pessoas que exercem o poder se acostumaram a privilégios e que o uso de aviões oficiais é um deles. Historiador e professor da pós-gradução de Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar ), Marco Antonio Villa acredita que essas distorções começaram com a criação de Brasília, sob o argumento da dificuldade de acesso à cidade, e que hoje os privilégios estão no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Para ele, não há razão de os presidentes da Câmara e do Senado terem aviões oficiais, até porque os parlamentares têm verba de passagens. Villa ainda critica o uso indiscriminado de aviões da FAB por ministros:
— Os privilégios estão nos três poderes. A impressão que se tem é que o Estado é uma imensa caixa d’água, recheada de furos por todos os lados, e não se consegue conter a saída dessa água, apesar de todos os esforços de órgãos como a Controladoria Geral da União. No caso da “FAB Tour”, isso foi se agravando. E não tem qualquer justificativa os presidentes do Senado e da Câmara usarem avião (da FAB) — disse.
Professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer disse que a divulgação das informações da FAB é uma consequência positiva da Lei de Acesso à Informação. Para ele, há regras para o uso de avião oficial, mas ocorrem abusos.
— Eles não entenderam o recado das ruas. Mas não é a primeira vez que se faz crítica desse tipo (uso de aviões). No governo Fernando Henrique, um ministro usou o avião para levar a família a Fernando de Noronha. Tem que haver controle. Ou a FAB vai impor as condições ou vai pedir para a CGU avaliar. Tem muito abuso também entre os ministros — disse Fleischer.
Apesar de ter direito a usar os aviões da FAB para viajar pelo país, e mesmo para o exterior, os presidentes da Câmara e do Senado se valem das cotas parlamentares a que seus gabinetes têm direito para que seus funcionários se desloquem. Pelas regras internas, o parlamentar pode autorizar servidores de seus gabinetes a viajar usando a cota.
Alves gastou R$ 9.590, entre fevereiro e junho, com passagens para funcionários que trabalham com ele. Três assessores foram frequentes nas viagens: Norton Masera, Wellington Costa e Hermann Lebedour. Já Renan, entre fevereiro e março, usou R$ 6.890. Quem viajou no período foi seu assessor Everaldo França Ferro, flagrado em conversas com Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, acusada de pagar propina para obter obras de governos. Renan disse que o teor das conversas entre ambos não configurava prática irregular. (Colaborou: Chico de Gois)

O que significa orégano, por Luis Fernando Veríssimo


cê eu não sei, mas eu estou preocupadíssimo com a revelação de que os americanos têm monitorado tudo que é dito e escrito no Brasil nos últimos anos. Ouvem nossos telefonemas, leem nossos e-mails e provavelmente examinam o nosso lixo, atrás de indícios da nossa periculosidade.
O que me preocupa é que esta informação, depois de coletada e classificada, é analisada talvez pelas mesmas pessoas que nunca duvidaram que o Saddam Hussein tivesse armas de destruição em massa e nunca estranharam que os sequestradores daqueles aviões que derrubaram as torres, no onze de nove, não se interessassem pelas aulas de aterrissagem nos seus cursos de aviação.
Quer dizer, que garantia nós temos que não se enganarão de novo, e verão ameaças à segurança americana nas nossas comunicações mais inocentes?
Um simples telefonema entre namorados (“desliga você”, “não, desliga você”) pode ser interpretado como parte de um plano para sabotar centrais elétricas. Um pedido para troca de bujão de gás, uma evidente referência cifrada à explosão da Casa Branca.
O fato é que tenho tentado recapitular todos os meus telefonemas e e-mails nos últimos anos, com medo de que um deles, mal interpretado, acabe provocando minha aniquilação por um drone.
Ou então me vejo chegando nos Estados Unidos, sendo barrado por um agente da imigração e levado para uma sala sem janelas, onde sou cercado por outros agentes, provavelmente da CIA, que me pedem explicações sobre um telefonema, obviamente em código, que fiz antes de viajar. Reconheço minha voz na gravação.


