segunda-feira, 1 de setembro de 2014

POEMA DA NOITE Sim, é claro, por Álvaro de Campos


Sim, é claro,
O Universo é negro, sobretudo de noite.
Mas eu sou como toda a gente,
Não tenha eu dores de dentes nem calos e as outras dores passam.
Com as outras dores fazem-se versos.
Com as que doem, grita-se.
A constituição íntima da poesia
Ajuda muito…
(Como analgésico serve para as dores da alma, que são fracas…)
Deixem-me dormir. 

Álvaro de Campos nasceu em Tavira, Algarve, Portugal, e depois se mudou para Glasgow, Escócia, onde foi estudar engenharia. Primeiro mecânica, depois naval. "Quase se conclui do que diz Campos, de que, o poeta vulgar sente espontâneamente com a largueza que naturalmente projetaria em versos como os que ele escreve; e depois, refletindo, sujeita essa emoção a cortes e retoques e outras mutilações ou alterações, em obediência a uma regra exterior. Nenhum homem foi alguma vez poeta assim" afirmou Ricardo Reis em um de seus apontamentos. Álvaro de Campos é um dos mais conhecidos heterônimos de Fernando Pessoa.

Israel saiu de Gaza para se preparar para novas batalhas

Israel saiu de Gaza para se preparar para novas batalhas
Israel saiu de Gaza devido a outras ameaças.
 Netanyahu explica que Estado Islâmico às portas da Jordânia, Al-Qaeda nos montes Golã e Hezbollah na fronteira com o Líbano» ajudaram à necessidade de um cessar-fogo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aceitou pôr fim às hostilidades na Faixa de Gaza para salvaguardar recursos perante outras potenciais ameaças regionais.

Nós combatemos 50 dias e poderíamos combater 500 dias, mas estamos numa situação em que temos o Estado Islâmico às portas da Jordânia, a Al-Qaeda nos montes Golã e o Hezbollah na fronteira com o Líbano», declarou Netanyahu, numa entrevista à televisão estatal israelita difundida esta noite.

A decisão foi manter o nosso objetivo: garantir a paz aos cidadãos de Israel, acrescentou.

Depois de várias tréguas unilaterais ou bilaterais, os dois campos acabaram por se entender na terça-feira sobre um cessar-fogo ilimitado, pondo fim a 50 dias de operação militar israelita «Margem Protetora», que causou 2.143 mortos palestininos e 71 israelenses.

Benjamin Netanyahu pediu ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, com o qual afirmou manter contatos regulares», para escolher entre as negociações de paz com Israel ou o movimento de resistência palestino Hamas.

O Hamas controla a Faixa de Gaza e a Autoridade Palestina governa a Cisjordânia. No início de junho, Abbas formou um governo de união com o Hamas.

Os palestinos devem perceber que devem escolher entre a paz ou o Hamas, acrescentou.

Novas conversações entre israelitas e palestinianos estão previstas no prazo de um mês.

Não temos qualquer problema que a Autoridade Palestina assuma o controle de Gaza, mas temos um problema se o Hamas tentar assumir o controle da Judeia-Samaria [nome dado pelos israelenses à Cisjordânia, declarou Netanyahu, numa outra entrevista concedida à segunda cadeia de televisão e também difundida esta noite.

A coisa mais sexy do mundo é ser generoso.

