sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Quando os gigantes decepcionam...

Lembre-se de que toda venda, começa por um excepcional atendimento. Não importa o tamanho da sua empresa, mas sim a qualidade com que atende seus clientes.

Quando agente pensa que atender mal e menosprezar o cliente é coisa de empresa pequena e sem profissionais competentes, nos deparamos com falhas partindo de grandes organizações. O episódio que relato hoje aconteceu com uma grande editora que publica uma revista na área de vendas e marketing.

Todos os meses eu me dirigia à banca de jornal para adquirir mais um exemplar da revista. Para receber antecipadamente e com mais comodidade, resolvi me tornar assinante. Até aí tudo perfeito, se não fosse pelo terrível incidente.

Após efetuar a assinatura, aguardei pelo exemplar que deveria ser entregue até o dia 5 de cada mês. Para minha surpresa, o exemplar não chegou como esperado e após aguardar até o dia 15, resolvi entrar em contato por e-mail com a empresa. Infelizmente não obtive resposta.

Tentei um segundo contato e mais uma vez não fui atendido. Pedi para que um amigo meu, que conhece o pessoal da empresa, entrasse em contato. Novamente não fui atendido. No dia 25 (20 dias após o prazo esperado para receber a edição do mês), cheguei em casa e vi meu exemplar na caixa do correio.

O que parecia ter um final quase feliz, tornou-se uma experiência trágica, porque além do atraso, o exemplar estava danificado graças a “boa vontade” do entregador em dobrar a revista e empurrá-la para dentro da caixa de correio.

Novamente tentei contato com a empresa e não obtive resposta. A minha opinião em relação a empresa permanece a mesma. São sérios, competentes e fazem um trabalho excepcional, porém percebi que nenhuma empresa, por mais idônea que seja, está livre de cometer erros.

Quanto maior for o tamanho da empresa, a atenção aos detalhes deve ser redobrada para que nenhum funcionário da linha de frente coloque tudo a perder. Todo esforço do marketing, da equipe que produz a revista e de outros setores poderiam ter ido por água abaixo por causa de um funcionário que achou que era muito trabalhoso responder meu e-mail.

Lembre-se de que toda venda, começa por um excepcional atendimento. Um forte abraço e vamos em frente!

André Vinícius é palestrante de vendas com expertise em desenvolvimento de pessoas e marketing digital (Cursos online e palestras). Possui MBA em Gestão de Pessoas e certificação nacional em vendas. (Currículum) É colunista na área de negócios em dezenas de mídias impressas e eletrônicas do país (mídia). Autor do Livro: O melhor do desenvolvimento pessoal e empresarial (Editora Dracaena). www.andrevinicius.com

Seis dicas para ser um
vendedor extraordinário

Alguns chegam ao topo e conquistam o sucesso, enquanto a grande maioria permanece patinando em busca da sobrevivência.

Convivo diariamente com profissionais ávidos por ingressar no mercado. A pergunta que muitos deles fazem é a seguinte: “Professor André, com tanto vendedor atuando, será que o mercado não está saturado?”.

Sempre respondo que eles têm razão, porque há muitos vendedores. Da mesma maneira que há muitos médicos, advogados, dentistas, arquitetos, engenheiros, administradores e qualquer outra profissão. Alguns chegam ao topo e conquistam o sucesso, enquanto a grande maioria permanece patinando em busca da sobrevivência.

Então, eu faço a seguinte pergunta aos alunos: Qual é a estratégia que você está utilizando para fazer parte da minoria que vence na profissão? Por que eu deveria comprar o produto de você e não de outro vendedor? Para muitos, a resposta é o silêncio.

Pensando nisso, elaborei seis dicas para quem deseja se destacar no mercado e obter reconhecimento dos clientes:

Seja referência – Você precisa mostrar ao cliente que, o seu trabalho possui um diferencial. Isso se faz passando credibilidade e dando a entender que você é um profissional competente e que possui conhecimento do que está fazendo. Tenha um blog sobre o assunto, publique informação relevante. As pessoas querem fazer negócio com quem é referência (entende) do assunto.

Faça contatos – A sua rede de relacionamentos é muito importante. Não estou falando apenas do Facebook, Orkut, Twitter ou qualquer outra rede social. Estou falando de contato, olho no olho, aquele cafezinho, aquela conversa. Sua rede não se resume na quantidade de pessoas que você conhece, mas sim na qualidade destes relacionamentos.

Ajude o cliente – Quando você entra no negócio, já pensando na comissão, as coisas tendem a dar errado. A comissão é conseqüência do que você fará pelo cliente. Pense primeiro em ajudar o cliente para que ele fique satisfeito com o negócio. Ajudar o cliente é a sua missão. Esteja sempre disponível, esclarece as dúvidas do cliente, transmita segurança.

Seja honesto e ético – Faça as coisas da maneira correta. Enrolar o cliente, prometer o que não consegue cumprir, mentir sobre o produto/serviço ou esconder algo que possa prejudicar o outro é desonesto e mata a sua credibilidade. Da mesma maneira que, falar mal do colega de profissão não é uma atitude ética e digna de um profissional de sucesso.

