domingo, 7 de junho de 2015

Os 450 assessores do deputado de Roraima


Posted: 06 Jun 2015 03:51 PM PDT
Deputado estadual Jalser Renier (PSDC), que comanda a Assembleia Legislativa de Roraima, contratou centenas de funcionários para o seu gabinete três dias depois de ser eleito. Cheira a falcatrua? É, diz o Ministério Público 

No dia 8 de outubro do ano passado, apenas três dias depois das eleições, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado estadual Jalser Renier (PSDC), contratou 450 assessores sem concurso com um salário médio de 1 000 reais para o seu gabinete, segundo documentos obtidos pelo Ministério Público Eleitoral. Não bastasse o número de dimensões amazônicas, todas as contratações foram retroativas a março, com pagamento dos salários acumulados desde então. A Procuradoria tem algumas suspeitas: uma delas é que ao menos parte das contratações tenha servido para pagar contas da campanha à reeleição do deputado; outra, que não exclui a primeira, é que ele embolse metade do salário desses funcionários - hipótese reforçada pelas informações de um servidor concursado da Assembleia que diz ter constatado as irregularidades. No final do ano passado, o Ministério Público representou à Justiça Eleitoral contra Renier, por abuso de poder econômico, e pediu a sua cassação. O Tribunal Regional Eleitoral acatou a ação, e o caso agora está em análise pela Justiça. 

O deputado, que na época era primeiro-secretário da Assembleia, é o mais proeminente beneficiário do esquema, mas provavelmente não o único. Ao todo, a canetada, assinada em conjunto com o então presidente do Legislativo, contratou 1 200 assessores. O caso de Renier é o mais avançado porque o Ministério Público conseguiu identificar mais de uma dezena de casos concretos de pessoas que jamais trabalharam no Legislativo, participaram de sua campanha eleitoral, em atividades que vão da distribuição de santinhos a empunhar bandeiras pelas ruas, e depois foram beneficiadas pela decisão de outubro. Além disso, um funcionário de carreira de Assembleia afirmou ao procurador do caso que parte desses "funcionários" entrega metade de seus vencimentos a deputados que participariam do esquema. 

Em outra investigação do Ministério Público, que também se tornou um processo na Justiça Eleitoral, ele é acusado de ter comprado voto de índios, estudantes e taxistas. Uma das coordenadores da campanha do deputado em 2014, Francisca Fátima Bezerra disse aos procuradores que "presenciou muita compra de votos" e que "a maioria das pessoas que recebiam as quantias eram muito humildes, algumas vezes apresentando receitas de remédios para receber". Um índio que recebeu 18 000 reais para distribuir em sua tribo se arrependeu e entregou o dinheiro ao Ministério Público, junto com material de campanha de Renier.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/presidente-da-assembleia-de-roraima-tem-450-assessores

Assunção de Dívida na separação com financiamento


 
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Fonte: Click Habitação

Como fica a situação de um casal que decide se divorciar, em relação ao financiamento de imóvel que celebraram em conjunto? 

assunção de dívida do financiamento habitacional
Na hipótese de não haver modificação nas condições do financiamento, ou seja, as responsabilidades do financiamento forem permanecer sem alterações, basta efetivar a averbação do formal de partilha no Cartório de Registro de Imóveis.
A simples averbação do formal de partilha no Cartório de Imóveis apenas registra as condições da propriedade do imóvel, mas não altera as condições de financiamento, inclusive de cobrança e cobertura de seguro.
Quando um dos imóveis da partilha de bens for financiado, os devedores devem comunicar ao Banco a nova situação civil e a quem corresponderá à propriedade e o pagamento das prestações.
Esta alteração tem que ser feita no Banco, o qual terá que dar sua anuência. Em seguida esta modificação também poderá ser atualizada junto à Seguradora.
A atualização somente da composição da pactuação de renda para fins de cobertura securitária é efetivada por meio da Ficha de Alteração de Renda – FAR, a qual deve ser enviada a Cia. Seguradora pelo banco.
Será alterada a averbação do contrato para fins de cobertura futura no caso de eventual sinistro de Morte ou Invalidez Permanente – MIP.
Agora, quando os cônjuges decidem se divorciar, e houver modificações nas responsabilidades do financiamento, por exemplo:
  • Um deles pode se responsabilizar individual e isoladamente pelo contrato de financiamento de imóvel que celebraram juntos ou
  • Um deles ficar com a responsabilidade de pagamento dos encargos sem modificação na propriedade de imóvel, dentre outras hipóteses poderá haver necessidade de efetivar uma alteração contratual ou
  • Alteração da pactuação da cobertura securitária.
Neste caso o Banco deverá ser procurado para viabilizar as adequações no contrato de financiamento e no contrato de seguro, se for o caso.