Captura de Tela 2014-08-31 às 20.10.48
Você está aqui para fazer com que coisas boas também aconteçam com as outras pessoas. 
Eu tenho uma amiga que acaba de blindar o seu carro. Ela blindou o bicho para se proteger dos “manos” e se sentir segura em todos os semáforos da cidade de São Paulo. Não deu muito certo. Na primeira semana de barro blindado, um moleque armado até os dentes surgiu do nada na esquina da Avenida Brasil e começou a gritar e bater no seu vidro para que ela abrisse o carro. No primeiro momento ela ficou “quase” tranquila. Com o carro blindado, ela sabia que o moleque não poderia fazer muito.
Mas eis então que o moleque aponta a arma para o rosto do motorista do carro ao lado e começa a gritar dizendo que vai matar o cara se ela não abrir a porta. Assustada com a ameaça, e com medo de viver o resto da vida com a morte de uma pessoa lhe assombrando, ela abre a porta do carro e sai.
O moleque entra no carro blindado da minha amiga e se arranca cantando pneu.
Eu sei que é difícil para a turma da classe média e alta brasileira entender o que eu vou falar agora, mas todo mundo precisa entender uma coisa: não é possível ser bem sucedido em um país onde a maioria não é.
Cedo ou tarde a água vai bater no umbigo.
Para quê ter três SUVs importadas???
Um carro importado já está de bom tamanho. Por que você precisa de três???
Poxa, vende um dos carros e entra de sócio investidor na barraca de cachorro quente do filho da sua empregada!
Por que ter três apartamentos???
Poxa, transforma um deles em uma escola!
Por que ter duas lanchas???
Poxa, transforma uma delas em uma escola de mergulho, contrata a moçada, apoie a economia local.
Esse ano você vai faturar um décimo quarto ou décimo quinto salário?
O seu bônus de final de ano vai ser animal porque o banco em que você trabalha lucrou como nunca??
Poxa, transforme 30% do seu bônus em um fundo de investimentos para incentivo a startups, empregos, empresas, doação de livros, aulas, planos de acesso a internet para pessoas carentes, dê oportunidades para quem não tem. Seja um farol de entusiasmo, energia positiva, ideais e esperança.
Você provavelmente já se ligou que eu estou organizando o EPICENTRO. O EPICENTRO é um evento sobre “pessoas que colocam a mão na massa para criar um mundo melhor”. O EPICENTRO vai acontecer na base das doações. Nos últimos sessenta dias eu mendiguei doações com todos os meus amigos ricos e pobres. Mais de 270 pessoas ajudaram. Os mais ricos doaram quase nada, aqueles que tem pouco doaram muito.
Ninguém fica pobre porque doou recursos para os outros. Ninguém. Pelo contrário. All You Need Is Love. REALMENTE! All You Need Is Love!
Tá deprê? Arruma alguém que está precisando de um abraço. Tá em um dia ruim? Ajuda alguém que está passando por um dia péssimo.
Faça da GENEROSIDADE parte da sua estratégia de crescimento.
E pare de dizer que o problema da segurança será resolvido pela polícia, ou o problema da educação será resolvido pelo ministro, ou o problema de falta de emprego será resolvido pela dilma. Não vai! Quem tem que resolver todos esses problemas somos nós.
Não dá para ser bem sucedido em um país onde a maioria não é.
Na minha adolescência eu fui um roqueiro fervoroso. Daqueles que todos os dias se vestiam de preto com camisetas do Iron Maiden, pulseiras com espinhos, calças rasgadas, jaqueta de couro com patches do Metallica, AC/DC, Motorhead e Ramones costurados a mão por toda a roupa. Eu tinha cabelos compridos ensebados até o meia das costas, coturno do exército e tudo que você pode imaginar.
Para encontrar a minha tribo, duas ou três vezes por semana eu dava uma passadinha pela Galeria do Rock na Avenida São João. A Galeria do Rock era o Facebook dos anos oitenta. Era por lá que eu conhecia as novas bandas, as novas músicas, encontrava a moçada do rock, e conhecia pessoas que pensavam como eu.
Mas a Galeria do Rock nos anos 80 não era tão rock assim. Você tinha a Woodstock, a Baratos Afins, e uma ou outra loja. O resto, era tudo meio abandonado e meio caindo aos pedaços.
Resultado, o local era palco de brigas homéricas entre roqueiros e punks, punks e playboyzinhos, playboyzinhos e skatistas, skatistas e roqueiros, roqueiros e mauricinhos que se perdiam no centro da cidade fazendo trabalho para a escola. As tribos se encontravam por lá, e por lá arrumavam todo tipo de desculpas para brigar. “Você tem cabelo comprido!”, apanhava de quem tinha cabelo curto; “Você está de camisa verde!”, apanhava de quem se vestia de preto; “Você está coçando o nariz!”, apanhava de alguém que coçava a bunda para viver, e por ai vai.