— O que quer dizer “à calabresa”, Mr. Verissimo? — pergunta um dos agentes.
Estou confuso. Não consigo pensar. Calabresa, calabresa...
— Alguma referência à máfia? Uma ligação da organização terrorista, à qual o senhor evidentemente pertence, com a Camorra, visando a um atentado aqui nos Estados Unidos? O senhor veio se encontrar com a máfia americana para acertar os detalhes do complô. É isso, Mr. Verissimo?
— Não, não. Eu...
— Notamos que, mais de uma vez na gravação, o senhor diz “sem orégano, sem orégano”. Deduzimos que há uma divergência dentro do complô entre vocês e a máfia, uns a favor de se usar “orégano” no atentado, outros contra. O que, exatamente, significa “orégano”?
Finalmente, me dou conta.
— Orégano significa orégano. Eu estava pedindo uma...
— Por favor, não faça pouco da nossa inteligência, Mr. Verissimo. Não gastamos milhões de dólares para ouvir que orégano significa orégano.Vo

Luis Fernando Veríssimo é escritor.

Novo selo gera polêmica na França, por Ana Carolina Peliz


As agências de correio francesas começaram a vender nesta terça-feira uma nova versão do selo usado para cartas simples. O timbre leva a imagem da Marianne, uma alegoria da república francesa. Encarnada por uma mulher, a personagem aparece em suas várias representações usando um barrete frígio, chapéu usado pelos revolucionários, e em muitos casos, como no célebre quadro de Eugène Delacroix, “A liberdade guiando o povo”, com os seios nus.
Como símbolo da França, a Marianne pode ser vista não somente nos selos postais, mas também em esculturas em prédios públicos e em documentos oficiais. A imagem evoluiu em conjunto com as mudanças da sociedade francesa. Atrizes como Brigitte Bardot e Catherine Deneuve serviram de inspiração para o busto da personagem.
Nos selos, a Marianne aparece em várias situações: saudando uma mulher americana, na versão de 1937, feita para a comemoração de 150 anos da Constituição dos Estados Unidos, acolhendo exilados espanhóis em 1938 e enviando uma carta, em 1983.
A escolha, que normalmente só é notícia entre filatelistas, desta vez, gerou polêmica. Isso porque um dos desenhistas da nova Marianne, Olivier Ciappa, disse ter usado o perfil de ninguém mais, ninguém menos que Inna Shevchenko, líder do movimento feminista Femen, como uma de suas fontes de inspiração. A ucraniana, que fez dos seios uma arma de protesto, vive como exilada política na França e participou recentemente de manifestações à favor do casamento gay.

François Hollande participa da apresentação do novo selo em homenagem a Marianne.Foto: Francois Mori / AP

O selo foi escolhido como timbre comemorativo pelo próprio presidente François Hollande, para representar seu mandato. Ele afirmou que a chancela ilustrava a juventude francesa, uma das preocupações de seu governo, e enviava uma mensagem de “igualdade, paridade e diversidade”.
Como era de se esperar, nem todos os franceses gostaram da imagem da nova Marianne. Militantes contra a lei que permite o “casamento para todos” e católicos fundamentalistas, o consideraram como uma provocação e convocaram pelas redes sociais, um boicote ao “selo do ultraje”.
Ainda que a nova Marianne se aproxime da ideia original, se falamos de revolucionárias de seios nus, eu só consigo ver uma mulher de lábios carnudos, olhar etéreo e feminilidade estereotipada. Mas não deixa de ser irônico imaginar os franceses mais conservadores tendo que colar a imagem da militante do Femen em suas correspondências. Sem dúvida nenhuma, o presidente francês tem um senso de humor bastante peculiar.

Ana Carolina Peliz é jornalista, mora em Paris há cinco anos onde faz um doutorado em Ciências da Informação e da Comunicação na Universidade Sorbonne Paris IV. Ela escreve aqui todas as quintas-feiras.