Como funciona a assunção de dívida no financiamento habitacional?

O ex-cônjuges podem combinar que um deles permaneça com o bem, desde que o beneficiado arque sozinho com todas as prestações futuras decorrentes do financiamento.
Assim, o cônjuge que permanece com as responsabilidades do contrato tem o direito de repactuar de forma a registrar a nova situação e que eventualmente os encargos mensais possam ser redimensionados a valores que não comprometam seu orçamento e capacidade de pagamento.
Neste caso, a assunção de dívida por um dos devedores depende da anuência do credor (Banco), nos termos do art. 299 do Código Civil.
Assunção de Dívida, nada mais é que a Transferência do financiamento e o Registro do novo contrato no Cartório de Registro de Imóveis, pela qual o financiamento passa para o nome de um deles e inclusive a cobertura securitária é devidamente alterada.

Formalização da assunção de dívida

A Transferência de direitos e obrigações decorrentes de separação judicial ou divórcio entre participantes de um mesmo financiamento com garantia alienação fiduciária ou garantia hipotecária do imóvel é o ato pelo qual o ex-cônjuge transfere ao outro seus direitos e/ou obrigações sobre o imóvel financiado, de acordo com a definição constante da partilha homologada pela sentença judicial.
Quando a responsabilidade pelo pagamento dos encargos e a propriedade ou direito de uso couberem ao cônjuge/companheiro que não possui rendimentos para assumir a dívida, ou mesmo não satisfaça as condições exigidas para a transferência da dívida, o Banco não está obrigada a proceder a nova contratação.
Na hipótese em que ao cônjuge/companheiro couber somente a propriedade ou direito de uso do imóvel, permanecendo com o outro a responsabilidade pelo pagamento dos encargos, deve constar no instrumento contratual a aquiescência do referido em oferecer o bem em garantia da dívida.
Tipos de contratação
  • Transferência de direitos e obrigações exclusivamente entre devedores de um mesmo financiamento e transferência decorrente de separação judicial, em que caibam ao cônjuge/companheiro cessionário os direitos e obrigações;
  • Transferência de obrigações decorrente de separação judicial em que caiba a um dos cônjuge/companheiro as obrigações e ao outro os direitos.

Enquadramento do contrato na separação judicial:

A questão da época da contratação do financiamento, se antes ou depois do casamento, e o Regime de bens adotado definem algumas condições importantes sobre a forma e condições da transferência e assunção da dívida por um dos cônjuges.
Assunção de dívida - condições dependem do regime de bens adotado

Enquadramento do contrato para fins de apuração da capacidade de pagamento do encargo mensal e alteração da cobertura securitária:

Outras questões importantes se relacionam a necessidade de apuração de renda e eventual alteração da apólice do seguro habitacional para a efetivação da transferência.
A apuração da renda e da capacidade de pagamento serão necessários em alguns  casos, fazendo parte da análise de risco que o banco irá efetivar para aceitar a transferência.
A questão do cálculo do seguro habitacional é importante para garantir as cobertura e pode ser favorável ou não para fins de redução de custos, considerando que o cálculo do seguro de Morte e Invalidez varia de acordo com a faixa etária do comprador.
Veja mais:

Seguro habitacional varia pela idade

assunção de dívida - apuração de renda e seguro habitacional

Condições da Contratação da Transferência

Vejam abaixo no Quadro as condições sobre: avaliação do imóvel, tarifas, limite de financiamento, sistema de amortização, taxa de juros, quota de financiamento, prazo de amortização, idade do proponente com renda e valor do encargo mensal.
assunção de dívida - condições contratuais
É muito importante que após a homologação judicial da separação/divórcio e da partilha da bens , os envolvidos procurem o Banco para regularizar esta nova condição junto ao contrato de financiamento, Registro de Imóveis e Seguradora.
A assunção de dívida visa formalizar a opção das partes e efetivar as adequações contratuais necessárias para a continuidade do financiamento habitacional.
GILBERTO RIBEIRO DE MELO
ESPECIALISTA – CRÉDITO IMOBILIÁRIO