Eu então cresci, cortei os cabelos, comprei uma camiseta branca, um terno preto, três gravatas azuis, casei e mudei.
Essa semana, depois de vinte anos, eu voltei a Galeria do Rock.
O prédio da Galeria continua firme, forte e lindão. Construido em 1963, época em que tudo era feito para durar – e não como hoje onde as construtoras fazem prédios bons o suficiente para maximizar os lucros -, a Galeria do Rock localizada de frente para o Largo Paissandu está bombando!
Hoje a Galeria do Rock é um verdadeiro pólo cultural da cidade de São Paulo. São 450 estabelecimentos comerciais segmentados por diversos estilos vendendo produtos e serviços. Profundamente respeitada pelos jovens e por fiéis frequentadores de várias gerações, a Galeria tem como base a disseminação de três conceitos: Arte, Música e Atitude. Do heavy ao pop, do brega ao trendy, o que se encontra em seus corredores é uma atmosfera onde se respira vanguarda.
São vendidos CDs, discos, vídeos, camisetas, acessórios, bandeiras, pôsteres e itens de decoração. Há também estúdios de piercing e tatuagem e sedes de fã-clubes, como o Magical Mystery Tour (Beatles), Sepultura, e Raul Seixas. Nos últimos anos, o Hip Hop também conquistou seu espaço e diversas lojas no térreo e no subsolo são dedicadas à cultura de rua. Os outros são lojas de roupas, estabelecimentos de serigrafia, salões de cabeleireiros, oculistas, alfaiates, etc.
Acima de tudo, na Galeria do Rock do Século 21 todas as tribos convivem em harmonia.
Loja de bonés é o que não falta na galeria. Foi uma dessas lojas que me chamou a atenção.
Eu entrei então em uma loja de 10 m2 para perguntar o preço de um boné dos Yankees de Nova Iorque que eu vi na vitrine.
“Quanto custa aquele boné dos Yankees?”, perguntei, “R$ 280,00 reais”, respondeu o vendedor com uma argola larga o suficiente na orelha para um pincel atômico atravessar; “E já está acabando! Esse boné tem uma edição limitada. É assinado pelo Spike Lee.” foi logo avisando o vendedor.
O bicho do saudosismo então me picou.
“Cara”, disse eu, “Na minha época, nos anos 80, bem ali no corredor, onde está parado aquele vendedor hip hop naquela loja, eu vi uma briga envolvendo mais de 40 pessoas entre roqueiros, metaleiros e punks, um puta quebra quebra sem fim. Todas as semanas tinha alguma confusão na Galeria. Todo mundo queria saber de brigar.”
“E agora, eu vejo todas as tribos trabalhando lado a lado. Cada uma na sua. Lojas incríveis, produtos diferentes, atitude, show de bola”.
Os três funcionários da loja então como se tivessem ensaiado a resposta, responderam quase que ao mesmo tempo: “Brigar para quê? Eu quero saber de ganhar dinheiro. Eu quero trabalhar para ganhar dinheiro. Eu não quero brigar com ninguém. O Brasil precisa de trabalho. Vamos trabalhar. Eu quero ganhar dinheiro para melhorar a minha vida. Brigar para quê?”.
Legal, né?
O “milagre” da Galeria do Rock aconteceu porque um cara puxou o problema para si e resolveu. Na década de 90, um maluco conhecido por “Toninho da Galeria”, revitalizou o espaço apesar da total falta de todo tipo de recurso. Chamado de “Santo milagreiro” pela imprensa e pelos lojistas, Toninho, fotógrafo, jornalista e sociólogo, trabalhou com obstinação para remodelar e emprestar ao lugar o prestígio de que hoje desfruta. Hoje, o panorama da Galeria do Rock é diferente: valorizada pela maravilhosa arquitetura original, 20 mil pessoas por dia circulam entre corredores limpos e com segurança.
Todos os dias milhões de pessoas acordam com a esperança de participar de um projeto que possa mudar suas vidas para melhor. POR FAVOR faça parte de algo concreto que vai deixar um mundo melhor para as próximas gerações. 
Não desperdice a sua vida blindando o seu espaço, se fechando no micro-círculo das suas amizades. Você está aqui para fazer com que coisas boas também aconteçam com as outras pessoas.
Entendeu?!
Coloca a mão na massa, e vamos realizar!
Você é um abençoado por ter o que tem. Chegou a hora de compartilhar. Chegou a hora de mudar a vida dos outros para melhor.
A coisa mais sexy do mundo é ser generoso. Seja sexy como nunca!
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?
Maxresdefault