FRASE DO ANO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE DEPUTADOS

AQUI NINGUÉM É PICARETA




Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
 presidente da Câmara dos Deputados

CHARGE DO ALPINO - Médicos fazem protestos contra o governo Dilma


Agora, são 41 ministros, contando com o marqueteiro João Santana e o conselheiro Franklin Martins, para tentar a reeleição


Carlos Newton
Com a posse de Afif Domingos como ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o 39º ministério, o governo da presidente Dilma Rousseff havia consolidado a conquista do recorde mundial, que antes estava com o Gabão.
Agora, Dilma avança para 41 ministros, se contarmos o marqueteiro João Santana, uma espécie de Rasputin imberbe no palácio do Planalto, e o jornalista Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação Social, que se tornou conselheiro presidencial. Os dois são ministros ad hoc, ou seja, com propósito específico de fortalecer a candidatura de Dilma à reeleição, para evitar que o prestígio político-eleitoral dela continue despencando nas pesquisas.
Na revista Veja, o jornalista Otávio Cabral fez um relato sobre a principal conclusão a que chegou Franklin Martins, que considera o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, como a maior ameaça à reeleição de Dilma, se ele resolver ser candidato.  Isso, claro, se Lula desistir de ser candidato e permitir que a atual presidente busque a reeleição pelo PT, hipótese que está cada vez mais afastada, porque à medida que a crise aumenta, Dilma se enfraquece e Lula se fortalece dentro do partido.
BARBOSA E LULA
Franklin Martins acha que Joaquim Barbosa,  por haver comandado o julgamento do mensalão e não ter histórico partidário, tem potencial para conquistar os descontentes com o governo.Segundo o jornalista Otávio Cabral, para desgastar a imagem de Barbosa, Franklin agora quer mostrar que ele é “igual aos políticos”. Por isso, já escalou os sites e blogs financiados com recursos públicos (Caixa, Banco do Brasil, Petrobras etc), dando-lhes a missão de vasculhar a vida do presidente do Supremo, incluindo seus hábitos e suas despesas.  Mas vão quebrar a cara, porque Joaquim Barbosa é um homem de vida simples.
Quanto à candidatura de Lula, outro fantasma que assusta o governo Dilma, o ex-presidente decidiu ironizar os boatos de que estaria com câncer. A partir de agora, diz que passará a marcar reuniões no Hospital Sírio-Libanês, ao invés de frequentar o Instituto Lula, onde funciona o quartel-general de sua campanha de volta ao Planalto.

Livre pensar é só pensar (Millôr Fernandes)


Eu também era contra a pena de morte


Francisco Vieira
Eu era contra a pena de morte.  Era… Até o dia em que, no Instituto Médico Legal de Brasília pude ver, sobre uma bandeja metálica, o que um ESTUPRADOR foi capaz de fazer com uma mulher usando UMA TRANCA DE VOLANTE, daquelas feita de vergalhão de aço e que prende o volante ao pedal do acelerador! Estuprar só não foi suficiente para ele!
Embora tenha passado vários anos, nunca pude esquecer a cena.
E duvido que nossos magistrados, mesmo com todos os erros da nossa Justiça, executem tantos inocentes quanto os bandidos estão executando atualmente! Das 50 mil execuções anuais, quantas são de inocentes? Quantas eram crianças e jovens com toda uma vida pela frente?
No Youtube tem a filmagem de um assalto em uma loja de conveniência, nos Estados Unidos, onde o assaltante empunha uma arma de fogo. Acontece que A VÍTIMA REAGE e se atraca com o bandido. Entretanto, este consegue se desvencilhar e, ao contrário do que faria na REPÚBLICA DA IMPUNIDADE, sai correndo com a arma na mão, pois sabe que o país onde ele mora é sério e que se ele matasse o comerciante pegaria a pena de morte ou a prisão perpétua… Sem direito a fazer sexo na cadeia.
Veja, ainda, parte de uma reportagem do Correio Brasiliense do ano passado:
“REINCIDENTES RESPONDEM POR 81% DOS HOMICÍDIOS REGISTRADOS NO DF
Entre 24 e 30/09/12, o número de homicídios se manteve estável em relação à média das últimas semanas – 16 assassinatos. De acordo com balanço da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) , em 88% das mortes, os suspeitos usaram armas de fogo e em 81% das ocorrências, as vítimas tinham antecedentes criminais.”
PS – Acho que foi Confúcio quem disse que “sob a forma humana, se escondem muitos animais!”

O bom e o mau cliente para um corretor de imóveis


Cada vez mais informados  sobre o mercado imobiliário, os clientes tornaram-se capazes de questionar as informações passadas pelos corretores em relação à qualidade e o preço dos imóveis. Essa dinâmica aumentou o poder de negociação do consumidor, na procura por melhores preços. 
No entanto, essa “alfabetização do consumidor” - em relação à demanda, aos preços praticados no mercado, aos custos do fornecedor - deixou parte dos compradores soberbos, tornando o trabalho do corretor uma árdua tarefa. 