Estude muito – Estude constantemente. Se aperfeiçoe. Compre livros, participe de palestras,cursos, treinamentos, acompanhe as informações na internet, nos jornais, na TV. Você precisa dominar todos os detalhes do negócio. Qualquer dúvida que o cliente tenha a respeito do seu conhecimento, já coloca tudo a perder.

Vista-se para o sucesso – Se vestir bem faz toda a diferença. Uma pesquisa revela que, nos primeiros quatro minutos de contato, o cliente forma 90% das impressões sobre você. Lembre-se de que você pode não ter a segunda chance de causar uma boa impressão.
Então é isso. Eu fico por aqui e espero que essas dicas sejam de grande valia para sua profissão Um grande abraço e vamos em frente!

André Vinícius é palestrante de vendas com expertise em desenvolvimento de pessoas e marketing digital (Cursos online e palestras). Possui MBA em Gestão de Pessoas e certificação nacional em vendas. (Currículum) É colunista na área de negócios em dezenas de mídias impressas e eletrônicas do país (mídia). Autor do Livro: O melhor do desenvolvimento pessoal e empresarial (Editora Dracaena).


A preferência por imóveis novos ainda 

é minoria entre os brasileiros

Fonte: Ana D'Angelo - Correio Braziliense


A maioria dos imóveis financiados no Brasil é de usados. Na Caixa Econômica Federal, eles representam 52% do total, enquanto os novos ficam com 48%. Embora sejam a minoria, o percentual das unidades recém-construídas no bolo dos financiamentos bancários tem aumentado. Em 2002, elas correspondiam a 36% do volume concedido.





Os brasileiros têm financiado imóveis bem mais caros. Entre 2003 e 2011, o valor médio dos imóveis adquiridos com a linha de crédito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo(SBPE) saltou de R$ 78 mil para R$ 179 mil, uma elevação de 177,5%. Nos financiamentos com recursos do FGTS, esse preço médio subiu de R$ 37 mil para R$ 89 mil, 143% a mais.

Para o vice-presidente de Governo da Caixa, José Urbano Duarte, não é só a disparada dos preços dos imóveis que explica essa alta significativa em oito anos. "Além da melhoria da renda e do emprego, as facilidades do crédito, com redução das taxas de juros, aumento do percentual que pode ser financiado e maiores prazos, permitiram às pessoas adquirirem apartamentos ou casas maiores e melhores", afirma. O valor médio financiado, que pode chegar a 100% do imóvel, é de R$ 135 mil no caso das linhas da poupança e de R$ 65 mil para as do FGTS.

De casamento marcado, a auxiliar administrativa Mariana Lais Fernandes, 24 anos, optou por comprar um imóvel já pronto. Mas isso só foi possível por causa da facilidade de obter crédito. "Não conseguiria comprar à vista", diz. A cerimônia será realizada só em 2013, mas ela não quis correr riscos. "Fiquei com medo de comprar na planta e ter dificuldades na entrega", explica. Ela financiou o apartamento em 30 anos, mas pretende quitá-lo em 10. "Depois disso, quero comprar outro imóvel."

Atrasos
A preocupação de Mariana com a entrega é o problema que muitos consumidores enfrentam ao adquirir imóvel na planta. Pelo menos 30% dos empreendimentos estão com as obras atrasadas no país e não serão entregues no prazo contratado, conforme números da Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic). Em São Paulo, o Ministério Público firmou termo de compromisso com as empresas do setor para incluírem, nos contratos, a previsão de pagamento de multa e de valor equivalente ao aluguel, se o comprador for locatário, em caso de atraso, que ultrapasse o prazo de tolerância previsto. É comum as construtoras fixarem uma data de entrega, mas estipularem um período adicional, sem qualquer ônus para elas — em geral, de 90, 120 ou 180 dias — , para disponibilizarem as chaves.

"O problema agora está maior porque, com o 'boom' da construção, muitas empresas pegaram obras acima da sua capacidade", admitiu o presidente da Cbic, Paulo Simão. Para evitar aborrecimentos que podem, inclusive, culminar com a não entrega da unidade e a falência da construtora, o consumidor precisa se cercar de cuidados. "É preciso saber mais sobre a empresa e seu histórico", diz o advogado Tiago Antolini, especialista em direito habitacional. Ele aconselha também verificar a situação do terreno e do projeto perante o governo local.

Direito assegurado
O Judiciário tem assegurado os direitos dos consumidores e concedido indenização mensal em caso de descumprimento do prazo de entrega pelas construtoras, além de proibir a cobrança de uma série de encargos que são devidos somente a partir das chaves, como taxa de condomínio. Em decisão em 11 de maio deste ano, a Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) estabeleceu que o cliente tem direito à indenização, equivalente a 0,5% do valor do imóvel, a partir do terceiro mês de atraso até a data efetiva de entrega das chaves. Ela admitiu como prazo de tolerância, sem ônus para a construtora, apenas dois meses, necessários para obtenção de habite-se perante o governo local.