Via RSS de BizRevolution. Um Novo Olhar Sobre As Mesmas Coisas.

EX-MOTORISTA DA ROSE DO LULA E DE GILBERTO CARVALHO DIZ QUE PRESIDENTE DO BANCO DO BRASIL FAZIA PAGAMENTOS EM DINHEIRO VIVO

domingo, 31 de agosto de 2014


Aldemir Bendine fazia vultosos pagamento em dinheiro vivo, denuncia ex-motorista do PT.
O ex-motorista do Banco do Brasil Sebastião Ferreira da Silva, 69, disse em depoimento ao Ministério Público Federal que fez vários pagamentos em dinheiro vivo a mando do presidente da instituição, Aldemir Bendine. Ferreirinha, como é conhecido, disse que em certa ocasião Bendine, após subir de mãos vazias num prédio dos Jardins (zona oeste de São Paulo), saiu com uma sacola repleta de maços de notas de R$ 100. Segundo ele, a sacola foi entregue depois ao empresário Marcos Fernandes Garms, amigo de Bendine. O depoimento do motorista, ao qual a Folha teve acesso, gerou a abertura de um procedimento de investigação contra Bendine, em junho, por suspeita de lavagem de dinheiro. É uma etapa preliminar do trabalho do Ministério Público Federal, quando os procuradores buscam provas para embasar um eventual processo. Ferreirinha tem um histórico de anos de serviços prestados ao PT e ao Banco do Brasil. Em 2002, foi contratado para a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. No ano seguinte, passou a trabalhar para a Presidência da República em São Paulo, cujo escritório ocupa o terceiro andar de um prédio do BB na avenida Paulista. O motorista trabalhou para a Presidência até 2007, quando foi desligado do quadro após ter se desentendido com a então chefe do gabinete da Presidência, Rosemary Noronha - amiga pessoal de Lula demitida em 2012 por suspeita de tráfico de influência em agências do governo. Nesse período, Ferreirinha dirigiu sobretudo para Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete de Lula, hoje chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Dilma Rousseff (PT). O motorista Sebastião Ferreira da Silva, 69, o Ferreirinha, afirmou ao Ministério Público Federal que fez quatro pagamentos em dinheiro vivo a pedido do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. À Folha ele detalhou como atuou.
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.
- Folha - Como era seu trabalho no banco?
Sebastião Ferreira da Silva - O horário que ele pedia eu estava lá, à disposição. Se pedia às 5h, às 7h... A gente levava ele onde ele queria. Eu também fazia pagamentos a pedido dele.
- O sr. pode contar como esses pagamentos eram feitos?
- Duas vezes fui a Taubaté (SP) com uma quantidade de dinheiro muito grande, que levava no carro. Teve um dia, no fim de semana, que esse dinheiro dormiu no porta-malas do carro na minha casa.
- Como ele dava o dinheiro?
- Dentro de uma sacola comum, dessas de papel. Sacola de loja. E dizia: "Olha, aqui tem R$ 86 mil. Aqui dentro tem R$ 182,6 mil". Foram duas vezes que eu fui lá fazer esse pagamento. Era uma loja de uma moça que era da família dele. [Foi] Em 2009, mais ou menos. Não sei o nome dela.
- Como ele pedia para fazer esses pagamentos?
- Ele me chamava na sala dele, na sede do banco da avenida Paulista. Sempre só eu e ele. E falava: "Você vai fazer esse pagamento para mim, em tal lugar, assim e assim. O recibo tá aqui, confere o dinheiro lá e pede para assinar e colocar data e hora". Quando eu voltava, devolvia o recibo assinado para ele.
- Houve alguma outra situação que tenha envolvido dinheiro?
- De vez em quando, ele vinha num local aqui [uma rua no bairro dos Jardins, em São Paulo]. Dizem que lá é um escritório da [TV] Record [no local, há pelo menos uma empresa ligada ao grupo Record, a Abundante Corretora de Seguros]. Várias vezes eu fui lá com ele. E uma vez ele saiu com uma sacola de lá e foi para a casa do Marquinhos [o empresário Marcos Fernando Garms].
- O que havia na sacola?
Ele foi jantar com o Marquinhos. Após o jantar, ele foi pegar essa sacola no carro. Quando ele pegou a sacola, umas das alças escapou da mão dele, e eu vi que era dinheiro que havia dentro da sacola. Era muito dinheiro. Maços de dinheiro, como os que saem do banco.(Folha de São Paulo)

Construções com fachadas coloridas trazem cores para grandes metrópoles


Proposta de colorir os grandes edifícios, tem como principal objetivo trazer mais vida para os grandes centros urbanos

Publicação: 22/08/2014 08:03 Atualização:

A versatilidade da arquitetura permite, cada vez mais, fazer adaptações de acordo com as necessidades de um determinado público. Os projetos que fazem parte do plano urbanístico de grandes metrópoles geralmente trazem edifícios imponentes mas sem grandes novidades. A fim de inovar e trazer mais vida para os grandes centros urbanos, escritórios de arquitetura têm investido em projetos que colorem e alegram as cidades por meio de fachadas coloridas e inusitadas.

A proposta une arquitetura, arte e design e explora as formas por meio de construções deslumbrantes. A ideia de colorir as fachadas dá nova cara para grandes metrópoles de países como Brasil, Espanha, Alemanha e Albânia.

Confira algumas destas construções:
 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)


 (Reprodução/Internet)