Nesse contexto, está presente a figura do bom e do mau cliente. De acordo com o texto de Pedro Monir Rodermel, apresentado no livro “Desenvolvimento gerencial, estratégia e competitividade”, o bom cliente “é aquele que pede que você faça o que você sabe fazer; valoriza o que você faz e está disposto a pagar por isso”. 

Na contramão, Rodermel também apresentou o mau cliente, “é aquele que pede que você faça o que você não está preparado para fazer; continua insatisfeito com o que você faz, apesar do esforço para atendê-lo dentro de sua expectativa”.

Sobre o tratamento aos maus clientes, o corretor deve, inicialmente, descobrir quais são e depois tentar transformá-los bons clientes. Se isso não for possível, o corretor não deve hesitar em cedê-los para outro profissional. O tempo gasto com clientes ruins é maior e pode ser aproveitado de uma melhor forma com outros compradores.

Sobre o tratamento com os bons clientes, a ideia é sempre buscar a fidelização. Afinal, essa é a estratégia de marketing mais infalível para um corretor de imóveis.

William Cruz - Colunista do PortaisImobiliários.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal de imóveis eimobiliárias em Ponta Grossa | imóveisPontaGrossa.com, presente em mais de 240 cidades do Brasil.

O estilo Ambev de gestão invade os bares


Como um ex-funcionário da Ambev e seus sócios levaram o estilo de gestão da cervejaria para 34 bares e restaurantes em um ano e como planejam transformar outros 250 estabelecimentos

Mariana Amaro, da 

Omar Paixão / VOCÊ S/A
Cauê Zaccaroni, João Paulo Badaró e Marco Argiona, da CanAll
Cauê Zaccaroni, João Paulo Badaró e Marco Argiona, da CanAll: time qualificado para fazer choque de gestão em bares e restaurantes
São Paulo - Administrar bem um bar é um dos trabalhos mais complicados que existem”, diz Paulo Solmucci, presidente nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