O que fazer quando o imóvel é entregue com defeito


Proprietário pode pedir indenização por problemas estruturais mesmo após os 5 anos de garantia da obra



Alpha/Flickr
Rachadura na parede
Proprietários devem verificar vícios ou defeitos que possam comprometer a construção antes mesmo de receber as chaves do imóvel
São Paulo - Se, ao receber o imóvel, o proprietário notar defeitos aparentes, como portas quebradas ou paredes mal pintadas, ele tem até 90 dias, após a entrega da chave, para solicitar reparo junto à construtora. Já para defeitos estruturais do imóvel, o Superior Tribunal de Justiça entende que o prazo para entrar com ação contra a construtora prescreve em 20 anos, a partir da constatação técnica do problema por um perito.
Antes de procurar a Justiça, no entanto, Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa), aconselha tentar um acordo com a construtora. Caso não obtenha resultado satisfatório, o proprietário pode entrar com uma ação chamada “Obrigação de Fazer”.
A jurisprudência estabelecida pelo STJ significa que, mesmo passado os 5 anos de garantia da obra, os mutuários podem entrar na Justiça para pedir reparo ou indenização quando o imóvel apresentar problemas estruturais. “Com isso, as construtoras deixam de se eximir de culpa, em virtude de prática de atos dolosos ou culposos durante a construção, mesmo que os efeitos sejam reconhecidos depois do prazo de garantia”, explica Luz. “Antes (da jurisprudência), se o período fosse superior há cinco anos da entrega do imóvel, o dono perdia o direito de indenização contra a construtora”.
O presidente da Associação orienta que os proprietários verifiquem vícios ou defeitos que possam comprometer a construção antes mesmo de receber as chaves, verificando a utilização de materiais inadequados, as deficiências no projeto ou falhas na execução na obra que possam trazer dor de cabeça futuramente. Algumas das falhas são aparentes, outras estão ocultas: rachaduras, descolamento de cerâmica, problemas na rede elétrica ou hidráulica, entre outros.
Após a entrega do imóvel, Luz considera conveniente que o síndico faça uma vistoria geral nas áreas comuns da edificação e que cada proprietário faça a vistoria no interior de sua unidade e vaga de garagem. “Para facilitar o contato com a construtora, o síndico deve organizar uma lista dos problemas das áreas comuns e cada condômino da sua área privativa para encaminhar à empresa”, ressalta. “Mesmo assim, o dono do imóvel pode fazer suas reclamações diretamente ao responsável pela obra”, acrescenta.
Outros cuidados, como consultar se a empresa registrou o Memorial Descritivo da obra no Cartório de Imóveis, checar se existem ações na Justiça contra a construtora e acompanhar a construção da propriedade devem ser tomados. Esses cuidados ajudam a evitar problemas após a entrada no imóvel. O presidente da Amspa alerta também que obras de melhoria no prédio, durante os cinco anos iniciais, podem tirar a validade da garantia da reforma, por alterar os itens assegurados.
Para mais esclarecimentos, entre em contato com a Amspa pelo telefone (11) 3292-9230 ou site www.amspa.org.br

Empreendedores que trabalham

muito são mais produtivos?


Alguns empreendedores acreditam que passar dias e noites na empresa vai fazer o trabalho ser mais produtivo

Editado por Priscila Zuini, de 
Creative Commons/Philips Blog
Como conciliar o estudo de todos os conteúdos?
Trabalhar muito é sinônimo de produtividade?Respondido por Christian Barbosa, especialista em produtividade
Essa é uma reposta que parece óbvia, mas, na maioria dos casos, é difícil de entender. Infelizmente, a cultura corporativa valoriza os “pseudo-heróis” que ficam todos os dias até tarde, resolvendo urgências, enquanto quem sai no horário exato é tachado de “folgado” ou “gente que não faz mais do que a obrigação”. Não é verdade?
Trabalhar muito nunca será sinônimo de produtividade. Precisamos buscar resultado com nosso trabalho e não quantidade de horas. Se você entrega o mesmo resultado que outra pessoa demora o dobro para fazer, ai sim você é uma pessoa produtiva! Nas pequenas empresas, isso é essencial e pode ajudar a garantir um cliente, por exemplo.
Eu acho que devemos trabalhar de forma inteligente, o que não significa trabalhar mais horas. Com planejamento, prioridade e gestão do foco, conseguimos entregar aquilo que precisa ser feito no tempo certo.
Quem acaba trabalhando demais, perde o ritmo, a energia e acaba fazendo mais horas para gerar o mesmo resultado. É melhor dar uma pausa, dormir, comer bem e voltar a trabalhar com mais pique do que gastar tempo com pouco nível de resultado.
Enquanto o trabalho é infinito (sempre teremos coisas para fazer), o tempo é finito. Ser produtivo significa limitar nosso tempo no trabalho de forma a gerar resultados e sempre ter tempo para as coisas realmente importantes.
Christian Barbosa


Christian Barbosa
 é cientista de computação e especialista em administração de tempo e produtividade.