UMA DAS MUSAS DO CRIME


Zé Maria, o do buticão


brasil, meu brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos…
Isso é Ary Barroso, 1939, compositor brasileiro, com Aquarela do Brasil. Na época, os discos eram rígidos, em 78 rpm. E tinham lado A e lado B.
Mas, o que interessa, neste post, é mostrar uma reportagem do SBT, com Roberto Cabrini, com uma boa idéia de título, Brasilia, Lado B, mostrando um pouco da podridão que existe no sub mundo do crime dos políticos em brasilia e por todo o brasil. Uma das gatas concordou em entregar o ouro. Minúsculas propositais, e acho que merece ser visto até o final.

A grande lição do pequeno príncipe


"O essencial é invisível aos olhos"



Eber Freitas
Juliana Cristina/Flickr
O que diabos acontece quando crescemos? Sempre disseram que iríamos assumir responsabilidades, estudar, trabalhar – no melhor dos cenários. A castração da infância (não exatamente no sentido freudiano) é imposta o mais cedo possível. "Cresça", dizem. E aí, sem sentir o tempo passar, nos tornamos adultos tristes, sem saber bem o que fazer com a vida e com os afetos. Por que tudo isso – eu escrevendo, você lendo esse artigo e tudo mais – tem que ser debalde?
Não é, meu caro. Porque o essencial é invisível aos olhos. Essa passagem soa familiar? O Pequeno Príncipe foi escrito pelo aviador francês Antoine de Saint-Exupéry e narra a história de um piloto cujo avião sofre uma pane no meio do deserto africano. Enquanto tenta consertar a máquina, conhece um jovem príncipe que lhe conta viagens feitas por outros planetas onde encontrou pessoas tristemente excêntricas – e, ao mesmo tempo, comuns.
Apesar de ser classificado como um livro infantil, uma releitura na idade adulta revela um aspecto importantíssimo à luz da experiência: a maneira como gastamos nosso tempo. Em uma sociedade fundamentada no sistema econômico capitalista, é natural que o valor das coisas seja atribuído de maneira empírica – como o empresário em seu pequeno planeta, um dos sete mostrados no livro. "Tenho tanto trabalho. Sou um sujeito sério, não me preocupo com futilidades".
Em uma narrativa singela e curta, o autor mostra que o verdadeiro valor das coisas – e, especialmente, das pessoas – não pode ser mensurado com números ou algoritmos. Cativar pessoas exige paciência e tempo, um tempo que preferimos dedicar a outras coisas que julgamos mais importantes por seu aspecto. "Foi o tempo que perdestes com tua rosa que a fez tão importante". Não a rosa em si.
Hoje as marcas tentam a todo custo criar um laço com os clientes. As empresas tentam atrair os melhores profissionais. E as pessoas gostariam de um amigo para compartilhar qualquer história boba. Estranhamente tudo isso é cada vez mais raro. Leiam O Pequeno Príncipe, pode valer mais do que mil livros de negócios. Depende do tempo que você perde com ele.
fonte - http://www.administradores.com.br/artigos/entretenimento/a-grande-licao-do-pequeno-principe/87632/?utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_campaign=News+-+05%2F06%2F2015

Paulo Roberto Costa, quadrilheiro da dupla Lula-Dilma, foi avisado de cláusula polêmica sobre Pasadena meses antes da compra


Fábio Fabrini e Fausto Macedo - O Estado de São Paulo

Segundo investigação da Petrobrás, técnico alertou Costa sobre dispositivo no contrato que poderia trazer perdas à estatal