A explicação é simples: essa é uma atividade que exige habilidades tão distintas como saber negociar com fornecedores, planejar e monitorar as vendas e zelar pelo atendimento. “Comandar esses três tipos de operação, para quem não tem experiência em administração, é muito difícil.” 
Ainda assim, a Abrasel estima que haja 1 milhão de bares e restaurantes em atividade no Brasil. Quase 400.000 a mais do que nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa feita pela consultoria de mercado americana NPD.
Essa diferença enorme não existe porque o brasileiro gosta mais de beber e comer fora do que o americano, mas, basicamente, porque 80% dos empreendimentos por aqui são pequenos negócios familiares, que não faturam mais de 15.000 reais por mês.
Consequentemente, a maioria desses negócios tem gestão amadora. É por isso que três em cada dez bares fecham todos os anos só em São Paulo e 27% dos estabelecimentos não ultrapassam a barreira dos dois anos de vida, segundo estudo do Sebrae. Cada bar que encerra as atividades representa, em média, menos 15 empregos no mercado. 
Foi observando os erros dos donos de bares que o administrador de empresas baiano João Paulo Badaró, de 38 anos, decidiu abandonar 15 anos de história dentro da Ambev para se lançar em um projeto pes­soal. João começou como gerente da Brahma, em Salvador, e chegou a diretor de novos negócios da companhia.
Há um ano, pediu demissão e criou a CanAll, empresa para gerenciar bares e restaurantes de todo o país seguindo o modelo de gestão da Ambev. A filosofia da cervejaria pode ser resumida em obsessão por controle de custos, definição de metas objetivas e meritocracia. 
O negócio da CanAll funciona assim: um dono de bar avalia suas contas e percebe que está com prejuízos seguidos. Em vez de fechar as portas, ele contrata a CanAll para analisar todos os processos do estabelecimento, desde o funcionamento da cozinha e a limpeza dos banheiros até o controle de estoque, o fluxo de caixa, a administração de pessoal e os procedimentos para compras.
“Estabelecimentos com uma operação saudável têm margem de lucro de 20%. Mas a grande maioria não consegue esse desempenho porque há um vácuo na gestão”, diz João.
Esse foi o trabalho desenvolvido no bar do comerciante baiano José Augusto Martins Junior, em Salvador. Um ano e meio depois de abrir o negócio com a mulher, um sonho do casal, eles concluíram que seria melhor fechar as portas para não perder mais dinheiro. Quando José Augusto soube da proposta de trabalho de João, resolveu fazer a última tentativa. “É uma auditoria. Eles fazem uma radiografia completa”, diz o comerciante.
Contas e processos analisados, era a hora de colocar o bar nos eixos. Para isso, o primeiro passo foi identificar todos os custos que poderiam ser cortados — começando pelo cardápio. Nem o prato preferido de José Augusto escapou. O escondidinho de rabada com agrião saiu do menu pela complexidade. Já a versão de bacalhau foi excluída porque era o único prato com o peixe.
“Não faz sentido comprar matéria-prima para fazer um prato só”, diz José Augusto. Outro ingrediente que deixou de ser oferecido foi a picanha. “Desenhamos o menu com base em uma pesquisa de preço nacional, mas foi muita burrice. A picanha na Bahia é bem mais cara do que em São Paulo. Quem não tem visão profissional do negócio demora mesmo para perceber isso”, afirma. Mas, para a alegria de baianos e turistas, o camarão foi mantido no cardápio. 
Como a complexidade nos processos da cozinha caiu pela metade, foi possível diminuir também o pessoal. Eram oito profissionais, ficaram quatro. Processo semelhante aconteceu com os garçons. Ao fim de seis meses, as despesas já haviam diminuído 15%. “Nós ainda estamos pagando algumas dívidas, mas até o fim do ano acredito que teremos um lucro estável.” José Augusto não fala no plural à toa.
Quando ele diz “nós”, refere-se não apenas à sua mulher mas também a João, já que as formas de pagamento aceitas pela consultoria são participação acionária ou ganho proporcional ao da margem de lucro.
Foi assim que o empresário conseguiu, em menos de um ano, expandir a CanAll para nove operações próprias, consultoria em gestão de 25 bares e três projetos para a expansão de três marcas, entre elas a do badalado Café de La Musique, em São Paulo, que já tem unidades espalhadas por todo o país.
Estão sob sua batuta o quiosque Chopp Brahma do aeroporto de Guarulhos, o bar Louis, em São Paulo, o Bar do Ferreira, em Brasília, o Bar da Boa, no Rio de Janeiro, e o Seu Boteco, em Salvador, entre outros. 
Cada um deles é visitado religiosamente ao menos duas vezes por mês. Com a rede atual, João fatura 70 milhões de reais por ano. Mas as metas são mais ambiciosas.
“Pretendo chegar, em quatro anos, a 250 unidades entre negócios próprios e geridos e a um faturamento de 400 milhões”, diz João, que tem 18 pessoas no escritório de São Paulo, uma equipe que conta com profissionais trazidos de empresas como Red Bull, Flying Horse, McDonald’s e Cacau Show. “Fui recrutando os melhores, porque o produto que tenho para oferecer é o conhecimento.” 
O mercado para empresas como a CanAll só deverá crescer nos próximos anos, já que a Abrasel estima que, num cenário cada vez mais competitivo, apenas sobreviverão bares e restaurantes com gestão profissional. A estimativa é que o número total de estabelecimentos se reduzirá em 20% em todo o país nos próximos dez anos, ficando em 800.000 empreendimentos.
Mas isso não significa que o dinheiro que circula por esse mercado vai encolher. Pelo contrário, a expectativa é que o faturamento do setor aumente 15% para os estabelecimentos que se mantiverem.
A Abrasel também estima que o setor vai recrutar 2 milhões de pessoas na próxima década. Para quem deseja trabalhar no setor, é um ótimo motivo para comemorar. Principalmente se for ao redor de uma mesa de bar. 