Paulo Roberto Costa atuava, segundo a PF, com facilitador do doleiro Alberto Youssef na Petrobrás, tanto no período em que ocupava o cargo, entre 2004 e 2012, quanto depois, como consultor do setor petroquímico (Foto: Dida Sampaio/Estadão)
Paulo Roberto Costa. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A investigação da Petrobrás sobre a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, revela que o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa sabia desde 2006 de uma das cláusulas do negócio agora considerada “maldita”. Em abril daquele ano, cinco meses antes da assinatura do contrato de compra da refinaria, ele fora avisado por um técnico da Petrobrás que a regra poderia trazer perdas à estatal. Mesmo assim, não criou obstáculos para a aquisição.
O alerta foi feito ao ex-diretor de Abastecimento pelo então gerente executivo de Marketing e Comercialização da Petrobrás, Nilo Carvalho Vieira Filho. Em duas notas técnicas, Vieira Filho explicou a Costa ter estranhado as condições da cláusula Marlim, que assegurava rentabilidade de 6,9% ao ano ao Grupo Astra Oil, sócio da estatal brasileira, mesmo se a refinaria fosse deficitária. Nas mensagens, o então gerente resumiu ainda quais eram as desvantagens para a companhia.
Mesmo avisado, segundo a investigação, Costa não comunicou o assunto à Diretoria Executiva e, em setembro daquele ano, integrou a comitiva que viajou a Houston (EUA) para a assinatura do contrato de compra da refinaria. Depois, foi nomeado integrante do comitê de proprietários de Pasadena como representante da Petrobrás.
O relatório da Petrobrás mostra que o ex-diretor teve participação em momentos cruciais da negociação para a compra de Pasadena. Em agosto de 2005, meses antes de o negócio ser autorizado, viajou com o então diretor de Internacional, Nestor Cerveró, aos Estados Unidos para inspecionar a refinaria. Em abril de 2006, após o encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez mais uma visita à refinaria americana. Em 12 de setembro de 2007, foi a Copenhague, na Dinamarca, para uma reunião com representantes da belga Astra Oil.
Na ocasião, Costa, Cerveró e o então presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, integravam uma comitiva empresarial que acompanhava Lula em visita oficial ao país. Conforme as agendas oficiais da época, Lula e assessores do Planalto não participaram desse encontro.
Costa ainda viajou a Brasília em 25 de setembro de 2007 para um encontro com a então ministra Dilma Rousseff e representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Dilma alega que o assunto não era Pasadena, mas “leilão de biodiesel”.

SOBRE LULA E BABACAS - by Almir M. Quites



Almir Quites
Almir Quites

O mensalão completou dez anos no mês passado!

Há dez anos, quem diria que hoje o Mensalão amplamente sobrepujado no ranking de escândalos nacionais. Pois é, ele foi superado, em tamanho, em petulância e insensatez, pelo Petrolão. O ex-presidente Lula, o mais importante membro da quadrilha do Mensalão, não foi punido e isto encorajou os bandidos a continuar e até a ampliar a pilhagem do povo brasileiro. A Petrobrás não resistiu e soçobrou.

A não aplicação do processo legal de impeachment ao ex-presidente teve seus desdobramentos óbvios: as instituições brasileiras enfraqueceram e foram dominadas pelos delinquentes. O escândalo da Petrobras mostrou que os bandidos do governo petista agiram com total desfaçatez, com a mesma certeza de impunidade. A conduta ilícita prosseguiu mesmo durante a operação Lava Jato. Confesso que, há dez anos, eu não imaginava que a situação política do Brasil ainda pudesse piorar.

Segundo li na VEJA desta semana, Lula escapou do merecido processo de impeachment pela vilania costumeira: “O PT negociou o silêncio do empresário Marcos Valério quando ele – às vésperas da conclusão da CPI dos Correios – avisou que acusaria Lula de comandar o mensalão se não recebesse uma ajuda financeira milionária.” Assim, Lula se livrou da CPI, reelegeu-se em 2006 e foi o efetivo cabo eleitoral de Dilma em 2010. 

Como se sabe, em 2012, Marcos Valério contou parte de seus segredos ao Ministério Público, tentando um acordo de delação premiada. Já era tarde. Lula não podia mais ser incluído no processo. O empresário cumpre uma pena de 37 anos de prisão.

O Mensalão foi montado para comprar o apoio político de congressistas a projetos do governo. Logo, o principal interessado no funcionamento do esquema era o Palácio do Planalto. Mas quem, afinal, era o grande beneficiário? Lula foi blindado pelos comparsas. Até o STF (Supremo Tribunal Federal), já semi-aparelhado, sucumbiu. Para ele, havia uma quadrilha, mas não havia o chefe da quadrilha. Para o Ministério Público, o chefe era o ex-ministro José Dirceu. O STF chegou a condenar Dirceu como chefe da quadrilha. Logo depois, ao julgar os recursos dos réus, a corte reviu a decisão e anulou o crime de quadrilha. Foi quando o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu (em 27/02/2014), por seis votos a cinco, absolver do crime de formação de quadrilha o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, juntamente com o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, o ex-presidente do PT, José Genoíno e outros cinco condenados no processo do mensalão, entre eles ex-dirigentes do Banco Rural e o grupo de Marcos Valério. Se não havia quadrilha, então era impossível haver um chefe. E assim o judiciário curvou-se aos bandidos, rendeu-se.