COMANDANTE TERRORISTA NAZISTA TALEBAN ESCREVE UMA CARTA INFAME PARA A MENINA MALALA

quinta-feira, 18 de julho de 2013


Um destacado comandante do Taleban paquistanês escreveu uma carta à adolescente Malala Yousafzai, baleada na cabeça no ano passado em um atentado promovido pela organização islâmica nazista e terrorista, e disse lamentar o fato de não a ter avisado antes da tentativa de assassinato que deu repercussão internacional a seu ativismo pelo direito das mulheres à educação. Na carta, escrita durante o fim de semana, o nazista Adnan Rasheed não chegou a pedir desculpas pelo atentado de outubro do ano passado, que deixou Malala gravemente ferida, levando a sua transferência para um hospital na Inglaterra. O comandante islâmico terrorista e nazista, que é próximo dos principais líderes do grupo, disse que a tentativa de assassinato foi "chocante" e desejava que nada daquilo tivesse acontecido. "Ontem, em seu discurso, você disse que a pena é mais poderosa que a espada", escreveu o nazista Rasheed, referindo-se ao discurso proferido por Malala na Organização das Nações Unidas (ONU) na última sexta-feira: "Então eles a atacaram por causa da sua espada, e não por causa dos seus livros ou da escola". Ou seja, o terrorista nazista faz um jogunho de palavras infames para justificar o ato terrorista de seus comandados. Rasheed esclarece que a carta, recebida pela Associated Press na noite de terça-feira, expressa sua opinião pessoal, e não a do grupo. Um outro comandante do Taleban confirmou a autenticidade da carta. Segundo o terrorista nazista Rasheed, a menina Malala não foi atacada por defender a educação feminina, mas pelo fato de ter feito críticas ao grupo em relação ao período em que o Taleban controlou o Vale do Swat, entre 2008 e 2009. A versão coincide com declarações de outros líderes da organização terrorista nazista Taleban paquistanês na época do atentado. Rasheed encerra a carta com um pedido infame para que Malala regresse ao Paquistão e se matricule em uma escola islâmica para mulheres. Por que ela deveria se matricular em uma escola islâmica? Por que não em uma escola secular? O nazista não aceita isso: "Use sua pena pelo Islã e pelo sofrimento da comunidade muçulmana e revele a conspiração de uma pequena elite que quer escravizar a humanidade com uma pauta maligna em nome de uma nova ordem mundial". Assim pensam e agem os nazistas e islâmicos fanáticos.

Venda de imóveis residenciais aumenta em São Paulo


Na comparação com abril de 2013, quando as vendas chegaram a 3.488 unidades novas, a variação foi de -6,0%

Flávia Albuquerque, da 

Wikimedia Commons
Vista aérea de bairro em São Paulo
Vista aérea de bairro em São Paulo: na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) as vendas totalizaram 6.825 unidades, sendo que a capital participou com 48% do total vendido.
São Paulo – A venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo aumentou 20,2% em maio na comparação com o mesmo período do ano passado. Houve 3.278 unidades comercializadas ante os 2.728 imóveis vendidos em maio de 2012.
Na comparação com abril de 2013, quando as vendas chegaram a 3.488 unidades novas, a variação foi de -6,0%. O volume negociado em maio foi de R$ 1,78 bilhão, 0,75 a menos do que em abril quando esse montante atingiu R$1,79 bilhão.
Os lançamentos (unidades não necessariamente vendidas) chegaram 2.372 unidades, 0,8% a mais do que em maio de 2012, quando formam laçadas 2.353 unidades. Na comparação com abril deste ano, quando os imóveis lançados chegaram a 2.716 imóveis, houve redução de 12,7% . Do total lançado, o segmento de um dormitório representou 43,9%, com 1.041 unidades.
Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) as vendas totalizaram 6.825 unidades, sendo que a capital participou com 48% do total vendido, enquanto 52% (3.547 imóveis) se concentraram nas outras cidades.
No acumulado do ano as vendas totalizaram 13.628 unidades, alta de 34,5% ante as 10.135 unidades vendidas até maio de 2012. Os lançamentos atingiram 10.409 unidades 35,7% a mais do que o registrado no mesmo período em 2012. 
De acordo com o Secovi-SP, o comportamento do mercado residencial na cidade de São Paulo neste ano tem demonstrado consistência e tendência de crescimento, o que pode ser afetado pela dificuldade de viabilização de empreendimentos e de aprovação de projetos pode influenciar e alterar este cenário.