A “virada de mesa” começou quando o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor da aceitação dos embargos infringentes no processo do mensalão. O voto do ministro decano não me convenceu! Parece-me que teria sido fácil contestá-lo. Até hoje me pergunto: por que não o fizeram?

Vejam aqui (link abaixo) o artigo que publiquei em 20/09/2013, portanto apenas dois dias após o fatídico voto do ministro Celso de Mello. Para lê-lo, clique aqui:

http://almirquites.blogspot.com.br/2014/04/o-voto-do-ministro-decano-nao-me.html

Passaram-se dez anos e infelizmente o Brasil não mudou. Continua dominado por bandidos. Os petistas ainda acham que eles não fizeram nada errado: “Todos roubam. O PT não inventou a corrupção“! O próprio João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara Federal e um dos condenados no processo do Mensalão, mostra isso. Ele falou durante quase uma hora sobre a conjuntura enfrentada pelo PT e disse as bobagens de sempre: “O PT errou? Claro que errou. Errou demais. Errou no mensalão. Errou agora de novo [no caso da roubalheira na Petrobras].  Mas não é por isso que o PT tem apanhado tanto“. Segundo João Paulo, o partido é alvo de ataques de “uma elite contrariada com a administração petista”. A culpa é de outros! É de “uma elite” que não teria gostado da “ascensão dos pobres“. Como se vê, os petistas argumentam simplesmente assim: “eles estão contra nós” ou “é nós contra eles“, mas também afirmam que “Todos roubam. O PT não inventou a corrupção“, o que significa “somos todos iguais”! Só babaca acredita nessas coisas tão ilógicas.

Se fosse verdade que o povo continuou elegendo Lula e Dilma, então o povo brasileiro seria mesmo babaca. Eu só não posso afirmar isto com plena convicção porque não sei em quem o povo votou! O processo eleitoral brasileiro, com estas urnas eletrônicas, é facilmente fraudável. O processo eleitoral é inconstitucional porque a apuração é secreta, inauditável. O povo seria babaca por acreditar nele, mas teria como atenuante o fato de não entender de eletrônica e de informática.

OBRA EM ANDAMENTO - by Maria Helena R. R. de Souza


Da Redação

Há países ainda primitivos e outros já bastante civilizados. Quanto mais evoluídos, mais abertos aos avanços das Ciências, mais interessados em aprender e evoluir

Maria Helena R. R. de Souza – 05/06/2015

Maria Helena RR de Souza
Maria Helena RR de Souza

 É claro que um país nunca está absolutamente pronto, posto que as sociedades não são estáticas e alteram seus modos e meios de viver e conviver. Cada era que atravessamos trouxe muitas novidades, mas esta Era da Tecnologia é imbatível em mudanças quase que diárias.

É de se esperar, pois, que os países estejam preparados para aceitar e conviver com as novidades. Sempre a serviço do Homem e para seu benefício, naturalmente.

Mas é imprescindível que o país primeiro se civilize por igual, em toda a sua extensão. Civilizado, organizado, as novidades que forem sendo aprovadas por seu povo serão estendidas a todos.

Agora, estar sempre na foto como a work in progress, essa característica é nossa. O Brasil é o mais perfeito exemplo de país sob infindável obra em andamento de que se tem notícia.

Nunca estaremos prontos? Será possível?

Nossa democracia é apresentada, por muitos, como planta tenra. Desculpa rota. Democracia não quer dizer, como pensam alguns, anarquia. Como disse o poeta francês Saint-John Perse (1887/1975), antinazista ferrenho, “A democracia, mais do que qualquer outro regime, exige o exercício da autoridade”.

Um de nossos maiores problemas é a segurança pública. Veja bem, leitor, eu disse um de nossos maiores problemas! Temosuma enorme quantidade de graves problemas, mas a segurança pública e tudo que dela decorre, é dos maiores.

O Globo de hoje mostra a explosão carcerária que estamos sofrendo. O aumento, de 2005 a 2013, foi de 87%! E o déficit de vagas é de 139%…

A reportagem não assusta apenas pelos números que expõe, mas muito mais pelo que nos conta a jornalista Renata Mariz a propósito do pacote de medidas que o Governo Federal pretende apresentar para a área de Segurança Pública: redução ou não da maioridade penal, maior tempo de internação paramenores infratores, propostas para um Pacto pela Redução de Homicídios.

São temas cujo debate é urgente, que aguardam uma solução de bom senso para ontem! Mas o Governo Federal esbarra num muro que me deixou indignada: os militantes do movimento social que defende o Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA) declaram que não aceitam qualquer alteração no Estatuto.

Não é a severidade da pena que assusta o menor e o afasta do crime, mas a certeza da punição. Ou seja, a chave de tudo é aderrota total da Impunidade, o mal que nos distancia dos países inteiramente civilizados.

Os defensores do ECA, que veem todas as crianças como anjos de candura que lutam contra o adulto malvado, precisam deixar de assistir ao Mágico de Oz e se ligar no noticiário.

A luta desses militantes deve mudar de objetivo: eles que se batam por prisões humanas, como as que existem na Noruega, por exemplo. Lá o preso vive em condições dignas, tem aulas, se desejar; trabalho remunerado; instalações adequadas para um ser humano viver e aprender a conviver. O governo norueguês concluiu que a reabilitação do preso é o que mais interessa para não caírem no ciclo vicioso de prisão, crimes, mais prisão, mais crimes, e mortes, muitas mortes mais.

É imprescindível que o Brasil compreenda que a privação de liberdade como vingança pelo crime cometido não vai servir nem ao infrator, nem à sociedade. É o momento exato onde a autoridade de um Governo Federal sensato é fundamental.

Em verdade, o que não é mais possível é querer que o Brasil, como está, seja considerado um país civilizado. Não é. Somos é uns novos-ricos sem categoria. Isso, somos.

VIVE BEM QUEM PADRINHO TEM - by Carlos Brickmann


Carlos Brickmann
Carlos Brickmann

A Coluna de Carlos Brickmann


Roberto Amaral, que ficou famoso quando por algum motivo quis construir uma bomba atômica brasileira, ganhou prestígio de verdade quando tentou impedir que seu partido, o PSB de Eduardo Campos, deixasse de seguir automaticamente o PT (e, após a morte de Campos, trabalhou contra a candidata do partido, Marina Silva). Prestígio tem valor: Dilma nomeou Roberto Amaral para o Conselho da Itaipu Binacional, com R$ 20.804,13 mensais para participar no máximo de uma reunião por mês, e olhe lá, se não cair no feriado, e mandato de quatro anos (a propósito, além da diretoria, há doze conselheiros, todos com esse salário – dá para entender parte do alto custo da energia, não é?)
Dilma nomeou ainda outro adepto: Maurício Requião de Mello e Silva, filho do senador e ex-governador Roberto Requião. Roberto Requião é do PMDB, mas da ala petista do partido; e está, ao gosto de Dilma, cada vez mais bolivariano, dos que levam Maduro a sério. Roberto Amaral e Maurício Requião têm algo mais em comum, além da ligação com o petismo: entendem de eletricidade. Sabem o suficiente para acender e apagar a luz de casa.
Mas deixemos os ricos de lado e falemos dos pobres. O primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron, anunciou que todos os ministros britânicos terão salários congelados por mais cinco anos, como medida de economia. O congelamento vem desde 2010. E – fora daqui isso acontece! – o Governo britânico anunciou que cortará seus gastos em US$ 40 bilhões nos próximos dois anos.

Ói eles, ói nós
Os britânicos cortam os gastos do Governo, os brasileiros têm de pagar caro para manter o conforto de quem vive às suas custas. E ainda pagam muito pelos serviços que os britânicos recebem em troca de seus impostos. Assistência médica, por exemplo: quem não quiser desfrutar da “saúde quase perfeita” que, segundo Lula, é proporcionada pelo SUS, será esfolado no próximo aumento das mensalidades do seguro-saúde.
Os preços vão subir mais de 13%, superando com facilidade os aumentos de salário de qualquer categoria profissional. E esta supercobrança será feita com autorização do Governo Federal. É a união entre um Governo insensível e empresários gananciosos contra as vítimas de sempre.

Quem acertou a Fifa
Loretta Lynch, guarde este nome: foi ela, a primeira mulher negra a ocupar a Secretaria de Justiça dos Estados Unidos, que coordenou a operação em que foram presos oito dirigentes da Fifa, inclusive José Maria Marin.
Loretta, já antes de ser nomeada secretária, chefiava as investigações. É filha de um pastor protestante, formada em Direito em Harvard. Frase sua, pouco antes da operação na Suíça: “Ninguém é grande demais para a cadeia. Ninguém está acima da lei”.

Nas trevas faz-se a cara luz
Uma estranhíssima parceria público-privada está sendo montada pela Prefeitura de São Paulo: por ela, empresas privadas ganharão o direito de reformular toda a iluminação pública paulistana, sem investir um só centavo (a parte dos investimentos é bancada pela Prefeitura, com o dinheiro dos cidadãos arrecadado via Cosip, Contribuição sobre Iluminação Pública).
E qual a parte da empresa privada? A dura tarefa de receber os lucros por no mínimo 20 anos, prorrogáveis. Tudo feito da maneira mais discreta e menos transparente possível. Uma representação foi entregue ao Tribunal de Contas do Município, em que o prefeito Fernando Haddad tem maioria, na quinta, 28 de maio. Ali se alegou que na semana seguinte não haveria a reunião semanal de quarta-feira, porque a quinta seria feriado – e um feriado, na laboriosa Prefeitura petista de Haddad, rende folga a semana inteira. Na outra semana também não haveria reunião, talvez por ser cansativo trabalhar no sexto dia após o feriado, ninguém é de ferro. A PPP deve abrir os editais no dia 23 próximo.
Penumbra? Não: trevas. Transparência zero.

Racismo universitário
É inacreditável – e este colunista não teria acreditado se não visse o ofício da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, assinado pelo pró-reitor José Fernando Schlosser. Schlosser determina que os programas de pós-graduação da Universidade – pública, paga com nosso dinheiro – informem se há alunos e professores que tenham vínculos com Israel ou israelenses.
Este colunista, por exemplo, os tem: é amigo de Sônia Bargh e Yehudit Sirotsky, ambas israelenses e moradoras em Israel. É amigo também de James Akel, descendente de palestinos árabes cristãos de Haifa. E tem boas relações com o muçulmano xiita iraniano Kia Joorabchian. E daí? O jornalista gaúcho Luís Milman, até há pouco tempo membro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, já representou ao Ministério Público contra a atitude das Magnificências da universidade.
E a grande imprensa, as comissões de Direitos Humanos no Rio Grande do Sul e espalhadas pelo país, quando irão se manifestar contra esse tipo de atitude suja?

Luvas de pelica
Engana-se quem diz que, no caso Pizzolatto, a Itália não quis dar o troco à atitude brasileira de negar a extradição de Césare Battisti. A Itália está dando o troco, sim. Henrique Pizzolatto, no Brasil, pode ter vontade de contar tudo.

Sede do Estado Islâmico é localizada e destruída graças a uma selfie


 Sede do Estado Islâmico é localizada e destruída graças a uma selfite











Uma selfie publicada por um membro do auto-designado Estado Islâmico permitiu à Força Aérea dos Estados Unidos localizar, bombardear e destruir um quartel-general da organização na Síria.
Em declarações ao site especializado em assuntos militares Defense Tech, o general Hawk Carlise revelou que analistas da USAF que monitorizam o tráfego das redes sociais com assuntos relacionados com o Estado Islâmico conseguiram esta semana processar “metadata” de uma selfie de um militante da organização para identificar o local em que o mesmo se encontrava.
Esta informação terá permitido à USAF, menos de 24 horas depois, realizar um ataque aéreo bem sucedido, que conduziu à destruição de um quartel-general o Estado islâmico na Síria.
O general americano, que revelou que foram usados no bombardeamento mísseis teleguiados JDAM, lançados de um bombardeiro B2 Stealth, escusou-se a revelar a técnica exata que foi usada para identificar o local em que a selfie foi tirada,
“Apenas posso adiantar que estávamos a monitorizar as redes sociais, e apanhamos um palerma numa selfie com o seu quartel atrás, a gabar-se das suas capacidades de comando e controlo”, contou o general, “e, para abreviar, fizemos algum trabalho sobre a foto e 22 horas depois aquele mesmo edifício tinha desaparecido“.
Segundo a Reuters, nas últimas 24 horas os Estados Unidos e a coligação que combate o Estado Islâmico lançaram 17 ataques aéreos sobre alvos na Síria e no norte do Iraque.